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    Problemas ambientais, sustentabilidade e a pesquisa em enfermagem

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    doi: 10.5216/ree.v15i2.15161 - http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i2.15161   Problemas ambientais e a sustentabilidade são preocupações presentes nas políticas públicas para a saúde? Pesquisa(1) mostra que existem níveis relativamente baixos de envolvimento dos profissionais da saúde nessa questão. A implementação dos princípios do desenvolvimento sustentável, em particular nos serviços de saúde e na saúde, não representa uma realidade, muitos profissionais ainda estão por serem convencidos. O aquecimento global, a exacerbação do aquecimento por ilhas de calor nas grandes áreas urbanas, o desmatamento, padrões sócio-econômico-demográficos, rápido crescimento de populações vulneráveis, entre outras atividades, se não ameaçam a própria existência humana, certamente representam a possibilidade de sofrimento para milhões de pessoas, sendo inevitável a adaptação para gerir resultados de saúde adversos (2-3). Sete bilhões de pessoas coexistem no planeta. Muitas são carentes de alimento, de água e de segurança econômica e física básicas. Segundo previsões das Nações Unidas esse número chegará a 10 bilhões até 2050(4). Diversos países apresentam muita dificuldade em agir de maneira coordenada, tanto regionalmente quanto internacionalmente. A falta de cooperação dificulta a execução de tratados importantes para o meio ambiente. Se há alguma chance do planeta escapar do impasse referente ao meio ambiente, ela está em progredir e acelerar os avanços tecnológicos e científicos, até que se chegue a uma civilização tecnologicamente sustentável. Pensar a sustentabilidade urbana pressupõe incluir, inter-relacionar os diversos temas envolvidos: insumos, sociedade, economia, uso do solo e rejeitos, tratá-los como um todo e não apenas considerá-los um a um. Como um dos resultados deste processo, a sustentabilidade urbana tem estado sob constante pressão. Inundações por transbordamento de cursos d’água ou por alagamento, soterramento de casas por desmoronamento de encostas, proliferação de vetores de transmissão de doenças, longos congestionamentos do tráfego de veículos, incremento nos índices de criminalidade são alguns sintomas da perda de sustentabilidade (4). O crescimento tecnológico e industrial trouxe muitas consequências para a sociedade contemporânea, entre elas, o aumento da quantidade de lixo gerado pela população. Esses resíduos sólidos, quando não tratados de maneira correta e simplesmente despejados em locais inapropriados, acarretam muitos prejuízos a todo meio ambiente, afetando diretamente seu próprio gerador: o homem. Diversos problemas e desafios se apresentam com implicações para a saúde, a saber: manejo de resíduos físicos, biológicos e químicos, nas apresentações sólida, líquida e gasosa; ruídos e sua repercussão na qualidade de vida; qualidade da água para o funcionamento de diversos setores e serviços de atenção à saúde; qualidade do ar em ambientes que necessitam de assepsia rigorosa; descartáveis; materiais recicláveis; uso indiscriminado de antimicrobianos (em humanos e nos animais) com impacto na resistência dos microrganismos aos antibióticos; uso abusivo de agrotóxico na agricultura e agropecuária, entre muitos outros. A lista de temas para a pesquisa é infindável. No entanto, o mais importante destaque para a pesquisa se refere ao seu significado para a atenção à saúde no que tange à qualidade do atendimento ao usuário e à sua interface com a sustentabilidade. De forma contundente, fundamentada na literatura, existe negligência nos procedimentos atinentes à preocupação com o impacto no meio ambiente e suas consequências para a sociedade(5). Considerando a integralidade no cuidado à saúde humana, há que se avançar em pesquisas que focalizem a pródiga relação entre o homem e a natureza e produza conhecimentos que contribuam para a sustentabilidade ambiental e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida. A inserção da enfermagem, nesse sentido, pode ser extremamente relevante, principalmente se articular na abordagem dessa problemática ao contexto promoção da saúde. Assim, além de se apropriar de um novo saber que deve ser transversal a todas as áreas do conhecimento – a interação saúde/ambiente por meio do componente da sustentabilidade certamente contribui com a melhoria da saúde e da qualidade de vida das populações. Ao se aproximar de temas de pesquisa relacionados aos princípios da promoção da saúde, fatores causais do processo saúde-doença; as formas de cuidado; a equidade; a intersetorialidade e a participação social a enfermagem poderá compreender o modo como as famílias e comunidades se organizam em função da preservação e uso dos recursos naturais e a relação que estabelecem entre saúde, doença e ambiente. A sustentabilidade ambiental e a saúde são temas abrangentes, complexos que devem ser estudados para além da sua relação de causa e efeito e, portanto, com múltiplos olhares por pesquisas interdisciplinares que contemplem a diversidade da ciência e contribuam para a qualidade de vida e saúde dos povos. Pesquisas nessa área são fundamentais para a implantação de medidas de biossegurança e de estratégias de gestão integrada do meio ambiente e da promoção da saúde.     REFERÊNCIAS 1. Charlesworth KE, Ray S, Head F, Pencheon D. Developing an environmentally sustainable NHS: outcomes of implementing an educational intervention on sustainable health care with UK public health registrars. N S W Public Health Bull [Internet]. 2012 [acesso em: 30 jun 2013];23(1-2):27-30. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1071/NB11018. 2. Polivka BJ, Chaudry RV, Mac Crawford J. Public health nurses' knowledge and attitudes regarding climate change. Environ Health Perspect [Internet]. 2012 [acesso em: 30 jun 2013];120(3):321-5. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1289/ehp.1104025. 3. Costello A, Abbas M, Allen A, Ball S, Bell S, Bellamy R et al. Managing the health effects of climate change: Lancet and University College London Institute for Global Health Commission. Lancet [Internet]. 2009 [acesso em: 29 jun 2013];16;373(9676):1693-733. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(09)60935-1. 4. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Relatório do Desenvolvimento Humano de 2011. Sustentabilidade e Equidade: Um Futuro Melhor para Todos [Internet]. Virginia: Colorcra of Virginia; 2011 [acesso em: 29 jun 2013]. 183 p. Disponível em: http://hdr.undp.org/en/media/HDR_2011_PT_Complete.pdf. 5. Pereira MS, Alves SB, Souza ACS, Tipple AFV, Rezende FR, Rodrigues EG. Waste management in non-hospital emergency units. Rev Lat Am Enfermagem {Internet]. 2013 [acesso em: 29 jun 2013];21(spe):259-66. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692013000700032. 6. Lopes MSV, Ximenes LB. Enfermagem e saúde ambiental: possibilidades de atuação para a promoção da saúde. Rev Bras Enferm [Internet]. 2011 [acesso em: 30 jun 2013];64(1):72-7. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672011000100011

    Prevenção e controle de infecção: como estamos? Quais avanços e desafios?

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    Falar em medidas de prevenção e controle de infecção, hoje, nos remete a considerar a expressiva publicação de protocolos tanto em nível internacional como nacional. Alguns se constituem em documentos amplos, como as duas versões dos manuais referentes às Precauções Padrão(1-2)que reúnem um conjunto de medidas que deve ser aplicado em todas as situações que envolvem o risco biológico e visa à proteção tanto do profissional como do usuário.  Outros são bem específicos e abordam temas como higienização das mãos, uso e manuseio de equipamentos de proteção individual, cuidados com ambiente, reprocessamento de artigos, dentre outros. Somam-se a esses documentos, as Resoluções de Diretoria Colegiada – RDC, informes técnicos, portarias ministeriais, documentos nos níveis estaduais, municipais, além daqueles institucionais. No âmbito da saúde do trabalhador, verificamos avanços como os apresentados nas Normas Regulamentadoras, entre elas a NR32 do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece as diretrizes para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde(3). Da mesma forma, com o findar do prazo estabelecido pela Portaria 939/2008(4), que dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de dispositivos de segurança e expressa uma responsabilidade compartilhada sobre a saúde do trabalhador, esperamos um impacto na redução dos acidentes com exposição ocupacional a material biológico com perfuro-cortantes. Vale lembrar que, na prática, apesar disso, o uso dos dispositivos de segurança ainda não é uma realidade. Um aspecto relevante na atualidade é a necessidade premente de uma nova Portaria que substitua a 2616 do Ministério da Saúde(5), a qual restringe o problema das infecções aos hospitais, não satisfazendo as necessidades da realidade de saúde atual brasileira que é vivenciada no Sistema Único de Saúde. Normas específicas para esses locais da assistência serão sempre necessárias, pois, por suas características, eles reúnem indivíduos de maior susceptibilidade para infecção, elo importante na cadeia infecciosa. Entretanto, visando esse modelo de atenção é fundamental que seja considerada a importância de gestão do agravo infeccioso em todos os níveis de atenção à saúde. Os Centers for Diseases Control and Prevention ao atualizar as Precauções Padrão(2) incorpora essa necessidade, pois não mais utiliza o termo “infecção hospitalar”, mas aborda o problema como “infecções associadas aos cuidados em saúde”. Outro documento aguardado é a RDC 034, que esteve em consulta pública há quase dois anos e regulamentará sobre o funcionamento de serviços que realizam o reprocessamento de produtos para a saúde em todo país. Nos serviços de saúde o reprocessamento é de responsabilidade do Centro de Material e Esterilização, que historicamente, tem sido subvalorizada, principalmente quanto à alocação de recursos e reconhecimento da sua equipe de trabalho. Esses são exemplos de documentos que, embora extremamente necessários, enfrentam entraves técnicos, políticos entre outros. Contudo podemos considerar que há expressiva oferta de medidas de prevenção e controle de infecção e, certamente, se justificam pela magnitude que o problema das infecções representa, no contexto da saúde pública, com impactos direto e indireto sobre a vida das pessoas, além dos custos sociais. Dessa forma, podemos afirmar que, não faltam evidências que sustentam medidas primárias de prevenção e controle de infecção e, também, meios de padronização e divulgação para sua implementação nas práticas em saúde. Porém as infecções hospitalares estão entre as cinco primeiras causas de morte em todo o mundo. Por que esse problema permanece inalterado? Mesmo que nem toda infecção seja passível de ser prevenida, é preciso perseguir índices aceitáveis, pois a baixa adesão às medidas preventivas ainda se constitui um grande desafio. Entre as evidências que se apresentam para justificar a não adesão, existe um leque de motivos como a falta de estrutura física, de recursos materiais e humanos, questões organizacionais e administrativas, baixo nível de conhecimento, baixa percepção do risco, pressa, dentre outros. Tudo isso coloca os profissionais dos serviços de controle de infecção e de educação continuada em um dilema constante de como intervir, além da permanente sensação de frustração. Poderíamos pensar sobre cada um deles, mas nos detemos em uma reflexão, apoiadas em estudo recente(6), que mostra que apesar da disponibilidade dos recursos necessários, do conhecimento revelado sobre a necessidade e outros fatores que poderiam ser considerados pró-adesão, medidas preventivas não foram adotadas. Diante dessa realidade e buscando contribuir para o debate de soluções, discutimos a “atitude” do profissional, aqui colocada como “disposição interna para”, sem intenção de culpá-lo. Essa proposição nos remete a alguns aspectos bioéticos envolvidos no cuidado. Nesse contexto, o usuário apresenta-se numa condição de dependência, necessitando de cuidados, dos quais tem direito. Este acredita que um profissional qualificado vai lhe oferecer o melhor que pode fazer por ele. Seu nível de informação, infelizmente, na maioria das vezes, não é suficiente para que tenha autonomia de recusar um cuidado que possa julgar inadequado (nesse caso um descuidado). A maioria não detém a informação quanto ao certo ou errado e, ainda, é refém da sua condição de vulnerabilidade. Mesmo quando se detém o conhecimento, muitas vezes, consideramos que ficar em silêncio é a melhor opção. Essa é uma situação muito comum na vivência de todos nós quando dependemos dos cuidados de outros profissionais. Uma grande parte dos cuidados diários dispensados a uma pessoa internada é feita de forma individual/solitária, ou seja, apenas um profissional para realizar um cuidado. Assim todas as ações adequadas ou não, estão, exclusivamente, na dependência da sua consciência ética e profissional. Nesse contexto, a adesão, quando todos os fatores pró-adesão se fizerem presentes, ainda vai depender do profissional, de sua atitude, disposição interna para adotar as medidas de segurança necessárias. Terá que fazer uma opção, higienizar ou não as mãos, utilizar ou não um equipamento de proteção. Essa decisão depende não apenas da formação profissional, mas, principalmente, de sua formação enquanto pessoa, seus princípios e seus valores. Considerando uma prática na atualidade da utilização de check list, conhecido como “tolerância zero”, em que se utiliza um protocolo testado de medidas preventivas, que serve para a conferência de detalhes de um procedimento por um profissional, enquanto outro realiza o cuidado, observamos que os resultados desse processo parecem animadores. Falar dessa proposta é outra discussão, mas a ideia sugere que o profissional pode não cumprir o que está previsto no protocolo, mesmo tendo disponíveis todos os recursos necessários para os procedimentos. É justamente esse fato que nós precisamos estranhar e buscar entender o porquê. Sem a ingenuidade de simplificar a questão, porque certamente vários aspectos interferem na atitude do profissional, acreditamos que seus valores éticos e morais têm influência na tomada de decisão que prioriza a sua segurança e a do paciente. Esse fato nos remete ao nosso papel de educador na área da saúde. Quanto temos nos preocupado com esses valores no nosso processo de construção do conhecimento, no dia-a-dia da formação acadêmica? Quem sabe não temos priorizado outros aspectos da formação e pouco discutimos sobre autonomia, alteridade, beneficência, justiça e outros princípios que podem contribuir para formar pessoas melhores. Avançamos no que se refere à produção científica e aos aspectos normalizadores e regulatórios da prevenção e controle de infecção. Entretanto, sua aplicação, na prática, depende, além de recursos organizacionais e estruturais, das pessoas que prestam o cuidado individualmente ou em equipe. Portanto, um grande desafio a ser enfrentado para avançar, na prevenção e controle de infecção, no nosso ponto de vista, é investir na formação do profissional cidadão.   REFERÊNCIAS 1. Garner JS. Guideline for isolation precautions in hospitals. The Hospital Infection Control Practices Advisory Committee. Infect Control Hosp Epidemiol. 1996;17(1):53-80. 2. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L. 2007 Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings [Internet]. Washington: CDC; 2007 [cited 2011 mar 30]. Available from: http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/guidelines/Isolation2007.pdf. 3. Portaria n. 485 de 11 de novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32. Diário Oficial da União (Brasília). 2005 nov 16. 4. Portaria nº 939 de 18 de novembro de 2008. Estabelece cronograma para substituição de materiais perfuro-cortantes por outros com dispositivos de segurança; e acrescenta os subitens 32.2.4.16.1 e 32.2.4.16.2 à Norma Regulamentadora n.º 32. Diário Oficial da União (Brasília). 2008 nov 19. 5. Portaria n. 2.616 de 12 de maio de 1998. Dispõe sobre o Programa de Controle de Infecção Hospitalar. Diário Oficial da União (Brasília). 1998 mai 13. 6. Tipple AFV, Aguliari HT, Sousa ACS, Pereira MS, Mendonça ACC, Silveira C. Equipamentos de proteção em Centros de Material e Esterilização: disponibilidade, uso e fatores intervenientes à adesão. Cienc Cuid Saude. 2007;6(4):441-8

    ADHESION ACE PRECAUTIONS STANDARD BETWEEN THE PROFESSIONALS OF THE TEAM OF DAILY PAY-HOSPITAL RESCUE OF THE BODY OF GOIÁS FIREMEN

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    This study it had as objective to identify to the understanding of the professionals of the team of Pay-Hospital Rescue of the Body of Firemen of Goiás concerning the exposition risks the biological material and theadhesion to the measures of precautions standard. The data had been collected through questionnaire andsystemize comment. The only measure of adopted security if restricts to the use of gloves of procedures, haddemonstrated to little knowledge concerning the measures of protection and the risks the one that is displayed. Theteam presents ability technique for the attendance for the victims and needs preparation for its self-protection

    ASSISTANCE FOR BURNED SINK PATIENTS AT HOSPITAL BY THE PERSPECTIVE OF INFECTION CONTROL: A CASE STUDY

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    The infection in burnings is very common, involve of the main mechanism of defense: the skin. Thus,this study aimed to identify and to analyze the measures adopted for the prevention and control of the infectionsrelated to this area. The research was constituted by a case study and data were obtained from systemizeobservation and of a questionnaire applied to the teams medical and of nursing of a unit of handling of burnnings ofthe city of Goiânia. The results showed deficiencies related to the infection control and pointed to the need of thetrainmen and update in infection control as direct patients care as in articles processing used for this care.Therefore the adequacy of procedure to the prevention and control of the nosocomial infections becomesnecessary

    A vulnerabilidade do idoso para as quedas: análise dos incidentes críticos

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    Estudo exploratório, descritivo, que objetiva caracterizar as situações de quedas em idosos em uma comunidade de Programa de Saúde da Família (PSF) de Goiânia. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, utilizando-se a técnica de incidente crítico. A análise dos dados foi de forma qualitativa conforme preconizada pela técnica, e de acordo com os elementos que caracterizam o incidente crítico: situação, comportamento e conseqüência. Participaram 20 idosos na faixa etária de 60 a 86 anos. As situações de queda ocorreram com maior freqüência (70%) no ambiente domiciliar, demonstrando a vulnerabilidade do idoso. Os comportamentos mais freqüentes foram de independência para o autocuidado, representada por práticas de conhecimento popular. Como conseqüências prevaleceram: dor, ferimentos e alteração na mobilidade física. Os dados revelam os níveis de exigência crítica necessária para estabelecer planejamento de ação para a prevenção de quedas, no idoso. Cabe à Equipe de Saúde da Família avaliar modos de intervenção na comunidade, a partir do conhecimento dessa realidade, a fim de reduzir este evento de proporções significantes na população idosa

    ADESÃO ÀS PRECAUÇÕES PADRÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE RESGATE PRÉ-HOSPITALAR DO CORPO DE BOMBEIROS DE GOIÁS

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    RESUMO : Este estudo teve como objetivo identificar a compreensão dos profissionais da equipe de Resgate Pré-Hospitalar do Corpo de Bombeiros de Goiás acerca dos riscos de exposição a material biológico e a adesão às medidas de precauções padrão. Os dados foram coletados através de questionário e observação sistematizada. A única medida de segurança adotada se restringe ao uso de luvas de procedimentos, foi demonstrado pouco conhecimento acerca das medidas de proteção e dos riscos a que estão expostos. A equipe apresenta competência técnica para os atendimentos de socorro a vítimas, mas necessita de preparo para sua autoproteção. PALAVRAS-CHAVES: Precauções padrão; Atendimento pré-hospitalar; Biossegurança

    Biossegurança: a produção científica em enfermagem

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    The aim of this study was to investigate thematic approach and methodological focuses used in researches about biosafety, as well as the qualification of the authors of papers published in Brazilian Nursing periodicals. The publications were classified according to the main subject, as follows: worker’s health; patient’s health; and environment. The results showed that in a 65 years period (1932-1997) a total of 224 studies about biosafety were published, 76 were articles and conferences; 148 scientific articles, monographs and thesis. There was a predominance of articles about worker’s and patient’s health. Most of the studies were descriptive researches and were published by nurses of the Southeast area of the country. The majority of the authors were teachers with a Master or Doctorate degree.El objetivo de este estudio fue investigar la abordage temática y el enfoque metodologico utilizado en las investigaciones sobre bioseguranza publicadas en periódicos nacionales de enfermería, bien como el análisis de la cualificación de sus autores. Las publicaciónes fuerón clasificadas de acuerdo con el asunto priorizado: salud del trabajador, del paciente y del medio ambiente. Los resultados muestran que en el periodo de 65 años (1932-1997), fueron publicados 224 estudios acerca de bioseguranza, siendo 76 en la forma de artículos y conferencias; 148 relatos de investigaciones, disertaciones y tesis. Hubo predominio de artículos en la área de salud del trabajador y del paciente. En su mayoría las investigaciones fuerón del tipo descriptiva y publicadas por enfermeros maestros y doctores de la región sudeste del país, que actuavan en la enseñanza.O objetivo deste estudo foi investigar a abordagem temática e o enfoque metodológico utilizados nas pesquisas sobre biossegurança, publicadas em periódicos nacionais de enfermagem, bem como a análise da qualificação dos seus autores. As publicações foram classificadas de acordo com o tema priorizado: saúde do trabalhador, saúde do cliente e meio ambiente. Os resultados mostraram que, num período de 65 anos (1932-1997), foram publicados 224 estudos acerca de biossegurança, sendo 76 na forma de artigos e conferências, e 148 relatos de pesquisa, dissertações e teses. Houve predominância de artigos na área de saúde do trabalhador e do cliente. A maioria das pesquisas foi do tipo descritivo, de autoria de enfermeiros mestres e doutores da região sudeste do país, os quais atuavam como docentes

    THE QUALITY OF AIR IN HOSPITAL ENVIRONMENTS CLIMATIZED AND ITS INFLUENCE IN THE OCCURRENCE OF INFECTIONS

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    Climatized environment is defined as the environment where temperature and humidity are controlled.We have made a review of literature, from 1990 to 2001, through data base MEDLINE, LILACS and Ministry ofHealth Brazil. The aim of this study was to analyze the air quality in climatized environment and the last as a riskfactor for hospital infection HI. Twenty-three articles where analyzed and gathered by the focused theme;patterns and principles for maintaining the air quality; air quality and isolation of microorganism; air quality andoccurrence of infection. The standard of quality quotes: ventilation, maintenance and cleanness of climatizationsystems. Aspergillus, Legionella, Acinetobacter, Clostridium, Nocardia, among others where found in airconditioned devices and the first three ones being responsable for booms of HI

    O cuidado em enfermagem no serviço de vigilância sanitária

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    O serviço de vigilância sanitária, semelhante à enfermagem, tem sua origem justificada pela preocupação com a saúde dos indivíduos. Apesar da relevância da contribuição do enfermeiro para o serviço de vigilância sanitária, esse permanece pouco conhecido pelos profissionais da enfermagem. Esse estudo busca descrever o contexto do serviço de vigilância sanitária enquanto possibilidade do cuidado em enfermagem, permitindo sua visualização como campo de atuação da enfermagem. Para tanto, optou-se pelo método de estudo de caso com abordagem qualitativa. Os sujeitos são os enfermeiros que atuam no Departamento de Vigilância Sanitária - Goiânia, como Fiscais de Saúde Pública. O estudo foi realizado no período de novembro/2005 a novembro/2006. Os dados coletados foram trabalhados utilizando-se a análise de conteúdo proposta por Bardin, identificando “núcleos temáticos” na comunicação dos sujeitos. Os resultados evidenciam que a compreensão do cuidado em enfermagem, a identificação desse cuidado no serviço de vigilância sanitária e a construção da identidade profissional do enfermeiro que atua nesse serviço guardam relação entre si e estão relacionadas à formação acadêmica e profissional do enfermeiro. Profissionais que referem experiência anterior na área de Saúde Pública identificam mais facilmente o cuidado em enfermagem no serviço de vigilância sanitária, devido ao caráter coletivo desse serviço

    Compreensão sobre precauções padrão pelos enfermeiros de um hospital público de Goiânia - GO

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    As precauções padrão (PP) constituem estratégias efetivas para a prevenção e controle das infecções, em Serviços de Assistência à Saúde. O objetivo desta investigação foi verificar a compreensão dos enfermeiros sobre as medidas de PP. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com posterior Análise de Conteúdo conforme Bardin. Participaram do estudo 82 enfermeiros e 75,6% compreenderam as PP como medidas de proteção: para o profissional (11,0%); para o profissional e o paciente (52,4%); no atendimento ao paciente independente do diagnóstico (7,3%); e a pacientes sabidamente infectados (9,8%). Outros enfermeiros relataram as PP como cuidado humano (4,9%) e apenas como o uso de EPI (11,0%). A compreensão emitida pela maioria dos sujeitos aponta adequação cognitiva favorável à implementação das PP no cotidiano. Entretanto, foram verificadas percepções reducionistas e até distorcidas da sua abrangência, o que coloca vulnerável a função social de tais medidas.Las precauciones modelo constituyen estrategias efectivas para la preservación y el control de las infecciones en los servicios de atención a la salud. La finalidad de esta investigación fue constatar la comprensión de los enfermeros respecto a las medidas de precaución modelo. Los datos fueron obtenidos a través de entrevista, seguida de un análisis de contenido de acuerdo con Bardin. Participaron de este estudio 82 enfermeros y el 75,6% de estos comprende las precauciones modelo como medidas de protección: para el profesional (11,0%), para el profesional y para el paciente (52,4%); en la atención al paciente independiente del diagnóstico (7,3%); en la atención a pacientes que se sabe que están infectados (9,8%). Otros enfermos se refirieron a las precauciones modelo como cuidado humano (4,9%) y apenas como la utilización de un equipo de protección individual (EPI) (11,0%). La comprensión emitida por la mayoría de los sujetos presenta adecuación de conocimiento favorable a la implementación de las precauciones modelo diariamente. Mientras tanto, fueron comprobadas percepciones de reducción y hasta distorsionadas del alcance de estas, lo que deja vulnerable la función social de estas medidas.Standard Precautions (SP) are effective strategies to prevent and control nosocomial infections. This study aimed to verify nurses' understanding about standard precaution measures. Data were collected through interviews, followed by content analysis in accordance with Bardin. Eighty-two nurses took part in this study, 75.6% of whom understand SP as protective measures: for professionals (11.0%); for both professionals and patients (52.4%); for patient care independently of the diagnosis (7.3%); for patients with diagnosed infection (9.8%). Other nurses indicated SP as human care (4.9%) and only as Individual Protection Equipment (IPE) (11.0%). Most participants' understanding points to favorable cognitive adaptation to the daily implementation of SP. However, reductionist and even mistaken perceptions about their range persist, which makes the social function of these measures vulnerable
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