10 research outputs found

    Existe na Agricultura Brasileira Um Setor que Corresponde ao “Family Farming” Americano?

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    This article aims to show the diversity of Brazilian agriculture, which is composed by a highly productive and efficient segment made of corporations, a segment also efficient and profitable, entrepreneurial family, and a segment of poor family farmers or peasants who produce for consumption, lives in the establishment, generates jobs for the children, and that does not migrate because its opportunity cost to migrate is low. The absence of economies of scale in agriculture, the low profitability of activity according to the low turnover of fixed capital, the competitive environment of the agricultural market and the risks affecting the activity (climate, pests and rates), do not cause interest in dominating it by a single sector producers, and this makes room for peaceful coexistence between heterogeneous rural sectors, each with its own logic and its own interests and demands

    Dez Anos de Evolução da Agricultura Familiar no Brasil: (1996 e 2006

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    This article compares the main findings of data fromBrazilian agricultural census in 1996 with the same in 2006 by applying the methodology known as “FAO/Incra”, which allows characterizing family farm in relation to the total universe of farms. In this comparison, several variables are presented, such as the participation of family farming in the total value of production, in the total number of farms, utilization of modern technology and partial factor productivity.Their share of total agricultural production stayed almost equal, with slight reduction, from 37.91% in 1996 to 36,11% during a decade of sharp expansion of agriculture as a whole, demonstrating that this segment is integrated in the productive agricultural chains of the Brazilian agribusiness.Family farming is a heterogeneous segment, with different segments. During the period of ten years, the richestof these segments (A) has increased their participation inthe total production, while the poorest sub segments (C and D) have only grown in absolute terms without a corresponding increase in production

    Dez Anos de Evolução da Agricultura Familiar no Brasil: (1996 e 2006)

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    Este artigo compara os principais resultados do censo agropecuário do IBGE de 1996 com os resultados do censo de 2006, seguindo a metodologia conhecida como “FAO-Incra” que permite caracterizar a agricultura familiar delimitando-a no universo total dos estabelecimentos. Na comparação destacam‑se algumas variáveis significativas, tais como participação no valor da produção total (VBP), participação na área total dos estabelecimentos, utilização de tecnologia moderna e produtividade parcial de fatores.Os censos mostram que a participação na produção agropecuária se manteve praticamente inalterada, passando de 37,91% em 1996 para 36,11% em 2006, numa década de forte expansão do setor, o que revela que este segmente faz parte das cadeias produtivas agropecuárias do agronegócio brasileiro. A agricultura familiar é um segmento heterogêneo, com diversos subsegmentos. Nos dez anos de pesquisa percebe‑se que houve forte crescimento da participação na produção do segmento mais abastado da agricultura familiar (A) e um crescimento numérico dos grupos mais pobres da mesma (C e D), sem o correspondente acréscimo de produção......This article compares the main findings of data fromBrazilian agricultural census in 1996 with the same in 2006 by applying the methodology known as “FAO/Incra”, which allows characterizing family farm in relation to the total universe of farms. In this comparison, several variables are presented, such as the participation of family farming in the total value of production, in the total number of farms, utilization of modern technology and partial factor productivity.Their share of total agricultural production stayed almost equal, with slight reduction, from 37.91% in 1996 to 36,11% during a decade of sharp expansion of agriculture as a whole, demonstrating that this segment is integrated in the productive agricultural chains of the Brazilian agribusiness.Family farming is a heterogeneous segment, with different segments. During the period of ten years, the richestof these segments (A) has increased their participation inthe total production, while the poorest sub segments (C and D) have only grown in absolute terms without a corresponding increase in production

    Dez Anos de Evolução da Agricultura Familiar no Brasil: (1996 e 2006

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    This article compares the main findings of data fromBrazilian agricultural census in 1996 with the same in 2006 by applying the methodology known as “FAO/Incra”, which allows characterizing family farm in relation to the total universe of farms. In this comparison, several variables are presented, such as the participation of family farming in the total value of production, in the total number of farms, utilization of modern technology and partial factor productivity.Their share of total agricultural production stayed almost equal, with slight reduction, from 37.91% in 1996 to 36,11% during a decade of sharp expansion of agriculture as a whole, demonstrating that this segment is integrated in the productive agricultural chains of the Brazilian agribusiness.Family farming is a heterogeneous segment, with different segments. During the period of ten years, the richestof these segments (A) has increased their participation inthe total production, while the poorest sub segments (C and D) have only grown in absolute terms without a corresponding increase in production

    Estatísticas rurais e a economia feminista Um olhar sobre o trabalho das mulheres

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    Este livro traz informações disponíveis sobre a situação do trabalho, ocupação e renda do chamado setor agropecuário, presentes na produção das estatísticas oficiais. Também contém reflexões sobre essa realidade, partindo das contribuições da economia feminista e do conceito de divisão sexual do trabalho. Trata-se de uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Assessoria Especial de Gênero, Raça e Etnia (Aegre) e do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead)2, em parceria com as autoras convidadas para caracterizar a realidade das trabalhadoras rurais e refletir sobre as desigualdades que ainda marcam as suas vidas. Gerar informações sem somar a esse esforço uma reflexão acerca dos sentidos das mudanças em curso e da permanência nessa realidade seria uma tarefa incompleta, por esse motivo este livro tem início com uma importante reflexão sobre as mulheres rurais a partir de um campo ainda desconhecido de produção intelectual – a economia feminista

    Dez anos de evolução da agricultura familiar no Brasil: (1996 e 2006)

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    Este artigo compara os principais resultados do censo agropecuário do IBGE de 1996 com os resultados do censo de 2006, seguindo a metodologia conhecida como "FAO-Incra" que permite caracterizar a agricultura familiar delimitando-a no universo total dos estabelecimentos. Na comparação destacam-se algumas variáveis significativas, tais como participação no valor da produção total (VBP), participação na área total dos estabelecimentos, utilização de tecnologia moderna e produtividade parcial de fatores.Os censos mostram que a participação na produção agropecuária se manteve praticamente inalterada, passando de 37,91% em 1996 para 36,11% em 2006, numa década de forte expansão do setor, o que revela que este segmente faz parte das cadeias produtivas agropecuárias do agronegócio brasileiro. A agricultura familiar é um segmento heterogêneo, com diversos subsegmentos. Nos dez anos de pesquisa percebe-se que houve forte crescimento da participação na produção do segmento mais abastado da agricultura familiar (A) e um crescimento numérico dos grupos mais pobres da mesma (C e D), sem o correspondente acréscimo de produção
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