749 research outputs found

    Mother’s depression at childbirth does not contribute to the effects of antenatal depression on neonate’s behavioral development

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    Background: Maternal depression is a worldwide phenomenon that has been linked to adverse developmental outcomes in neonates. Aims: To study the effect of antenatal depression (during the third trimester of pregnancy) on neonate behavior, preference, and habituation to both the mother and a stranger’s face/voice. To analyze mother’s depression at childbirth as a potential mediator or moderator of the relationship between antenatal depression and neonate behavioral development. Method: A sample of 110 pregnant women was divided in 2 groups according to their scores on the Edinburgh Postnatal Depression Scale during pregnancy (EPDS; ≥10, depressed; <10, non-depressed). In the first 5 days after birth, neonatal performance on the Neonatal Behavioral Assessment Scale (NBAS) and in the ‘Preference and habituation to the mother’s face/voice versus stranger’ paradigm was assessed; each mother filled out an EPDS. Results: Neonates of depressed pregnant women, achieved lower scores on the NBASs (regulation of state, range of state, and habituation); did not show a visual/auditory preference for the mother’s face/voice; required more trials to become habituated to the mother’s face/voice; and showed a higher visual/auditory preference for the stranger’s face/voice after habituation compared to neonates of non-depressed pregnant women. Depression at childbirth does not contribute to the effect of antenatal depression on neonatal behavioral development. Conclusion: Depression even before childbirth compromises the neonatal behavioral development. Depression is a relevant issue and should be addressed as a routine part of prenatal health care.The study was financed by “FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia” (Grant SFRH/BD/21956/2005), Ministry of Science, Technology and Higher Education in the scope of POCI 2010. Advanced training for science – measure IV.3. Reimbursed by the European Social Fund – Operational Human Potential Program (POPH) – and by National Funds of MCTES

    Newborns preference and habituation to the face/voice of the mother vs. the stranger

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    O bebé humano, quando nasce, trás consigo uma diversidade de competências que lhe garantem uma pré adaptação e a sua sobrevivência no meio extrauterino. Este estudo tem como objectivo avaliar a preferência e a habituação do recém-nascido pela face/voz da mãe vs. uma pessoa estranha, bem como a identificação de variáveis que possam influenciar estas competências. A amostra, constituída por 50 bebés (com 1 a 5 dias de vida), foi avaliada através do paradigma da “preferência e habituação pela face/voz da mãe vs estranha” - uma situação experimental que envolve a participação da mãe e de duas figuras estranhas ao bebé, com o objectivo de avaliar o tempo que o bebé olha para cada pessoa, em três fases diferentes: 1) preferência, 2) habituação e 3) pós-habituação. Os resultados mostram a preferência pela face/voz da mãe, em detrimento da pessoa estranha. Porém, observa-se que, da fase de preferência para a fase de pós habituação, o tempo que o bebé olha para a mãe diminui e aumenta o tempo que olha para a figura estranha. Algumas características dos bebés (e.g., índice ponderal > 2.50) e das mães (e.g., coabitação, emprego) surgem relacionadas com resultados mais favoráveis (e.g., maior preferência pela face/voz da mãe na fase de preferência do que de pós-habituação e uma mais rápida resposta de habituação ao estímulo materno). Concluímos que, logo nos primeiros dias de vida, são observadas diferenças no comportamento dos recém-nascidos com a mãe e com uma estranha, o que pode condicionar o desenvolvimento do bebé e uma interacção adequada com a mãe.When born, the human baby has a diversity of competences that guarantees a pre-adaptation and his survival in the extra-uterine environment. This study’s aim was to evaluate the preference and the habituation of the newborn baby for the face/voice of the mother vs. a strange person, as well as identifying variables that could influence these competences. The sample, constituted by 50 babies (with 1 to 5 days of life), was evaluated in terms of socio-demographic variables through the paradigm of the “preference and habituation by the face/voice of the mother vs. strange” that consists of an experimental situation that involves the participation of the mother and of two strange persons to the baby, with the objective of measuring the time that the baby looks at each person, in three different phases: 1) preference, 2) habituation and 3) post-habituation. Results show the preference for the face/voice of the mother in detriment of the strange person. Also, it is noticed that, from the phase of preference to the phase of post-habituation, the time that the baby looks at the mother becomes shorter while the time that the baby looks at the strange person increases. Some characteristics of the babies (e.g., ponderal rate > 2.50) and of the mothers (e.g., co-habitation employment) appear associated to more favorable results (e.g., higher mother’s voice/face preference on the preference than in the posthabituation phase’s and a faster habituation response to the maternal stimuli). We conclude that, in the first days of life, differences in the newborn baby behaviour with the mother and with a stranger are noted, which can interfere on the baby development and on his interaction with the mother.Este trabalho foi financiado pelo Programa Operacional Ciência e Inovação 2010 (POCI 2010) na Área Científica das Ciências da Saúde (Epistemologia e Saúde Pública) e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FEDER (POCI/SAU-ESP/56397/2004; Anxiety and depression in women and men during the transition to parenthood: Effects on fetal and neonatal behavior and development)

    Grávidas adolescentes e grávidas adultas: diferentes circunstâncias de risco?

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    Este estudo teve por objectivo caracterizar as circunstâncias em que decorre a gravidezna adolescência e na idade adulta e analisar as principais diferenças, ao nível dascondições demográficas, sociais, anteriores de existência e actuais da gravidez. Uma amostra de 130 utentes da Maternidade Júlio Dinis (Porto) (66 grávidas adolescentes e 64 grávidas adultas) foi entrevistada através da Contextual Assessmentof the Maternity Experience (CAME, Bernazzani, Marks, Siddle, Asten, Bifulco, et al, 2004), no último trimestre de gravidez. Os resultados mostram que à gravidez na adolescência se associa um elevado númerode condições menos favoráveis, que podem comprometer a gestação e os cuidados ao bebé, como por exemplo: desemprego, monoparentalidade, consumo de tabaco, condições anteriores de existência adversas e gravidez não desejada. No entanto, outrascircunstâncias adversas estão associadas à gravidez na idade adulta, como seja: históriade problemas de fertilidade e de problemas psicológicos com tratamento ou internamentoe ausência por morte de pelo menos um dos pais. Conclui-se que um número considerável de grávidas adolescentes vive em condiçõesdesfavoráveis, pelo que, não obstante a sua variabilidade, o grupo enquanto um todopode ser considerado de risco, quando comparado ao grupo de grávidas adultas. Conclui-se ainda que grávidas adolescentes e adultas vivem a gravidez em condiçõesespecíficas; observam-se diferentes circunstâncias de risco junto de cada um destesdois grupo, que devem ser atendidas na adequação da ajuda prestada pelos técnicosde saúde às reais necessidades das mães.The aim of the present study is to characterize the circumstance under which the pregnancy occurs in adolescence and adulthood, and to analyse differences in terms of social-demographics, adverse childhood experiences and current pregnancy conditions. A sample of 130 outpatients of the Julio Dinis Maternity (Porto, Portugal) (66 pregnant adolescent and 64 pregnant adult women) was interview in the last trimester of pregnancy. The results show that several less favourable conditions, that may negatively interfered with the gestation and the care of the baby, are significantly associated with adolescent pregnancy, as for example: unemployment, single parenthood, tobacco use, previous adverse conditions of existence and unwanted pregnancy. Although, other adverse circumstances are associated with pregnancy in adulthood, as: a history of infertility or of psychological problems with treatment or internment, and the absence of a least one parent in reason of death. We conclude that a considerable number of pregnant adolescent women are living under unfavourable conditions; thus, even attending to the variability of, the group as a whole can be considered at risk, when compared with the group of adult pregnant women. We also conclude that adolescent and adult pregnant women are pregnant under specific conditions, as we observe different risk circumstances in these two groups, that should be attended by the health providers in order to adequate their help to the real needs of the mothers.Fundação para a Ciência e Tecnologia - POCTI/S/SAU/14109/98. Serviço de Saúde e Desenvolvimento Humano da Fundação Calouste Gulbenkian - Proc. 48914/02-04

    Utentes da consulta externa de grávidas adolescentes da Maternidade Júlio Dinis entre os anos de 2000 e 2003

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    O presente estudo tem por principal objectivo caracterizar as condições relativas à gravidez na adolescência em Portugal. Ao analisar as mudanças que ocorrem ao longo da gestação, em áreas significativas da vida da adolescente, pretende também contribuir para o melhor conhecimento das dificuldades associadas a esta problemática. Uma amostra de 161 adolescentes, atendidas na Consulta Externa de Obstetrícia da Maternidade Júlio Dinis (MJD, Porto), no período entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2003, foi entrevistada, durante o terceiro trimestre de gestação, com base no Questionário da Consulta de Grávidas Adolescentes da MJD (Figueiredo, 2000), composto por 125 perguntas fechadas, destinadas à recolha de dados sociais e demográficos, respeitantes à adolescente, ao companheiro e à família de origem, bem como ao levantamento das circunstâncias médicas, psicológicas e sociais de risco em que a gravidez decorre. À semelhança do que tem sido reportado por diversos autores, em estudos realizados em Portugal, assim como noutros países, encontramos, na nossa consulta, uma elevada frequência de casos pertencentes às camadas mais desfavorecidas da população, não obstante a variabilidade social e demográfica da amostra, com predomínio de: baixos níveis de escolaridade, situações de precariedade económica, desemprego e profissões de reduzida qualificação. Os dados indicam ainda a presença muito frequente de experiências anteriores de vida adversas e de problemas na família de origem, quer da grávida, quer do seu companheiro. Outras circunstâncias desfavoráveis foram observadas, pois muitas vezes a gravidez não foi desejada, não foi planeada, o acompanhamento médico foi tardio e verifica-se consumo de tabaco. Os resultados sugerem também que uma importante dimensão do problema é a drástica mudança que acontece em diversas áreas de vida da adolescente, particularmente ao nível do seu estatuto ocupacional, estatuto matrimonial, agregado familiar e relacionamento com o companheiro, que frequentemente se deteriora no decurso da gravidez. Em conclusão, este estudo alerta para as dificuldades e situações de risco nas quais a gravidez na adolescência pode ocorrer e contribui para a necessária melhor compreensão da especificidade associada a esta problemática, imprescindível à resposta adequada às reais necessidades das mães. Mostra ainda que uma ajuda suplementar justifica-se em muitos casos, dadas as circunstâncias desfavoráveis em que a gravidez na adolescência se verifica, que o presente artigo retracta.The principal aim of the present study is to characterize the conditions in which adolescent pregnancy occurs in Portugal. As its analyses the changes that may happen during the gestation, in significant areas of the adolescent life, a contribute to a better understanding of the difficulties associated with this problematic is also intended. A sample of 161 pregnant adolescent outpatients of the Julio Dinis Maternity Hospital Service for Adolescent Mothers between 2000 and 2003 were interview, during the third trimester of pregnancy, on the base of a 125 close questions questionnaire (Questionário da Consulta de Grávidas Adolescentes da MJD; Figueiredo, 2000), collecting information about socio-demographic data regarding the subject, the partner and the family of origin, as well as about medical, psychological and social risk circumstances related with pregnancy. As literature has been pointing out, in Portuguese as in other countries studies, we observed an over-representation of cases belonging to the most unprivileged population, despite the variability on the socio-demographics of the sample: low educational levels, precarious economic situations, unemployment and low qualification professions. Our results also indicate the high frequency of problems on the family of origin and of previous adverse life experiences regarding the adolescent, as well as the partner. We found other unfavorable circumstances, as commonly the pregnancy is not planned, not desired, not medically assisted and tobacco is used. Our data also suggest that one important dimension of the problem is the great changes that occur in several areas of the adolescent life, especially on their occupational status, marital status, familiar aggregate, and relationship with the partner, which is worse by the end of the pregnancy. In conclusion, this study alerts for several difficulties and risk conditions in which adolescent pregnancy may occurs and gives us the necessary better comprehension of the specificities related to this problem to the assistance of the real mother’s needs. It also shows that in many cases a supplementary help is justified, taking in account the adverse circumstances in which the pregnancy occurs that this article shows.Serviço de Saúde e Desenvolvimento Humano da Fundação Calouste Gulbenkian - Proc. 48914/02-04

    Experiência de parto: alguns factores e consequências associadas

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    Neste artigo os autores começam por fazer uma breve explanação da diversidade cultural na concepção do parto e das consequências que advêm desta diversidade, quer em termos dos métodos utilizados, quer em termos da experiência de parto proporcionada à mulher. Seguidamente, apresentam uma revisão teórica e empírica dos estudos que investigam a experiência de parto, tal como é geralmente descrita pela mulher, nomeadamente, os acontecimentos tidos como mais significativos durante o gravidez e parto. Finalmente, analisam alguns dos factores susceptíveis de influenciar a experiência de parto, o comportamento neonatal e o estabelecimento da relação mãe-bebé, dando particular atenção ao suporte emocional durante o parto, ao tipo de parto, à preparação e participação no parto e à dor associada ao parto. São ainda propostas algumas sugestões de intervenção, no âmbito da Psicologia da Saúde, no sentido de promover e beneficiar positivamente a experiência de parto da mulher.In this article, the authors present a brief explanation of cultural diversity concerning childbirth and it’s consequences regarding methods of delivery and women’s experiences. They also present a conceptual and empiric framework, attending to the studies about childbirth experience as it is usually described by women, namely, the most important events regarding pregnancy and labor. Finally, they analyse some variables that might influence childbirth experience, neonatal behaviour and mother-infant relationship, such as: preparation for labour and delivery, emotional support, participation and pain during labour and delivery as well as method of delivery. Some Health Psychology suggestions of intervention are given, to promote and benefit positively the childbirth experience.Serviço de Saúde e Desenvolvimento Humano da Fundação Calouste Gulbenkian

    Mother-to-infant emotional involvement at birth

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    Objectives. To study mother-to-infant emotional involvement at birth, namely factors (socio-demographics, previous life events, type of delivery, pain at childbirth, support from partner, infant characteristics, early experiences with the newborn, and mother’s mood) that interfere with the mother’s positive, negative and not clear emotions toward the newborn. Methods. The Bonding Scale (an extended Portuguese version of the ‘New Mother-to-Infant Bonding Scale’) and the Edinburgh Postnatal Depression Scale were administrated during the first after delivery days to 315 mothers recruited at Ju´lio Dinis Maternity Hospital (MJD, Porto, Portugal). Results. A worse emotional involvement with the newborn was observed when the mother was unemployed, unmarried, had less than grade 9, previous obstetrical/psychological problems or was depressed, as well as when the infant was female, had neonatal problems or was admitted in the intensive care unit. Lower total bonding results were significantly predicted when the mother was depressed and had a lower educational level; being depressed, unemployed and single predicted more negative emotions toward the infant as well. No significant differences in the mother-to-infant emotional involvement were obtained for events related to childbirth, such as type of delivery, pain and partner support, or early experiences with the newborn; these events do not predict mother’s bonding results either. Conclusion. The study results support the need for screening and supporting depressed, unemployed and single mothers, in order to prevent bonding difficulties with the newborn at birth.We would like to thank the mothers that participated in this study. This research was supported by a grant from the Human Development and Health Service of the Calouste Gulbenkian Foundation (Ref.48914) and a grant from the Bial Foundation (Ref.58/02)

    Prevalence and predictors of depressive symptoms after childbirth

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    Contexto: A depressão pós-parto é uma patologia que ocorre nas primeiras semanas após o parto com conseqüências negativas não só para a mãe, como também para o bebê e para a família. Objetivo: Examinar a prevalência de depressão após o parto, bem como as circunstâncias suscetíveis de predizer a sintomatologia depressiva 1 semana e 3 meses após o parto. Métodos: 197 grávidas preencheram o Questionário de Antecipação do Parto (QAP) (Costa et al., 2005a) no segundo trimestre de gestação. Na primeira semana após o parto, responderam ao Questionário de Experiência e Satisfação com o Parto (QESP) (Costa et al., 2005b) e à Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) (Augusto et al., 1996), esta última aplicada novamente no terceiro mês do puerpério. Resultados: Uma percentagem significativa de mulheres encontra-se clinicamente deprimida (EPDS ≥ 13) na primeira semana e 3 meses após o parto (12,4% e 13,7%, respectivamente). Das que têm EPDS ≥ 13 na primeira semana, 25% estão ainda deprimidas 3 meses após o parto. Circunstâncias relativas à saúde física, à experiência emocional de parto e ao primeiro contato com o bebê predizem a sintomatologia depressiva na primeira semana do puerpério. A sintomatologia depressiva na primeira semana após o parto e a experiência emocional negativa de parto predizem a sintomatologia depressiva 3 meses após o parto. Conclusões: Constata-se a importância da experiência emocional de parto e do primeiro contato com o bebê, enfatizando a necessidade de atender às necessidades psicológicas da mulher.Background: Postnatal depression is a pathology occurring in the first weeks after childbirth with negative consequence not only for mothers, but also for theirs babies and families. Objective: To examine the prevalence of postnatal depression and factors that might predict depressive symptoms one week and three months after childbirth. Methods: 197 pregnant women filled out the Anticipation of Childbirth Questionnaire (QAP) (Costa et al., 2005a) in the 2nd trimester of pregnancy. In the first week after childbirth participants filled out the Experience and Satisfaction with the Childbirth Questionnaire (QESP) (Costa et al., 2005b) and the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) (Augusto et al., 1996). Three months after childbirth, EPDS questionnaire was filled out again. Results: A significant number of women is clinically depressed (EPDS ≥ 13) in the first week and three months after childbirth (12.4% and 13.7%, respectively). Of those with EPDS ≥ 13 in the first week, 25% are still clinically depressed 3 months after childbirth. Physical health condition, childbirth emotional experience and the first contact with the infant predict depressive symptoms one week after childbirth. Mother’s depressive symptoms one week after childbirth and childbirth negative experience predict depressive symptoms 3 month after delivery. Conclusions: We conclude about the importance of the emotional experience of childbirth and of the first contact with the infant, enhancing the need of taking care of mothers’ psychological needs.(undefined
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