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    Cutaneous Naganishia albida (Cryptococcus albidus) infection: a case report and literature review

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    Naganishia albida (Cryptococcus albidus) is considered saprophytic fungi, and is rarely reported as a human pathogen. Cutaneous infections caused by non-neoformans cryptococcus are rare. We describe a case of an immunocompetent older male with cutaneous cryptococcosis caused by Naganishia albida following skin trauma, and conduct a literature review in PubMed, Lilacs, and Embase. Only six previous similar reports were found. The seven cases (including ours) were widely distributed geographically (Brazil, the US, the UK, Hungary, South Korea, and Iran), all males, and their ages varied, ranging from 14 to 86 years. Four individuals had underlying skin diseases (Sezary Syndrome, psoriasis, and skin rash without etiology) plus potentially immunosuppressive underlying conditions (diabetes mellitus, kidney transplantation, and the use of etanercept, adalimumab, and methylprednisolone). Cutaneous presentation was polymorphic, with lesions characterized as warts, ulcers, plaques, and even macules. Two patients presented disseminated disease. Serum cryptococcal antigen was negative in six patients, and diagnosis was made by fungal culture in all. There is a lack of data on optimal antifungal treatment and outcomes

    Brazilian guidelines for the clinical management of paracoccidioidomycosis

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    ASPERGILOSE PULMONAR CRÔNICA EM PESSOAS QUE VIVEM COM HIV: UMA SÉRIE DE CASOS

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    Introdução/Objetivo: A Aspergilose Pulmonar Crônica (APC) é uma doença progressiva causada por Aspergillus spp. majoritariamente em pacientes imunocompetentes com doença pulmonar crônica subjacente. Raramente a APC é descrita em Pacientes que Vivem com HIV (PVHIV), sendo encontrada essa associação apenas em séries e relatos de casos. A infecção pelo HIV não tratada pode levar à imunossupressão e aumentar o risco de aspergilose. Nosso objetivo é avaliar as características clínicas, diagnóstico, tratamento e desfechos da APC em PVHIV. Métodos: Série de casos de pacientes diagnosticados com APC em PVHIV, com base nos critérios do ESCMID/ERS 2016, com acompanhamento em um hospital terciário na cidade de São Paulo-SP, durante o período de 2012 a 2023. Resultados: O estudo incluiu 7 pacientes, maioria era do sexo masculino (n=6). A idade variou de 25 a 59 anos. A condição pulmonar mais importante foi Tuberculose (TB) (n=5), sendo 3 pacientes com TB ativa concomitante com APC, e 2 pacientes com TB prévia. Encontramos também micobactérias não tuberculosas (n=1), criptococose pulmonar (n=1) e actinomicose pulmonar (n=1) como doenças pulmonares associadas. No momento do diagnóstico de APC, a maioria tinha CD4 <200 células/mm³ (n=6), com 3 pacientes com carga viral indetectável. Em relação às manifestações clínicas, 2 pacientes eram assintomáticos. Os sintomas mais comuns reportados foram: tosse (n=5), hemoptise (n=4), dispneia (n=4) e febre (n=4). O melhor método de diagnóstico de APC foi a histologia por biópsia do pulmão (4/5, 80%) e sorologia por imunodifusão (4/6, 67%). A galactomanana sérica foi positiva em 2 pacientes (2/6, 33%), considerando o ponto de corte de 1,0. Em relação ao tratamento, 6 pacientes foram tratados com antifúngicos, comumente com itraconazol (n=4), e 4 pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico. Após 12 meses do diagnóstico, houve apenas 1 óbito. Conclusão: Apesar da APC ser incomum em PVHIV, esta infecção fúngica pode estar presente em indivíduos com quadros pulmonares crônicos, principalmente com diagnóstico prévio ou concomitante com quadro atual de TB pulmonar ou outras doenças oportunistas não comumente descritas na literatura, condição altamente prevalente em indivíduos infectados por HIV. O grau de imunossupressão nessa amostra era intenso, o que pode explicar uma menor sensibilidade encontrada da sorologia. O tratamento da APC foi a combinação de antifúngicos, associados ou não com tratamento cirúrgico

    BACTEREMIA POR AEROMONAS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: UMA SÉRIE DE 56 CASOS

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    Introdução/Objetivo: Aeromonas spp. são microrganismos ubíquos, frequentemente encontrados em ambientes aquáticos, e podem causar infecções graves em pacientes imunossuprimidos. Este estudo tem como objetivo avaliar as características clínicas e microbiológicas de pacientes oncológicos com bacteremia por este microrganismo. Métodos: Estudo retrospectivo, envolvendo pacientes com Aeromonas spp. isolado em hemoculturas no período de janeiro de 2013 a maio de 2023 em um hospital oncológico. As características clínicas e demográficas dos pacientes foram analisadas. A identificação e o perfil de sensibilidade das cepas de Aeromonas aos antimicrobianos foram determinadas por métodos automatizados (VITEK2). Resultados: Foram identificados 56 pacientes com bacteremia por Aeromonas spp. A maioria era do sexo masculino (32; 57,1%) e portador de tumor sólido (41; 73,2%), principalmente câncer de pâncreas (14; 25,0%) e de vias biliares (8; 14,3%). Quinze (26,8%) pacientes tinham doença onco-hematológica (10; 17,9% tinham leucemia mieloide aguda). Vinte (35,7%) pacientes eram neutropênicos e 37 (66,1%) receberam quimioterapia nos 30 dias antes do diagnóstico. Maioria das infecções foram identificadas na admissão (34; 60,7%) e o sitio primário de infeção foi o trato biliar na maior parte dos casos (23; 41,1%), mas 21 pacientes (37,5%) apresentaram infecção primária da corrente sanguínea. A maioria dos casos (30;53,6%) foram considerados como infecção polimicrobiana; E. coli (15; 26,8%) e K. pneumoniae (14; 25%) foram os microrganismos mais isolados. Mais de 90% das cepas de Aeromonas eram sensíveis aos aminoglicosídeos, cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações, piperacilina-tazobactam, carbapenêmicos e fluorquinolonas. Meropenem (26; 46,4%) e piperacilina-tazobactam (19; 33,9%) foram os antimicrobianos mais utilizados para o tratamento. A mortalidade em 7 e 30 dias foi de 41,1% e 60,7%, respectivamente. Conclusão: Pacientes com câncer podem apresentar infecções intra e extra-abdominais por Aeromonas, com elevada mortalidade. A maioria das infecções eram admissionais e polimicrobianas. Os beta-lactâmicos (cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações; piperacilina-tazobactam e carbapenêmicos), os aminoglicosídeos e as quinolonas continuam ativos contra este microrganismo

    Brazilian guidelines for the clinical management of paracoccidioidomycosis

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    <div><p>Abstract Paracoccidioidomycosis is a systemic fungal disease occurring in Latin America that is associated with rural environments and agricultural activities. However, the incidence and prevalence of paracoccidiodomycosis is underestimated because of the lack of compulsory notification. If paracoccidiodomycosis is not diagnosed and treated early and adequately, the endemic fungal infection could result in serious sequelae. While the Paracoccidioides brasiliensis ( P. brasiliensis ) complex has been known to be the causal agent of paracoccidiodomycosis, a new species, Paracoccidioides lutzii ( P. lutzii ), has been reported in Rondônia, where the disease has reached epidemic levels, and in the Central West and Pará. Accurate diagnoses and availability of antigens that are reactive with the patients’ sera remain significant challenges. Therefore, the present guidelines aims to update the first Brazilian consensus on paracoccidioidomycosis by providing evidence-based recommendations for bedside patient management. This consensus summarizes etiological, ecoepidemiological, molecular epidemiological, and immunopathological data, with emphasis on clinical, microbiological, and serological diagnosis and management of clinical forms and sequelae, as well as in patients with comorbidities and immunosuppression. The consensus also includes discussion of outpatient treatments, severe disease forms, disease prevalence among special populations and resource-poor settings, a brief review of prevention and control measures, current challenges and recommendations.</p></div
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