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    ÉPOCA DE COLHEITA DE SEMENTES DE Ocotea catharinensis Mez (CANELA-PRETA) - LAURACEAE

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    Frutos de Ocotea catharinensis (canela preta) foram colhidos em área de Mata Atlântica no Parque Estadual da Cantareira, localizado no mumcípio de São Paulo-SP. As colheitas foram realizadas aos 127, 144, 204,253, 316 e 331 dias após o florescimento, que se iniciou em 15 de setembro de 1989. Em cada colheita, os frutos foram caracterizados quanto à sua coloração e seu comprimento, diâmetro, volume, peso de matéria seca e teor de água. Para avaliar a qualidade fisiológica das sementes, foram instalados testes de germinação com frutos inteiros, frutos submetidos ao corte do pericarpo nas posições da radícula e oposta à radícula, e com sementes (remoção do pericarpo). Os frutos e as sementes foram mantidos entre vermiculita e submetidos às temperaturas de 20, 25, 30 e 35ºC, com oito horas de luz por dia. A remoção do pericarpo e o corte do pericarpo na posição da radícula favoreceram a germinação das sementes, que foi maior nas temperaturas de 20 e 25ºC. A mudança da coloração dos frutos indicou o início do processo de maturação fisiológica das sementes. O peso de matéria seca e o teor de água dos frutos refletiram a maturidade fisiológica das sementes, que foi atingida entre 316 e 331 clias após o florescimento, quando o teor de água dos frutos variou entre 41,6 e 50,6%. Nas condições deste trabalho, a época adequada de colheita das sementes de canela-preta correspondeu ao final do mês de julho e à primeira quinzena do mês de agosto

    GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Lafoensia glyptocarpa Koehne (MIRINDIBA-ROSA), Myroxylon peruiferum L. f. (CABREÚVA-VERMELHA) E Cedrela fissilis Vell. (CEDRO-ROSA)

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    O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos de três fatores externos que influenciam a germinação das sementes de três espécies florestais nativas do Brasil, visando obter informações sobre a capacidade de germinar em condições naturais e recomendar as condições a serem adotadas no teste padrão de germinação. As espécies estudadas foram Lafoensia glyptocarpa (mirindiba-rosa), Myroxylon peruiferum (cabreúva-vermelha) e Cedrela fissilis (cedro-rosa) e os fatores testados foram umidade do substrato, temperatura e qualidade de luz. O substrato (30 g de vermiculita por gerbox) foi umedecido com 45, 90 e 135 mL de água destilada e as sementes foram submetidas às temperaturas constantes de 25 e 30 ºC e alternada de 20-30 ºC, na ausência de luz e sob luzes branca e vermelha, com fotoperíodo de oito horas. Foram avaliados a porcentagem final e o índice de velocidade de germinação das sementes. Os resultados obtidos sugerem que as sementes das três espécies são capazes de germinar, em condições naturais, tanto sob o dossel como em clareiras. O teste padrão de germinação, utilizando a vermiculita como substrato, pode ser conduzido com fotoperíodo de oito horas sob luz branca, em laboratório, adotando as seguintes condições: 90 a 135 mL de água a 30 ºC ou 20-30 ºC, para L. glyptocarpa; 90 mL de água a 25 ºC, para M. peruiferum; 45 a 90 mL de água a 25 ou 30 ºC, para C. fissilis

    Germination of Acacia polyphylla DC. and Aspidosperma ramiflorum Müll. Arg. seeds

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    The effects of temperature, light quality and substrate moisture on seed germination of two Brazilian tree species, Acacia polyphylla (Fabaceae) and Aspidosperma ramiflorum (Apocynaceae), were studied. Vermiculite (30 g/gerbox) was used as substrate, moistened with 30, 60 and 90 mL of distilled water for A. polyphylla and 45, 90 and 135 mL for A. ramiflorum. Seeds of the first species were incubated at 20, 25, 30 and 20-30 ºC, in darkness and under white and green lights, while those of the second species were incubated at 25, 30 and 20-30 ºC, in darkness and under white, red and far-red lights. Both germination percentage and speed index were evaluated. Under all tested conditions, seeds of both species presented high germination, suggesting that the produced seedlings under laboratory conditions are able to establish, in natural conditions, either in light gap or under canopy. Under laboratory conditions, germination tests can be performed at an eight hours photoperiod under white light for both species, at 25 or 20-30 ºC with 30 mL of water for Acacia polyphylla and at 25 or 30 ºC with 90 mL of water for Aspidosperma ramiflorum.Foram estudados os efeitos da temperatura, qualidade de luz e umidade do substrato na germinação de sementes de Acacia polyphylla (monjoleiro) e Aspidosperma ramiflorum (guatambu). As sementes de monjoleiro foram umedecidas com 30, 60 e 90 mL de água destilada e incubadas a 20, 25, 30 e 20-30 ºC, na ausência de luz e sob luz dos espectros branco e verde. As sementes de guatambu foram umedecidas com 45, 90 e 135 mL de água destilada e incubadas a 25, 30 e 20-30 ºC, na ausência de luz e na presença de luz dos espectros branco, vermelho e vermelho-extremo. Utilizaram-se como substrato 30 g de vermiculita média, tendo sido avaliados a porcentagem e o índice de velocidade de germinação. As sementes das duas espécies apresentaram elevada germinação nas condições testadas, sugerindo que as plântulas resultantes em laboratório sejam capazes de, em condições naturais, se estabelecerem tanto em clareira quanto sob o dossel da floresta. Os testes de germinação podem ser conduzidos com fotoperíodo de oito horas sob luz branca, a 25 ou 20-30 ºC e com 30 mL de água para monjoleiro, e a 25 ou 30 ºC e com 90 mL de água para guatambu

    FENOLOGIA REPRODUTIVA DE CANELA-PRETA (Ocotea cath arinensis Mez-LAURACEAE) NO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA, SÃO PAULO (SP)

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    A fenologia reprodutiva de Ocotea catharinensis (canela-preta) foi estudada no Parque Estadual da Cantareira, em área de Mata Atlântica, localizado em São Paulo (SP) a 850 m de altitude média, 23°22' de latitude S e 46°36' de longitude W, com clima Ctb. As observações fenologicas foram efetuadas mensalmente, de janeiro de 1988 a dezembro de 1995, em 17 árvores. O florescimento e a frutificação foram relacionados com a temperatura, umidade relativa do ar, precipitação, fotoperíodo e balanço hídrico do local. Constatou-se que o florescimento e a frutificação ocorreram de maneira irregular e variaram entre árvores e anos. O florescimento ocorreu na primavera, no inverno e, principalmente, no verão. A maioria das árvores que floresceu não frutificou ou produziu somente frutos imaturos. Apenas os frutos originados do florescimento ocorrido na primavera atingiram a maturidade, indicando a necessidade de um período quente e úmido para o seu desenvolvimento. A produção de sementes foi supra-anual e restrita a poucas árvores

    MATURAÇÃO DE SEMENTES DE COPAIFERA LANGSDORFFII DESF.

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    o presente trabalho teve como objetivo principal o estudo de maturação de sementes de Copaifera langsdorffii Desf., através de diferentes métodos de avaliação. Foram feitas observações sobre o desenvolvimento dos elementos florais (botões, flores e frutos) realizados a cada 7 dias em oito indivíduos situados no Jardim Botânico de São Paulo. Foram determinadas as épocas de ocorrência de máximo florescimento e de colheita de sementes, após o florescimento, tendo como base algumas determinações físicas, fisiológicas e químicas. Determinaram-se os níveis de cumarinaexistentes nas sementes para cada período de colheita e nas sementes com diferentes estádios de maturação, previamente estabelecidos com a coloração. Os níveis de cumarina das sementes diminuíram com a evolução do processo de maturação e não foram suficientes para causar inibição da germinação nos estádios finais de maturação. Dentre as determinações, o teor de umidade, a produção de plântulas normais e a velocidade de germinação foram os melhores indicadores da maturidade fisiológica das sementes. Os valores médios obtidos para o peso de matéria seca e tamanho das sementes e frutos revelaram-se inconsistentes como indicadores do ponto de maturidade fisiológica das sementes. Os aumentos de porcentagem de germinação e vigor verificados nesta pesquisa, ocorreram em função da maturidade fisiológica das sementes, a qual foi atingida ao redor de 203 dias após o florescimento, quando o teor de umidade se apresentava com 44%

    Harvest period and quality of rubber tree seed.

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    Trabalho realizado em seringal com o clone RRIM 600, instalado em Colina, SP, como objetivo de estudar a época de coleta e a qualidade das sementes de seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) durante os anos de 1986 e 1987. As sementes foram colhidas a intervalos semanais durante os dois anos, após o início e após o fim do seu enchimento. Foram determinados os seguintes parâmetros: teor de umidade das sementes; número de sementes por planta; peso de sementes por planta; peso individual das sementes; número de sementes por kg; peso de 100 sementes, percentagem de emergência, e rapidez de emergência. Os resultados mostram que: 1. o teor de umidade das sementes diminuiu durante a época da coleta; 2. a produção e a qualidade das sementes apresentaram-se variáveis em função da época da coleta, no mesmo ano e ano após ano; 3. em ambos os anos, os valores mais elevados do peso das sementes e a percentagem de emergência foram obtidos num período referencial ao pico do enchimento das sementes; e 4. a qualidade fisiológica das sementes colhidas em 1986 foi superior à das colhidas em 1987.This work was made in a rubber plantation of clone RRIM 600, seven years old, in Colina, SP, Brazil. Its objective was to study the time of harvest and quality of rubber seeds (Hevea braslliensis Muell. Arg.), during the years of 1986 and 1987. The harvest was made with weekly intervals for both years, after the beginning of the seed fullup and at its and. The following parameters were determined: moisture content of seeds, number of seeds per plant, weight of seeds per plant, seed individual weight, number of seeds per kg, 100 seeds weight, emergence percentage and emergence speed. The results showed that 1. the moisture content of seeds decreased during the harvest period, for both years; 2. production and quality of seeds were variable in function of the harvest period, in the same year and year by year, 3. in both years, the highest values of seed weight and the percentage of seed emergence were obtained in a period referential to the peak of seeds fullup; and 4. the physiological quality of seeds harvested in 1986 was superior to the quality of those harvested-in 1987

    CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E QUÍMICA DE FRUTOS E SEMENTES DE CANELA-PRETA (Ocatea catharinensis Mez-LAURACEAE)

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    Foram caracterizadas a morfologia e a composição química de frutos e sementes de Ocotea catharinensis colhidos em área de Mata Atlântica, na Serra da Cantareira, município de São Paulo-SP. A morfologia interna e externa das estruturas dos frutos e das sementes foi diagramada em nanquim, com o auxílio de estereomicroscópio provido de câmara clara. Ficou evidenciado que os frutos são carnosos e que as sementes apresentam tegumento delgado e indiferenciado, bem como germinação hipógea. A composição química foi quantificada no pericarpo e na semente. Foram determinados os teores de óleo, carboidrato total, proteína, macro e micronutrientes. O teor de óleo foi determinado apenas no pericarpo, que se mostrou oleaginoso (38,1 g/100 g). A semente é composta dos mesmos teores de carboidrato total e de proteína (18,8 g/100 g). O macronutriente em maior concentração no pericarpo e na semente é o potássio ( 10 e 6 mg/g, respectivamente), enquanto os micronutrientes em maior concentração são o ferro (136 µg/g), no pericarpo, e o manganês (90 µg/g), na semente

    Biometria de frutos e sementes de Sebastiania commersoniana (Baillon) L.B. Smith & R. J. Downs / Biometry of fruit and seeds of Sebastiania commersoniana (Baillon) L.B. Smith & R. J. Downs

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    Sebastiania commersoniana, conhecida como branquilho, é uma espécie arbórea, da família Euphorbiaceae, característica das matas ciliares das regiões sul e sudeste do Brasil, aparecendo também em países como Argentina, Paraguai e Uruguai. A espécie é característica dos estágios sucessionais iniciais, muito comum nas matas ciliares, sendo fonte de alimento para aves e peixes, em razão destas características apresenta grande interesse ambiental, sendo muito utilizada em trabalhos de recomposição em áreas às margens de rios. Em virtude da importância ecológica da S. commersoniana, e por serem escassos estudos de biometria com a espécie, o presente trabalho teve por objetivo obter os valores biométricos dos seus frutos e sementes, além do peso de mil sementes. Como resultados finais deste estudo tem-se que: 1- um quilograma de sementes contém em média 57.000 sementes; 2- peso de mil sementes é em média 17,51g; 3- os frutos maduros medem em média 7,40 mm de altura e 8,20 mm de diâmetro e 4- as sementes medem em média 4,70 mm de comprimento e 2,60 mm de diâmetro.

    INTERAÇÃO DE LUZ E TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Esenbeckia leiocarpa Engl. (GUARANTÃ)

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    Foi estudada a germinação das sementes de guarantã (Esenbeckia leiocarpa) sob a influência de luz branca, vermelha, vermelha-extrema e escuro, submetidas às temperaturas constantes de 10, 15, 20, 25, 30 e 35ºC e alternada de 25-30ºC. Foram avaliadas a porcentagem e a velocidade de germinação das sementes. Os resultados obtidos mostraram que: a) para os dois parâmetros avaliados, a interação de luz e temperatura foi significativa; b) os maiores valores de porcentagem e velocidade de germinação foram obtidos a 25, 30 e 25-30ºC, sob luz vermelha e vermelha-extrema; c) menor velocidade de germinação foi constatada a 15, 20 e 35ºC; d) a germinação foi nula a 10º C e baixa a 35ºC; e} a 20 e 25 C, não foi constatado efeito significativo da luz na porcentagem de germinação das sementes
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