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Novos conceitos sobre a fisiologia da hemostasia
A hemostasia envolve reações que impedem a perda de sangue, restauram a integridade vascular, e mantém condições fisiológicas que preservam a vida. O entendimento do sistema hemostático requer o conhecimento de um mecanismo complexo, controlado pelo endotélio vascular, plaquetas, vias da coagulação sanguínea e fibrinólise. Recentes avanços no conceito de cascata da coagulação gerados por observações clínicas e experimentais demonstraram que essa hipótese não reflete completamente a hemostasia in vivo. Dessa forma, este artigo discute todos os componentes do sistema hemostático e fibrinolítico e as mudanças que ocorreram no entendimento do processo fisiológico da cascata de coagulação
Ampla caracterização do Glioblastoma e abordagens terapêuticas
Os gliomas são considerados tumores primários do sistema nervoso central, representando apenas 2% dos casos de câncer e o glioblastoma multiforme (GBM) é a forma mais comum e com pior prognóstico dos tumores da glia do sistema nervoso central. O GBM é caracterizado pela alta taxa proliferativa e migratória juntamente com a ausência de apoptose, o que o torna altamente agressivo. Atualmente o tratamento para o glioblastoma depende da localização, do tipo de célula e do grau de malignidade da mesma. Entretanto, não existe um tratamento eficiente disponível para o GBM, apesar dos inúmeros avanços nas técnicas de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, este tipo de neoplasia, ainda continua sendo, um dos maiores desafios para a oncologia. A Terapia Fotodinâmica (PDT) vem sendo amplamente utilizada nos tratamentos de tumores sólidos e sua ação terapêutica se dá pela absorção de luz por um fármaco fotossensibilizante, o que resulta numa cascata de eventos fotofísicos, fotoquímicos e fotobiológicos, que induzem em última instancia a apoptose e/ou necrose das células que foram marcadas de forma eficiente pelo fármaco fotosensibilizante. Dessa forma, este trabalho de revisão bibliográfica aborda as principais características do glioblastoma e as perspectivas de novos tratamentos para este tipo de tumor, os quais utilizam a PDT
O uso de células-tronco mesenquimais como nova perspectiva de tratamento para hemofilia b.
Hemophilia B is an X-linked bleeding disorder that results from a deficiency in
functional coagulation factor IX (hFIX). Clinically, this disease is characterized by bleeding episodes
mainly in the soft tissues, joints and muscles. The treatment is given by replacement therapy the plasmaderived
FIX (pdFIX) or recombinant human FIX (rhFIX). Annoying intravenous infusions, along with the
high cost of pdFIX and / or rhFIX, encouraged the development of new therapeutic approaches that allow
more stable and lasting results. It is postulated that the gene therapy, insertion of functional genes into
cells and / or tissues of the patient, could meet the physiological need of active FIX in a patient with
hemophilia B, but the patient's immunological barriers posed a major obstacle to this therapy. Thus, the
unsatisfactory results obtained with gene therapy plus the possibility of therapeutic use of mesenchymal
stem cells (MSCs), considered immunoprivileged cells, directed to therapeutic approaches for the
combination of gene and cell therapies, in other words, or genetic manipulation of MSCs ex vivo in order
to transplant them in hosts, and thus correct efficiently and effectively the phenotype of hemophilia B.
Therefore, this article reviews the characteristics of hemophilia, treatments available and the prospects for
the use of MSCs in the treatment of hemophilia B.A Hemofilia B é uma doença genética ligada ao cromossomo X e consiste na deficiência
do fator IX (FIX) da coagulação sanguínea. Clinicamente, essa doença é caracterizada por episódios de
sangramento principalmente nos músculos, articulações e tecidos moles. O tratamento se dá pela terapia
de reposição do FIX derivado do plasma (pdFIX) ou FIX humano recombinante (rhFIX). As
inconvenientes infusões intravenosas, juntamente com o alto custo dos pdFIX e/ou rhFIX, incentivaram o
desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas que permitissem resultados mais estáveis e
duradouros. Postulava-se que a terapia gênica, inserção do genes funcional em células e/ou tecidos do
paciente, pudesse suprir a necessidade fisiológica do FIX ativo em portador de hemofilia B, contudo as
barreiras imunológicas do paciente representaram um grande obstáculo para esta terapia. Logo, os
resultados insatisfatórios obtidos com a terapia gênica acrescido da possibilidade de uso terapêutico das
células-tronco mesenquimais (CTMs), células consideradas imunoprivilegiadas, direcionou-se as
abordagens terapêuticas para a combinação das terapias gênica e celular, ou seja, a manipulação genética
de CTMs ex vivo com a finalidade de transplantá-las em hospedeiros, e dessa forma corrigir de forma
eficiente e eficaz o fenótipo da hemofilia B. Dessa forma, este artigo revisa as características da
hemofilia, os tratamentos disponíveis e as perspectivas para uso de CTMs no tratamento da hemofilia B
Hemofilia B sob um olhar panorâmico doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2012.101.275289
A hemofilia B é uma doença hereditária associada ao cromossomo X e consiste na deficiência do fator IX da coagulação sangüínea. Esta doença hemorrágica afeta um em cada 30.000 homens no mundo todo. O nível de Fator IX biologicamente ativo presente no plasma dos portadores está diretamente relacionado à gravidade e frequência dos episódios hemorrágicos. Com o advento da tecnologia do DNA recombinante foi viável a clonagem do gene do fator IX, o que tornou possível a caracterização molecular do mesmo. O conhecimento das bases moleculares da hemofilia B permitiu uma melhor compreensão da relação entre a estrutura do gene fator IX e a função molecular da proteína Fator IX ativa, além do desenvolvimento da proteína FIX recombinante. O tratamento existente se dá pela terapia de reposição biológica, por meio de infusões intravenosas de Fator IX derivado do plasma humano ou recombinante. Este artigo visa sumarizar os conhecimentos sobre as bases moleculares da hemofilia B (gene, RNA e proteína), a cascata de coagulação sanguínea, os processos de desenvolvimento do Fator IX recombinante e a situação mundial e brasileira diante do tratamento atual e as perspectivas futuras para hemofilia B
Ampla caracterização do Glioblastoma e abordagens terapêuticas doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2012.102.1225
Os gliomas são considerados tumores primários do sistema nervoso central, representando apenas 2% dos casos de câncer e o glioblastoma multiforme (GBM) é a forma mais comum e com pior prognóstico dos tumores da glia do sistema nervoso central. O GBM é caracterizado pela alta taxa proliferativa e migratória juntamente com a ausência de apoptose, o que o torna altamente agressivo. Atualmente o tratamento para o glioblastoma depende da localização, do tipo de célula e do grau de malignidade da mesma. Entretanto, não existe um tratamento eficiente disponível para o GBM, apesar dos inúmeros avanços nas técnicas de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, este tipo de neoplasia, ainda continua sendo, um dos maiores desafios para a oncologia. A Terapia Fotodinâmica (PDT) vem sendo amplamente utilizada nos tratamentos de tumores sólidos e sua ação terapêutica se dá pela absorção de luz por um fármaco fotossensibilizante, o que resulta numa cascata de eventos fotofísicos, fotoquímicos e fotobiológicos, que induzem em última instancia a apoptose e/ou necrose das células que foram marcadas de forma eficiente pelo fármaco fotosensibilizante. Dessa forma, este trabalho de revisão bibliográfica aborda as principais características do glioblastoma e as perspectivas de novos tratamentos para este tipo de tumor, os quais utilizam a PDT
O USO DE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS COMO NOVA PERSPECTIVA DE TRATAMENTO PARA HEMOFILIA B doi: http://dx.doi.org/10.5892/RUVRV.91.239257
A Hemofilia B é uma doença genética ligada ao cromossomo X e consiste na deficiência do fator IX (FIX) da coagulação sanguínea. Clinicamente, essa doença é caracterizada por episódios de sangramento principalmente nos músculos, articulações e tecidos moles. O tratamento se dá pela terapia de reposição do FIX derivado do plasma (pdFIX) ou FIX humano recombinante (rhFIX). As inconvenientes infusões intravenosas, juntamente com o alto custo dos pdFIX e/ou rhFIX, incentivaram o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas que permitissem resultados mais estáveis e duradouros. Postulava-se que a terapia gênica, inserção do genes funcional em células e/ou tecidos do paciente, pudesse suprir a necessidade fisiológica do FIX ativo em portador de hemofilia B, contudo as barreiras imunológicas do paciente representaram um grande obstáculo para esta terapia. Logo, os resultados insatisfatórios obtidos com a terapia gênica acrescido da possibilidade de uso terapêutico das células-tronco mesenquimais (CTMs), células consideradas imunoprivilegiadas, direcionou-se as abordagens terapêuticas para a combinação das terapias gênica e celular, ou seja, a manipulação genética de CTMs ex vivo com a finalidade de transplantá-las em hospedeiros, e dessa forma corrigir de forma eficiente e eficaz o fenótipo da hemofilia B. Dessa forma, este artigo revisa as características da hemofilia, os tratamentos disponíveis e as perspectivas para uso de CTMs no tratamento da hemofilia B