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    Parada cardíaca extra-hospitalar: fatores determinantes da sobrevida imediata após manobras de ressuscitação cardiopulmonar

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    OBJECTIVE: to analyze determinant factors for the immediate survival of persons who receive cardiopulmonary resuscitation from the advanced support units of the Mobile Emergency Medical Services (SAMU) of Belo Horizonte. METHOD: this is a retrospective, epidemiological study which analyzed 1,165 assistance forms, from the period 2008 - 2010. The collected data followed the Utstein style, being submitted to descriptive and analytical statistics with tests with levels of significance of 5%. RESULTS: the majority were male, the median age was 64 years, and the ambulance response time, nine minutes. Immediate survival was observed in 239 persons. An association was ascertained of this outcome with "cardiac arrest witnessed by persons trained in basic life support" (OR=3.49; pOBJETIVO: analizar factores determinantes de la sobrevida inmediata de personas que recibieron maniobras de resucitación cardiopulmonar por los equipos de soporte avanzado del Servicio de Atención Móvil de Urgencia de Belo Horizonte. MÉTODO: se trata de estudio epidemiológico, retrospectivo en el cual fueron analizadas 1.165 fichas de atención, en el período de 2008 a 2010. Los datos recolectados siguieron el estilo Utstein, siendo sometidos a la estadística descriptiva y analítica con pruebas de nivel de significancia de 5%. RESULTADOS: la mayoría era del sexo masculino, la mediana de la edad fue de 64 años y el de tiempo de traslado, nueve minutos. La sobrevida inmediata fue observada en 239 personas. Se verificó asociación de ese resultado con la "parada cardiorrespiratoria presenciada por personas entrenadas en soporte básico de vida" (OR=3,49; pOBJETIVO: analisar fatores determinantes da sobrevida imediata de pessoas que receberam manobras de ressuscitação cardiopulmonar pelas equipes de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, de Belo Horizonte. MÉTODO: trata-se de estudo epidemiológico, retrospectivo, no qual foram analisadas 1.165 fichas de atendimento, do período de 2008 a 2010. Os dados coletados seguiram o estilo Utstein, sendo submetidos à estatística descritiva e analítica com testes de nível de significância de 5%. RESULTADOS: a maioria era do sexo masculino, a mediana da idade foi de 64 anos e a do tempo de deslocamento, nove minutos. A sobrevida imediata foi observada em 239 pessoas. Verificou-se associação desse desfecho com a "parada cardiorrespiratória presenciada por pessoas treinadas em suporte básico de vida" (OR=3,49;

    Adaptação transcultural e validação da Hamilton Early Warning Score para o Brasil

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    Objetivo: Adaptar transculturalmente e validar, para a língua portuguesa, a Hamilton Early Warning Score para detectar a deterioração clínica em serviços de emergência.Método: Estudo metodológico compreendendo as etapas de tradução, síntese, retrotradução, comitê de especialistas (n=13), pré-teste, envio e análise das propriedades de medidas em uma amostra composta por 188 pacientes. Comparou-se a Canadian Acute Scale Triage com a Hamilton Early Warning Score. Foram utilizados o Coeficiente Kappa Ponderado, Coeficiente de Correlação Intraclasse e de Pearson, Regressão Logística Binária e a Área Sob a Curva Receiver Operating Characteristic para a análise dos dados.Resultados: A Hamilton Early Warning Score apresentou confiabilidade excelente, ou seja, α=0,924 (p<0,001). A validade de construto identificou correlação forte e negativa r=-0,75 e a preditiva apresentou um odds ratio de 1,63, IC 95% (1,358-1,918) (p<0,001).Conclusão: A Hamilton Early Warning Score em português é válida e confiável para reconhecer pacientes em condição de deterioração clínica em serviços de emergência. Palavras-chave: Estudo de validação. Alerta rápido. Deterioração clínica. Serviços médicos de emergência. Comparação transcultural. Segurança do paciente

    CARACTERIZAÇÃO DOS ATENDIMENTOS DE UM PRONTO-SOCORRO PÚBLICO SEGUNDO O SISTEMA DE TRIAGEM DE MANCHESTER

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    RESUMO Objetivo: caracterizar os atendimentos de pacientes classificados pelo Sistema de Triagem de Manchester (STM) em um hospital público de grande porte. Metodologia: trata-se de estudo descritivo com abordagem quantitativa que analisou 52.657 atendimentos com classificação de risco realizada à admissão no Pronto-Socorro no ano de 2015. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos e submetidos à análise descritiva pelo programa Statistical Package for Social Sciences versão 19.0. Resultados E Discussão: predominou população do sexo masculino (54,2%), mediana de 33 anos de idade (IQ: 19-51). As faixas etárias mais frequentes foram adultos jovens entre 19 e 29 anos (20,7%) e idosos (16,4%). Os níveis de prioridades clínicas mais frequentes foram urgente/amarelo (45,6%) e pouco urgente/verde (33,4%) e os fluxogramas mais acessados foram problema de extremidades (31,4%) e “mal-estar em adulto (10,1%). O tempo entre o registro e a classificação teve mediana de 6,2 minutos (IQ: 2,8-13). Quanto ao tempo entre a classificação de risco e o primeiro atendimento, a mediana em minutos foi de 20,1 (IQ: 9,3-33,7) para emergência/vermelho, 18,5 (IQ:10,9-33,2) para muito urgente/laranja, 58,2 (IQ:30,2-111,2) para urgente/amarelo, 92,7 (46,9-177,3) para pouco urgente/verde e 103,4 (IQ:41,5-209,6) para não urgente/azul. Predominou como desfecho a alta após consulta/medicação (61,3%). Conclusão: a reavaliação dos fluxos e processos relacionados à classificação de risco e ao atendimento inicial tem o intuito de melhorar a precisão dos registros e do tempo de primeiro atendimento, o que pode contribuir para uma assistência mais qualificada e resolutiva

    Plano de orientaçoes a pacientes após o implante de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis

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    OBJETIVO: Estabelecer um plano de orientaçoes para pacientes submetidos a implante de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEI), a partir da caracterizaçao da populaçao e identificaçao das principais dúvidas na alta hospitalar. MÉTODO: Estudo transversal, descritivo, realizado em um hospital universitário. A amostra incluiu pacientes submetidos a implante de DCEI que realizaram a primeira revisao com telemetria após a cirurgia. A coleta de dados ocorreu por dois meses, durante orientaçoes de enfermagem para a alta hospitalar. Os dados foram lançadas em um banco de dados do EpiData 3.1 e a análise descritiva foi realizada com dados relativos a frequência, média e percentual. RESULTADOS: Participaram 50 pacientes com idade média de 63,66 anos, 54,0% dos quais eram mulheres, 80,0% havia completado o ensino fundamental, 82,0% era natural do interior do estado, 32,0% era morador de Belo Horizonte e 14%, procedente de zona rural. A maioria foi submetida à troca de gerador do dispositivo (48%) e os demais, a implantes de marcapasso (22%), cardiodesfibrilador implantável (26%) e ressincronizador (2%). As dúvidas mais frequentes foram quanto à posiçao adequada para dormir (90%), sobre o procedimento cirúrgico (80%), cuidados com a cicatriz operatória (72%), uso de caixas de som grandes (70%) ou micro-ondas (62%) e restriçoes com o braço após a cirurgia (62%). Um plano de orientaçoes e um folheto de orientaçoes foram elaborados e modificados segundo resultados da pesquisa, abordando os cuidados, as restriçoes após a cirurgia e as informaçoes ao portador de DCEI. CONCLUSAO: Profissionais de saúde podem contribuir para a prevençao de complicaçoes pós-cirúrgicas e a preservaçao da qualidade de vida do portador de DCEI, planejando orientaçoes direcionadas a suas dúvidas e mantendo um conhecimento atualizado sobre DCEI

    Plano de orientaçoes a pacientes após o implante de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis

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    OBJETIVO: Estabelecer um plano de orientaçoes para pacientes submetidos a implante de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEI), a partir da caracterizaçao da populaçao e identificaçao das principais dúvidas na alta hospitalar. MÉTODO: Estudo transversal, descritivo, realizado em um hospital universitário. A amostra incluiu pacientes submetidos a implante de DCEI que realizaram a primeira revisao com telemetria após a cirurgia. A coleta de dados ocorreu por dois meses, durante orientaçoes de enfermagem para a alta hospitalar. Os dados foram lançadas em um banco de dados do EpiData 3.1 e a análise descritiva foi realizada com dados relativos a frequência, média e percentual. RESULTADOS: Participaram 50 pacientes com idade média de 63,66 anos, 54,0% dos quais eram mulheres, 80,0% havia completado o ensino fundamental, 82,0% era natural do interior do estado, 32,0% era morador de Belo Horizonte e 14%, procedente de zona rural. A maioria foi submetida à troca de gerador do dispositivo (48%) e os demais, a implantes de marcapasso (22%), cardiodesfibrilador implantável (26%) e ressincronizador (2%). As dúvidas mais frequentes foram quanto à posiçao adequada para dormir (90%), sobre o procedimento cirúrgico (80%), cuidados com a cicatriz operatória (72%), uso de caixas de som grandes (70%) ou micro-ondas (62%) e restriçoes com o braço após a cirurgia (62%). Um plano de orientaçoes e um folheto de orientaçoes foram elaborados e modificados segundo resultados da pesquisa, abordando os cuidados, as restriçoes após a cirurgia e as informaçoes ao portador de DCEI. CONCLUSAO: Profissionais de saúde podem contribuir para a prevençao de complicaçoes pós-cirúrgicas e a preservaçao da qualidade de vida do portador de DCEI, planejando orientaçoes direcionadas a suas dúvidas e mantendo um conhecimento atualizado sobre DCEI

    Percepção da enfermagem quanto aos desafios e estratégias no contexto da segurança do paciente pediátrico

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    RESUMO OBJETIVO: compreender a percepção da equipe de Enfermagem quanto aos desafios e estratégias vivenciados em relação à segurança do paciente pediátrico. MÉTODOS: estudo qualitativo, exploratório, realizado com 16 profissionais de Enfermagem que atuam em uma unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital público de Minas Gerais, Brasil. Os dados foram coletados por meio entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise temática, utilizandointeracionismo simbólico como referencial teórico. RESULTADOS: os achados foram divididos em duas categorias: “desafios vivenciados pela equipe de Enfermagem para o alcance da segurança do paciente” e “estratégias utilizadas para garantia da segurança do paciente”. A percepção da equipe de Enfermagem abrange aspectos que perpassam desde a falta de alinhamento em relação ao conhecimento sobre a temática da segurança do paciente até a dificuldade em reconhecer os riscos, problemas na notificação do evento adverso, sobrecarga de trabalho e falta de rotina no serviço. Observou-se, porém, que os profissionais fizeram proposições e reconheceram a necessidade de investimento em estratégias relevantes para o aprimoramento da segurança do paciente que até o momento não foram efetivadas. CONCLUSÃO: os desafios vivenciados precisam ser avaliados pelos profissionais e gestores em busca de planejamento e execução de estratégias mais efetivas na busca de melhoria da segurança dos pacientes pediátricos, o que inclui o investimento na capacitação de profissionais e estímulo ao envolvimento de familiares

    REPERCUSSÃO DE INTERVENÇÃO EDUCATIVA NO CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE OS CUIDADOS NO USO DA DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA EM PEDIATRIA

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    RESUMO OBJETIVO: este estudo objetivou analisar a repercussão de intervenção educativa no conhecimento teórico da equipe de Enfermagem sobre os cuidados no uso da derivação ventricular externa em Pediatria. Trata-se de estudo de intervenção não controlado, com delineamento do tipo antes e depois. MÉTODO: procedeu-se à aplicação de pré e pós-teste para a coleta de informações sobre os conhecimentos dos profissionais sobre os cuidados aos pacientes pediátricos com derivação ventricular externa. Entre o pré e o pós-teste realizou-se intervenção educativa usando-se a simulação clínica como estratégia de ensino. Participaram do estudo 41 profissionais de Enfermagem. Constatou-se mais assertividade após a intervenção educativa, principalmente na questão que versa sobre o uso da técnica asséptica para esvaziamento da bolsa coletora (p=0,021). As análises de correlação no pré-teste revelaram que o maior número de erros não esteve correlacionado a qualquer das variáveis sociodemográficas. Contudo, no pós-teste, identificou-se correlação significativa entre o número de erros com a idade dos profissionais (rho=0,340; p=0,015); tempo de formação dos profissionais (rho= 0,414; p=0,004); e tempo de atuação na unidade (rho=0,428; p=0,004). O resultado sinaliza, portanto, que profissionais com idades mais elevadas, mais tempo de profissão e de atuação na unidade tiveram menos aproveitamento da intervenção educativa, apresentando maior número de erros. A intervenção educativa usando a estratégia da simulação clínica possibilitou incremento no conhecimento dos participantes, podendo ser utilizado para a educação permanente, melhorando a qualidade da assistência

    Incorporação do Desfibrilador Externo Automático no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Belo Horizonte, resultados preliminares.

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-14T16:44:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 allana_dos_reis_correa.pdf: 2754943 bytes, checksum: ab1120cedc2138493fc3afb3005dffca (MD5) Previous issue date: 26As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em países desenvolvidos e no Brasil. A morte súbita de origem cardíaca é a primeira causa geral de morte em ambiente pré-hospitalar no Brasil, seguindo a mesma tendência dos países desenvolvidos. A mortalidade é diretamente relacionada ao intervalo de tempo do colapso até a recuperação da circulação. O uso de desfibriladores externos automáticos pode ser benéfico para pacientes com arritmias cardíacas letais, mesmo se utilizados por indivíduos com treinamento para suporte básico de vida ou leigos. Em dezembro de 2007 o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Belo Horizonte (SAMU/BH), equipou todas as Unidades de Suporte Básico (USB) com um desfibrilador externo automático (DEA). A distribuição destas unidades segue o padrão técnico do Ministério da Saúde e são mais numerosas que as Unidades de Suporte Avançado (USA), tendo, portanto, um tempo de resposta normalmente menor. Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar os resultados dos atendimentos as pessoas vítimas de Parada Cardiorrespiratória realizados pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Belo Horizonte, após a incorporação do Desfibrilador Externo Automático. Trata-se de um estudo epidemiológico, com dados secundários obtidos das fichas dos atendimentos no período de dezembro de 2007 a março de 2008. Para a coleta de dados, foi elaborado um instrumento com variáveis baseadas no estilo Utstein. Os dados foram submetidos à estatística descritiva. Dos 760 chamados para PCR, a maioria foi em homens (500 65,8%) e a idade das vítimas variou de 1 a 109 anos com mediana de 56 anos. A causa cardíaca provável foi registrada em 71,4% e assistolia foi o ritmo em 86,8% dos casos. Dos atendimentos, em 316 (41,6%) houve indicação de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Destes, 64,0% eram do sexo masculino, 83,2% foram de causa cardíaca provável e 185 (58,5%) receberam manobras de RCP sem o uso de um desfibrilador. Destes, 17 pacientes evoluíram com retorno da circulação espontânea (RCE). Receberam manobras de RCP com o uso de um desfibrilador 131 (41,5%). O desfibrilador manual foi utilizado em 36 (27,5%) pessoas e 13 (36,1%) apresentaram RCE. Dos 95 (72,6%) casos em que o DEA foi conectado, não houve indicação de choque em 83 (87,4%) e desses 4 (4,2%) tiveram retorno da circulação espontânea. O DEA indicou choque em 12 (12,6%) pessoas e mais da metade (7 58,3%) evoluiu com RCE. Este resultado demonstra a importância do DEA nas USB, permitindo o atendimento precoce às vitimas de PCR de origem cardíaca.Cardiovascular diseases are the main cause of death in developed countries and in Brazil. Sudden death from cardiac disease is the most important cause of out-of-hospital death. Automated External Defibrillators (AED) may benefit patients suffering from lethal cardiac arrhythmias if used by basic life support providers. The mortality is directly related to the time between collapse and the return of spontaneous circulation. The Serviço de Atendimento Móvel de Urgência from Belo Horizonte, implemented the use of the external automated defibrillator to all Basic Support Ambulances (USB) in December 2007. The distribution of these ambulances follows the technical specifications of the Health Ministry and are more numerous than the Advanced Support Ambulances (USA), thus, having a smaller time-response. This study aimed to describe the care to victims of cardiac arrest in the first four months of AED implementation. Data was collected retrospectively from the pre-hospital patients files using the Utstein Style and reported using descriptive statistics. During this period, the pre-hospital system had 760 calls for cardiac arrests. Men (500; 65.8%) were twice more prone than women (253; 33.3%). A cardiac cause was the main reason registered (534; 71.4%). Age varied from 1 to 109 years, with a median of 56 years. Asystole was the main rhythm encountered (422; 86.8%). The mean time registered was 9.65 min for USB and 10.4 min for Advanced Support Ambulances (USAs). USBs arrived before USAs in 120 (93%) cases with a mean time between them of 15.48 min. From all cardiac arrest calls, 444 (58.4%) werent submitted to any cardio-pulmonary resuscitation (CPR) procedures. In the remaining 316 cases where CPR was performed most were male (202; 64%), had a presumed cardiac cause (283; 83.2%) and no defibrillator was used during CPR (185; 58.5%). From this latter group 115 (62.2%) received only basic CPR and only one patient recovered spontaneous circulation, 70 (37.8%) received some form of advanced support with 16 (22.9%) recovering spontaneous circulation. A defibrillator was used in 131 CPR cases (41.5%). Manual defibrillators were used in 36 (27.5%) cases with circulatory return in 13 (36.1%). In 95 cases where AED was used shock wasnt indicated in 83 (87.4%) and only 4 (4.2%) recovered spontaneous circulation. AED delivered shocks in 12 (12.6%) cases and more than half (7; 58,3%) recovered spontaneous circulation. In this report, 7 individuals benefited from an early defibrillation administered by basic life support personnel

    Out-of-hospital cardiac arrest: determinant factors for immediate survival after cardiopulmonary resuscitation

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    OBJECTIVE: to analyze determinant factors for the immediate survival of persons who receive cardiopulmonary resuscitation from the advanced support units of the Mobile Emergency Medical Services (SAMU) of Belo Horizonte.METHOD: this is a retrospective, epidemiological study which analyzed 1,165 assistance forms, from the period 2008 - 2010. The collected data followed the Utstein style, being submitted to descriptive and analytical statistics with tests with levels of significance of 5%.RESULTS: the majority were male, the median age was 64 years, and the ambulance response time, nine minutes. Immediate survival was observed in 239 persons. An association was ascertained of this outcome with "cardiac arrest witnessed by persons trained in basic life support" (OR=3.49; p<0.05; CI 95%), "cardiac arrest witnessed by Mobile Emergency Medical Services teams" (OR=2.99; p<0.05; CI95%), "only the carry out of basic life support" (OR=0.142; p<0.05; CI95%), and "initial cardiac rhythm of asystole" (OR=0.33; p<0.05; CI 95%).CONCLUSION: early access to cardiopulmonary resuscitation was related to a favorable outcome, and the non-undertaking of advanced support, and asystole, were associated with worse outcomes. Basic and advanced life support techniques can alter survival in the event of cardiac arrest
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