32 research outputs found

    Efeitos antinociceptivos da administração epidural de tramadol em cães como técnica analgésica para cirurgia experimental do joelho

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    Tramadol is a centrally acting analgesic with µ-opioid and monoaminergic agonist effect. Ten healthy adult dogs were studied (mean ± SEM body weight 17.3 ± 3.8 kg), premedicated with acepromazine (0.05 mg/kg, IM), induced with thiopental (10 mg/kg, IV) and maintained under anesthesia with halothane in oxygen. Twenty minutes after starting halothane anesthesia, tramadol (1.0 mg/kg in 0.22 ml/kg of sterile water) was administered epidurally at the lumbo-sacral space. Surgery began 15 minutes later. Pulse and respiratory rates, systolic, mean and diastolic arterial blood pressure, and pulse oximetry were measured before premedication (baseline), and at fixed intervals after anesthesia induction. Arterial pH, PaO2 , PaCO2 , HCO3 - , and SaO2 were measured at baseline, immediately before the epidural, and 60, 120, 240 and 360 minutes thereafter. Post-operative analgesia was evaluated for four hours using a scoring system. Statistically significant decrease in arterial blood pressure was observed following anesthetic induction. The PaCO2 increased significantly from baseline at 60 minutes after epidural tramadol. The remaining variables were not significantly different from baseline values. No variables were significantly different from values obtained immediately before tramadol administration. Intraoperative antinociception was considered adequate, with satisfactory post-operative analgesia for four hours. In conclusion, epidural tramadol seems to produce satisfactory antinociception and analgesia without causing clinically significant hemodynamic and respiratory depression in healthy dogs undergoing stifle surgery.O tramadol é um analgésico de ação cental com efeitos sobre receptores µ-opióide e efeitos agonistas monoaminérgicos. Dez cães adultos hígidos foram estudados. (média ± SD peso corpóreo, 17.3 ± 3.8 kg). Os animais foram premedicados com acepromazina (0.05 mg.kg-1, IM), induzidos com tiopental (10 mg.kg-1, IV) e mantidos com halotano em oxigênio. Vinte minutos após o início da anestesia com halotano, tramadol (1.0 mg.kg-1 em 0.22 ml.kg-1 de água destilada) foi administrao por via epidural no espaço lombo-sacro. A cirurgia iniciou-se 15 minutos após. As freqüências de pulso e respiração, as pressões arteriais sistólica, média e diastólica, e a oximetria de pulso foram mensuradas antes da premedicação (valor basal), e em intervalos regulares após a indução anestésica. Valors arteriais de pH, PaO2 , PaCO2 , HCO3 - , e SaO2 foram mensurados antes e imediatamente antes da administração epidural, e aos 60, 120, 240 e 360 minutos. A analgesia foi avaliada por 4 horas através de uma sistema de gradação. Redução estatisticamente significativa na pressão arterial sangüínea foi observada após a indução anestésica. A PaCO2 aumentou significativamente dos valores basais e aos 60 minutos após a administração epidural de tramadol. As demais variáveis mantiveram-se sem diferenças significativas dos valores basais. A antinocicepção intraoperatória foi considerada adequada, com analgesia pós-operatória por 4 horas. Conclui-se que a administração epidural de tramadol produz antinocicepção e analgesia sem causar variações hemodinâmicas e respiratórias em cães hígidos submetidos a cirurgia de joelho

    Efeitos da morfina ou tramadol na dosagem para indução anestésica de tiopental e nas variáveis fisiológicas em cães anestesiados com halotano

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    Eight dogs were premedicated with tramadol (1.0 mg/kg [0.45 mg/lb], IM) and the other eight with morphine (1.0 mg/kg [0.45 mg/lb], IM) 20 minutes prior to anesthetic induction. Anesthesia was induced with thiopental and maintained with halothane in oxygen delivered in a Bain system, with spontaneous respiration. Degree of sedation and occurrence of emesis were evaluated after preanesthetic medication. Dose of thiopental necessary to allow tracheal intubation was recorded and compared between the two groups. Arterial blood gas analyses were done before premedication and at 60 minutes of anesthesia. Tramadol produced no visible sedation and no vomit, while morphine induced a moderate degree of sedation in all dogs and vomit in 62% of them. Dose requirement of thiopental was significantly higher in the dogs premedicated with tramadol. Dogs premedicated with morphine had significantly higher PaCO2 and lower pH at 60 minutes of anesthesia. Tramadol is not a reliable sedative and do not induce vomit in healthy dogs. The requirement of subsequent anesthetics may not be significantly reduced as compared with morphine. Dogs premedicated with tramadol are likely to maintain better intraoperative respiratory function than when premedicated with morphine. Clinically, tramadol may be useful for premedication of dogs where vomit is undesirable.Oito cães foram premedicados com tramadol 1.0 mg.kg-1 IM e outros oito com morfina 1.0 mg. Kg -1, IM, 20 minutos antes da indução anestésica. A anestesia foi induzida com tiopental e mantida com halotano em oxigênio através de um sistema de Bain com ventilação espontânea. O grau de sefdação e a ocorrência de emese foram avaliados após a premedicação. A dose de tiopental necessária para permitir a intubação traqueal foi registrada e comparada entre os dois grupos. Análise de gases sangüíneo foi realizada antes e após a indução e a cada 60 minutos de anestesia. O tramadol não produziu sedação ou vômito, enquanto a morfina induziu vômito em 62% dos cães e moderada sedação em todos. A dosagem de tiopental foi significativamente maior nos cães premedicados com tramadol. Os cães premedicados com morfina apresentaram PaCO2 significativamente elevada e pH significativamente mais baixo aos 60 minutos de anestesia quando comparados tramadol. O tramadol não foi eficiente como sedativo e não induz vômito em cães hígidos. Cães premedicados com tramadol podem manter melhor funnção respiratória no período intra-operatório do que os premedicados com morfina. Os autores concluem que o tramadol pode ser a premedicação de escolha quando o vômito é indesejável no período pré-operatório

    Avaliação comparativa entre os efeitos da morfina e da solução salina 0,9% epidurais sobre a função cardiorespiratória e a recuperação anestésica em pôneis

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    Epidural analgesia is an effective technique to treat acute and chronic pain as well as to provide preemptive, intraoperative, and postoperative analgesia. This study was performed to evaluate the effects of epidurally injected morphine and a control group that received 0.9% sodium chloride. Eighteen healthy male adult ponies were studied. Two groups of 9 were formed. Group M (morphine) received 0.1mg/kg morphine diluted up to 5ml in sterile water, injected at the first intercoccygeal intervertebral space. Group S (saline) received 5ml of sterile 0.9% sodium chloride. All animals received 1mg/kg xylazine IV for sedation, were induced with 5% guaifenesin at 55mg/kg and 5% thiopental sodium at 4mg/kg IV, and maintained with halothane. Orthopedic surgeries on the thoracic limb (desmotomy) and on the pelvic limb (total ostectomy of the metatarsal II bone) were performed. After anesthesia induction, heart rate, respiratory rate, and arterial blood pressure recorded at 15 minutes intervals, for 90 minutes. Recovery times were recorded beginning when the administration of halothane was interrupted. Recovery quality was graded and compared between groups. Data was analyzed with two-way ANOVA and Bonferroni’s test, and ANOVA on ranks. Results demonstrated that recovery time was significantly shorter for the saline group, although the recovery quality was better for the morphine group. Epidural morphine does not produce surgical analgesia for the thoracic limbs in ponies. However it does produce for the pelvic limbs. Epidural morphine in ponies produces superior recovery quality when halothane is used as an inhalant anesthetic.A analgesia epidural é uma técnica eficiente para tratamento da dor aguda, crônica, transoperatória e pós-operatória. Este estudo foi realizado para avaliar os efeitos da administração epidural de morfina e um grupo controle com cloreto de sódio 0,9%. Dezoito pôneis adultos, machos foram estudados. Dois grupos de 9 animais foram formados. O grupo M (morfina) recebeu 0,1mg/kg de morfina, diluída em 5ml de água estéril, administrados no primeiro espaço intercoccígeo. O grupo S (salina) recebeu 5ml de 0,9% de cloreto de sódio. Todos os animais receberam 1mg/kg de xilazina por via IV para sedação, foram induzidos com 55mg/kg de guaifenesin 5% e 4mg/kg de tiopental sódio 5% por via IV para indução e mantidos com halotano. Cirurgias ortopédicas no membor torácico (desmotomia) e no membro pélvico (ostéctomia total do II metatarso) foram realizadas. Após indução anestésica, as freqüências respiratória e cardíaca, as pressões arteriais foram registradas a cada 15 minutos por 90 minutos. Os tempos de recuperação foram registrados assim que o halotano foi interrompido. A qualidade da recuperação também foi determinada. Os dados foram analizados estatisticamente e comparados. Os resultados demonstraram que o tempo recuperação foi significativamente menor no grupo salina. A administração epidural de morfina em pôneis, produz analgesia cirúrgica nos membros pélvicos mas não nos membros torácicos e produz melhor qualidade de recuperação

    Surgical cannulation of proximal duodenum in steers

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    Na área de produção animal, diferentes artifícios e técnicas têm sido utilizados visando ao comportamento da digestão ao longo do trato digestivo dos ruminantes. Dez terneiros da raça holandesa, pesando, em média, 138 kg, foram submetidos a fistulação do duodeno proximal com o objetivo de testar uma técnica operatória simplificada. A preparação e adaptação de uma cânula, confeccionada com PVC em duplo L, associada à enteropexia, mostrou-se como opção simples e de baixo custo na preparação de unidades experimentais para colheita de digesta no intestino proximal. A inspeção e higienização freqüentes são fundamentais para manter a patência da cânula.Different procedures are utilized to determine aspects of digestibility and absorption of nutrients in the gastrointestinal tract of ruminants. In order to evaluate a simplified technique, ten six-month old holstein steers, weighing 138 kg average, were submitted to cannulation of the proximal duodenum. Double L-shapped cannulas were constructed from PVC pipe and fittings. The cannula device and enteropexy has been a simple and inexpensive option for experimental duodenum cannulation in steers. Inspecting and clearing the cannula each 48 hour period is fundamental for patency maintenance

    Use of calcium chloride as an adjuvant in cardiopulmonary cerebral resuscitation (CPCR) in dogs

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    Background: Treatment of cardiopulmonary arrest has been a source of discussion in both medicine as in veterinary with an emphasis on the use of solutions with calcium because of its importance as an ion essential for heart’s functionality. Only a few studies have showed the use of Ca2+ in CPCR. Based on this, the present study aimed to evaluate the use of calcium chloride as an adjuvant therapy in CPCR in dogs. Materials, Methods & Results: Eighteen cases of CPCR from the hospital routine of HCV-UFRGS were studied. Cases were selected from those in which occurred a cardiopulmonary arrest with reversal to a ventricular asystole in dogs. These animals were divided into two groups. In nine animals from the group called EPI, epinephrine was administered intravenously at a dose of 0.1 mg.kg-1 or by pulmonary route in a dose of 0.2 mg.kg-1. In the remaining nine animals, named EPIC group, the protocol was similar to the previous group, with the addition of the administration of calcium chloride 10% immediately after administration of epinephrine. In EPI group, the overall rate of success was 55.6%, and three of the cases treated showed reversion to normal sinus rhythm asystole. In the remaining six cases, four progressed to nonresponsive transient ventricular tachycardia (VT) and death, and two progressed to junctional rhythm. In the EPIC group, the overall rate of success was 22.2%. Four animals had VF from an asystole, in which in two of them were reversed by electric defibrillation, and in two of them the reversal was not obtained. In the other five treated animals, a ventricular tachycardia was developed followed by an irreversible cardiac arrest. Discussion: The incidence and prevalence of cardiac arrest diagnosed in animals in both hospitals and outpatients are still scarce data. However when it comes to patients under anesthesia, the success rate of CPCR are low compared to medicine. Calcium ion is indispensable in order to generate activation of the cardiac myofilaments to produce contraction of the heart. Cardiopulmonary arrest leads to a series of physiological changes that decrease the ability of the myocardium to maintain their automaticity and, in turn, generate a cardiac pacemaker, as well as its contractility. Several studies show that such these changes could be because of a severe hypocalcemia, found in both humans and dogs. Despite of the recent consensus against its use, calcium chloride in CPCR can increase the intracellular levels of this ion, which can cause inhibition of cellular respiration and energy production in mitochondrias, triggering an enzymatic proteolytic reaction, leading to cell death. However there is a clear exception in cases where the patient is in a framework of hypocalcemia. The EPI group has reached better rates of success; however, in the EPIC group was observed a reversal of asystole to VF, a fact that did not occur in group EPI. The treatment for VF is electric defibrillation, with a better prognosis when compared to asystole. Although the EPI group has obtained the best result and epinephrine rather is the best treatment of choice to CPCR, the EPIC group demonstrated that the use of calcium chloride may be an alternative to try to transform a VF in an asystole, with the possibility of using electric defibrillator in patients unresponsive to epinephrine alone

    Iatrogenic intoxication of a feline by bupivacaine hidrochloride

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    O Cloridrato de Bupivacaína é um anestésico local do tipo amida de ação duradoura que, quando administrado em altas doses ou por vias inadequadas, pode acarretar efeitos tóxicos aos sistemas nervoso central (SNC) e cardiocirculatório. Este trabalho visa a relatar o quadro clínico desenvolvido por um felino, da raça siamesa, de 8 meses, do sexo feminino, intoxicado pela administração iatrogência de cloridrato de bupivacaína, trazido ao Hospital Veterinário Mundo Animal, apresentando quadro convulsivo, evoluindo para depressão do SNC e alterações cardiovasculares; bem como a terapia instituída no controle dos sinais apresentados. Foi instituída terapêutica de suporte, ventilação com oxigênio a 100%, controle das convulsões com o uso de benzodiazepínicos e controle do edema pulmonar e efusões pleurais e pericárdicas com o uso de furosemida. O paciente evoluiu positivamente, recebendo alta após 5 dias.Bupivacaine hidrochloride is a long duration amida type local anesthesic. When high doses were administrated it can cause toxicity to the nervous system and cardiocirculatory system. This report describes the clinical signs of a cat intoxicated by iatrogenic administration of bupivacaine hidrochloride. The patient was brought to Hospital Veterinário Mundo Animal presenting convulsions, developing depression of central nervous system and cardiovascular changes. It was established therapeutic support, ventilation with oxygen to 100%, control of seizures with the use of benzodiazepines and control of pulmonary edema and pleural and pericardic efusions with the use of furosemide. The patient has positive developments, getting high after 5 days

    Intoxicação Iatrogênica de um felino por Cloridrato de Bupivacaína

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    O Cloridrato de Bupivacaína é um anestésico local do tipo amida de ação duradoura que, quando administrado em altas doses ou por vias inadequadas, pode acarretar efeitos tóxicos aos sistemas nervoso central (SNC) e cardiocirculatório. Este trabalho visa a relatar o quadro clínico desenvolvido por um felino, da raça siamesa, de 8 meses, do sexo feminino, intoxicado pela administração iatrogência de cloridrato de bupivacaína, trazido ao Hospital Veterinário Mundo Animal, apresentando quadro convulsivo, evoluindo para depressão do SNC e alterações cardiovasculares; bem como a terapia instituída no controle dos sinais apresentados. Foi instituída terapêutica de suporte, ventilação com oxigênio a 100%, controle das convulsões com o uso de benzodiazepínicos e controle do edema pulmonar e efusões pleurais e pericárdicas com o uso de furosemida. O paciente evoluiu positivamente, recebendo alta após 5 dias
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