15 research outputs found

    Ischaemic stroke in two children with HIV-1

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    Cerebral ischaemia caused by inflammatory vasculopathies has been described as a complication of human immunodeficiency virus (HIV) infection. The goal of our study is to report two cases of pediatric human immunodeficiency virus infection and cerebrovascular manifestations. We describe two pre-school boys, from a group of 204 outpatients, who presented fever, seizures, hemiparesis and impairment of conscience level as a first symptom of HIV-1 infection. The serial imaging studies revealed infarction of middle cerebral artery in both cases. The first one child had a severe spastic tetraparesis and partial epilepsy and died four years later without any improvement despite of the antiretroviral therapy. The second patient had a right hemiparesis and global aphasia totally recovered two years later with antiretroviral and rehabilitation therapies. HIV infection should be included in differential diagnosis of children who present with seizures, mental status change or focal neurological deficits and seizures.Os quadros vasculares são incomuns não somente nos pacientes adultos (1%) como também nas crianças. Nosso objetivo é alertar para a possibilidade da infecção pelo HIV-1 em crianças com manifestações cerebrovasculares. Das 204 crianças infectadas pelo HIV acompanhadas no Ambulatório de SIDA, descrevemos dois pacientes pré-escolares do gênero masculino, com quadro agudo febril, rebaixamento do nível de consciência, status epilepticus e hemiparesia como primeira manifestação de infecção pelo HIV-1. Nos dois casos evidenciou-se extensa isquemia em território da artéria cerebral média. Um dos pacientes evoluiu com tetraparesia espástica grave, sem contactuar com o meio, epilepsia parcial e óbito 4 anos após o diagnóstico, sem melhora do quadro neurológico. O outro paciente apresentou hemiparesia direita e afasia global, evoluindo com regressão completa do quadro neurológico. A infreqüência desses achados torna importante o seu relato, visando a inclusão da infecção pelo HIV-1 no diagnóstico diferencial das quadros cerebrovasculares na criança.Hospital Santa MarcelinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Ambulatório de AIDS-PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUNIFESP, Ambulatório de AIDS-PediatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    Experiences Of Adolescents Seropositive For Hiv/aids: A Qualitative Study

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    Explorar os significados atribuídos pelos jovens a "viver a adolescência com o HIV" em um grupo de pacientes que adquiriu a infecção ao nascimento e os elementos implicados na adesão ao tratamento antirretroviral. Pesquisa de natureza qualitativa, com 20 sujeitos (13 a 20 anos), acompanhados em serviços especializados no tratamento da Aids pediátrica em São Paulo, Brasil. Foram feitas entrevistas semidirigidas cujo roteiro foi composto por questões sobre suas histórias pessoais, dificuldades e experiências que enfrentam diante da infecção pelo HIV/Aids. Ser "normal" e "diferente" foram questões centrais no discurso dos participantes. Entretanto, a condição de uma vida normal é garantida mediante a responsabilidade com a saúde, a ressalva de que seja mantido o segredo do diagnóstico e as preocupações com a transmissão do vírus e divulgação do HIV ao parceiro sexual. As respostas sobre o tratamento apontam que a adesão é um processo dinâmico e envolve momentos de maior ou menor interesse em relação aos cuidados com a saúde. Os adolescentes têm planos e projetos e, apesar de o HIV ser considerado um agente estressor, prevaleceram perspectivas positivas diante do futuro. Viver a adolescência com o HIV envolve dimensões delicadas, que necessitam ser reconhecidas e legitimadas pelos profissionais que acompanham a trajetória desses jovens. Trata-se de possibilitar um espaço no qual o adolescente possa refletir e encontrar apoio para as questões relacionadas à construção de sua sexualidade e cuidados com seu próprio corpo.34217117

    Neurological findings in a group of children and adolescents exposed and infected by HIV-1

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    The CNS infection by HIV-1 in infancy could be present immediately after infection or became manifest later. Microcephalia, mental retardation, pyramidal signs, humor and behavioral disorders and antiretroviral therapy complications are common. This is an observational, sectional and descriptive study about findings on neurological examination of 173 patients in a group of children and adolescents infected and exposed to HIV-1 in perinatal period. Most of them had more than one neurological finding or different diagnosis. The more common findings were: encephalopathy, mental retardation, language delay, pyramidal signs, hyporreflexia. The neurological examination was abnormal in 67% of all patients even in sororeverters. We sugest that this group has a high risk to neurological disease and the development of co-morbidity is directly correlated to clinical deterioration by HIV-1 infection.O envolvimento do sistema nervoso central SNC na infecção pelo HIV-1 em crianças pode estar evidente desde o início ou demorar muitos anos para se manifestar. Microcefalia, rebaixamento cognitivo, sinais piramidais, distúrbios do humor e do comportamento e complicações pelo uso da terapia antiretroviral são comuns. Este é um trabalho observacional, descritivo e seccional cuja finalidade é descrever as alterações do exame neurológico em um grupo de crianças e adolescentes expostos pelo HIV-1 durante o período perinatal. Foram avaliados 173 pacientes. Muitos pacientes tinham superposição de alterações de exame neurológico e/ou mais de um diagnóstico. As alterações mais comuns foram: retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, atraso de linguagem, deficiência mental, síndrome piramidal, hiporreflexia. O exame neurológico foi alterado em 67% dos casos, mesmo naqueles pacientes soro-revertidos. Sugerimos que existe alto risco para doença neurológica nesse grupo de pacientes e que a progressão da infecção pelo HIV-1 acentua o aparecimento de co-morbidades e comprometimento de seu prognóstico.Hospital Santa Marcelina NeuropediatraUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Ambulatório de AIDS-InfectopediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUNIFESP, Ambulatório de AIDS-InfectopediatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    Immune development in HIV-exposed uninfected children born to HIV-infected women

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    Immunological and clinical findings suggestive of some immune dysfunction have been reported among HIV-exposed uninfected(HEU) children and adolescents. Whether these defects are persistent or transitory is still unknown. HEU pediatric population at birth, 12 months, 6-12 years were evaluated in comparison to healthy age-matched HIV-unexposed controls. Plasma levels of LPS, sCD14, cytokines, lymphocyte immunophenotyping and T-cell receptor excision circles (TREC) were assessed. HEU and controls had similar LPS levels, which remained low from birth to 6-12 yearsfor plasma sCD14, IL-2, IL-6, IL-7, IL-10, IL-12p70, IL-13, IL-17, IFN-gamma, TNF-alpha, G-CSF, GM-CSF and MCP-1, which increased from birth to 12 months and then decreased at 6-12 yearsand for TREC/10(6) PBMC at birth in HEU and controls. By contrast, plasma MIP-1 beta levels were lower in HEU than in controls (p=0.009) at 12 months, and IL-4 levels were higher in HEU than controls (p=0.04) at 6-12 years. Immune activation was higher in HEU at 12 months and at 6-12 years than controls based on frequencies of CD38+HLA-DR+CD8+T cells (p=0.05) and of CD38+HLA-DR+CD4+T cells (p=0.006). Resting memory and activated mature B cells increased from birth to 6-12 years in both groups. The development of the immune system in vertically HEU individuals is comparable to the general population in most parameters, but subtle or transient differences exist. Their role in influencing clinical incidences in HEU is unknown.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Univ Fed Sao Paulo, Dept Pediat, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Miami, Dept Med, Miami, FL USAUniversidade Federal de São Paulo, Departamento de Pediatria, Divisão de Infectologia Pediátrica, Rua Pedro de Toledo, 781, 9º andar, CEP 04039-032, Vila Clementino, São Paulo, SP, Brazil.FAPESP: 10/09701-3FAPESP: 10/09738-4Web of Scienc

    Immunogenicity and tolerability of hepatitis a vaccine in HIV-infected children

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    The immunogenicity and tolerability of hepatitis A virus vaccine was evaluated in a group of 32 children with human immunodeficiency virus (HIV) infection and 27 children with seroreversion. After 2 doses of vaccine, 100% of children experienced seroconversion with good toleration of the vaccine. There were no differences in variation of virus load between immunized HIV-positive children and a group of 31 nonimmunized HIV-positive children with similar characteristics.Universidade Federal de São Paulo, Div Pediat Infect Dis, São Paulo, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Div Pediat Infect Dis, São Paulo, BrazilWeb of Scienc

    Metabolic changes in HIV-infected children and adolescents from São Paulo city, Brazil

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    Universidade Federal de São Paulo UNIFESP EPM, São Paulo, BrazilUniversidade Federal de São Paulo UNIFESP EPM, São Paulo, BrazilWeb of Scienc

    The prevalence of hepatitis A antibodies in HIV exposed and/or infected children and adolescents

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    OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of hepatitis A virus antibodies in HIV-exposed and/or HIV-infected children and adolescents. METHODS: Between September 1996 and August 2002, 352 patients (200 exposed, but not HIV-infected and 152 HIV exposed and infected) were included in this study. These children and adolescents (age ranged between 1 and 14 years) were all followed up at the Pediatric AIDS Clinic of the Federal University of São Paulo (UNIFESP) and had anti-HAV antibodies determined by a commercially available ELISA method (tests for total anti-HAV antibodies and specific IgM antibodies) (Dia Sorin and Radim). Statistical analyses were done with chi-squared and t test. RESULTS: The prevalence of hepatitis A virus antibodies in HIV-infected and HIV-exposed, but uninfected patients was 34% and 19.7%, respectively. We noticed that in the age range between 2 years and 10 years, the group of HIV-infected children presented a higher prevalence of hepatitis A virus antibodies (35.5%) than the group of uninfected children (16.7%) (p = 0.005). In the HIV infected group, children from B and C categories had a prevalence of hepatitis A virus antibodies (40.5%) higher than N and A categories (24.1%) (p = 0.042). Mean age did not differ when children from B and C categories were compared with N and A categories (5.18 and 5.66 years, respectively) (p = 0.617). CONCLUSIONS: The prevalence of hepatitis A virus antibodies in HIV exposed and/or infected children and adolescents between 1 and 14 years old was 26%. Considering the possibility of HIV infection aggravation when associated with hepatitis A virus infection, we suggest that hepatitis A virus inactivated vaccine should be administered to these patients.OBJETIVO: Avaliar a prevalência de anticorpos contra o vírus da hepatite A em crianças e adolescentes expostos e/ou infectados pelo HIV. MÉTODOS: Entre setembro de 1996 e agosto de 2002, foram incluídos neste estudo 352 crianças e adolescentes, filhos de mães soropositivas para o HIV (200 expostos e não-infectados pelo HIV, e 152 expostos e infectados pelo HIV). Essas crianças e adolescentes, com idade entre 1 e 14 anos, acompanhados no Ambulatório de AIDS Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), fizeram teste sorológico contra hepatite A como parte da avaliação de rotina. A dosagem de anticorpos anti-HAV (anticorpos totais e IgM) foi realizada através do método ELISA (Dia Sorin e Radim). A comparação das faixas etárias entre os grupos foi feita utilizando o teste do qui-quadrado e, para comparar as médias de idade das categorias clínicas entre as crianças infectadas, utilizou-se o teste t. RESULTADOS: A prevalência de anticorpos contra o vírus da hepatite A foi de 34% nos pacientes infectados e expostos ao HIV e 19,7% no grupo de soro-revertidos (expostos ao HIV e não-infectados). Estratificando a amostra por faixa etária, observamos que, para as crianças de 2 a 10 anos, o grupo de infectados pelo HIV apresentou prevalência de anticorpos para o vírus hepatite A (35,5%) maior do que o grupo de soro-revertidos (16,7%) (p = 0,005). Dentro do grupo de infectados pelo HIV, estratificando a amostra em relação à categoria clínica da infecção pelo HIV, observamos que as crianças pertencentes às categorias B e C apresentaram prevalência de anticorpos para o vírus da hepatite A maior (40,5%) do que aquelas pertencentes às categorias N e A (24,1%) (p = 0,042), apesar de apresentarem média de idade sem diferença estatística: 5,66 anos para as categorias N e A e 5,18 anos para as categorias B e C (p = 0,617). CONCLUSÕES: A prevalência de anticorpos contra o vírus da hepatite A na população de crianças e adolescentes infectados e/ou expostos ao HIV na faixa etária de 1 a 14 anos foi de 26%. Considerando-se a possibilidade de agravamento da infecção pelo HIV quando associada à infecção pelo vírus da hepatite A, sugerimos a profilaxia vacinal nesse grupo de indivíduos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Ambulatório de Infectologia PediátricaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Laboratório de Infectologia PediátricaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Centro de Referência para Imunobiológicos EspeciaisUNIFESP Ambulatório da Disciplina de Infectologia PediátricaUNIFESP, Ambulatório de Infectologia PediátricaUNIFESP, Laboratório de Infectologia PediátricaUNIFESP, Depto. de PediatriaUNIFESP, Centro de Referência para Imunobiológicos EspeciaisUNIFESP, Ambulatório da Disciplina de Infectologia PediátricaSciEL

    Factors associated with clinical, immunological and virological responses in protease-inhibitor-experienced brazilian children receiving highly active antiretroviral therapy containing Lopinavir-Ritonavir

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    This study evaluates clinical, virological and immunological responses to antiretroviral (ARV) therapy based on Lopinavir/ritonovir (LPV/r) in previously protease -inhibitor-experienced children. The study included 29 Brazilian children (median age = 5.91 years) who had failed previous ARV therapy and had begun a regimen based on LPV/r. At 12 months follow-up, a good virological response to LPV/r therapy was defined as achieving an undetectable viral load or as a decrease in plasma HIV RNA levels to > 1 log. A good immunological response was defined as an increase in CD4+ cell count from baseline sufficient to attain a better CDC immune stage classification. The number of infectious episodes 12 months before and 12 months after beginning LPV/r was assessed. Sixteen (55.2%) and 19 (65.5%) of 29 patients exhibited good virological and immunological responses, respectively. Baseline CD4+ values (>500) predicted both virological and immunological responses (p<0.05). Older children were less likely to develop an immunological response (p<0.001) than younger children. Nine children receiving 3 ARV drugs plus LPV/r showed an immunological response (100%) compared to 10/20 (50%) children receiving 2 drugs plus LPV/r (p=0.01). A lower number (n<5) of infectious episodes was noted after 12 months follow-up in children using the LPV/r regimen (p=0.006). There was a positive correlation between children whose baseline CD4+ values were greater than 500 cells/mm³ and virological responses. Although virological responses to therapy were seen in about half the children (55.2%), the use of HAART containing LPV/r provided clinical and immmunological benefits.Federal University of São PauloSão Paulo University Faculty of Public HealthUSP FM Institute of Tropical MedicineUNIFESP, EPMSciEL
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