30 research outputs found

    RNA interference: a new alternative for rheumatic diseases therapy

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    RNA interference (RNAi) is a post-transcriptional gene silencing mechanism preserved during evolution. This mechanism, recently described, is mediated by small double-stranded RNAs (dsRNAs) that can specifically recognize a target mRNA sequence and mediate its cleavage or translational repression. The use of RNAi as a tool for gene therapy has been extensively studied, especially in viral infections, cancer, inherited genetic disorders, cardiovascular and rheumatic diseases. Together with data from human genome, the knowledge of gene silencing mediated by RNAi could allow a functional determination of virtually any cell expressed gene and its involvement in cellular functioning and homeostasis. Several in vitro and in vivo therapeutic studies with autoimmune disease animal models have been carried out with promising results. The pathways of tolerance breakage and inflammation are potential targets for RNAi therapy in inflammatory autoimmune diseases. This review will present the basic principles of RNAi and discuss several aspects of RNAi-based therapeutic approaches, from in vitro tool design and target identification to in vivo pre-clinical drug delivery, and tests of autoimmune diseases in human cells and animal models. Finally, this review will present some recent clinical experience with RNAi-based therapyA interferência por RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento gênico pós-transcricional conservado durante a evolução. Esse mecanismo, recentemente descrito, é mediado por pequenos RNAs de fita dupla (dsRNAs) capazes de reconhecer especificamente uma sequência de mRNA-alvo e mediar sua clivagem ou repressão traducional. O emprego da RNAi como uma ferramenta de terapia gênica tem sido muito estudado, especialmente em infecções virais, câncer, desordens genéticas herdadas, doenças cardiovasculares e mesmo em doenças reumáticas. Aliados aos dados do genoma humano, os conhecimentos do silenciamento gênico mediado por RNAi podem permitir a determinação funcional de praticamente qualquer gene expresso em uma célula e sua implicação para o funcionamento e homeostase celular. Vários estudos terapêuticos in vitro e in vivo em modelos de doenças autoimunes vêm sendo realizados com resultados encorajadores. As vias de quebra de tolerância e inflamação são alvos potenciais para terapia com RNAi em doenças inflamatórias e autoimunes. Nesta revisão vamos recordar os princípios básicos da RNAi e discutir os aspectos que levaram ao desenvolvimento de propostas terapêuticas baseadas em RNAi, começando pelos estudos in vitro de desenvolvimento de ferramentas e identificação de alvos, chegando até os estudos pré-clínicos de disponibilização da droga in vivo, e testes em células humanas e modelos animais de doenças autoimunes. Por fim, vamos revisar os últimos avanços da experiência clínica da terapia com RNAiUNIFESPEUROIMMUNUNIFESP Disciplina de ReumatologiaFleury Medicina Diagnóstica Setor de ImunologiaUNIFESP, Disciplina de ReumatologiaSciEL

    Prognostic implications of the ID1 expression in acute myeloid leukemia patients treated in a resource-constrained setting

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    Introduction: The aberrant expression of the inhibitor of DNA binding (ID1) gene has been frequently associated with the leukemogenesis and prognostication acute myeloid leukemia (AML), although its clinical importance has never been investigated in patients treated outside well-controlled clinical trials. Methods: Using quantitative real-time polymerase chain reaction, we investigated the role of the ID1 expression in the clinical outcomes of non-selected patients with acute myeloid leukemia treated in a real-life setting. Results: Overall, 128 patients were enrolled. Patients with high ID1 expression had a lower 3-year overall survival (OS) rate of 9%, with the 95% confidence interval (95%CI) at 3 to 20%, compared to patients with a low ID1 expression (22%, 95%CI: 11 - 34%) (p = 0.037), although these findings did not retain significance after adjustment (hazard ratio (HR): 1.5, 95%CI: 0.98 - 2.28; p = 0.057). The ID1 expression had no impact on post-induction outcomes (disease-free survival, p = 0.648; cumulative incidence of relapse, p = 0.584). Conclusions: Although we are aware thar our data are confronted with many variables that cannot be fully controlled, including drug unavailability, risk-adapted treatment, comorbidities and the time from diagnosis to treatment initiation, we are firm believers that such an initiative can provide more realistic data on understudied populations, in particular those from low- and middle-income countries.</p

    Habilidades interpessoais na atuação do psicólogo

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    The interpersonal skills are essential to the professional work of the psychologists. However, the results researches have shown deficits in the social skills repertoire of Psychology undergraduate students at the beginning and at the end of the course. This result suggests that Psychology undergraduate courses do not promote social skills development. This research investigated the opinion of Psychology professionals about the interpersonal skills in relation to their profession. A sample of 74 professionals of a medium town of Minas Gerais, Brazil, participated in this research, answering a questionnaire to evaluate the level of importance and competence of 51 interpersonal skills. The results showed that 39 of these skills were classified as high or maximum importance. There was a significant correlation between the levels of importance and the competence scores. The competence level reported by the subjects in each interpersonal skill was lower than the importance level attributed to the referred interpersonal skills. There were differences in the hierarchy of importance attributed to the skills, according to the theoretical orientation of the psychologists and their academic degree. It is concluded that the interpersonal skills are important for Psychology Professionals, pointing to the need to teach these skills in undergraduate Psychology courses.   Keywords: interpersonal skills; psychologists; undergraduate student.A habilidade de interagir com as pessoas é fundamental para o exercício da profissão de psicólogo. Estudos com estudantes de Psicologia, entretanto, apontaram déficits no seu repertório de habilidades interpessoais, tanto para alunos de início quanto de final do curso. Esses dados sugerem que os cursos de Psicologia não contemplam a formação dessas habilidades. Esta pesquisa investigou a opinião de profissionais de Psicologia sobre as habilidades interpessoais na sua atuação profissional. Participaram da pesquisa 74 psicólogos do interior de Minas Gerais, que responderam a um questionário sobre o grau de importância e de domínio de 51 habilidades interpessoais. Os resultados mostraram que, dentre estas, 39 foram consideradas de muita ou máxima importância. Obteve-se uma correlação significativa entre o grau de importância e de domínio das habilidades interpessoais. O grau de domínio mostrou-se inferior ao da importância atribuída às habilidades interpessoais. Houve diferença na ordem de importância atribuída às habilidades, em função da abordagem teórica e da formação acadêmica. Conclui-se que estas habilidades são importantes para a atuação profissional dos psicólogos, o que aponta para a necessidade de desenvolvê-las no curso de Psicologia. Palavras-chave: habilidades interpessoais; psicólogos; atuação profissional

    Farmacovigilância de polifarmácia e reações adversas medicamentosas em idosos hospitalizados em hospital universitário de Manaus, Amazonas

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    Introduction: Polypharmacy – the concomitant use of multiple (usually five or more) prescription drugs - poses exacerbated risks of adverse drug reactions (ADR) for the elderly. Objective: The aim of this study was to observe the prevalence of polypharmacy and the incidence of ADR in hospitalized elderly. Method: An observational, analytical and prospective study was performed to collect data from the medical prescriptions of selected elderly and from ADR reports. Patients were evaluated for the prevalence of polypharmacy and the incidence of ADR. Results: A total of 42 elderly patients were hospitalized from January to June 2018 (66.7% were female and 33.3% were male). The mean age and hospitalization time were, respectively, 73 ± 8 years and 22 ± 14 days. Polypharmacy was detected in 85.0% prescriptions, with an average of 9 medications per patient. The most frequent adverse events were hypotension (18.3%), bleeding (12.2%) and hypoglycemia (10.2%). Conclusions: The results reveal a high prevalence of polypharmacy in hospitalized elderly, also related to the significant incidence of ADR in this population. The role of the clinical pharmacist and the institution of drug conciliation are necessary measures to identify prescribing patterns focused on the elderly population and to propose specific strategies for the problem of polypharmacy in the elderly.Introdução: A polifarmácia – uso concomitante de cinco ou mais medicamentos – apresenta riscos exacerbados de reações adversas medicamentosas (RAM) no idoso. Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo observar a ocorrência da polifarmácia e de eventos adversos relacionados a medicamentos em idosos hospitalizados. Método: Foi realizado um estudo observacional, analítico e prospectivo, com coleta de dados a partir das prescrições dos idosos selecionados e de notificações de RAM. Os pacientes foram avaliados quanto à prevalência de polifarmácia e à incidência de RAM. Resultados: Foram acompanhados 42 idosos internados na enfermaria de clínica médica de janeiro a junho de 2018, sendo 66,7% do gênero feminino e 33,3% do masculino. As médias de idade e de tempo de hospitalização foram, respectivamente, 73 ± 8 anos e 22 ± 14 dias. Foi verificada a presença de polifarmácia em 85,0% das prescrições, com média de nove medicamentos por paciente. Os eventos adversos mais frequentes foram: hipotensão arterial (18,3%), hemorragias (12,2%) e hipoglicemia (10,2%). Os resultados revelam uma alta prevalência de polifarmácia em idosos internados associada também à significativa incidência de RAM nesta população. Conclusões: A atuação do farmacêutico clínico e a instituição de conciliação medicamentosa são medidas necessárias para identificar os padrões de prescrições direcionadas à população idosa e propor estratégias específicas para o problema da polifarmácia no idoso

    Estimulação cerebral profunda na Doença de Parkinson: evidências de estudos de longa duração

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    A Doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa crônica que afeta principalmente idosos, mas pode ocorrer em adultos jovens. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, após o Alzheimer. A DP afeta 1% dos indivíduos acima de 60 anos em países industrializados. Sua causa envolve fatores genéticos e ambientais, como exposição a pesticidas e envelhecimento. A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) é um tratamento que simula lesões cerebrais, melhorando sintomas motores e não motores. O presente estudo tem como objetivo analisar evidências de estudos sobre a eficácia da DBS no tratamento da DP. Trata-se de uma revisão sistemática de estudos quantitativos que utiliza as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO) para selecionar artigos científicos. Os estudos incluídos abrangem o período de 2013 a 2023 e estão em inglês, abordando a DBS no tratamento da DP. A DBS melhora diversos sintomas motores e não motores, resultando em uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Tais benefícios são sustentados mesmo em estágios avançados da Doença de Parkinson, a qual consiste em fornecer pulsos de corrente elétrica a áreas cerebrais profundas através de eletrodos implantados cirurgicamente, geralmente quando a terapia medicamentosa já não é eficaz. Em um estudo com 82 pacientes, a terapia com DBS resultou em uma redução de ± 52% nos sintomas motores do UPDRS sob medicação antes da cirurgia. A melhora nos sintomas motores com a estimulação, em comparação com a ausência de estimulação e medicação, foi de ± 61% no primeiro ano e ± 39% de 8 a 15 anos após a cirurgia (antes da reprogramação). A medicação foi reduzida em ± 55% após 1 ano e ± 44% após 8 a 15 anos, com a maioria dos pacientes mostrando melhorias após a reprogramação. De acordo com as literaturas analisadas, a DBS é uma terapia eficaz para a DP. Enfatiza-se a importância da inovação contínua e dos novos estudos para explorar as facetas não investigadas desse campo. Com a abordagem dos aspectos clínicos, cirúrgicos, tecnológicos e científicos, destacam-se os benefícios, limitações e desafios a serem superados. Ademais, inovações tecnológicas na DBS, como a estimulação direcional, adaptativa e a telemedicina estão sendo exploradas. Em suma, este artigo fornece evidências sobre os benefícios da DBS na DP, ressaltando a necessidade de pesquisas adicionais para otimizar tal intervenção terapêutica e melhorar a qualidade de vida dos pacientes

    Trajetórias da Educomunicação nas Políticas Públicas e a Formação de seus Profissionais

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    Esta obra é composta com os trabalhos apresentados no primeiro subtema, TRAJETÓRIA – Educação para a Comunicação como Política pública, nas perspectivas da Educomunicação e da Mídia-Educação, do II Congresso Internacional de Comunicação e Educação. Os artigos pretendem propiciar trocas de informações e produzir reflexões com os leitores sobre os caminhos percorridos, e ainda a percorrer, tendo como meta a expansão e a legitimação das práticas educomunicativas e/ou mídia-educativas como política pública para o atendimento à formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos, no Brasil e no mundo
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