11 research outputs found
O TRAVESTIMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUBVERSÃO AO PATRIARCADO EM NOITE DE REIS E COMO GOSTAIS, DE SHAKESPEARE
Analisa-se o papel da mulher no século XVII no teatro shakespeariano levando em consideração a estratégia de travestimento utilizada por elas para alcançar status de igualdade e poderem ser ouvidas em uma época dominada pelo patriarcalismo. Utilizam-se como corpi as comédias Noite de Reis e Como Gostais, de William Shakespeare, escritas por volta dos anos 1600-2, nas quais as personagens Viola e Rosalinda se travestem para atingir seus intentos. Para tanto, os estudos de Bourdieu (2002), Butler (2003) e de Touraine (2007), além de estudos sobre o teatro shakespeariano desenvolvidos por Camati (2009) e Miranda (2007), entre outros, são empregados. Os resultados revelam que, apesar do aparato social ser opressivo às ações das mulheres enquanto sujeitos, algumas das personagens femininas shakespearianas são capazes de reverter sua posição de inferioridade.DOI: 10.5935/2179-0027.2018001
CORPOS ESTRANHOS NA POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: ADENIZE FRANCO, PRESENTE!
Os poemas “mulher depois” e “para laura”, respectivamente de Angélica Freitas e Adelaide Ivánova, servem-nos de análise para a discussão da representação das identidades de gênero e violência que tematizam os textos. Eles tomam como figura central as minorias sexuais (transexual, homossexual e travesti) e, de maneira estética e política, discutem a representação dessas identidades e orientações. De fortes traços combativos, portanto, os poemas em estudo sinalizam para a discussão da corporeidade enquanto espaço de enfrentamento, empoderamento e resistência. Com base nos estudos teóricos de Louro (2016, 2018) e Butler (2018), entre outros, procura-se estabelecer uma análise dos poemas destacados como forma de discussão acerca da representatividade desses corpos estranhos, os lugares que ocupam e a necessidade de romper o silenciamento ao qual foram impostos na sociedade
O TRICKSTER COMO AUTORIA: A TRILHA COYOSMIC DE DIANE GLANCY EM PUSHING THE BEAR (1996)
Este texto aborda o romance histórico Pushing the Bear (1996), de Diane Glancy, que traz à tona a voz da nação Cherokee sobre o seu episódio de remoção forçada denominada de Trail of Tears, para mostrar que, como o povo indígena pouco participa do discurso autorizado pela história, a sua produção literária é a porta-voz de seu percurso histórico. Fundamentada na Teoria Indígena desenvolvida por Gerald Vizenor (1998, 1999, 2008, 2009), objetiva-se discutir como a figura do trickster opera como forma de resistência discursiva indireta, evidenciando a estética literária indígena, mais especificamente a partir da questão da autoria. Conclui-se, daí, que uma das estratégias discursivas que mais corrobora com a visibilidade do indígena é a vizenoriana, chamada sobrevidade, principalmente a operada pela figura do trickster, da qual Diane Glancy é representante
A perda da identidade cultural em Wedding at the Cross, de Ngugi wa Thiong’o
Baseando-se principalmente nas teorias sobre a identidade desenvolvidas por Stuart Hall e publicadas em Identidades Culturais na Pós-modernidade (2006), e em outras, como as de Eurídice Figueiredo (1998) e Bill Ashcroft (2001), no presente artigo analisa-se alguns dos aspectos da perda da identidade cultural na literatura pós-colonial africana escrita em língua inglesa. Tem-se, como corpus, o conto Wedding at the Cross, presente na coletânea Secret lives and other Stories, originalmente publicada em 1975, do queniano Ngugi wa Thiong’o. Na análise do conto o foco fica, mais especificamente, no personagem principal, Wariuki/Livingstone Jr., e na forma como sua identidade fragmentada reflete a natureza hierárquica do processo de colonização ao qual seu povo foi submetido. Na análise da diégese deve-se apresentar, ainda, como, pelos cinco descentramentos discutidos nos estudos de Hall, o personagem em questão revela-se um sujeito cuja crise identitária parece ter sido instaurada devido ao binarismo no qual foi socialmente educado
O TRICKSTER COMO AUTORIA: A TRILHA COYOSMIC DE DIANE GLANCY EM PUSHING THE BEAR (1996)
Este texto aborda o romance histórico Pushing the Bear (1996), de Diane Glancy, que traz à tona a voz da nação Cherokee sobre o seu episódio de remoção forçada denominada de Trail of Tears, para mostrar que, como o povo indígena pouco participa do discurso autorizado pela história, a sua produção literária é a porta-voz de seu percurso histórico. Fundamentada na Teoria Indígena desenvolvida por Gerald Vizenor (1998, 1999, 2008, 2009), objetiva-se discutir como a figura do trickster opera como forma de resistência discursiva indireta, evidenciando a estética literária indígena, mais especificamente a partir da questão da autoria. Conclui-se, daí, que uma das estratégias discursivas que mais corrobora com a visibilidade do indígena é a vizenoriana, chamada sobrevidade, principalmente a operada pela figura do trickster, da qual Diane Glancy é representante
Avaliação da toxicidade in silico do monoterpeno Verbenona
O presente trabalho tem como objetivo avaliar a toxicidade in silico do monoterpeno verbenona. A avaliação da toxicidade in silico foi realizada usando o software gratuito AdmetSAR®, por meio do qual se analisou os seguintes parâmetros: Potencial Mutagênico AMES, Toxicidade Oral Aguda (TOA), Potencial Carcinógeno (PC) e Carcinogenicidade (Car). A verbenona não apresentou potencial mutagênico pelo teste de AMES, assim como demonstrou não ser carcinogênica ou carcinógena e sobre a Toxicidade Oral Aguda, foi classificada na categoria III, segundo dados da USEPA, o que significa que a DL50 varia entre 500-5000mg/kg. Portanto, conclui-se que o monoterpeno verbenona não é mutagênico, carcinógeno ou carcinogênico e apresentou índice de Toxicidade Oral Aguda moderada. Isto é, de acordo com o teste in silico, trata-se de uma substância viável para uso em humanos.El presente trabajo tiene como objetivo evaluar la toxicidad in silico de la verbenona monoterpene. La evaluación de toxicidad in silico se realizó utilizando el software gratuito AdmetSAR®, a través del cual se analizaron los siguientes parámetros: potencial mutagénico de AMES, toxicidad oral aguda (TOA), potencial carcinogénico (PC) y carcinogenicidad (automóvil). La verbenona no mostró potencial mutagénico en la prueba AMES, además de no ser carcinogénica o cancerígena y con toxicidad oral aguda, se clasificó en la categoría III, según los datos de USEPA, lo que significa que la DL50 varía entre 500-5000 mg/kg. Por lo tanto, se concluye que la monoterpeno verbenona no es mutagénica, cancerígena o cancerígena y presenta un índice moderado de toxicidad oral aguda. Es decir, según la prueba in silico, es una sustancia viable para su uso en humanos.The present work aims to evaluate the in silico toxicity of the monoterpene verbenone. The in silico toxicity assessment was performed using the free software AdmetSAR®, through which the following parameters were analyzed: AMES Mutagenic Potential, Acute Oral Toxicity (TOA), Carcinogenic Potential (PC) and Carcinogenicity (Car). Verbenone did not show mutagenic potential by the AMES test, as well as being non-carcinogenic or carcinogenic and on Acute Oral Toxicity, it was classified in category III, according to USEPA data, which means that the LD50 varies between 500-5000mg/kg. Therefore, it is concluded that the monoterpene verbenone is not mutagenic, carcinogenic or carcinogenic and presented a moderate acute oral toxicity index. That is, according to the in silico test, it is a viable substance for use in humans
Neotropical xenarthrans: a dataset of occurrence of xenarthran species in the Neotropics.
International audienceXenarthrans—anteaters, sloths, and armadillos—have essential functions forecosystem maintenance, such as insect control and nutrient cycling, playing key roles as ecosys-tem engineers. Because of habitat loss and fragmentation, hunting pressure, and conflicts withdomestic dogs, these species have been threatened locally, regionally, or even across their fulldistribution ranges. The Neotropics harbor 21 species of armadillos, 10 anteaters, and 6 sloths.Our data set includes the families Chlamyphoridae (13), Dasypodidae (7), Myrmecophagidae(3), Bradypodidae (4), and Megalonychidae (2). We have no occurrence data onDasypus pilo-sus(Dasypodidae). Regarding Cyclopedidae, until recently, only one species was recognized,but new genetic studies have revealed that the group is represented by seven species. In thisdata paper, we compiled a total of 42,528 records of 31 species, represented by occurrence andquantitative data, totaling 24,847 unique georeferenced records. The geographic range is fromthe southern United States, Mexico, and Caribbean countries at the northern portion of theNeotropics, to the austral distribution in Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay. Regardinganteaters,Myrmecophaga tridactylahas the most records (n=5,941), andCyclopessp. havethe fewest (n=240). The armadillo species with the most data isDasypus novemcinctus(n=11,588), and the fewest data are recorded forCalyptophractus retusus(n=33). Withregard to sloth species,Bradypus variegatushas the most records (n=962), andBradypus pyg-maeushas the fewest (n=12). Our main objective with Neotropical Xenarthrans is to makeoccurrence and quantitative data available to facilitate more ecological research, particularly ifwe integrate the xenarthran data with other data sets of Neotropical Series that will become available very soon (i.e., Neotropical Carnivores, Neotropical Invasive Mammals, andNeotropical Hunters and Dogs). Therefore, studies on trophic cascades, hunting pressure,habitat loss, fragmentation effects, species invasion, and climate change effects will be possiblewith the Neotropical Xenarthrans data set. Please cite this data paper when using its data inpublications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are usingthese data