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    MENSURAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE CORTISOL E DE LACTATO DESIDROGENASE COMO INDICADORES DE ESTRESSE EM CUTIA (Dasyprocta azarae)

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    O estresse é uma síndrome que acomete animais selvagens, e em particular, aqueles de vida cativa. Associada ao estresse está a miopatia de captura, enfermidade capaz de produzir lesões sistêmicas que levam os animais rapidamente a óbito. Em ambas as circunstâncias ocorrem alterações hormonais e enzimáticas. O presente trabalho objetivou mensurar níveis séricos de cortisol e de lactato desidrogenase (LDH) como indicadores de estresse em cutias (Dasyprocta azarae), animal típico de fauna paranaense e que possui importante ação ambiental como dispersor de sementes. Foram utilizadas 28 cutias, sendo cinco provenientes do Zoológico Municipal de Curitiba (ZMC) e 23 do Criadouro Científico do Museu de História Natural de Curitiba, Capão da Imbuia (MHN). Os animais foram mantidos em jejum por 14 a 16 h e então contidos farmacologicamente com a associação de cloridrato de xilazina, cloridrato de cetamina e sulfato de atropina. No 20º min de anestesia procedeu-se à colheita de sangue. O soro foi separado por centrifugação para subseqüente dosagem de LDH através de espectrofotometria e de cortisol através de radioimunoensaio de fase sólida (RIA) de uso humano. Os resultados mostraram não haver diferença entre os níveis séricos de LDH quando as variáveis procedência, sexo, idade e hora de colheita foram analisadas, sendo 259 ± 153.43 UI/L o valor médio. A análise das variáveis hora de colheita e procedência também mostrou não haver diferença significativa para os níveis de cortisol. No entanto, nas fêmeas o valor médio (82,25 ± 58,14 µg/dL) foi significativamente maior do que o valor nos machos (45,11 ± 13,35 µg/dL), sendo a maior diferença observada entre machos adultos e fêmeas jovens. O valor de cortisol em uma fêmea gestante (201,48 µg/dL) foi mais elevado do que a média das demais fêmeas. Conclui-se que ambos os grupos de cutias deviam estar sendo criados em condições adequadas; que os valores de cortisol foram mais elevados em fêmeas; que a associação anestésica utilizada foi eficaz para a contenção durante o colheita de sangue; que o kit de RIA de uso humano mostrou-se eficaz para a dosagem de cortisol sérico em cutias; que o cortisol não apresentou ritmo circadiano, e, adicionalmente, foi possível supor que durante a gestação de cutias a cortisolemia eleva-se. Unitermos: cutias, Dasyprocta azarae, cortisol, lactato desidrogenase

    Mensuração dos niveis sericos de cortisol e de lactato desidrogenase como indicadores de estresse em cutia (Dasyprocta azarae)

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    Resumo: O estresse é uma síndrome que acomete animais, e em particular, aqueles de vida cativa. Associada ao estresse está a miopatia de captura, enfermidade capaz de produzir lesões sistêmicas que levam os animais rapidamente ao óbito. Em ambas as circunstâncias ocorrem alterações hormonais e enzimáticas. O presente trabalho objetivou mensurar níveis séricos de cortisol e de lactato desidrogenase (LDH) como indicadores de estresse em cutias (Dasyprocta azarae), animal típico da fauna paranaense e que possui importante ação ambiental como dispersor de sementes. Foram utilizadas 28 cutias, sendo cinco provenientes do Zoológico Municipal de Curitiba (ZMC) e 23 do Criadouro Científico do Museu de História Natural de Curitiba Capão da Imbuia (MHN). Os animais foram mantidos em jejum por 14 a 16 horas e então contidos farmacologicamente com a associação de cloridrato de xilazina, cloridrato de cetamina e sulfato de atropina. No 20.° min da anestesia procedeu-se a colheita de sangue. O soro foi separado por centrifugação para subseqüente dosagem de LDH através de espectrofotometria e de cortisol através de radioimunoensaio de fase sólida (RIA) de uso humano. Os resultados mostraram não haver diferença entre os níveis séricos de LDH quando as variáveis procedência, sexo, idade e hora de colheita foram analisadas, sendo 259 ± 153,43 Ul/I o valor médio. A análise das variáveis hora de colheita e procedência também mostrou não haver diferença significativa para os níveis de cortisol. No entanto, nas fêmeas o valor médio (82,25 ± 58,14 ng/dl) foi significativamente maior do que o valor nos machos (45,11 ± 13,35 ng/dl), sendo a maior diferença observada entre machos adultos e fêmeas jovens. O valor de cortisol em uma fêmea gestante (201,48 ng/dl) foi mais elevado do que a média das demais fêmeas. Concluiu-se que ambos os grupos de cutias deviam estar sendo criados em condições similares; que os valores de cortisol foram mais elevados em fêmeas; que a associação anestésica utilizada foi eficaz para a contenção durante o colheita de sangue; que o kit de RIA de uso humano mostrou-se eficaz para a dosagem de cortisol sérico em cutias; que o cortisol não apresentou ritmo circadiano, e, adicionalmente, foi possível supor que durante a gestação de cutias a cortisolemia eleva-se. Unitermos: cutias, Dasyprocta azarae, cortisol, lactato desidrogenas

    Cytotoxic effect of Agaricus bisporus and Lactarius rufus β-d-glucans on HepG2 cells

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    AbstractThe cytotoxic activity of β-d-glucans isolated from Agaricus bisporus and Lactarius rufus fruiting bodies was evaluated on human hepatocellular carcinoma cells (HepG2). NMR and methylation analysis suggest that these β-d-glucans were composed of a linear (1→6)-linked and a branched (1→3), (1→6)-linked backbone, respectively. They both decreased cell viability at concentrations of up to 100μgmL−1, as shown by MTT assay. The amount of LDH released and the analysis of cell morphology corroborated these values and also showed that the β-d-glucan of L. rufus was more cytotoxic to HepG2 cells than that of A. bisporus. The treatment of HepG2 cells with L. rufus and A. bisporus β-d-glucans at a dose of 200μgmL−1 for 24h promoted an increase of cytochrome c release and a decrease of ATP content, suggesting that these polysaccharides could promote cell death by apoptosis. Both β-d-glucans were tested against murine primary hepatocytes at a dose of 200μgmL−1. The results suggest that the L. rufus β-d-glucan was as cytotoxic for hepatocytes as for HepG2 cells, whereas the A. bisporus β-d-glucan, under the same conditions, was cytotoxic only for HepG2 cells, suggesting cell selectivity. These results open new possibilities for use of mushroom β-d-glucans in cancer therapy

    Induction of diabetes in Wistar rats: is the streptozotocin model feasible at any age? / Indução de diabetes em ratos Wistar: o modelo da estreptozotocina é válido em qualquer idade?

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    Diabetes mellitus (DM) is an epidemic that affects millions of people worldwide. Because of its high morbidity and mortality, animal models of diabetes are indispensable to achieve a better understanding of the pathophysiological mechanisms and discover new treatments. The classic used model to induce type 1 DM involves streptozotocin (STZ) administration and it is well known that the association of streptozotocin with a high fat diet also induces type 2 DM. However, these studies are performed in rats between 60-90 days and should be performed in older animals because aging is a major risk factor for other diseases, that occur concomitantly with DM. Thus, this study evaluated diabetes in aged Wistar rats at 300 days. Diabetes was induced by an intraperitoneal injection of 60 mg/kg STZ. Three days after DM induction, the rats exhibited alterations in clinical signs and increases in the levels of aspartate and alanine aminotransferase, urea, and creatinine. Microscopic changes were observed in the kidneys and liver. These findings indicate that this model is not feasible in rats at 300 days of age and should not be attempted by other research groups or should be performed by researchers who want to study the complications of diabetes. 

    MEMBRANA BIOLÓGICA (Biofill ) - ESTUDO COMPARATIVO COM OUTROS AGENTES PROMOTORES DA CICATRIZAÇÃO DA PELE EM SUÍNOS: ASPECTOS CLÍNICOS, HISTOPATOLÓGICOS E MORFOMÉTRICOS

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    Com o objetivo de comparar a ação de diferentes agentes terapêuticos promotores da cicatrização da pele, foi realizado um estudo clínico, histopatológico e morfométrico em suíno. Utilizou-se seis animais mestiços provenientes de uma mesma leitegada com 90 dias de idade. Foram produzidas seis lesões experimentais quadrangulares do mesmo tamanho na região dorso-lombar e uma delas permaneceu como controle. Em cada animal, foram testados cinco tratamentos: Biofill humano, Biofill veterinário, Tegaderm, Duoderm e Nitrofurazona. Foram realizadas biópsias aos 7, 14, 21, 45 e 60 dias da evolução cicatricial, seguidas de análise histopatológica. No período de 7 a 45 dias, realizou-se morfometria - perímetro e superfície inscrita - dos leitos cicatriciais. Foram as seguintes as membranas, pela ordem de eficiência, não só quanto à cicatrização mas também com relação à adesão ao leito da ferida: Biofill Humano, Biofill Veterinário, Tegaderm e Duoderm. A Nitrofurazona comportou-se, em relação ao aspecto cicatricial, de uma forma muito próxima à do Biofill; contanto, a necessidade de trocas diárias de curativos tornou o tratamento difícil. Abstract In order to compare different skin healing promoters, it was conducted a clinical, histopathological and morphometric study in swine. Six cross bred 90 days old animals from the same parturition were employed. Six experimental quadrangular wounds were made over the back region of each animal, one of them remaing as control. Five treatments were tested: Human Biofill, Veterinary Biofill, Tegaderm, Duoderm and Nitrofurazone At days 7, 14, 21, 45 and 60, biopsies for histopathological analysis were carried out. From de 7th to the 45th day, a morphometric study (perimeter and area) of the healing wounds beds was achieved. With the criteria of healing quality and adhesion to the wound the occlusive dressings in order of efficiency were: Human Biofill, Veterinary Biofill, Tegaderm and Duoderm. Nitrofurazone showed good healing qualities needing however daily changes of dressings

    Mensuração dos niveis sericos de cortisol e de lactato desidrogenase como indicadores de estresse em cutia (Dasyprocta azarae)

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    Resumo: O estresse é uma síndrome que acomete animais, e em particular, aqueles de vida cativa. Associada ao estresse está a miopatia de captura, enfermidade capaz de produzir lesões sistêmicas que levam os animais rapidamente ao óbito. Em ambas as circunstâncias ocorrem alterações hormonais e enzimáticas. O presente trabalho objetivou mensurar níveis séricos de cortisol e de lactato desidrogenase (LDH) como indicadores de estresse em cutias (Dasyprocta azarae), animal típico da fauna paranaense e que possui importante ação ambiental como dispersor de sementes. Foram utilizadas 28 cutias, sendo cinco provenientes do Zoológico Municipal de Curitiba (ZMC) e 23 do Criadouro Científico do Museu de História Natural de Curitiba Capão da Imbuia (MHN). Os animais foram mantidos em jejum por 14 a 16 horas e então contidos farmacologicamente com a associação de cloridrato de xilazina, cloridrato de cetamina e sulfato de atropina. No 20.° min da anestesia procedeu-se a colheita de sangue. O soro foi separado por centrifugação para subseqüente dosagem de LDH através de espectrofotometria e de cortisol através de radioimunoensaio de fase sólida (RIA) de uso humano. Os resultados mostraram não haver diferença entre os níveis séricos de LDH quando as variáveis procedência, sexo, idade e hora de colheita foram analisadas, sendo 259 ± 153,43 Ul/I o valor médio. A análise das variáveis hora de colheita e procedência também mostrou não haver diferença significativa para os níveis de cortisol. No entanto, nas fêmeas o valor médio (82,25 ± 58,14 ng/dl) foi significativamente maior do que o valor nos machos (45,11 ± 13,35 ng/dl), sendo a maior diferença observada entre machos adultos e fêmeas jovens. O valor de cortisol em uma fêmea gestante (201,48 ng/dl) foi mais elevado do que a média das demais fêmeas. Concluiu-se que ambos os grupos de cutias deviam estar sendo criados em condições similares; que os valores de cortisol foram mais elevados em fêmeas; que a associação anestésica utilizada foi eficaz para a contenção durante o colheita de sangue; que o kit de RIA de uso humano mostrou-se eficaz para a dosagem de cortisol sérico em cutias; que o cortisol não apresentou ritmo circadiano, e, adicionalmente, foi possível supor que durante a gestação de cutias a cortisolemia eleva-se. Unitermos: cutias, Dasyprocta azarae, cortisol, lactato desidrogenas
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