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Impacto da ginástica laboral no bem-estar e no trabalho dos colaboradores da Unochapecó
RESUMOIntrodução: Na tentativa de contornar possÃveis complicações que acometem a saúde do trabalhador, as empresas têm adotado a Ginástica Laboral (GL) como uma possibilidade de diminuir os afastamentos decorrentes dos sintomas osteomioarticulares, o sedentarismo, o controle do estresse emelhorar a qualidade de vida de seus colaboradores. Assim, o projeto de extensão em Ginástica Laboral da Unochapecó tem desenvolvido trabalho multiprofissional com os estudantes do curso de Fisioterapia e Educação FÃsica para esta população. Objetivo: Analisar o impacto da ginástica laboral no bem-estar e no trabalho dos funcionários da Unochapecó que participam do programa de extensão em GL. Materiais e Métodos:Pesquisa quantitativa transversal com indivÃduos com vÃnculo empregatÃcio na Unochapecó. A amostra foi a partir dos 34 setores da Universidade atendidos pelo projeto, totalizando 93 participantes com média de idade de 28 anos. Os critérios de inclusão foram o setor estar inserido no projeto há no mÃnimo três meses e os participantes estarem presentes no setor no momento da investigação, realizada no mês de março de 2014. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário autoaplicável no ambiente laboral contendo dados referentes à prática da ginástica laboral, bem como indagações sobre as percepções que a mesma propicia.Conclusão: Observou-se que a inserção do programa de Ginástica Laboral na Instituição é de grande valia, proporcionando inúmeros benefÃcios quando feita de espontânea vontade e forma correta, com equipe multiprofissional, na tentativa de prevenção de doenças ocupacionais, aumento da produtividade e relacionamento interpessoal
Comparação dos comportamentos relacionados à saúde em praticantes e não praticantes da ginástica laboral
Introdução: Dependendo da escolha e comportamento do indivÃduo perante sua saúde, o trabalho pode afetar sua qualidade de vida, que está associada ao estilo de vida do trabalhador, englobando aspectos como hábitos alimentares, alcoólicos e esportivos. Um dos programas no trabalho que visa estimular comportamentos e atitudes conscientes para uma vida saudável no âmbito ocupacional é a Ginástica Laboral (GL). Objetivo: Comparar o comportamento relacionado à saúde de funcionários praticantes e não praticantes do projeto de extensão em Ginástica Laboral de uma universidade do oeste de Santa Catarina. Materiais e métodos: Pesquisa quantitativa transversal, com 60 sujeitos de 11 setores da Universidade, sendo 30 praticantes e 30 não. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário autoaplicável YRBS e adaptado ao Brasil por Guedes e Lopes. O questionário aborda questões referentes a hábitos alimentares, higiene, sono, álcool, hábitos tabácicos, atividade fÃsica, sendo aplicado no próprio local de trabalho no mês dezembro de 2015. Resultados: Não houve diferença significativa entre os dois grupos na maioria dos itens comparados. Notou-se, entretanto, diferença nos hábitos esportivos e alcoólicos, onde se constatou que os não praticantes de GL realizam mais exercÃcios fÃsicos e bebem menos se comparado aos praticantes. Conclusão: A prática de GL não influenciou nos comportamentos em saúde de praticantes desta pesquisa, fazendo-se necessários novos estudos para sua efetiva comprovação; outra frente que se abre é a necessidade do trabalho da ação extensionista direcionada para o âmbito da educação em saúde dentro do projeto, no sentido do cuidado integral
Qualificação da dor em trabalhadoras de uma malharia no sul do Brasil
Objective: To analyze and qualify pain in women workers of a textile factory in the south of Brazil. Methods: Cross-sectional descriptive study, with quantitative approach, in which 15 women workers were interviewed on a single day in May 2012. The assessments for pain qualification and analysis were performed by means of three instruments: multidimensional adapted questionnaire, Wisconsin Pain inventory (pain analysis) and McGill Pain questionnaire (qualification). For data analysis, descriptive statistics was employed, by calculating the average, standard deviation, percentage and absolute numbers. Results: The participants’ mean age was 33.4 (± 14.9) and they worked 9 hours a day. As for the painful posture in the workplace, the major complaint regarded abducted shoulders and flexed elbows (n=7, 46.6%). The most commonly painful anatomic sites were shoulders (n=8, 22.2%), cervical spine (n=7, 19.4%) and elbows (n=7, 19.4%). Pain analysis through the Wisconsin inventory, classified by the Visual Analogue Pain Scale (VAS), demonstrated moderate interference with work, sleep, mood, enjoyment of life and general activity. According to McGill questionnaire, the sensory level stood out, with highest frequencies to throbbing pain (n=10, 50%), needled (n=4, 20%) and tingling pain (n=4, 20%). Conclusion: The sample showed high frequency of pain in shoulders, elbows and cervical spine, in addition to painful symptomatology regarded moderate in most of the evaluated items, which might lead to significant interference with the labor activities and daily life.Objetivo: Analizar y cualificar el dolor de mujeres de una tienda de mallas del sur de Brasil. Métodos: Estudio transversal y descriptivo de abordaje cuantitativo en el cual se entrevistaron 15 trabajadoras en un único dÃa del mes de mayo de 2012. Las evaluaciones para la cualificación y el análisis del dolor se dieron a través de tres cuestionarios: el multidimensional adaptado, el inventario para el dolor de Wisconsin (análisis del dolor) y el cuestionario de McGill (cualificación). Para el análisis de los datos se realizó la estadÃstica descriptiva con el cálculo de la media, la desviación tÃpica, el porcentual y los valores absolutos. Resultados: Las participantes presentaron la media de edad de 33,4 (±14,9) años y 9 horas al dÃa de trabajo. Respecto la postura de dolor en el sector de trabajo, se observó más quejas en los hombros en abducción y los codos en flexión (n=7, 46,6%). Los puntos anatómicos de dolor más frecuentes fueron los hombros (n=8, 22,2%), la columna cervical (n=7, 19,4%) y los codos (n=7, 19,4%). El análisis del dolor a través del inventario de Wisconsin clasificado por la Escala Visual Analógica de Dolor (EVA) ha demostrado interferencia moderada con el trabajo, el sueño, el humor, la apreciación de la vida y la actividad general. Según el cuestionario de McGill hubo importancia para el nÃvel sensorial con más frecuencia para el dolor latigante (n=10, 50%), en agujada (n=4, 20%) y hormigueo (n=4, 20%). Conclusión: La muestra presentó elevada frecuencia para el dolor en los hombros, los codos, la columna cervical y sintomatologÃa de dolor moderada para la mayorÃa de Ãtems evaluados lo que puede llevar a una interferencia importante en las actividades laborales y del cotidiano.Objetivo: Analisar e qualificar a dor em mulheres de uma malharia do sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, em que foram entrevistadas 15 trabalhadoras em um único dia de maio de 2012. As avaliações para qualificação e análise da dor aconteceram por meio de três questionários: multidimensional adaptado, inventário para dor de Wisconsin (análise da dor) e o questionário de McGill (qualificação). Para análise dos dados, foi realizada a estatÃstica descritiva, com o calculo da média, desvio padrão, percentual e números absolutos. Resultados: As participantes apresentavam média de idade de 33,4 (±14,9) anos e trabalhavam 9 horas diárias. Referente à postura dolorosa no posto de trabalho, observou-se maior queixa em ombros abduzidos e cotovelos flexionados (n=7, 46,6%). Os locais anatômicos dolorosos mais frequentes foram ombros (n=8, 22,2%), coluna cervical (n=7, 19,4%) e cotovelos (n=7, 19,4%). A análise da dor pelo inventário de Wisconsin, classificada por meio da Escala Visual Analógica de Dor (EVA), demonstrou interferência moderada no trabalho, sono, humor, apreciação da vida e na atividade geral. De acordo com o questionário de McGill, houve destaque para o nÃvel sensorial, com maior frequência para dor latejante (n=10, 50%), agulhada (n=4, 20%) e formigamento (n=4, 20%). Conclusão: A amostra apresentou alta frequência de dor nos ombros, cotovelos, coluna cervical e sintomatologia dolorosa considerada moderada na maioria dos itens avaliados, o que pode levar a uma interferência importante nas atividades laborais e do cotidiano
Stress vulnerability and feeding: a study in the work context
Aims: To analyze stress vulnerability in the work context and its effects on feeding.
Methods: Cross-sectional study of industrial workers from Santa Catarina state, southern Brazil. The occupational stress vulnerability scale (OSVS) and a structured questionnaire were used as instruments. Six sociodemographic and occupational variables (age, sex, schooling, work shift, work sector/unit, duration of employment), level of stress vulnerability (according to the OSVS), in addition to five nutritional variables which took into account self-reported stress rather than the vulnerability evaluated by the OSVS were assessed. Student’s t test, Pearson’s chi-square test, and linear trend were used for data analysis, and statistical significance was set at 5% (p ≤ 0.05).
Results: A total of 309 industrial workers were assessed. The mean age was 30.9±10.1 years; 60.2% were women; 44.7% had attended high school; and 25.5% had finished elementary school. The median duration of employment was about 23 months (interquartile range of 7-57); 81.6% worked during the day, and 18.4% at night. The mean score of stress vulnerability was 22±11.6 points; 249 (80.6%) workers were classified at the lower levels of stress vulnerability and 60 (19.4%) at the upper ones. There was association between increased stress vulnerability according to the OSVS and self-reported changes in feeding (p = 0.028). The prevalence of high stress vulnerability increased (p = 0.034) with duration of employment (p = 0.034). Under self-reported stress, women had more hunger, changes in feeding, and preference for sweets (p <0.001).
Conclusions: The industrial workers showed prevalence of lower levels of stress vulnerability, with pressure at work representing the main stressor. Higher levels of stress vulnerability were associated with increased duration of employment as well as with the perception that work causes stress and interferes in feeding. The finding that, under a self-reported occupational stress condition, the prevalence of perceived change in feeding was higher among women, associated with increased hunger and preference for sweets, indicates a greater vulnerability of this group, with potential risks for health problems
Qualificação da dor em trabalhadoras de uma malharia no sul do Brasil
Objetivo: Analisar e qualificar a dor em mulheres de uma malharia do sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, em que foram entrevistadas 15 trabalhadoras em um único dia de maio de 2012. As avaliações para qualificação e análise da dor aconteceram por meio de três questionários: multidimensional adaptado, inventário para dor de Wisconsin (análise da dor) e o questionário de McGill (qualificação). Para análise dos dados, foi realizada a estatÃstica descritiva, com o calculo da média, desvio padrão, percentual e números absolutos. Resultados: As participantes apresentavam média de idade de 33,4 (±14,9) anos e trabalhavam 9 horas diárias. Referente à postura dolorosa no posto de trabalho, observou-se maior queixa em ombros abduzidos e cotovelos flexionados (n=7, 46,6%). Os locais anatômicos dolorosos mais frequentes foram ombros (n=8, 22,2%), coluna cervical (n=7, 19,4%) e cotovelos (n=7, 19,4%). A análise da dor pelo inventário de Wisconsin, classificada por meio da Escala Visual Analógica de Dor (EVA), demonstrou interferência moderada no trabalho, sono, humor, apreciação da vida e na atividade geral. De acordo com o questionário de McGill, houve destaque para o nÃvel sensorial, com maior frequência para dor latejante (n=10, 50%), agulhada (n=4, 20%) e formigamento (n=4, 20%). Conclusão: A amostra apresentou alta frequência de dor nos ombros, cotovelos, coluna cervical e sintomatologia dolorosa considerada moderada na maioria dos itens avaliados, o que pode levar a uma interferência importante nas atividades laborais e do cotidiano
Vulnerabilidade ao estresse e alimentação: um estudo no contexto do trabalho = Stress vulnerability and feeding: a study in the work context
Objetivos: Analisar a vulnerabilidade ao estresse no contexto do trabalho e suas implicações com a alimentação. Métodos: Estudo transversal com trabalhadores de uma indústria do estado de Santa Catarina. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e um questionário estruturado. Foram analisadas seis variáveis sociodemográficas e ocupacionais (idade, sexo, escolaridade, turno de trabalho, setor/unidade de trabalho, tempo de trabalho), nÃvel de vulnerabilidade ao estresse (segundo a EVENT) e, ainda, cinco variáveis alimentares onde o nÃvel de estresse considerado foi o autorreferido e não a vulnerabilidade avaliada pela EVENT. A análise de dados empregou o teste t de Student e o qui-quadrado de Pearson e de tendência linear, sendo adotado o nÃvel de significância de 5% (p=0,05). Resultados: Foram avaliados 309 industriários, com média de idade de 30,9±10,1 anos e predomÃnio de mulheres (60,2%). Tinham ensino médio completo 44,7% e ensino fundamental completo 25,5%. O tempo de trabalho na empresa teve mediana de 23 meses (intervalo interquartil 7-57); 81,6% trabalhavam no perÃodo diurno e 18,4% no noturno. O escore médio de vulnerabilidade ao estresse foi 22±11,6 pontos; 249 (80,6%) participantes foram classificados nos nÃveis inferiores de vulnerabilidade ao estresse e 60 (19,4%) nos superiores. Houve associação entre elevada vulnerabilidade ao estresse pela EVENT e alteração autorreferida na alimentação em condições de estresse (p=0,028). A prevalência de elevada vulnerabilidade ao estresse aumentou com o tempo de empresa (p=0,034). Sob estresse autorreferido, as mulheres relataram ter mais fome, alteração na alimentação e preferência por doces (p< 0,001)
Conclusões: O grupo de trabalhadores na indústria apresentou prevalência de nÃveis inferiores de vulnerabilidade ao estresse, com a pressão no trabalho representando o principal fator estressor. NÃveis superiores de vulnerabilidade ao estresse estiveram associados ao aumento do tempo de trabalho na empresa, assim como à percepção de que o trabalho causa estresse e interfere na alimentação. A constatação de que, sob condição de estresse autorreferido relacionado ao trabalho, a prevalência de alteração percebida na alimentação foi maior entre as mulheres, associada ao aumento da fome e à preferência por doces, indica uma maior suscetibilidade deste grupo a essas alterações, com potenciais riscos de agravos à saúd
Afecção do tendão supra-espinal e afastamento laboral
As afecções do manguito rotador, dentre elas as relacionadas ao tendão supra-espinal, são problemas comuns na população, sobretudo devido à sobrecarga ocupacional, o que leva a altos Ãndices de afastamento do trabalho. Buscou-se, então, comparar a necessidade de afastamento de trabalho entre os diferentes estados da afecção do tendão supra-espinal e entre cinco diferentes grupos profissionais, tendo a participação de pacientes que apresentavam diagnóstico da afecção. Os indivÃduos foram agrupados quanto ao estado da doença (tendinite, ruptura parcial, ruptura total) e quanto aos aspectos biomecânicos da ocupação (ramo de serviços, construção civil, trabalhadores domésticos, lavradores e seguranças). Teste qui-quadrado de Pearson, análise de dependência e teste exato para uma proporção foram realizados. Os resultados apontaram que 62 (55%) estavam afastados da atividade laboral e que os grupos com maior número de afastados foram o do ramo de serviços (38,71%) e lavradores (22,58%), segundo Pearson. A maior freqüência de casos de afastamento foi registrada no estágio de tendinite (p<0,05) pela análise de dependência e a ocupação de lavrador parece deixar o indivÃduo por mais tempo afastado (p=0,02), segundo teste de Pearson.Rotator cuff disease, among others damage of the supraspinatus tendon mainly caused by work overload, is a common problem in the population resulting in a high incidence of sick leaves. In the present survey we sought to compare the need for sick leaves in relation to different stages of supraspinatus tendon affection and in relation to five different groups of workers. Our study counted with the participation of patients who were diagnosed with this condition. The individuals were grouped according to stages of the disease (tendonitis, partial rupture, total rupture) and according to the biomechanical aspects of their occupation (general services, civil construction, domestic workers, farm workers and security guard services). Statistical analysis was performed using Pearson's chi-square test, dependence analysis and exact test. Results revealed that 62 (55%) of the individuals were on sick leave. The highest rates of sick leaves according to Pearson's test occurred in the groups general services (38,71%) and farm workers (22,58%). According to the dependence analysis, tendonitis (p<0,05) was the most frequent reason for sick leaves and, according to Pearson's test, farm work seems to keep the individual for a longer space of time unfit for duty (p=0,02)