517 research outputs found
Ausência de Mundo (Worldlessness) e Corrupcão Política: a presença de um tema republicano em Hannah Arendt.
The purpose of this article is to examine the presence in Hannah Arendt\u27s thought of the classic theme of political corruption. To clarify the issue, it will be necessary to resume some considerations about the most degraded form of political regime, namely, totalitarianism. In our investigation, we will recover certain aspects of Arendt\u27s appropriation of the tradition of republican thought, in particular, the work of Marcus Tullius Cicero.El objetivo de este artículo es examinar la presencia del tema clásico de la corrupción política en el pensamiento de Hannah Arendt. Para esclarecer la cuestión, será necesario retomar algunas de las consideraciones de Arendt sobre la forma más degradada de régimen político, a saber, el totalitarismo. En nuestra investigación, recuperaremos ciertos aspectos de la apropiación que Arendt hace de la tradición del pensamiento republicano, en particular de la obra de Marco Túlio Cicerón.O objetivo deste artigo consiste em examinar a presença no pensamento de Hannah Arendt do tema clássico da corrupção política. Para esclarecer a questão, será preciso retomar algumas considerações de a respeito da mais degradada forma de regime político, a saber, o totalitarismo. Em nossa investigação, recuperaremos certos aspectos da apropriação de Arendt da tradição do pensamento republicano, em especial, da obra de Marco Túlio Cícero
Claude Lefort e as origens do republicanismo moderno. O nascimento da ideologia
O objetivo deste artigo é mostrar que a crítica da ideologia, levada a cabo por Claude Lefort, é relevante para o pensamento republicano. Via de regra, a relação de Lefort com o republicanismo gravita em torno de sua interpretação da teoria do conflito de Maquiavel, o que nos parece perfeitamente justificado. Porém, acreditamos que seja igualmente necessário, para melhor compreender a contribuição de Lefort para o republicanismo, lembrar que sua leitura de Maquiavel também inclui a crítica daquilo que ele denominou de “ideologia florentina”, entendida como o discurso que visa ocultar a divisão social – difundindo a imagem de uma cidade harmônica – e a diferença no tempo – reivindicando a plena continuidade entre Florença e Roma
Cuando la vida se convierte en proyecto: diseño de existencia y praxis creativa
This article takes its critical argument from Tim Ingold’s idea that things are in life. El argumento crítico de este artículo parte de la idea de Tim Ingold de que las cosas son en la vida. O argumento crítico deste artigo parte da ideia de Tim Ingold de que as coisas estão na vida
Para uma Crítica da Razão Política: Foucault e a Governamentalidade
Resumo: No final dos anos 1970, Foucault faz uma genealogia das práticas refletidas de governo ou governamentalidade. Esse trabalho investigativo é definido por ele como uma “crítica da razão política”. O objetivo deste artigo é, primeiramente, compreender o sentido de tal projeto a partir da definição que o próprio Foucault apresenta do termo “crítica” nesse período. Secundariamente, o artigo visa delinear alguns argumentos em favor da existência de uma filosofia política no cerne da genealogia da governamentalidade.Palavras-chave: Foucault: Genealogia; Governamentalidade; Crítica; Filosofia política
Hannah Arendt, Leo Strauss e a Filosofia Política
Resumo: Hannah Arendt e Leo Strauss colocam no centro de suas reflexões o problema da relação entre filosofia e política. Ambos entendem que o exame dessa questão requer uma crítica da tradição da filosofia política. Contudo, seus projetos se diferenciam claramente quando Arendt coloca em xeque essa tradição em geral, ao passo Strauss acredita ser necessário recuperar o sentido da filosofia política clássica. Uma via para se apreender a diferença entre esses pontos de vista é examinar como eles interpretam o pensamento de Maquiavel. A partir da leitura do florentino, Arendt e Strauss podem explicitar alguns elementos importantes de seus pensamentos, dentre eles o papel que concedem ao tema clássico da virtude, especificamente, as virtudes da coragem e da moderação.Palavras-chave: Arendt; Strauss; Maquiavel; Filosofia Política; Virtude
Esta Sou Eu: Corp‘a’habitar por Maria Gabriela Llansol & Helena Almeida
O artigo propõe uma análise da autorrepresentação e dos processos de (des)subjetivação instituídos na práxis artística a partir da correspondência entre o trabalho literário de Maria Gabriela Llansol [O livro das comunidades, Lisboaleipzig e Contos do mal errante] e as fotoperformances de Helena Almeida [Desenho Habitado, Ouve-me, e Lavada em Lágrimas]. Para tanto, vamos utilizar os conceitos de devir-mulher, rizoma e desterritorialização a partir de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Importa-nos observar as possíveis conexões ético-estéticas que as conduzem a pensar a produção crítica do trabalho intimamente associada à fabulação de si. Vamos conceder especial atenção à práxis (artística e literária) como dispositivo que orienta os elementos responsáveis pela produção de subjetividade e às presentificações corporais como autoficção. Por fim, pretendemos salientar que a reflexão sobre si torna-se fundamental para o devir na obra de arte.This article aims to examine self-representation and (de)subjectivation processes in artistic praxis based on the correspondences between Maria Gabriela Llansol's literary work [O livro das comunidades, Lisboaleipzig, and Contos do mal errante] and Helena Almeida's photoperformances [Desenho Habitado, Ouve-me, e Lavada em Lágrimas]. To do so, we will use the concepts of becoming-woman, rhizome, deterritorialization by Gilles Deleuze and Félix Guattari. It is important for us to observe the possible ethical-aesthetic connections that lead them to think about the critical production of their works closely associated with the fable of the self. We will pay special attention to praxis (artistic and literary) as a device that guides the elements responsible for the production of subjectivity and bodily presentifications as autofiction. In conclusion, the article discusses how self-reflection is fundamental to the becoming of a work of art
Foucault, o Totalitarismo e o Racismo de Estado
The objective of this article is to examine to what extent Foucault’s genealogy of power illuminates some aspects of the totalitarian phenomenon, particularly, its racism. For this, it will be necessary to focus on the lectures given by Foucault at the Collège de France in 1976, entitled Society must be defended. In this lectures, Foucault carries out a genealogy of State racism that makes it possible to understand totalitarian regimes as the paroxysmal form of disciplinary power and biopower; at the same time, Foucault show us how in these regimes sovereignty and biopolitics are fused.O objetivo deste artigo consiste em examinar em que medida a genealogia do poder foucaultiana esclarece alguns aspectos do fenômeno totalitário, em especial, o racismo. Para isso, será preciso se concentrar sobre o curso ministrado por Foucault no Collège de France em 1976, intitulado Em defesa da sociedade. Neste curso, Foucault leva a cabo uma genealogia do racismo de Estado que permite compreender os regimes totalitários como a forma paroxística do poder disciplinar e do biopoder, ao mesmo tempo em que realizam a fusão entre soberania e biopolítica
Uma república para os modernos. Arendt, a secularização e o republicanismo
This paper’s aim is to examine some aspects of the relation between Hannah Arendt’s political thought and the Republican tradition. To achieve this, I will not investigate the numerous points of convergence between them, but rather analyze Arendt’s concept of republic as it is found in her book On revolution. More specifically, in this article I try to elucidate the nature of the bond that ties republic and secularization in Arendt’s thought. For this purpose, it will be necessary to examine the following concepts: law, power, authority and Constitution. Key words: Arendt, republic, power, authority, Constitution.O objetivo deste trabalho é examinar alguns aspectos da relação entre a reflexão política de Hannah Arendt e a tradição republicana. Não se trata de salientar possíveis pontos de contato entre elas, mas de investigar a peculiaridade da concepção arendtiana de república presente em seu livro sobre as revoluções. Mais especificamente, o artigo visa elucidar qual a natureza do laço que Arendt estabelece entre república e secularização. Para levar a termo esse objetivo, é imprescindível deter-se sobre os conceitos de lei, poder, autoridade e Constituição.Palavras-chave: Arendt, república, poder, autoridade, Constituiçã
- …
