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    Exposição ocupacional a vibrações de mãos e braços em atividade de colheita semimecanizada do cafeeiro/ Occupational exposure to hand and arm vibration in semi-mechanized coffee harvest activity

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    No sul de Minas Gerais, a colheita semimecanizada do cafeeiro por meio de derriçadoras portáteis, em que se intercala mão de obra e máquinas está em plena expansão. No entanto, a utilização destes equipamentos pode expor o trabalhador a riscos ocupacionais como a vibração de mãos e braços (VMB), que pode trazer agravos à saúde dos trabalhadores. Desta forma, objetivou-se quantificar os níveis de vibração de mãos e braços durante operações típicas de trabalho com derriçadores portáteis na colheita semimecanizada do cafeeiro e compará-los com os limites de exposição da legislação vigente. O estudo foi conduzido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IFSULDEMINAS), Campus Muzambinho - MG. Foram avaliados três derriçadores de café, com motor de combustão dois tempos produzido por dois fabricantes diferentes, em condições reais de operação. A aquisição dos dados ocorreu a partir da utilização do medidor de vibração SV 103, Svantek com acelerômetro triaxial, instalado diretamente em cada uma das mãos do trabalhador, no ponto de contato com a ferramenta. Os resultados demonstraram níveis de vibração superiores ao limite de exposição de 5 ms-2, tanto na mão dominante (MD) quanto na mão de apoio (MA). Os menores níveis de vibração foram quantificados no equipamento A (MD - 6,91 ± 0,36 e MA - 12,83 ± 1,02) e os maiores no equipamento C (MD - 14,41 ± 0,46 e MA - 16,37 ± 1,28). Os maiores valores de aceleração foram determinados na direção ‘xh” e “zh”, tanto para a mão dominante quanto para a mão de apoio. Portanto, a realização de colheita semimecanizada do cafeeiro, produz níveis de VMB superiores aos limites de exposição, para uma jornada de 8 horas de trabalho, devendo-se buscar soluções de engenharia para a redução dos níveis de vibração nas empunhaduras. Recomenda-se a utilização de luvas específicas, limitação do tempo de exposição individual com alternância entre os operadores durante a jornada de trabalho e vigilância ocupacional da saúde dos trabalhadores expostos

    Microcristais biliares na pancreatite aguda idiopática: indício para etiologia biliar oculta subjacente

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    As principais causas de inflamação pancreática no mundo são a litíase biliar e o alcoolismo crônico. Admite-se que 10 a 30% das pancreatites agudas sejam idiopáticas. Sugere-se que parte destas são causadas por microlitíase ou barro biliar, identificados pela presença de microcristais no sedimento biliar. Neste estudo, realizou-se análise microscópica da bile obtida por colangiopancreatografia endoscópica, em pacientes com pancreatite aguda idiopática, pancreatite aguda biliar e pancreatite crônica alcoólica - 20 em cada grupo. Pacientes com pancreatite aguda idiopática e microcristais na bile foram submetidos a colecistectomia. Naqueles inaptos à cirurgia efetuou-se esfincterotomia endoscópica ou tratamento com ácido ursodesoxicólico. Pacientes com pancreatite aguda idiopática sem cristais não receberam tratamento específico. A prevalência de microcristais biliares em pacientes com pancreatite aguda idiopática (75%) e pancreatite aguda biliar (90%) foi significativamente maior que naqueles com pancreatite crônica alcoólica (15%). A detecção de microcristais apresentou sensibilidade de 90%, especificidade de 85%, valor preditivo positivo de 85,7%, valor preditivo negativo de 89,4% e acurácia de 87,5% em identificar pancreatite de origem biliar. Nos pacientes com pancreatite aguda idiopática recurrente, cursando com microcristais, houve redução significante dos episódios de pancreatite após tratamento específico. No seguimento deste grupo durante 23,3 meses, recidiva ocorreu apenas naqueles que apresentavam "fator biliar persistente" (coledocolitíase ou microcristais). Todos os pacientes com pancreatite aguda idiopática submetidos a colecistectomia apresentavam colecistite crônica, e microlitíase foi observada em um paciente. No seguimento ultra-sonográfico, colelitíase foi detectada em um dos casos. No subgrupo de cinco pacientes com pancreatite aguda idiopática sem microcristais houve uma recidiva. Estudo ultra-sonográfico durante o seguimento não revelou cálculo biliar em nenhum destes. Concluiu-se que a detecção de microcristais biliares na pancreatite aguda idiopática sugeriu etiologia biliar oculta subjacente. Adicionalmente, intervenção terapêutica específica nos pacientes com pancreatite aguda idiopática recurrente e microcristais reduziu as recidivas durante o seguimento. Finalmente, pancreatite aguda (particularmente, recurrente) não deveria ser rotulada como idiopática antes da análise microscópica da bile visando a detecção ou exclusão da presença de microcristais

    Freqüência de pólipos em doentes operados de câncer colorretal Frequency of adenomatous polyps after surgical resection of colorectal cancer

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    Introdução - Estudos epidemiológicos e gênicos mostram que os pólipos colônicos do tipo adenoma são lesões pré-neoplásicas. O seguimento de um paciente com câncer colorretal visa principalmente o diagnóstico e retirada de pólipos adenomatosos. Objetivo - Estudar a freqüência do aparecimento de pólipos adenomatosos em doentes com câncer colorretal em acompanhamento clínico após ressecção tumoral. Casuística e Métodos - Foi estudada, retrospectivamente, a freqüência de pólipos do tipo adenoma em 68 pacientes com idade média de 59 anos, submetidos a cirurgia curativa para tratamento de câncer colorretal e a colonoscopia de controle. Resultados - A incidência de pólipos adenomatosos foi de 18%, sendo maior acima de 45 anos (20%) e no cólon esquerdo (38%). Em relação ao tipo histológico, 61% eram tubulares, 22% vilosos e 17% túbulo-vilosos. Discussão - Assim como em outros relatos da literatura, a incidência de pólipos foi superior em indivíduos com mais de 45 anos, sendo em mais da metade do tipo tubular. A freqüência de pólipos foi maior nos dois primeiros anos de acompanhamento.<br>Introduction - Epidemiologic and molecular biologic studies have already demonstrated that adenomatous colonic polyps are precancerous diseases. The main indication of the colonoscopy in the surveillance of colorectal cancer treated patients is the diagnosis and resection of adenomatous polyps. Aim - To study the frequency of adenomatous polyps after surgically resection of colorectal cancer. Material and Methods - Sixty eight patients, mean age 59 years old, with total resection of colorectal cancer, submitted to various colonoscopies during the follow up were studied retrospectively. The histological type and the characteristics of the polyp were described. Results - The frequency of polyps was 18%, being higher in the patients with more than 45 years (20%). The site of the polyps was in the left colon in 38% of the patients with cancer. The histological type of adenomas was tubular in 61%, villous in 22% and mixed in 17%. Discussion - As described by other authors, the incidence of polyps were higher after 45 years old and more than a half of them were tubular. The frequency of polyps was higher in the first two years of follow up

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2008

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    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2009

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    Global variation in postoperative mortality and complications after cancer surgery: a multicentre, prospective cohort study in 82 countries

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    © 2021 The Author(s). Published by Elsevier Ltd. This is an Open Access article under the CC BY-NC-ND 4.0 licenseBackground: 80% of individuals with cancer will require a surgical procedure, yet little comparative data exist on early outcomes in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared postoperative outcomes in breast, colorectal, and gastric cancer surgery in hospitals worldwide, focusing on the effect of disease stage and complications on postoperative mortality. Methods: This was a multicentre, international prospective cohort study of consecutive adult patients undergoing surgery for primary breast, colorectal, or gastric cancer requiring a skin incision done under general or neuraxial anaesthesia. The primary outcome was death or major complication within 30 days of surgery. Multilevel logistic regression determined relationships within three-level nested models of patients within hospitals and countries. Hospital-level infrastructure effects were explored with three-way mediation analyses. This study was registered with ClinicalTrials.gov, NCT03471494. Findings: Between April 1, 2018, and Jan 31, 2019, we enrolled 15 958 patients from 428 hospitals in 82 countries (high income 9106 patients, 31 countries; upper-middle income 2721 patients, 23 countries; or lower-middle income 4131 patients, 28 countries). Patients in LMICs presented with more advanced disease compared with patients in high-income countries. 30-day mortality was higher for gastric cancer in low-income or lower-middle-income countries (adjusted odds ratio 3·72, 95% CI 1·70–8·16) and for colorectal cancer in low-income or lower-middle-income countries (4·59, 2·39–8·80) and upper-middle-income countries (2·06, 1·11–3·83). No difference in 30-day mortality was seen in breast cancer. The proportion of patients who died after a major complication was greatest in low-income or lower-middle-income countries (6·15, 3·26–11·59) and upper-middle-income countries (3·89, 2·08–7·29). Postoperative death after complications was partly explained by patient factors (60%) and partly by hospital or country (40%). The absence of consistently available postoperative care facilities was associated with seven to 10 more deaths per 100 major complications in LMICs. Cancer stage alone explained little of the early variation in mortality or postoperative complications. Interpretation: Higher levels of mortality after cancer surgery in LMICs was not fully explained by later presentation of disease. The capacity to rescue patients from surgical complications is a tangible opportunity for meaningful intervention. Early death after cancer surgery might be reduced by policies focusing on strengthening perioperative care systems to detect and intervene in common complications. Funding: National Institute for Health Research Global Health Research Unit
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