190 research outputs found

    Um estudo anatômico do espaço subcoracóide

    Get PDF
    PURPOSE: To evaluate the amplitude of the subcoracoid space under maximum internal and external rotations of the humeral head and measure the distance between the apex of the coracoid process and the following anatomical structures: (a) point of entry of the musculocutaneous nerve and its branches into the coracobrachial muscles and into the short head of the biceps brachii muscle; (b) acromial artery; (c) lesser tubercle of the humerus. METHOD: Thirty shoulders of fresh cadavers, without any kind of shoulder pathology, (9 males and 6 females) were dissected, and the distances (in mm) were measured between the anatomical structures defined above and the apex of the coracoid process. RESULTS: The mean distance between the apex of the coracoid process and the musculocutaneous nerve was 49.2 mm (in all specimens a proximal branch of the nerve was identified 34.2 mm away from the apex of the coracoid process), which was not significantly different between the sexes or body sides; the mean distance between the apex of the coracoid process and the acromial artery was 12.4 mm, which was not significantly different between the sexes or body sides; the mean distance between the apex of the coracoid process and the lesser tubercle of the humerus, with the humeral head under internal rotation, was 10.6 mm in men and 8.6 mm in women, values that were significantly different between the sexes. DISCUSSION: In women, the smaller distance between the apex of the coracoid process and the lesser tubercle of the humerus in the arm internal rotation suggests a higher chance of impingement between those bone structures among the female sex.OBJETIVO: Avaliar a amplitude do espaço subcoracóide em rotação máxima interna e externa da cabeça do úmero e medir a distância entre o ápice do processo coracóide e as seguintes estruturas anatômicas: (a) ponto de entrada do nervo musculocutâneo e suas ramificações nos músculos coracobraquiais e na cabeça curta do músculo bíceps do braço; (b) artéria acromial; (c) tubérculo menor do úmero. MÉTODO: Foram dissecados trinta ombros de cadáveres novos (nove do sexo masculino e seis do sexo feminino) sem nenhum tipo de patologia de ombro, tendo sido feita a medida (em mm) entre as estruturas anatômicas mencionadas acima e o ápice do processo coracóide. RESULTADOS: A distância média entre o ápice do processo coracóide e o nervo musculocutâneo foi 49,2 mm (em todas as amostras foi identificado um ramo proximal do nervo a 34,2 mm de distância do ápice do processo coracóide) sem significado estatístico em termos de sexo e lado do corpo; a distância média entre o ápice do processo coracóide e a artéria acromial foi 12,4 mm, sem significado estatístico em termos de sexo e lado do corpo; a distância média entre o ápice do processo coracóide e o tubérculo menor do úmero com a cabeça do úmero em rotação interna foi 10,6 mm nos homens e 8,6 mm nas mulheres, valores esses significativos em termos de sexo. DISCUSSÃO: Nas mulheres, a distância menor entre o ápice do processo coracóide e o tubérculo menor do úmero em rotação interna do braço sugere uma probabilidade maior de invasão entre aquelas estruturas ósseas no sexo feminino

    ORGANIZAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO DA DISCIPLINA PETROLOGIA ÍGNEA DO CURSO DE GEOLOGIA

    Get PDF
    A disciplina Petrologia Ígnea é obrigatória de todos os cursos de Geologia e Engenharia Geológicado Brasil, conforme prevê o conteúdo especifico para formação de geólogo estabelecido nas diretrizescurriculares nacionais para cursos de graduação em Geologia e em Engenharia Geológica, aprovada em 2012pelo Ministério da Educação.A Petrologia Ígnea é o ramo da geologia que abrange o estudo da origem, evolução e descrição derochas originadas a partir da cristalização de magmas. A disciplina aborda os princípios fisico-químicos erelações com os ambientes específicos de sua formação, auxiliando na compreensão da dinâmica interna doplaneta e o reflexo na movimentação dos continentes (tectônica de placas). Esta linha de conhecimentofornece subsídios necessários para o entendimento de depósitos minerais de origem magmática, tais comocromita, cobre, ouro, estanho, níquel, etc. os quais são amplamente utilizados na indústria.No curso de Geologia do Instituto de Geociências e Engenharias da Universidade Federal do Sul eSudeste do Pará, a disciplina Petrologia Ígnea é ministrada no 2° período no 5° semestre do curso, com umacarga horária total de 85 horas, sendo 51 horas voltada para a parte teórica e 34 para a parte prática. A parteteórica é ministrada através de aulas teóricas expositivas do professor, além de, mini-testes, mesa redonda,seminários e exercícios práticos diversos e pesquisas bibliográficas efetuadas pelos estudantes. Já a parteprática envolve exame e descrições sistemáticas de amostras de mão e lâminas delgadas de rochas ígneasutilizando-se o microscópio petrográfico. Em função da carga horária elevada e das diversas atividadesrealizadas ao longo do curso, normalmente a disciplina necessita da participação de 2 monitores.A Faculdade de Geologia do Campus de Marabápossui um acervo considerável de amostras derochas ígneas provindas de vários lugares do mundo, em especial da Província Carajás, localizada no sudestedo estado da Pará. Porém, com o passar do tempo, devido à falta de espaço adequado para armazenar asamostras (litoteca), vários exemplares foram perdidos e outros não apresentam identificação (Fig. 1A). Aausência da organização do acervo de amostras de rochas reflete na dificuldade da transmissão doconhecimento ao discente, uma vez que as diversas rochas ígneas discutidas na parte teórica do curso seguemuma ordem lógica de apresentação conforme a sua composição (rochasultramáficas→máficas→intermediárias→félsicas) e desta maneira os exemplares devem ser apresentadospara os discentes, respeitando este ordenamento.Com intuito de organizar o acervo de rochas ígneas do curso de petrologia ígnea, os seguintes objetivos foram traçados para este trabalho: 1) Invidualizar as rochas em grupos afins com base na composição; 2) Descrever as diversas amostras; 3) Classificar os litotipos e; 4) Armazenar as rochas em prateleiras, respeitando o ordenamento composicional das mesmas

    The influence of tourniquet use and operative time on the incidence of deep vein thrombosis in total knee arthroplasty

    Get PDF
    OBJECTIVE: To evaluate the association between tourniquet and total operative time during total knee arthroplasty and the occurrence of deep vein thrombosis. METHODS: Seventy-eight consecutive patients from our institution underwent cemented total knee arthroplasty for degenerative knee disorders. The pneumatic tourniquet time and total operative time were recorded in minutes. Four categories were established for total tourniquet time: <60, 61 to 90, 91 to 120, and >120 minutes. Three categories were defined for operative time: <120, 121 to 150, and >150 minutes. Between 7 and 12 days after surgery, the patients underwent ascending venography to evaluate the presence of distal or proximal deep vein thrombosis. We evaluated the association between the tourniquet time and total operative time and the occurrence of deep vein thrombosis after total knee arthroplasty. RESULTS: In total, 33 cases (42.3%) were positive for deep vein thrombosis; 13 (16.7%) cases involved the proximal type. We found no statistically significant difference in tourniquet time or operative time between patients with or without deep vein thrombosis. We did observe a higher frequency of proximal deep vein thrombosis in patients who underwent surgery lasting longer than 120 minutes. The mean total operative time was also higher in patients with proximal deep vein thrombosis. The tourniquet time did not significantly differ in these patients. CONCLUSION: We concluded that surgery lasting longer than 120 minutes increases the risk of proximal deep vein thrombosis

    Prevalência do tabagismo e fatores associados ao início e manutenção do hábito entre estudantes do ensino médio de escolas públicas em Anápolis, Go.

    Get PDF
    A proposta deste estudo foi avaliar a prevalência do tabagismo entre escolares do ensino médio da rede pública, com idades de 13 a 19 anos, em Anápolis, GO, e os fatores relacionados ao início e manutenção do hábito. Foi um estudo de campo, de corte transversal, de abordagem quantitativa, por meio de questionário. Participaram da pesquisa 1103 alunos do ensino médio da rede pública. Dos 675 estudantes do gênero feminino que responderam ao questionário, 23,5% experimentaram cigarros e 3,1% eram fumantes. Dos 428 do gênero masculino, 31% experimentaram cigarros e 7,2% eram fumantes. A chance de experimentar cigarros foi 40% e a chance de ser fumante 2,5 vezes maior entre estudantes do gênero masculino. Para o gênero masculino, ter pais fumantes aumentou em duas vezes a chance de experimentar cigarros e em três a chance de ser fumante, enquanto para o gênero feminino, a chance para experimentação foi 3,4 vezes maior e a de ser fumante 4,7 vezes maior . T er amigos fumantes aumentou em 3 vezes a chance de experimentação e em 13 vezes a chance de ser fumante entre estudantes do gênero masculino, e para o gênero feminino, a chance de experimentação foi 3,6 vezes maior e a chance de ser fumante 10 vezes maior . Estar exposto à poluição tabágica ambiental em casa aumentou em três vezes a chance de experimentação e em 3,8 vezes a chance de fumar entre estudantes do gênero masculino, enquanto para o gênero feminino, a chance para experimentação foi 2,9 vezes maior e 4 vezes a chance de fumar . A exposição à poluição tabágica ambiental fora de casa aumentou 3,4 vezes a chance de experimentação e 6,4 vezes a chance de fumar para o gênero masculino; e 14,8 vezes a chance de experimentar e 51 vezes a chance de fumar para estudantes do gênero feminino. Em comparação com a média nacional, as prevalências de tabagismo e experimentação desta amostra de estudantes de escolas públicas de Anápolis foram relativamente baixas. Os fatores de risco para aquisição do hábito apontaram para pais e amigos fumantes e exposição ao tabagismo passivo em casa ou ambiente externo

    Importance of the different posterolateral knee static stabilizers: biomechanical study

    Get PDF
    PURPOSE: The purpose of this study was to evaluate the relative importance of the different static stabilizers of the posterolateral corner of the knee in cadavers. METHODS: Tests were performed with the application of a varus and external rotation force to the knee in extension at 30 and 60 degrees of flexion using 10 cadaver knees. The forces were applied initially to an intact knee and then repeated after a selective sectioning of the ligaments into the following: section of the lateral collateral ligament; section of the lateral collateral ligament and the popliteofibular complex; and section of the lateral collateral ligament, the popliteofibular complex and the posterolateral capsule. The parameters studied were the angular deformity and stiffness when the knees were submitted to a 15 Newton-meter varus torque and a 6 Newton-meter external tibial torque. Statistical analysis was performed using the ANOVA (Analysis of Variance) and Tukey's tests. RESULTS AND CONCLUSION: Our findings showed that the lateral collateral ligament was important in varus stability at 0, 30 and 60 degrees. The popliteofibular complex was the most important structure for external rotation stability at all angles of flexion and was also important for varus stability at 30 and 60 degrees. The posterolateral capsule was important for varus stability at 0 and 30 degrees and for external rotation stability in extension. Level of evidence: Level IV (cadaver study)

    Patellar Tendon Healing With Platelet-Rich Plasma A Prospective Randomized Controlled Trial

    Get PDF
    Background: The patellar tendon has limited ability to heal after harvesting its central third. Platelet-rich plasma (PRP) could improve patellar tendon healing. Hypothesis: Adding PRP to the patellar tendon harvest site would improve donor site healing and improve clinical outcome at 6 months after anterior cruciate ligament (ACL) reconstruction with a patellar tendon graft. Study Design: Randomized controlled trial; Level of evidence, 1. Methods: Twenty-seven patients were randomly divided to receive (n = 12) or not receive (n = 15) PRP in the patellar tendon harvest site during ACL reconstruction. The primary outcome was magnetic resonance imaging (MRI) assessment of patellar tendon healing (gap area) after 6 months. Secondary outcomes were questionnaires and isokinetic testing of ACL reconstruction with a patellar tendon graft comparing both groups. Results: Patellar tendon gap area was significantly smaller in the PRP group (4.9 +/- 5.3 mm(2); 95% confidence interval [CI], 1.1-8.8) than in the control group (9.4 +/- 4.4 mm(2); 95% CI, 6.6-12.2; P = .046). Visual analog scale score for pain was lower in the PRP group immediately postoperatively (3.8 +/- 1.0; 95% CI, 3.18-4.49) than in the control group (5.1 +/- 1.4; 95% CI, 4.24-5.90; P = .02). There were no differences after 6 months in questionnaire and isokinetic testing results comparing both groups. Conclusion: We showed that PRP had a positive effect on patellar tendon harvest site healing on MRI after 6 months and also reduced pain in the immediate postoperative period. Questionnaire and isokinetic testing results were not different between the groups at 6 months

    Vascular complications in patients undergoing early percutaneous coronary intervention via the femoral artery after fibrinolysis with tenecteplase: registry of 199 patients

    Get PDF
    BACKGROUND: Fibrinolysis is often used in the treatment of acute coronary syndromes with ST segment elevation (STEMI). Major cardiac outcomes were reduced with antiplatelet therapy intensification, but with increased risk of bleeding. Our objective was to assess the risk of vascular bleeding in patients undergoing early percutaneous coronary intervention after thrombolysis. METHODS: Between February 2010 and December 2011, five public emergency rooms in the city of São Paulo and the Emergency Health Care Service (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU) used tenecteplase (TNK) to treat patients with STEMI. Patients were referred to a single tertiary hospital and were submitted to early cardiac catheterization during hospitalization. All examinations were performed via the femoral artery and BARC criteria were used to classify bleeding. RESULTS: We evaluated 199 patients, of whom 193 had no bleeding of vascular origin (group 1) and 6 (3%) developed this complication (group 2). The median time between the administration of the fibrinolytic agent and catheterization was 24 hours in group 1 and 14.7 hours in group 2. According to BARC criteria, 1 patient had type 3a bleeding (hematoma in the inguinal region with a hemoglobin decrease of 3-5 g/dL), 2 patients had type 3b bleeding (1 not related to vascular access and 1 retroperitoneal hematoma with a hemoglobin decrease ≥ 5 g/dL) and the remaining patients had type 1 bleeding (small inguinal hematomas). Blood transfusions were required in 2 patients. None of the patients died due to vascular complications after the intervention. CONCLUSIONS: In our study, early catheterization via the femoral artery as part of a pharmaco-invasive strategy, using TNK as a fibrinolytic agent, had a low vascular bleeding rate, comparable to that of elective angioplasties.INTRODUÇÃO: A fibrinólise é frequentemente utilizada no tratamento das síndromes coronárias com supradesnivelamento do segmento ST (SCCSST). Desfechos cardíacos maiores foram reduzidos com a intensificação do tratamento antiplaquetário, porém com aumento do risco de sangramento. Nosso objetivo foi avaliar o risco de sangramentos de origem vascular em pacientes submetidos a intervenção coronária precoce pós-trombólise. MÉTODOS: Entre fevereiro de 2010 e dezembro de 2011, 5 prontos-socorros municipais da cidade de São Paulo e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) utilizaram tenecteplase (TNK) para tratamento de pacientes com SCCSST. Os pacientes foram encaminhados a um único hospital terciário e submetidos a cateterismo cardíaco precoce durante a internação. Todos os exames foram realizados por via femoral e os critérios do BARC foram utilizados para a classificação dos sangramentos. RESULTADOS: Foram avaliados 199 pacientes, dos quais 193 não apresentaram sangramento de origem vascular (grupo 1) e 6 (3%) evoluíram com essa complicação (grupo 2). A mediana de tempo entre a administração do fibrinolítico e o cateterismo foi de 24 horas no grupo 1 e de 14,7 horas no grupo 2. Segundo os critérios do BARC, 1 paciente apresentou sangramento do tipo 3a (hematoma em região inguinal com queda de hemoglobina de 3-5 g/dl), 2 pacientes apresentaram sangramento do tipo 3b (1 não relacionado ao acesso vascular e 1 hematoma de retroperitônio, com queda de hemoglobina ≥ 5 g/dl), e os demais apresentaram sangramentos do tipo 1 (pequenos hematomas em região inguinal). Nesse grupo foram necessárias duas hemotransfusões. Nenhum paciente teve óbito relacionado à complicação vascular pós-intervenção. CONCLUSÕES: Em nosso estudo, a cateterização precoce via femoral como parte de uma estratégia fármaco-invasiva, utilizando TNK como fibrinolítico, apresentou baixa taxa de sangramentos de origem vascular, comparável à das angioplastias eletivas.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia IntervencionistaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de MiocardiopatiasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaServiço de Atendimento Móvel de UrgênciaUNIFESP, EPM, Depto. de Hemodinâmica e Cardiologia IntervencionistaUNIFESP, EPM, Depto. de MiocardiopatiasUNIFESP, EPMSciEL

    Is 12 months enough to reach function after athletes’ ACL reconstruction: a prospective longitudinal study

    Get PDF
    Context Anterior Cruciate Ligament (ACL) injury is disabling in several sports because it causes knee instability and functional deficit. Usually, surgical treatments produce the best functional outcomes, however, sometimes they are not always able to fully restore stability and function. Objective: The objective of this study was to evaluate postural balance, muscle strength, and functional performance of young athletes with an ACL injury before and after ACL reconstruction. Design: This was a longitudinal observational prospective study. Method: 74 athletes, 60 men, and 14 women, aged between 16 and 45, divided into two groups: the Group-Lesion of ACL with 34 athletes (24.1 years) and the Group-Control with 40 athletes without ACL lesion (27.7 years old). All volunteers performed posturography, isokinetic dynamometry, and the Hop-Test. The ACL-Group was evaluated before and 12 months after the reconstruction and the control group was evaluated once. Results: The Postoperative ACL Group presented greater limb symmetry, 0.96 (± 0.12), than the preoperative ACL Group, 0.87 (± 0.17), p < 0.01 in the Hop-Test. In the posturography, the displacement area was smaller in the postoperative ACL Group, 19.85 (± 5.74), compared to the preoperative ACL Group, 24.20 (± 8.97), p < 0.01. In isokinetic dynamometry the torque peak was greater in the postoperative ACL Group, 0.91 (± 0.14), than in the preoperative ACL Group, 0.74 (± 0.15), p < 0.01. Conclusion: The functional outcomes increased in ACL reconstruction athletes after 12 months, but not at the same level as in the Control Group. The result indicates an incomplete functional recovery, adaptive changes in postural control after injury, reconstruction, and return to sport
    corecore