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Insetos em presépios e as "formigas vestidas" de Jules Martin (1832-1906): uma curiosa manufatura paulistana do final do século XIX
Encontrados no Brasil desde os primórdios da colonização portuguesa, os presépios logo tiveram de adaptar-se à realidade local, circunstância muito propÃcia ao aparecimento de concepções heterodoxas e ao emprego de elementos exóticos da fauna e flora de cada região. Como registros envolvendo insetos são muito pouco comuns, chama a atenção que fêmeas de saúva, Atta sp. (Hymenoptera, Formicidae), tenham sido aproveitadas na composição de presépios no estado de São Paulo. Tendo subsistido pelo menos até a década 1960, os "presépios de formigas" existentes em cidades como Embu das Artes poderiam estar relacionados à s "formigas vestidas" criadas por Jules Martin, curiosa manufatura paulistana do último quartel do século XIX.Present in Brazil since the beginning of Portuguese colonization, crèche nativity scenes were soon adapted to local reality, a propitious circumstance for the appearance of heterodox conceptions and the use of exotic elements of the fauna and flora peculiar to each region. As records about insects are very uncommon, it is noteworthy that females of leaf-cutting ants, Atta sp. (Hymenoptera, Formicidae), were used to compose crèche nativity scenes in São Paulo State. Having subsisted at least up to the decade of 1960, the "ant crèches" of cities such as Embu das Artes could be related to the then famous "dressed ants" created by Jules Martin, a curious manufacture of the city of São Paulo in the last quarter of the 19th century
O comércio internacional de peles silvestres na Amazônia brasileira no século XX
Durante o século XX, o comércio internacional de peles foi responsável pelo abate de milhões de mamÃferos e répteis na Amazônia. Negociadas no regime de comércio fluvial e aviamento, as peles seguiam dos portos e seringais, localizados no interior, para as casas aviadoras e exportadoras de Manaus e Belém, de onde eram exportadas principalmente para os Estados Unidos, a Europa e o sul brasileiro. Neste artigo, analisamos documentos fiscais inéditos liberados pelo extinto império econômico do aviamento - a empresa J. G. Araujo -, bem como periódicos da Associação Comercial do Amazonas e os registros portuários da Manáos Harbour Ltd. O comércio internacional de peles silvestres intensificou-se imediatamente após a crise da borracha (1912) e atingiu seu auge entre 1935 e 1946, com o pico durante a Segunda Guerra Mundial. O segundo pico ocorreu na década de 1960, principal e ironicamente logo após a publicação da Lei de Proteção à Fauna (1967). Ao longo do perÃodo que antecedeu a aprovação da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES), em 1973-1975, não houve depreciação significativa no preço ou na demanda internacional por peles silvestres, sugerindo um esforço de caça constante e intenso por quase meio século
Respostas ao questionário Utilização de LLM no desenvolvimento de código de programação
<p>Respostas ao questionário "Utilização de LLM no desenvolvimento de código de programação"</p>
Concurso de Logotipo do CCA
Dossiê do Concurso do novo Logotipo do CCADossiê do concurso do logotipo do CC