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    Um olhar crítico decolonial na formação de professoras/es de línguas no Brasil : sobre estar preparada/o para ensinar

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    Relatos decoloniais de um licenciando nos motivaram a problematizar discursos sobre o “despreparo para ensinar línguas na escola”, recorrentes na área de formação docente no Brasil, e a cotejá-los com os relatos de outras/os licenciandas/os e de estudiosas/os da linguística aplicada, do pós-estruturalismo e do pensamento decolonial. Neste estudo interpretativista, as discussões dos temas língua, sujeito e ensino, advindos do material empírico, nos direcionaram a uma perspectiva de formação como um “projeto impossível, porém necessário” (LOPES; BORGES, 2015), e à necessidade de formar professoras/es de línguas para “conversar” (SKLIAR, 2006), haja vista a grande complexidade dos contextos de atuação docente.The decolonial accounts made by a student teacher motivated us to problematize discourses about the “unpreparedness to teach languages at schools”, recurrent in the area of language teacher education in Brazil, and confront them with accounts of other student teachers and of applied linguistics, poststructuralist and decolonial scholars. In this interpretive study, discussions on the themes language, the subject and teaching, coming from the empirical material, led us to a perspective of teacher education as an “impossible but necessary project” (LOPES; BORGES, 2015) and to the need to educate language teachers “to talk” (SKLIAR, 2006), in view of the great complexity of teaching contexts

    DOSSIÊ CLITICIZAÇÃO - DATIVO OU LOCATIVO? SOBRE SENTIDOS E FORMAS DO "DATIVO" NO PORTUGUÊS

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    Discute-se a pertinência de propor o dativo como uma categoria distinta em português. Comparando-se a expressão e os sentidos veiculados pelo dativo em latim e no português brasileiro, conclui-se que os mesmos princípios gerais regem seu uso em ambos os momentos, o que reforça a idéia de um dativo português

    "Dirigiu-se para a sede social da Elite Flor da Liberdade" e "ofereceu um banquete aos visitantes": sobre a variação de proposições em complementos verbais

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    O presente estudo focaliza a variação no uso de preposições em contextos de complementação verbal em textos jornalísticos publicados nas primeiras décadas do século XX em jornais paulistas. O objetivo principal é caracterizar tal variação em um momento que se situa a meio caminho entre um estágio de predomínio quase absoluto da preposição a (primeira metade do século XIX ) e um quadro em que se destaca a preposição para como a variante dominante (fim do século XX ). Dois aspectos principais são levados em conta na análise: (i) fatores de natureza semântica, associados ao verbo e ao complemento e (ii) o gênero textual em que a construção ocorre (editorial, anúncio, nota social, notícia). A análise de dados segue a proposta teórico metodológicada Teoria da Variação e Mudança Linguísticas (Weinreich, Labov, Herzog, 1968; Labov,1972, 1994, 2001) e adota a concepção de gênero textual, tal como estabelecida a partir de Bakhtin (1979) e outros desdobramentos e aplicações atuais (Bazerman, 2005; Fiorin, 2006; Marcuschi 2008), além das discussões sobre gêneros nos jornais, presentes no trabalho de Bonini (2003) e em estudos da área de Comunicação. Os resultados revelam um quadro heterogêneo que inclui contextos efetivamente variáveis (em que se expressa um movimento físico, concreto, em direção de uma meta que denota um lugar concreto) e contextos quase impermeáveis à variante inovadora (complementos que denotam um referente humano e predicadores de transferência verbal /perceptual)
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