64 research outputs found

    Definitions and applications of resilience in geographical science

    Get PDF
    O discurso da resiliência tem aumentado na atualidade quer na esfera acadêmica, política e/ou ambiental. Na ciência geográfica tem sido aplicada tanto no âmbito da Geografia Física como da Geografia Humana. Objetiva-se neste estudo demonstrar como o discurso e a definição da resiliência tem sido aplicado no âmbito da ciência Geográfica, com o propósito de contribuir para pesquisas futuras tanto na Geografia como em áreas a fins. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica em website de periódicos internacionais e nacionais para identificar as publicações que aplicaram o conceito da resiliência dentro do contexto da Geografia. Constatou-se que a resiliência no campo da Geografia teve maior índice de publicações a partir de 2010, sobretudo no idioma português, embora existam maior número de publicações da temática em inglês, principalmente no campo da Geografia Humana. Verificou-se ainda, que na Geografia Humana a resiliência é mais debatida no âmbito do espaço rural e urbano, já na Geografia Física a resiliência está associada ao conceito de sustentabilidade, vulnerabilidade e capacidade de suporte de um ecossistema, sendo relevante sua aplicação para a gestão e planejamento ambiental.The discourse of resilience has increased nowadays in the academic, political and / or environmental sphere. In geographic science has been applied both in the field of Physical Geography and Human Geography. The objective of this study is to demonstrate how the discourse and definition of resilience has been applied within the scope of geographic science, with the purpose of contributing to future researches both in geography and in end-use areas. We used bibliographic research on the website of international and national journals to identify the publications that applied the concept of resilience within the context of Geography. It was found that resilience in the field of Geography had a higher index of publications from 2010, especially in the Portuguese language, although there are more publications in English, mainly in the field of Human Geography. It was also verified that in human geography resilience is more debated within the rural and urban space, and in Physical Geography resilience is associated to the concept of sustainability, vulnerability and support capacity of an ecosystem, being relevant its application to the management and environmental planning.El discurso de la resiliencia ha aumentado en la actualidad tanto en la esfera académica, política y / o ambiental. En la ciencia geográfica se ha aplicado tanto en el ámbito de la Geografía Física y de la Geografía Humana. Se pretende en este estudio demostrar cómo el discurso y la definición de la resiliencia ha sido aplicado en el ámbito de la ciencia Geográfica, con el propósito de contribuir para investigaciones futuras tanto en la Geografía y en áreas a fines. Se utilizó de investigación bibliográfica en sitio web de periódicos internacionales y nacionales para identificar las publicaciones que aplicaron el concepto de la resiliencia dentro del contexto de la Geografía. Se encontró que la resistencia en el campo de la Geografía tenía índice de la mayoría de las publicaciones a partir de 2010, especialmente en portugués, aunque hay un mayor número de publicaciones temáticas en Inglés, especialmente en el campo de la Geografía Humana. En la Geografía humana la resiliencia es más debatida en el ámbito del espacio rural y urbano, ya en la Geografía Física la resiliencia está asociada al concepto de sustentabilidad, vulnerabilidad y capacidad de soporte de un ecosistema, siendo relevante su aplicación para la gestión y planificación ambienta

    BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO DE THORNTHWAITE E MATHER (1955-57) DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LONGÁ, PIAUÍ, BRASIL

    Get PDF
    O presente trabalho teve como objetivo realizar o balanço hídrico climatológico da Bacia Hidrográfica do Rio Longá, considerando o período de 1965 a 1985. Para a estimativa dos parâmetros do balanço hídrico utilizou-se a metodologia proposta por Thornthwaite e Mather (1955; 1957). A correção das falhas constantes na série histórica considerada baseou-se no método de ponderação regional de correção de falhas de Tucci (2001). Os dados relativos a este período foram obtidos em SUDENE (1990). Os resultados obtidos mostram que a área apresenta alta média pluviométrica (1800 mm); as temperaturas variam de 200C a 270C; a evapotranspiração potencial e real configura-se como elevada; os valores de índice de aridez permitem classificar a maior parte da área como subúmida e úmida; constata-se a ocorrência de uma média de 6 meses secos, evidenciando não haver uma disponibilidade hídrica regular anual em determinados municípios da área da bacia. O balanço hídrico climatológico realizado constitui-se em um importante instrumento que poderá orientar ações relativas ao planejamento agrícola, ambiental e climático da área

    BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO DE THORNTHWAITE E MATHER (1955-57) DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LONGÁ, PIAUÍ, BRASIL

    Get PDF
    O presente trabalho teve como objetivo realizar o balanço hídrico climatológico da Bacia Hidrográfica do Rio Longá, considerando o período de 1965 a 1985. Para a estimativa dos parâmetros do balanço hídrico utilizou-se a metodologia proposta por Thornthwaite e Mather (1955; 1957). A correção das falhas constantes na série histórica considerada baseou-se no método de ponderação regional de correção de falhas de Tucci (2001). Os dados relativos a este período foram obtidos em SUDENE (1990). Os resultados obtidos mostram que a área apresenta alta média pluviométrica (1800 mm); as temperaturas variam de 200C a 270C; a evapotranspiração potencial e real configura-se como elevada; os valores de índice de aridez permitem classificar a maior parte da área como subúmida e úmida; constata-se a ocorrência de uma média de 6 meses secos, evidenciando não haver uma disponibilidade hídrica regular anual em determinados municípios da área da bacia. O balanço hídrico climatológico realizado constitui-se em um importante instrumento que poderá orientar ações relativas ao planejamento agrícola, ambiental e climático da área

    ANÁLISE SISTÊMICA: CONTRIBUIÇÃO TEÓRICO METODOLÓGICA E APLICAÇÕES NO ESTADO DO PIAUÍ (Systemic analysis: theoretical contribution methodology and applications in the state of Piauí, Brazil)

    Get PDF
    Nas últimas décadas, os estudos na geografia envolvendo a questão ambiental tendo como suporte lógico a Teoria Geral dos Sistemas (TGS) vêm sendo amplamente disseminados. O emprego da TGS na Geografia Física culminou com a criação do método geossistêmico, preconizado pelo russo Sotchava. A aplicação e reconhecimento dessa abordagem metodológica na identificação e evolução de unidades ambientais que compõem a paisagem, onde as relações bióticas e abiótica são complexas é fundamental no cerne da Geografia. Considerando a importância da referida abordagem o trabalho tem como propósito apresentar os elementos conceituais, metodológicos e práticos dos estudos da paisagem feitos sob uma ótica sistêmica, além de analisar a aplicação destes elementos em trabalhos que tem como base de estudo o território piauiense. Com o intuito de alcançar tal propósito este trabalho foi metodologicamente dividido em duas partes. A primeira parte dedicou-se a estudar as bases teóricas que fundamentaram o estudo sistêmico da paisagem. A segunda objetivou o levantamento de estudos realizados no estado do Piauí fundamentados na abordagem sistêmica. O levantamento realizado revelou carência no emprego da análise sistêmica nos estudos ambientais para o Estado do Piauí. O fortalecimento do emprego desta abordagem faz-se necessário como forma de superar a distância e a dualidade entre a geografia física e geografia humana, na busca da promoção da unidade da ciência geográfica. Palavras-chave: Geografia; análise sistêmica; paisagem; Piauí. ABSTRACT In recent decades, studies in geography involving environmental issues with the software as General Systems Theory (GST) have been widely disseminated. The use of TGS in Physical Geography culminated with the creation of geosystems method advocated by Russian Sotchava. The application and recognition of this methodological approach in the identification and development of environmental units that make up the landscape, where the relationships are complex biotic and abiotic key is at the heart of Geography. Considering the importance of this approach, the paper aims to present the conceptual elements, methodological and practical studies of the landscape made from a systemic perspective, and analyze the application of these elements in works that is based on the study area Piauí. In order to achieve this goal this study was methodologically divided into two parts. The first part was dedicated to studying the theoretical bases that underlie the systemic study of the landscape. The second objective of the survey of studies conducted in the state of Piauí based on systemic approach. The survey revealed a lack in the use of systems analysis in environmental studies for the state of Piauí. Strengthening the use of this approach is necessary in order to overcome the distance and the duality between the physical geography and human geography, in order to promote the unity of geographical science. Keywords: Geography; systemic analysis; landscape; Piauí. RESUMEN En las últimas décadas, los estudios de la geografía en relación con cuestiones ambientales teniendo como un apoyo lógico la Teoría General de Sistemas (TGS) han sido ampliamente difundidos. El uso de TGS en Geografía Física culminó con la creación del método propugnado por Sotchava, el método geossistêmico. La aplicación y el reconocimiento de este enfoque metodológico en la identificación y desarrollo de las unidades ambientales que conforman el paisaje, donde las relaciones son la clave compleja biótico y abiótico está en el corazón de la Geografía. Teniendo en cuenta la importancia de este enfoque, el documento tiene como objetivo presentar los elementos conceptuales, metodológicos y prácticos de estudios del paisaje a partir de una perspectiva sistémica, y analizar la aplicación de estos elementos en las obras que se basa en el estado de Piauí área de estudio. Con el fin de lograr este objetivo este estudio se dividió en dos partes metodológicamente. La primera parte se dedicó a estudiar las bases teóricas que sustentan el estudio sistémico del paisaje. El segundo objetivo de la encuesta de los estudios realizados en el estado de Piauí, basado en un enfoque sistémico. La encuesta reveló una falta en el uso de análisis de sistemas en los estudios ambientales para el estado de Piauí. Fortalecimiento de la utilización de este enfoque es necesario para superar la distancia y la dualidad entre la geografía física y geografía humana, con el fin de promover la unidad de la ciencia geográfica. Palabras clave: Geografia; análisis sistémico; paisaje; Piauí. DOI: 10.5654/actageo2012.0613.001

    ESTIMATIVA DA ERODIBILIDADE DOS SOLOS EM ÁREA SUSCETÍVEL À DESERTIFICAÇÃO, NO ESTADO DO PIAUÍ: O CASO DOS MUNICÍPIOS DE CASTELO DO PIAUÍ E JUAZEIRO DO PIAUÍ

    Get PDF
    O objetivo do estudo foi identificar as associações de solos e estimar sua erodibilidade (K) nos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, inseridos em ambiente suscetível à desertificação. Para estimativa do fator K tomou-se como base o grau de maturidade dos solos. Foram identificadas as seguintes associações de solos: Areais Quartzosas, Brunos Não-Cálcicos, Latossolos Amarelos, Plintossolos, Podzólicos Vermelho-Amarelos e Solos Litólicos. Desse modo, estimou-se que 40,5% da área apresentam Baixa Erodibilidade, representada pelos Latossolos, 13,3% Moderada Erodibilidade, devido os solos Bruno não-Cálcicos e Podzólicos Vermelho-Amarelos, e 46,2% Alta Erodibilidade, correspondendo aos Neossolos Quartzarênicos, Plintossolos e Neossolos Litólicos

    Mapeamento e análise da fragilidade pedológica das unidades geoambientais, em Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, Nordeste, Brasil

    Get PDF
    A identificação de unidades ambientais de paisagem, suas potencialidades e vulnerabilidades, são importantes para fins de planejamento ambiental, principalmente em áreas com suscetibilidade à desertificação. Nesse contexto, os objetivos desse estudo foram mapear as unidades geoambientais dos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, considerando os Modelos Digitais de Elevação (MDE’s) aliados às características geoambientais – geologia, geomorfologia, clima, solos e cobertura vegetal e; analisar a fragilidade pedológica nas unidades mapeadas, considerando o parâmetro erodibilidade dos solos (K). Considerou-se o Modelo Digital de Elevação (MDE) para mapeamento das unidades geoambientais e classificação do relevo e o método de mensuração indireta proposto por Römkens et al. (1987), para estimar as classes de erodibilidade dos solos (K). Foram identificadas as seguintes unidades geoambientais: Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Juazeiro do Piauí, Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti, Vale da Bacia do rio Poti, Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Castelo do Piauí e Rebordos Cuestiformes Conservados do Interior da Bacia Sedimentar do Maranhão/Piauí. Essa última unidade apresentou a menor fragilidade pedológica, pois 90,3% das associações de solos possuem baixos valores de erodibilidade dos solos, constituindo muito baixa a baixa fragilidade pedológica, enquanto o Vale da Bacia do rio Poti constitui a unidade com mais alta a muito alta fragilidade pedológica, com 12,2%. O planejamento ambiental para prática das atividades antrópicas deve considerar os dados aqui apresentados, integrando-os às informações referentes à dinâmica climática, bem como as formas de uso e cobertura das terras

    Características geoambientais e avaliação da fragilidade climática da Sub-Bacia Hidrográfica do rio do Cais (PI)

    Get PDF
    O presente estudo objetivou delimitar a área drenada pela Sub-Bacia Hidrográfica do rio do Cais (SBHRC), compartimentar os setores da Sub-Bacia, realizar o cálculo dos parâmetros do Balanço Hídrico (BH) e identificar os setores com maior fragilidade climática. A SBHRC possui 210 canais de 1ª ordem, 42 de 2ª ordem, 7 de 3ª ordem, 2 de 4ª ordem e 1 segmento de 5ª ordem, cuja densidade de drenagem é igual a 0,35 km/km2 e densidade de rios igual a 0,1 canis/km2.A SBHRC foi dividida nos seguintes setores: setor A (alto curso), que representa 39,2% da área, setor B (médio curso) e abrange 37,7%, setor C (baixo curso) e corresponde a 23,1% da Sub-Bacia. Os dados do BH apontam que os setores A, B e C possuem, respectivamente, 32,3%, 33% e 34,5% de suas áreas com 1.000 a 1.100 mm anuais de precipitação, concentradas principalmente de janeiro a maio e ocorrência de 8 a 10 meses secos, resultando em elevadas taxas de Evapotranspiração Potencial e a Evapotranspiração Real. O setor A, B e C apresentam, respectivamente, 27,7%, 38,4% e 44,6% de suas áreas com nível alto a muito alto de aridez, resultado das peculiaridades dos climas subúmido seco e semiárido

    Mapeamento e análise da fragilidade pedológica das unidades geoambientais, em Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, Nordeste, Brasil

    Get PDF
    A identificação de unidades ambientais de paisagem, suas potencialidades e vulnerabilidades, são importantes para fins de planejamento ambiental, principalmente em áreas com suscetibilidade à desertificação. Nesse contexto, os objetivos desse estudo foram mapear as unidades geoambientais dos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, considerando os Modelos Digitais de Elevação (MDE’s) aliados às características geoambientais – geologia, geomorfologia, clima, solos e cobertura vegetal e; analisar a fragilidade pedológica nas unidades mapeadas, considerando o parâmetro erodibilidade dos solos (K). Considerou-se o Modelo Digital de Elevação (MDE) para mapeamento das unidades geoambientais e classificação do relevo e o método de mensuração indireta proposto por Römkens et al. (1987), para estimar as classes de erodibilidade dos solos (K). Foram identificadas as seguintes unidades geoambientais: Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Juazeiro do Piauí, Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti, Vale da Bacia do rio Poti, Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Castelo do Piauí e Rebordos Cuestiformes Conservados do Interior da Bacia Sedimentar do Maranhão/Piauí. Essa última unidade apresentou a menor fragilidade pedológica, pois 90,3% das associações de solos possuem baixos valores de erodibilidade dos solos, constituindo muito baixa a baixa fragilidade pedológica, enquanto o Vale da Bacia do rio Poti constitui a unidade com mais alta a muito alta fragilidade pedológica, com 12,2%. O planejamento ambiental para prática das atividades antrópicas deve considerar os dados aqui apresentados, integrando-os às informações referentes à dinâmica climática, bem como as formas de uso e cobertura das terras

    CARACTERÍSTICAS GEOAMBIENTAIS DE CASTELO DO PIAUÍ E JUAZEIRO DO PIAUÍ, NORDESTE, BRASIL

    Get PDF
    O estudo propôs gerar uma base de dados sobre as características geoambientais dos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, através de cartografia temática para realizar um mapeamento geoambiental. Os referidos municípios localizam-se no Território de Desenvolvimento dos Carnaubais e alicerçam-se sobre as Formações Longá, Cabeças, Pimenteiras, Grupo Serra Grande e os Depósitos Colúvio-Eluviais que ocupam, respectivamente, 0,3%, 71,7%, 17,2%, 0,8% e 10% da área de estudo. A sua maior partepossui altitudes entre 180 a 300 m, que corresponde a 70,4% da área, cujo relevo é classificado como plano a suave ondulado, correspondendo a 82,6%. Foram identificadas 6ordens de solos: Areias Quartzosas, Bruno Não-Cálcico, Latossolos, Plintossolos, Podzólicos Vermelho-Amarelo e Solos Litólicos. Esses solos são recobertos por: 4% de cerradão,campo cerrado representa 7%, complexo Campo Maior é predominante e abrange82,7% e caatinga que corresponde a 6,3% da área e apresenta-se sob a forma arbustiva. O rio Poti é o principal rio que drena Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí. O território dos municípios apresenta64,7% do clima classificado como do tipo subúmido seco, 28,6% corresponde ao clima do tipo subúmido úmido e 6,7% corresponde ao tipo semiárido
    corecore