DIREITO SOCIAL AO LAZER NO BRASIL: ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DIFUNDIDA NO CAMPO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

A pesquisa objetivou analisar, em artigos publicados em congressos, seminários e revistas a respeito de políticas públicas de lazer em todo o Brasil, no período de 1988 a 2009, as possíveis contribuições que tais produções trouxeram para a consolidação do lazer como direito social. Foram analisados 83 artigos, nos quais se procurou identificar os conceitos de direito social, cidadania, participação social e lazer, no intuito de que possam fornecer subsídios para uma análise rigorosa da concepção de homem, de mundo e de sociedade que tem fundamentado a produção teórica no campo lazer. Os estudos do lazer estão inseridos em um contexto maior da produção intelectual no Brasil e no mundo, expressando os conflitos sociais, influenciando e sendo influenciado pelo conjunto de conhecimentos difundidos em uma época. Tendo em vista as características presentes nas concepções de Estado, em especial nas perspectivas neoliberal e marxista, foram identificados alguns aspectos importantes que relacionam os conceitos aqui explorados com a concepção de Estado que estes acabam fundamentando. Ficou clara, na pesquisa, a existência de uma lacuna quanto à problematização dos conceitos de cidadania e direito social, tratados como termos autoexplicativos e quase sem referência teórica. A participação social é, muitas vezes, confundida com responsabilização da sociedade civil, o que enfraquece o Estado e dá poder ao mercado. No que se refere ao lazer, a discussão ocorre de maneira descontextualizada, que não favorece sua vinculação a um projeto de emancipação social. Em conjunto, esses artigos não oferecem uma proposta alternativa ao modelo de sociedade neoliberal e, portanto, o lazer não apresenta potencial para superar a legalidade em favor de sua legitimidade como direito social

COVIDiSTRESS Global Survey dataset on psychological and behavioural consequences of the COVID-19 outbreak

This N = 173,426 social science dataset was collected through the collaborative COVIDiSTRESS Global Survey – an open science effort to improve understanding of the human experiences of the 2020 COVID-19 pandemic between 30th March and 30th May, 2020. The dataset allows a cross-cultural study of psychological and behavioural responses to the Coronavirus pandemic and associated government measures like cancellation of public functions and stay at home orders implemented in many countries. The dataset contains demographic background variables as well as measures of Asian Disease Problem, perceived stress (PSS-10), availability of social provisions (SPS-10), trust in various authorities, trust in governmental measures to contain the virus (OECD trust), personality traits (BFF-15), information behaviours, agreement with the level of government intervention, and compliance with preventive measures, along with a rich pool of exploratory variables and written experiences. A global consortium from 39 countries and regions worked together to build and translate a survey with variables of shared interests, and recruited participants in 47 languages and dialects. Raw plus cleaned data and dynamic visualizations are available

Neural protection by naturopathic compounds—an example of tetramethylpyrazine from retina to brain

Given the advantages of being stable in the ambient environment, being permeable to the blood–brain and/or blood–eye barriers and being convenient for administration, naturopathic compounds have growingly become promising therapeutic candidates for neural protection. Extracted from one of the most common Chinese herbal medicines, tetramethylpyrazine (TMP), also designated as ligustrazine, has been suggested to be neuroprotective in the central nervous system as well as the peripheral nerve network. Although the detailed molecular mechanisms of its efficacy for neural protection are understood limitedly, accumulating evidence suggests that antioxidative stress, antagonism for calcium, and suppression of pro-inflammatory factors contribute significantly to its neuroprotection. In animal studies, systemic administration of TMP (subcutaneous injection, 50 mg/kg) significantly blocked neuronal degeneration in hippocampus as well as the other vulnerable regions in brains of Sprague–Dawley rats following kainate-induced prolonged seizures. Results from us and others also demonstrated potent neuroprotective efficacy of TMP for retinal cells and robust benefits for brain in Alzheimer’s disease or other brain injury. These results suggest a promising prospect for TMP to be used as a treatment of specific neurodegenerative diseases. Given the assessment of the distribution, metabolism, excretion, and toxicity information that is already available on most neuroprotective naturopathic compounds such as TMP, it would not take much preclinical data to justify bringing such therapeutic compounds to clinical trials in humans