20 research outputs found

    Existe alteração na função dos músculos do assoalho pélvico e abdominais de primigestas no segundo e terceiro trimestre gestacional?

    Get PDF
    Este estudio compara la función de los músculos del suelo pélvico en el segundo y tercer trimestre de embarazo en primíparas. Se ha llevado a cabo en dos unidades de salud de la familia en la municipalidad de Aracaju (SE, Brasil). Las embarazadas fueron sometidas a tres evaluaciones de la función del músculo del suelo pélvico, a través de la electromiografía de superficie: hasta 16 semanas de embarazo, entre la 24ª-28ª y la 34ª-36ª semana. Se observaron valores de reposo, contracciones voluntarias máximas y contracciones sostenidas. Se analizaron los datos estadísticamente en el programa Statistica de Excel, empleando un nivel de significancia de 5% (p≤0,05). Participaron 19 primíparas, con promedio de edad de 21,74±3,65 años. Los resultados mostraron un aumento de la masa corpórea en el tercer trimestre de embarazo comparado al período antes del embarazo, disminución de la media del signo de los músculos del suelo pélvico durante el reposo al largo de las tres evaluaciones, y en cuanto al músculo abdominal disminuyó la media del signo en reposo y durante la contracción sostenida en las evaluaciones 2 y 3 al compararla con la 1. Se concluye que otros factores, además de los relacionados con el aumento de la masa corpórea materna, pueden asociarse con la sobrecarga en los MAP durante el embarazo, tan pronto en el primer trimestre. Esta sobrecarga le implica a la embarazada un tono muscular cerca al límite de referencia, lo que le altera el estándar de actividad electromiográfica, en especial en el reposo, para mantener sostenible los órganos pélvicos y de continencia.O objetivo deste estudo é comparar a função dos músculos do assoalho pélvico no segundo e terceiro trimestre gestacional de primigestas. Foi desenvolvido em duas unidades de Saúde da Família do município de Aracaju (SE). As gestantes foram submetidas a três avaliações da função dos músculos do assoalho pélvico por meio da eletromiografia de superfície: até 16 semanas gestacionais, entre a 24ª-28ª e 34ª-36ª semanas gestacionais. Foram registrados valores de repouso, contrações voluntárias máximas e contrações sustentadas. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel e analisados estatisticamente no programa Statistica. Adotou-se um nível de significância de 5% (p≤0,05). Participaram do estudo 19 primigestas, com média de idade de 21,74±3,65 anos. Houve aumento da massa corporal no 3º trimestre gestacional em relação ao período pré-gestacional e diminuição da média do sinal dos músculos do assoalho pélvico durante o repouso ao longo das três avaliações. A musculatura abdominal diminuiu a média do sinal no repouso e durante a contração sustentada nas avaliações 2 e 3 comparadas à avaliação 1. Pode-se concluir que outros fatores, além dos relacionados ao aumento da massa corporal materna, podem estar associados à sobrecarga nos MAP durante a gestação logo no primeiro trimestre. Essa sobrecarga pode fazer que as gestantes apresentem um tônus muscular próximo ao limite superior de referência, alterando o padrão de atividade eletromiográfica principalmente no repouso, a fim de manter a função de sustentação dos órgãos pélvicos e de continência.The purpose was to compare the function of the pelvic floor muscles in the second and third trimester of pregnancy of primigravidae. The study was carried out in two Family Health Units of the municipality of Aracaju, state of Sergipe, Brazil. Pregnant women have undergone three evaluations of the function of the pelvic floor muscles, through surface electromyography: until 16 weeks of pregnancy, between the 24th-28th and 34th-36th week of pregnancy. We recorded resting values, maximum voluntary contractions and sustained contractions. Data was tabulated in Excel and analyzed statistically in the Statistica program. A 5% significance level (p ≤ 0.05) was adopted. Nineteen primigravidae participated in this study, with an average age of 21.74 ± 3.65 years. There was an increase in body mass in the third trimester of pregnancy compared with the pre-pregnancy period, decrease in the average of the pelvic floor muscle signal during rest, along the three assessments and, in relation to the abdominal muscles, there was a decrease in the average signal at rest and during the sustained contraction in assessments 2 and 3 when compared with assessment 1. We concluded that other factors, besides those related to increased maternal body mass, may be associated with overload on PFMs during pregnancy in the first trimester. This overload can cause pregnant women to have muscle tone near the upper reference limit, thus changing the pattern of electromyographic activity, especially at rest, to maintain its support function of the continence and pelvic organs

    INFLUÊNCIA DO RISCO DE QUEDAS NA DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA DE HOMENS IDOSOS

    Get PDF
    Objective: To compare the occurrence of depression among elderly with and without risk of falls, in addition to evaluating the impact on quality of life. Methods: Epidemiological descriptive cross-sectional study, composed of elderly aged 60 years or older, divided into two groups: G1 without risk of falls and G2 at risk of falls. The Berg Balance Scale, Geriatric Depression Scale and SF-36 Quality of Life Questionnaire were used. Results: 60 elderly people participated in the study, 30 in each group. G1 had a mean age of 65.37 ± 5.12 years old and G2, 71.7 ± 7.38 years old. Among the elderly, 16.7% from G1 and 43.3% from G2 reported that they had suffered at least one fall in the last 6 months, with slipping being the main cause. The average of the scores obtained in the Berg Balance Scale for G1 was 55.9 ± 0.4 points and for G2 it was 35.8 ± 7.5 points. As for the assessment by the Geriatric Depression Scale, it was noted that 16.7% of elderly in G1 and 76.7% in G2 presented values ​​that may indicate a suspicion of depression. Regarding the assessment of quality of life, for all domains evaluated, G1 showed more positive results when compared to G2. Conclusion: Elderly men who are at risk of falling are more likely to develop symptoms of depression and, consequently, suffer worse impacts on quality of life, which may have repercussions on physical, social and emotional aspects.Objetivo: Comparar la ocurrencia de depresión entre ancianos con y sin riesgo de caídas, además de evaluar el impacto en la calidad de vida. Métodos: Estudio descriptivo epidemiológico transversal, compuesto por ancianos de 60 años o más, divididos en dos grupos: G1 sin riesgo de caídas y G2 con riesgo de caídas. Se utilizaron la Escala de Equilibrio de Berg, la Escala de Depresión Geriátrica y el Cuestionario de Calidad de Vida SF-36. Resultados: El estudio incluyó a 60 ancianos, 30 de ellos en cada grupo. G1 tenía una edad media de 65,37 ± 5,12 años y G2 fue de 71,7 ± 7,38 años. Entre los ancianos, el 16,7% de G1 y el 43,3% de G2 informaron haber sufrido al menos una caída en los últimos 6 meses, siendo el deslizamiento la principal causa. La puntuación media obtenida en la Escala de Balance de Berg para G1 fue de 55,9 ± 0,4 puntos y para G2 fue de 35,8 ± 7,5 puntos. En cuanto a la evaluación por la Escala de Depresión Geriátrica, se observó que 16,7% de los ancianos en G1 y 76,7% de G2 presentaron valores que pueden indicar una sospecha de depresión. En cuanto a la evaluación de la calidad de vida, para todos los dominios evaluados, G1 presentó resultados más positivos en comparación con G2. Conclusión: Los ancianos con riesgo de caídas son más propensos a desarrollar síntomas de depresión y, en consecuencia, sufren mayores impactos en la calidad de vida.Objetivo: Comparar a ocorrência de depressão entre idosos com e sem risco de quedas, além de avaliar o impacto na qualidade de vida. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo de corte transversal, composto por idosos com idade igual ou superior a 60 anos, divididos em dois grupos: G1 sem risco de quedas e G2 com risco de quedas. Foram utilizados a Escala de Equilíbrio de Berg, Escala de Depressão Geriátrica e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Resultados: Participaram do estudo 60 idosos, sendo 30 em cada grupo. O G1 apresentou idade média de 65,37 ± 5,12 anos e o G2 de 71,7 ± 7,38 anos. Entre os idosos, 16,7% do G1 e 43,3% do G2 relataram que sofreram ao menos uma queda nos últimos 6 meses, sendo o escorregamento a principal causa. A média dos escores obtidos na Escala de Equilíbrio de Berg para o G1 foi 55,9 ± 0,4 pontos e para o G2 foi 35,8 ± 7,5 pontos. Quanto à avaliação pela Escala de Depressão Geriátrica, notou-se que 16,7% dos idosos do G1 e 76,7% do G2 apresentaram valores que podem indicar uma suspeita de depressão. Em relação à avaliação da qualidade de vida, para todos os domínios avaliados, o G1 apresentou resultados mais positivos quando comparado ao G2. Conclusão: Os homens idosos que apresentam risco de quedas têm maiores chances de desenvolverem sintomas de depressão e, consequentemente, sofrem maiores impactos na qualidade de vida, podendo repercutir nos aspectos físicos, sociais e emocionais.Objetivo: Comparar a ocorrência de depressão entre idosos com e sem risco de quedas, além de avaliar o impacto na qualidade de vida. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo de corte transversal, composto por idosos com idade igual ou superior a 60 anos, divididos em dois grupos: G1 sem risco de quedas e G2 com risco de quedas. Foram utilizados a Escala de Equilíbrio de Berg, Escala de Depressão Geriátrica e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Resultados: Participaram do estudo 60 idosos, sendo 30 em cada grupo. O G1 apresentou idade média de 65,37 ± 5,12 anos e o G2 de 71,7 ± 7,38 anos. Entre os idosos, 16,7% do G1 e 43,3% do G2 relataram que sofreram ao menos uma queda nos últimos 6 meses, sendo o escorregamento a principal causa. A média dos escores obtidos na Escala de Equilíbrio de Berg para o G1 foi 55,9 ± 0,4 pontos e para o G2 foi 35,8 ± 7,5 pontos. Quanto à avaliação pela Escala de Depressão Geriátrica, notou-se que 16,7% dos idosos do G1 e 76,7% do G2 apresentaram valores que podem indicar uma suspeita de depressão. Em relação à avaliação da qualidade de vida, para todos os domínios avaliados, o G1 apresentou resultados mais positivos quando comparado ao G2. Conclusão: Os homens idosos que apresentam risco de quedas têm maiores chances de desenvolverem sintomas de depressão e, consequentemente, sofrem maiores impactos na qualidade de vida, podendo repercutir nos aspectos físicos, sociais e emocionais

    Avaliação da lordose lombar e sua relação com a dor lombopélvica em gestantes

    Get PDF
    The purpose of this study was to evaluate the magnitude of lumbar lordosis, its influence on lumbopelvic pain and quality of life in pregnant women. To this end, a study was done with 20 non-pregnant women (C) and 13 pregnant women during the trimesters of pregnancy (G1, G2 and G3). All women underwent initial assessment for registration of personal data, lifestyle, personal history, medications, gynecological and obstetric history. Later, the volunteers in the control group were evaluated once and pregnant women were evaluated at three different times, the first, second and third trimesters of pregnancy. The evaluation of the degree of lumbar lordosis was performed by a photogrammetric technique. The assessment of points/places of pain, the kind of pain and its intensity were made by McGill Pain Questionnaire, and the quality of life assessment was made by WHOQOL-bref. In this study, it was not possible to observe a pattern of change in lumbar curvature during pregnancy. There was also no relationship between lumbar curvature and lumbopelvic pain related to pregnancy.O objetivo deste trabalho foi avaliar a magnitude da lordose lombar, sua influência na dor lombopélvica e a qualidade de vida em gestantes. Para tal, foi realizado um estudo com 20 mulheres não gestantes (C) e 13 gestantes ao longo dos trimestres gestacionais (G1, G2 e G3). Todas as mulheres foram submetidas à avaliação inicial para registro dos dados pessoais, hábitos de vida, antecedentes pessoais, uso de medicamentos, história ginecológica e obstétrica. Posteriormente, as voluntárias do grupo controle foram avaliadas uma vez e as gestantes foram avaliadas em três momentos distintos, no 10, 20 e 30 trimestres gestacionais. A avaliação do grau de lordose lombar foi realizada por meio de técnica fotogramétrica; a avaliação de locais de dor, o tipo de dor e sua intensidade foram feitas por meio do Questionário McGill de dor; e a avaliação da qualidade de vida foi feita pelo Questionário WHOQOL-bref. Neste trabalho, não foi possível observar padrão de alteração da curvatura lombar no decorrer da gestação. Também não foi observada relação entre a curvatura lombar e a dor lombopélvica relacionada à gestação

    Análise eletromiográfica da função dos músculos do assoalho pélvico de gestantes

    Get PDF
    Introduction: During pregnancy, the mechanisms of pelvic organs support and continence maintenance may change, because the uterus progressive increase in mass and volume associated with fetal weight, or by hormonal changes. In this context parity and vaginal delivery are considered factors that may predispose to the development of pelvic floor muscles disorders, such as urinary incontinence, which can adversely affect the pregnant women quality of life. Thus, it becomes important to evaluate these muscles during pregnancy and among the used methods, there is the electromyography. However there are still evidence about pregnancy and delivery impact on pelvic floor muscles function during pregnancy. Objectives: We performed three studies in order to systematize and analyze the scientific evidence about the electromyographic evaluation of pelvic floor muscles function in pregnant women (STUDY I), to compare the pelvic floor muscles function in the third trimester between primigravid pregnant women and primiparous pregnant women who had previous vaginal delivery, identifying the factors that may predispose pregnant women to pelvic floor dysfunction (STUDY II), and to compare the quality of life of pregnant women with and without urinary incontinence, identifying the main factors that negatively affect quality of life (STUDY III). Methodology: The study I conducted a systematic review of electronic databases: Medline, PubMed, Scielo, Pedro and Lilacs until july/2013, searching studies that used protocols for evaluating the pelvic floor muscles function during pregnancy, by electromyography. Study II evaluated the pelvic floor muscles function of 19 primigravid pregnant women and 21 primiparous pregnant women who had previous vaginal delivery, between 34th and 36th gestational week, by surface electromyography, with the following protocol: 15 seconds of rest to basal activity registration, three maximal voluntary contractions held by two seconds, with an interval of one minute between each one, and three volunteers sustained contractions, held for six seconds, with an interval of one minute between each one. In study III were evaluated, in 24-28th and 34-36th gestational week, 15 pregnant women with urinary incontinence complaint and 25 pregnant women without urinary complaints, by the application of two quality of life questionnaires (King Health Questionnaire and World Health Organization Quality of Life). Data from studies II and III were tabulated in Excel and statistically analyzed with the Statistica 6.0 program. We adopted a significance level of 5 %. Results: The results of systematic review showed that pregnant women assessments occurred mainly in the 3rd trimester, using the vaginal probe, following protocols with one to three contractions, lasting two to 60 seconds, using the arithmetic mean of contraction amplitudes obtained in each assessment to electromyographic data analysis. The study II indicated there were no differences in pelvic floor muscles function, in the third trimester, between primigravid and primiparous pregnant women, but there was a significant increase in pregnant women BMI and a negative and significant correlation of baby weight variable with the peak electromyographic signal value during maximal voluntary contraction. Study III showed that pregnant women without urinary complaints had better quality of life than those with urinary complaints on the physical, social and environmental domains, and that pregnant women with urinary complaints had worse scores on the general health perception and impact of incontinence domains during the third trimester. Conclusions: Thus, this study revealed that the main factors that can change the electromyographic activity pattern of pelvic floor muscles during pregnancy, influencing their support and continence function, are those related to gestational process, such as increasing maternal body mass and baby weight. Furthermore, possible pelvic floor muscles dysfunction decreases pregnant women quality of life, which makes the pelvic floor muscles assessment important during pregnancy. However, there is no standardization between electromyographic evaluation protocols of pregnant women pelvic floor muscles function, available in literature.Universidade Federal de Minas GeraisIntrodução: Durante a gestação, os mecanismos de sustentação dos órgãos pélvicos e manutenção da continência podem sofrer alterações devido ao crescimento progressivo em massa e volume do útero associado ao peso do feto ou, ainda, pelas alterações hormonais. Nesse contexto, a paridade e o parto vaginal são considerados fatores que podem predispor ao desenvolvimento de disfunções da musculatura do assoalho pélvico, como a incontinência urinária, podendo afetar negativamente a qualidade de vida de gestantes. Sendo assim, torna-se importante a avaliação desta musculatura durante a gestação e, dentre os métodos utilizados, destaca-se a eletromiografia. Entretanto, ainda faltam evidências sobre o impacto da gestação e do parto na função dos músculos do assoalho pélvico em gestantes. Objetivos: Foram realizados três estudos com o objetivo de: sistematizar e analisar as evidências científicas sobre a avaliação eletromiográfica da função dos músculos do assoalho pélvico de gestantes (ESTUDO I), comparar a função dos músculos do assoalho pélvico no terceiro trimestre entre primigestas e secundigestas que tiveram parto vaginal anterior, identificando os fatores que podem predispor as gestantes a disfunções do assoalho pélvico (ESTUDO II), e comparar a qualidade de vida de gestantes com e sem perda urinária, identificando os principais fatores que interferem negativamente na qualidade de vida (ESTUDO III). Metodologia: No estudo I, realizou-se revisão sistemática das bases de dados eletrônicas: Medline, Pubmed, Scielo, Pedro e Lilacs até julho/2013, buscando estudos que utilizaram protocolos de avaliação da função da musculatura do assoalho pélvico em gestantes, por meio da eletromiografia. O estudo II avaliou a função da musculatura do assoalho pélvico de 19 primigestas e 21 secundigestas de parto vaginal anterior entre a 34ª e 36ª semana gestacional, por meio da eletromiografia de superfície, com o seguinte protocolo: 15 segundos de repouso para registro da atividade basal, três contrações voluntárias máximas mantidas por dois segundos, com intervalo de um minuto entre cada uma e três contrações voluntárias sustentadas, mantidas por seis segundos, com intervalo de um minuto entre cada uma. No estudo III, foram avaliadas, na 24-28ª e 34-36ª semana gestacional, 15 gestantes com queixa de perda urinária e 25 gestantes sem queixa urinária, por meio da aplicação de dois questionários de qualidade de vida (King Health Questionnaire e o World Health Organization Quality of Life). Os dados dos estudos II e III foram tabulados no Excel e analisados estatisticamente no programa Statistica 6.0. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados da revisão sistemática mostraram que as avaliações das gestantes ocorreram, principalmente, no 3º trimestre gestacional, com o uso da sonda vaginal, seguindo protocolos de uma a três contrações, com duração de dois a 60 segundos, utilizando a média aritmética das amplitudes de contração obtidas em cada avaliação para análise dos dados eletromiográficos. O estudo II indicou que não ocorreram diferenças na função da musculatura do assoalho pélvico, no terceiro trimestre, entre primigestas e secundigestas, mas houve um aumento significativo do IMC das gestantes e correlação significativa e negativa da variável peso do bebê ao nascer com o valor do pico do sinal eletromiográfico durante a contração voluntária máxima. Já o estudo III mostrou que as gestantes sem queixa urinária apresentaram melhor qualidade de vida em relação àquelas com queixa urinária nos domínios físico, social e ambiental, sendo que as gestantes com queixa urinária tiveram piora dos escores dos domínios percepção geral de saúde e impacto da incontinência ao longo do terceiro trimestre gestacional. Conclusões: Sendo assim, este trabalho permitiu concluir que os principais fatores que podem alterar o padrão de atividade eletromiográfica da musculatura do assoalho pélvico durante a gestação, influenciando na sua função de suporte e continência, são os relacionados ao processo gestacional, como o aumento de massa corporal materna e o peso do RN. Além disso, uma possível disfunção da musculatura do assoalho pélvico pode reduzir a qualidade de vida das gestantes, o que torna a avaliação desta musculatura importante durante a gestação. Entretanto, não existe uma padronização entre os protocolos de avaliação eletromiográfica da função da musculatura do assoalho pélvico de gestantes, disponíveis na literatura

    Protocols to urinary incontinence prevention in elderly women: a critical review of the literature

    No full text
    OBJECTIVE: To systematize and analyze the scientific evidence about urinary incontinence preventive forms in elderly women. METHOD: The study was made until August/2013 through systematic review on Medline/Pubmed databases. The titles and abstracts of all articles identified with keywords prevention, urinary incontinence and elderly, that addressed preventive forms of urinary incontinence in elderly women were investigated. RESULTS: 221 studies were identified in the research databases. Among these, eight were considered appropriate and used in the analysis of this review. Interventions addressed since wheels conversation, delivering educational brochures, videos, information obtained by a computer system, behavioral changes and exercises. Two studies highlighted the participants interest in obtaining information about urinary incontinence through discussions, pamphlets and videos. Four studies showed that bladder and pelvic floor muscles training sessions, from Kegel exercises, and adherence to behavioral modification group, with scheduled voiding intervals, were beneficial for urinary incontinence prevention. The sessions with information about prevention ranged from 60 minutes to accompaniments for 12 months and were conducted individual and collective way. CONCLUSION: There is no definition of the most appropriate intervention to prevent urinary incontinence in elderly women. However, half of the studies state that the bladder and pelvic floor training sessions, in addition to behavior modification intervention were beneficial in preventing urinary incontinence.</p

    The importance of group activities for quality of life of women in postmenopause

    No full text
    Objective: To assess the quality of life of postmenopausal women who participate in different activities groups for elderly. Methods: We selected 59 women, divided as follows: hydrotherapy group (n = 15), physical activity and bingo group (n = 15), and a control group(n = 29). Data collection was done through a questionnaire evaluating the Quality of Life(WHOQOL-Bref), the Blatt and Kupperman Menopausal Index and Geriatric Depression Scale (GDS). The assessments were conducted in two stages with an interval of two monthsbetween each one. Results: There was an improvement in quality of life of women participants in activities groups with respect to the control group, and in all domains of quality of life questionnaire, the control group had lower values. Significant differences occurred in the environment domain, in comparing the hydrotherapy group and physical activity/bingo groups, of which the latter showed better responses. Conclusion: The activities groups were positive for improving quality of life of postmenopausal women, emphasizing the importance of encouraging the practice of not only physical activities, but also those that stimulate the social and psychological profile of these women

    Importância de atividades em grupo para a qualidade de vida de mulheres pós-menopausa - doi:10.5020/18061230.2011.p376

    No full text
    Objective: To assess the quality of life of postmenopausal women who participate in different activities groups for elderly. Methods: We selected 59 women, divided as follows: hydrotherapy group (n = 15), physical activity and bingo group (n = 15), and a control group (n = 29). Data collection was done through a questionnaire evaluating the Quality of Life (WHOQOL-Bref), the Blatt and Kupperman Menopausal Index and Geriatric Depression Scale (GDS). The assessments were conducted in two stages with an interval of two months between each one. Results: There was an improvement in quality of life of women participants in activities groups with respect to the control group, and in all domains of quality of life questionnaire, the control group had lower values. Significant differences occurred in the environment domain, in comparing the hydrotherapy group and physical activity/bingo groups, of which the latter showed better responses. Conclusion: The activities groups were positive for improving quality of life of postmenopausal women, emphasizing the importance of encouraging the practice of not only physical activities, but also those that stimulate the social and psychological profile of these women.Objetivo: Analisar a qualidade de vida de mulheres na fase pós-menopausa, que participam de diferentes grupos de atividades da terceira idade. Métodos: Foram selecionadas 59 mulheres, assim divididas: grupo de hidroginástica (n = 15), grupo de atividade física e bingo (n = 15), além de um grupo controle (n = 29). Realizou-se a coleta de dados através do questionário de avaliação da Qualidade de Vida (WHOQOL-bref), do Índice Menopausal de Blatt e Kupperman e da Escala de Depressão Geriátrica (GDS). As avaliações foram realizadas em duas etapas, com um intervalo de dois meses entre cada uma. Resultados: Houve melhora na qualidade de vida das mulheres participantes dos grupos da terceira idade com relação às do grupo controle e, em todos os domínios do questionário de qualidade de vida, o grupo controle obteve menores valores. Ocorreram diferenças significativas no domínio meio ambiente, na comparação dos grupos hidroginástica e atividade física/bingo, sendo que este último apresentou melhores respostas. Conclusão: Os grupos da terceira idade mostraram-se positivos para a melhora da qualidade de vida das mulheres na fase pósmenopausa, ressaltando a importância do estímulo à prática de atividades, não só físicas, mas que estimulem também o perfil psicológico e social das mesmas

    Incontinência urinária na gestação: implicações na qualidade de vida

    No full text
    Objetivos: comparar a qualidade de vida de gestantes com e sem perda urinaria, identificando os principais fatores que interferem negativamente na qualidade de vida durante essa fase de vida da mulher. M&#233;todos: foram inclu&#237;das 15 gestantes com queixa de perda urinaria e presen&#231;a de sintomas miccionais e 25 gestantes sem queixa miccional, avaliadas em dois momentos, na 24-28" e 34-36" semana gestacional. As avalia&#231;&#245;es consistiram na aplica&#231;&#227;o de dois question&#225;rios de qualidade de vida (King Health Questionnaire e o World Health Organization Quality of Life). Os dados foram tabulados no Excel e analisados estatisticamente no programa Statistica. Adotou-se um n&#237;vel de signific&#226;ncia de 5%. Resultados: as gestantes sem sintomas miccionais apresentaram melhor qualidade de vida em rela&#231;&#227;o &#224;quelas com sintomas miccionais nos dom&#237;nios f&#237;sico, social e ambiental. Para as gestantes com sintomas miccionais ocorreu piora dos escores dos dom&#237;nios percep&#231;&#227;o geral de sa&#250;de e impacto da incontin&#234;ncia entre a 1" e 2" avalia&#231;&#227;o. Conclus&#245;es: a perda urin&#225;ria reduz a qualidade de vida das gestantes. Outros fatores como o suporte social e emo&#231;&#245;es tamb&#233;m podem ter impactos negativos na qualidade de vida durante a gesta&#231;&#227;o
    corecore