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    Comunidades quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil: hipertensão arterial e fatores associados

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    Este estudo objetivou estimar a prevalência de hipertensão arterial em residentes das comunidades quilombolas e avaliar possíveis fatores associados. Foi realizado um inquérito de base populacional em uma amostra de 797 indivíduos com 18 anos ou mais. A hipertensão arterial foi definida por pressão arterial sistólica > 140mmHg e/ou pressão arterial diastólica > 90mmHg e/ou uso de medicamentos anti-hipertensivos. Empregou-se a regressão de Poisson com variância robusta, adotando a entrada hierárquica de variáveis. A prevalência de hipertensão foi de 45,4% (IC95%: 41,89-48,85), o fator distal: segurança na vizinhança; os fatores intermediários: idade, classe econômica, escolaridade e inatividade física; e o fator proximal: índice de massa corporal mostraram-se associados com a hipertensão. Observa-se a necessidade da promoção da saúde por meio de atenção inclusiva aos quilombolas, valendo-se de ações em níveis individual e populacional. A alta prevalência de hipertensão arterial reforça a necessidade de um amplo acesso aos serviços de saúde para prevenção, diagnóstico precoce e orientações para o manejo adequado

    Role of the ecto-nucleotidases in the cooperative effect of adenosine and neuropeptide-S on locomotor activity in mice.

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    Abstract Activation of adenosine receptors modifies the action of classic neurotransmitters (i.e. dopamine, glutamate and acetylcholine) and other neuromodulators, like vasoactive intestinal peptide (VIP), calcitonin gene-related peptide (CGRP) and neuropeptide S (NPS). Similarly to adenosine, NPS is involved in the regulation of stimulus and response to fear and arousal. Thus, the present study investigates the effects of NPS on locomotor activity in mice treated with or without α,β-methylene adenosine 5′-diphosphate (AOPCP), the inhibitor of ecto-5′-nucleotidase. Additionally, we evaluate the activity of ecto-5′-nucleotidase in brain slices of mice treated with or without NPS. Male adult CF-1 mice received i.c.v. NPS as 0.1 nmol injection with or without pre-treatment with 1 nmol α,β-methylene adenosine 5′-diphosphate (AOPCP), the selective inhibitor of ecto-5′-nucleotidase, to evaluate locomotor activity. In another set of experiments, mice received i.c.v. infusion of 0.1 nmol NPS to assay enzymatic activity in brain slices. The results demonstrated that the pre-treatment with AOPCP, which was inactive per se, prevented NPS-induced hyperlocomotion in mice. The dose of 0.1 nmol NPS was efficient to induce hyperlocomotion in animals during the observation period in the activity cage. Regarding enzymatic activity, i.c.v. NPS injection did not induce any significant alterations in ATP and AMP hydrolysis in striatum and hippocampus brain slices of mice. The present study shows that the hyperlocomotor effect of NPS depends on the ecto-5′-nucleotidase activity

    Métricas e Indicadores de Inovação: proposta de desenvolvimento de sistema de medição de desempenho da OI em EBTS de pequeno porte / Innovation Metrics and Indicators: Development Proposal for OI Performance Measurement System for Small EBTS

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    Vários estudos apontam as dificuldades das empresas em medir a inovação e, mais recentemente, a inovação aberta ou “OI”, práticas onde se obtém a inovação também por fontes externas e colaborativas. Este artigo, além de mapear os principais pesquisadores, suas descobertas e aplicações sobre o tema, propõe analisar essas práticas em empresas de base tecnológica (EBTs) tendo como foco, pequenas empresas. Baseado em pesquisa bibliográfica exploratória, documental aplicada em centros de inovação considerados "referências" no Brasil, como São José dos Campos, Itajubá e Santa Rita do Sapucaí e do mundo, com amostras de EBTs localizadas em Cambridge MA, propõe-se elaborar um constructo (questionários) para reconhecer e medir o impacto de atividades inovadoras. Com os estudos e práticas adotadas, foi possível verificar que o papel da "OI" é fortalecido nas empresas e que a disponibilidade desse conhecimento gera cada vez mais inovações originais, no entanto, ainda existem poucas ferramentas disponíveis e confiáveis e mínimas metodologias para medir essa inovação. Assim, procurou-se preencher essa lacuna identificando e discutindo a importância do desenvolvimento de “OI”. Sobre trabalhos futuros, espera-se multiplicar e consolidar a pesquisa, bem como testá-la em outros ambientes e empresas. 

    Avaliação do potencial antigenotóxico do suco de Aloe Vera (Aloe Barbadensis, Miller) em camundongos

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    Como alimento funcional, o consumo do suco de Aloe vera (Aloe barbadensis, Miller) está crescendo consideravelmente devido ao seu potencial antioxidante, entretanto, não houve uma adequada avaliação desta planta para possíveis efeitos adversos ou de proteção em relação aos danos ao DNA. Este trabalho teve como objetivo avaliar, in vivo, o efeito do suco comercial de Aloe vera (Olivos Alimentos Funcionais) sobre a genotoxicidade do agente mutagênico MMS em camundongos CF-1 utilizando o Ensaio Cometa. Os animais foram divididos em 12 grupos com 6 animais cada, Os grupos foram: Grupo 1 e 2 (controles negativos receberam água e veículo, o grupo 3, 4 e 5, as diferentes doses de suco, os grupos 6, 7, 8 (pré-tratamento) receberam inicialmente o suco, em diferentes doses e 24 horas após receberam MMS por via intraperitoneal (40mg/kg), e os grupos 9, 10 e 11 (pós-tratamento) receberam inicialmente o MMS e 24 horas após receber o suco em doses diferentes, grupo de 12 receberam apenas o agente alquilante MMS. As coletas de sangue foram feitas 24 horas após o último tratamento. Os resultados demonstraram que o suco em todas as sua doses não foi genotóxico, e que nas doses de 360 mg/kg e 730 mg/kg do pós tratamento, reduziram os danos causados pelo MMS em 40,45% e 73,0% respectivamente, indicando uma ação de reparação no DNA

    Estudo epidemiológico do impacto do COVID-19 nas notificações dos casos de Dengue de 2020 a 2022 no Brasil

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    Introdução: A dengue é um arbovírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e possui caráter sazonal no Brasil, durante o verão. A doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas mais clássicos, como febre alta, dores musculares e ósseas, vômitos, náuseas, lesões de pele e cefaleias. O diagnóstico é feito através da comprovação laboratorial da infecção pelo vírus e o tratamento é sintomático. A COVID-19 é causada pelo vírus SARS-CoV-2 e seu primeiro caso, no Brasil, ocorreu em fevereiro de 2020 e a infecção ainda perdura no país. Os sintomas iniciais são tosse, febre e congestão nasal, contudo podem ocorrer complicações. O diagnóstico é feito através do RT-PCR, por sequenciamento parcial ou total do genoma viral, e seu tratamento pode ser feito usando antivirais, imunomoduladores, anti-inflamatórios ou anticorpos monoclonais. Além disso, o esquema vacinal da COVID-19 utiliza vacinas bivalentes e monovalentes. O objetivo desse estudo foi avaliar se houve impacto nas notificações de dengue no período de pandemia.  Metodologia: Estudo epidemiológico, realizado a partir da coleta de dados no software TabNet Win32 3.0: Morbidade Hospitalar do SUS - DATASUS e dados publicados pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde por meio de boletins epidemiológicos dos anos 2019, 2020, 2021 e 2022 comparando a taxa de incidência (casos/100 mil habitantes) de dengue. Para a obtenção de dados acerca dos casos de COVID-19 totais nos anos de 2020, 2021 e 2022, utilizamos o boletim epidemiológico especial “Doença pelo Novo Coronavírus-COVID-19” de cada ano. Também se analisou as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul para a análise dos casos totais de internações de dengue no período de 2019 a 2022, a fim de realizar uma comparação da evolução do número de internações de cada ano, abrangendo todas as regiões. Discussão e Resultados: Neste trabalho foram analisados os casos de dengue da 1ª a 34ª semana epidemiológica (SE) de 2020 onde, para cada 100 mil habitantes, com queda aproximada das notificações de 27,85% no Norte, 24,06% no Nordeste, 70,23% no Sudeste e 3,02% no Centro-Oeste no ano de 2020. Já no Sul houve um aumento de 538,18% em relação ao ano de 2019. A taxa de incidência por 100 mil habitantes da dengue da 1ª a 50ª semana epidemiológica foi de 466,2 casos em 2020, 250,7 casos  em 2021 e 667,4 casos em 2022. Em relação ao número de internações totais de dengue referente às 5 regiões do Brasil no período de janeiro a dezembro, registrou-se 51.559 em 2019, 33.184 em 2020, 15.047 em 2021 e 42.478 em 2022. Os casos de COVID-19 em 2020 até a semana epidemiológica 36, em que, para cada 100 mil habitantes, ocorreram na região Norte 3.030,7 casos, no Nordeste 2.087,00 casos, no Sudeste 1.621,4 casos, no Sul 1.579,6 casos e no Centro-Oeste 2.865,1 casos. No período da 1ª à 53ª semana epidemiológica do ano de 2020, a taxa de incidência de casos registrados da COVID-19 no país foi de 3.671,9  por 100 mil habitantes. Sendo que em 2021, a taxa de incidência acumulada foi de 10.500,1 casos por 100 mil habitantes e no ano de 2022, a taxa de incidência acumulada foi de 17.153,2 casos por 100 mil habitantes. A partir da análise da literatura, observamos dados semelhantes referentes a relação da incidência de casos e do número de internações por dengue no Brasil. As reduções das internações e os aumentos nas taxas de mortalidade aparentam ser resultantes das dificuldades para diferenciar clinicamente a COVID-19 da Dengue em 2020. Conclusões: A partir da análise dos dados, observou-se quadros de queda nas taxas de incidência de dengue em 4 regiões do Brasil e redução do número de internações totais. Assim, diante do novo cenário, nota-se semelhança entre os sintomas das viroses e concentração das equipes de vigilância para a resolução dos casos relacionados ao COVID-19, o que ocasiona um atraso ou subnotificação dos casos de dengue

    Elemental composition of vegetables cultivated over coal-mining waste

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    We assessed elemental composition of the liver in mice subjected to one-time or chronic consumption of the juice of vegetables cultivated in a vegetable garden built over deposits of coal waste. Lactuca sativa L. (lettuce), Beta vulgaris L. (beet), Brassica oleracea L. var. italica (broccoli) and Brassica oleracea L. var. acephala (kale) were collected from the coal-mining area and from a certified organic farm (control). Elemental composition was analyzed by particle-induced X-ray emission (PIXE) method. Concentrations of Mg, S, and Ca of mice subjected to one-time consumption of broccoli and concentrations of these same elements plus Si of mice receiving kale were higher in the coal-mining area. Concentrations of P, K, and Cu were increase after chronic consumption of lettuce from the coal-mining area, whereas the levels of Si, P, K, Fe, and Zn were higher in the group consuming kale from the coal-mining area. Our data suggests that people consuming vegetables grown over coal wastes may ingest significant amounts of chemical elements that pose a risk to health, since these plants contain both essential and toxic metals in a wide range of concentrations, which can do more harm than good

    Frequência do aleitamento materno exclusivo em área de abrangência de unidade de saúde da família / Frequency of exclusive breastfeeding in an area covered by a family health unit

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    Objetivo: determinar a frequência do aleitamento materno exclusivo em área de abrangência de unidade de saúde da família no município de Caruaru-PE. Método: estudo descritivo, realizado com mães e/ou responsáveis de crianças que estavam em aleitamento materno e desmame precoce cadastradas no programa de puericultura de uma unidade de saúde. Os dados foram coletados em novembro de 2020, a partir de entrevista semiestruturada e analisados pelo método de tabulação no excel com dupla entrada, sendo descritas as frequências absolutas e relativas em gráficos e tabelas. Resultados: 61% (11) das mães/responsáveis das crianças afirmaram que elas estavam em aleitamento exclusivo e 39% realizaram o desmame precoce. Dentre os alimentos ofertados às crianças em desmame precoce foram citados o leite artificial para 60% das crianças, ingestão de outros líquidos em 70% dos casos e outros alimentos antes dos seis meses foi de 10% entre as crianças. Conclusão: Os dados do estudo sinalizam para uma necessidade de reforço entre as famílias quanto ao apoio à amamentação e a importância de se manter o aleitamento materno exclusivo. A educação em saúde é um instrumento indispensável durante toda a assistência no pré-natal, pós-parto e consultas de puericultura
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