1,067 research outputs found

    The King Chicken Theorems

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    Structure of directed graphs and hypergraphs

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    The Campbell Lawyer, volume 5, number 3

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    Conversations Between Medieval Texts and Digital Editions: The Remediation of Harley 4205

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    While the knightly and kingly images of the British Library’s MS Harley 4205 are visually intriguing, there has been little research dedicated to this manuscript. These figures and their textual counterparts reveal a tension central to this manuscript between its repetitious features and identifying markers. While there are many repetitious elements of Harley 4205, these features do not indicate a static work; rather, the features of Harley 4205 display a dialogue with other materials and its audience. Harley 4205 will be approached as a case study, to explore the relationship between manuscript presentation, content, and form in the communication of information to its reader. Further, Harley 4205’s remediation as a digital facsimile increases accessibility to the book. Considerations of how digitization both benefits and limits interacting with this manuscript will bring digital and medieval understanding of text into dialogue, a potentially beneficial relationship for both. An appreciation of the effects of digital remediation on medieval texts can be significant, for digital editions make medieval works that would otherwise be difficult, if not impossible, to access increasingly available to a wider audience

    Quantified Constraints in Twenty Seventeen

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    I present a survey of recent advances in the algorithmic and computational complexity theory of non-Boolean Quantified Constraint Satisfaction Problems, incorporating some more modern research directions

    Master index of volumes 161–170

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    ‘Thoruth England yede the speche, (…) he was strong and ek meke’: shaping heroism, kingship and identity in Havelok the Dane

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    “Romance is a notoriously slippery category,” warns Barbara Fuchs in the introduction to her work Romance (1). In fact, romance has been a source of debate for scholars and while today medieval romance is viewed as “the principal secular literature of entertainment in the Middle Ages” (Pearsall, “Audience” 37), the most popular “in its capacity to attract a large and heterogeneous medieval audience” (McDonald 2) as well as “the dominant non-devotional genre” (Chism 57) of the period, Middle English (ME) romances in particular have been called the “ugly ducklings of medieval English studies” (Knight 99). Starting off by examining issues of classification, authorship, performance, audience, language, verse and form, as well as themes and motifs, this thesis seeks to focus on ME romance, namely the so-called popular ones, that have for long been regarded as less worthy of consideration. Our goal is to analyse what characteristics differentiate this set of texts from those belonging to other medieval literary traditions. Furthermore, because our interest also lies in exploring notions of heroism in the medieval period, special attention is paid to the figure of the hero and its many guises. Granting that ME romances are narratives that involve “somebody doing something,” and that “the somebody, if an individual, is the hero” (Frye, Anatomy 33), we propose that to discuss medieval romance implies examining the hero, a figure who embodies the values of his people, thereby providing a useful index of its ideals (Bolgar 120) and beliefs. It is through the analysis of heroism and how it is represented and conceptualised, namely in the ME romance Havelok the Dane, that we seek to understand how the English community began to imagine its identity in post-Conquest England. We will also argue that as fictionalisations of the past, romances can open a literary discursive space wherein England as a nation could be imagined and articulated.O Romance é uma categoria incerta, avisa Barbara Fuchs na introdução ao trabalho Romance (1). De facto, o romance tem sido discutido por críticos e estudiosos e embora hoje o romance medieval seja encarado como o principal género literário de entertenimento secular (Pearsall, “Audience” 37), o mais popular ao atrair um público vasto e heterógeneo (McDonald 2) e a forma literária predominante no campo da produção não-devocional (Chism 57) do período, os romances medievais em inglês médio (IM) em particular foram considerados por Stephen Knight como os “patinhos feios” dos estudos medievais ingleses (99). Atendendo a estas ideias e partindo de uma primeira abordagem que procura estabelecer um contexto teórico que, por sua vez, permita definir e compreender as origens, desenvolvimento e conceptualização do romance na Idade Média, esta tese irá focar-se no romance escrito em IM, nomeadamente no conjunto de textos designados por “populares” que, durante décadas, foram considerados menores. As razões que levaram críticos e académicos a encarar este conjunto de textos com alguma incúria são variadas e serão exploradas ao longo deste estudo. Contudo, parece-nos claro que um dos principais motivos para a desconsideração e, por vezes, até desdém (com autores como Thomas Percy a chamar a este conjunto de narrativas “produções pouco artísticas” e “poemas obsoletos” (5)) com que o romance popular em IM tem sido encarado está relacionado com o facto de encontrarmos em território insular uma tradição diferente que não partilha necessariamente os temas, motivos e formas do romance continental. Com efeito, o romance popular em IM apresenta vários desafios à academia contemporânea incluindo: que textos podem ser abrangidos por esta designação; o que nos revelam estas narrativas sobre o período; quem as produziu e para quem; como podem ser interpretadas, entre outros. Assim, e apesar de podermos abordar este conjunto de textos a partir de uma pluralidade de perspectivas, um dos elementos que mais nos interessou explorar foi a representação de heroísmo e a sua relação com dois conceitos-chave: soberania e identidade no romance popular medieval, em particular no poema anônimo Havelok the Dane. Escrito em Northern Midlands e datado de cerca de 1280-90, o romance em IM Havelok the Dane está preservado quase integralmente num único manuscrito, o Bodleian Library, Oxford, MS Laud Miscellaneous 108 (MS Laud Misc. 108). Pouco se sabe sobre a produção, escrita e finalidade desta obra antes de 1633, mas a maioria dos críticos concorda que terá começado a ser compilada nos finais do século XIII (Bell e Couch 1) o que faz de Havelok the Dane um dos primeiros romances escritos em IM de que há registo. Preservado num manuscrito profundamente hagiográfico, onde o único outro romance, também anônimo, é King Horn (finais do século XIII), Havelok the Dane relata as (des)venturas de dois protagonistas: Havelok, filho do rei Birkabeyn da Dinamarca e único sucessor legítimo ao trono dinamarquês, e Goldeboru, filha do soberano de Inglaterra, Athelwold, e herdeira da coroa inglesa. Acompanhando a infância, juventude, casamento e eventual ascensão ao poder das personagens principais, mas dando maior relevo ao herói masculino, o narrador-poeta segue a estrutura frequentemente encontrada noutros romances populares em IM: o(s) protagonista(s), depois de ser(em) injustamente exilado(s), tem(têm) de reaver a(s) sua(s) terra(s), posição social e restabelecer a ordem na(s) sua(s) comunidade(s). Do mesmo modo, Havelok the Dane recorre a temas (como, por exemplo, a importância da lei ou a jornada do herói) e motivos (separação e reunião, viagens por mar, a vingança, entre outros) bem como a formas tipicamente associadas ao romance popular em IM. Contudo, como recorda Daniel M. Murtaugh, Havelok the Dane: is not primarily an adventure nor a series of adventures; it is first and foremost an idealized biography cast in the form of a tale of action. The biography concentrates, not on the most exciting moments of Havelok’s life, but rather on those episodes which delineate most clearly the poet’s conception of the ideal king. (613) Conforme o excerto acima atesta, ao contrário do que por norma encontramos no romance de cavalaria medieval, Havelok the Dane não se foca nas aventuras de um protagonista em busca de glória, fama ou em defesa de um ideal, mas sim no percurso de um herói que se tornará no rei ideal de dois espaços: Inglaterra e Dinamarca. Descrito por Herzman, et al., como uma metáfora para a realeza (75), Havelok vai gradualmente personificar a figura do monarca ideal, o rex pacificus, cujo reinado inaugura um período de paz, fecundidade e riqueza, em particular em Inglaterra. Por conseguinte, Havelok não incorpora apenas todas as qualidades associadas ao herói cavaleiresco, ele é também o bom soberano porque, por um lado, tem um direito legítimo e quase-divino, como iremos provar, ao(s) trono(s) e, por outro, porque a sua bondade e santidade são apenas ultrapassadas pelo amor que sente pelos dois reinos que governa e pelos povos que eles integram. Este ponto, iremos discutir, é de especial interesse para a nossa leitura do texto uma vez que o narrador-poeta nos parece empenhado em delinear e delimitar política, económica, legal e culturalmente Inglaterra e Dinamarca, sempre com ênfase na primeira. Talvez por isso Havelok the Dane seja considerado um dos romances em IM que expressa uma comunidade política imaginada, participando no que Diana Speed proclamou ser o discurso da nação (145), nos finais do século XIII e inícios do século XIV. Esta tese procura mostrar como este romance em IM participa neste discurso através da utilização de estratégias literárias inclusivas e exclusivas que servem, em última instância, para estabelecer e consolidar a identidade heróica de Havelok e, por analogia, a identidade da nação inglesa descrita no poema. Identidade é, por esse motivo, um conceito importante no presente trabalho já que nos parece que a identidade inglesa, em particular a das comunidades que se estabeleceram nas zonas de Ânglia oriental e Linconshire, é de grande interesse para o narrador-poeta. De facto, embora concordemos que Havelok se posiona entre duas identidades, a inglesa e a dinamarquesa, e é precisamente esse enquadramento sociocultural (Faletra 371) que lhe permite, por um lado, integrar as duas comunidades e, por outro, facilitar a sua união, cremos que o desenvolvimento de uma identidade de grupo (nacional) – ligada ao passado Anglo-Saxão e, ao mesmo tempo, às povoações oriundas do norte da Europa que se estabeleceram em território inglês – é um elemento-chave neste texto. Esta identidade, iremos defender, é expressa e construída por intermédio de uma personagem principal muito peculiar, Havelok, cujas características físicas, psicológicas, emocionais e até étnicas contribuem para que se distinga das restantes personagens. O heroísmo por este demonstrado e o modo como Havelok é representado e conceptualizado permite-nos compreender melhor como a nação inglesa começa a imaginar a sua identidade num período pós-Conquista Normanda e de crescente separação da Europa continental, nomeadamente de França. Além disso, o próprio manuscrito, cujo tom nacionalista já foi apontado por outros estudiosos (Turville-Petre, England the Nation; Bell and Couch; entre outros), parece confirmar que Havelok the Dane partilha as mesmas preocupações que os restantes textos nele incluídos. Possivelmente por isso, Kimberly K. Bell e Julie Nelson Couch consideram o MS Laud Misc. 108 uma antologia particularmente útil para melhor compreeder a cultura inglesa no período da Baixa Idade Média (18). Tendo em mente estes pontos e metas, a presente tese encontra-se dividida em cinco capítulos com objectivos diferentes, mas interligados. Num primeiro momento, capítulo 1, “On Romance: From Romanz to Romance”, procura-se perceber a importância do romance medieval atendendo ao contexto literário, cultural e histórico em que foi produzido. Além disso, embora não tenha como propósito apresentar uma investigação sobre o romance nos séculos que antecedem e sucedem o período actualmente denominado por Idade Média, tentar-se-á chegar a uma definição que nos permita compreender não só que narrativas podem ser consideradas romances em IM, mas também perceber como e porque é o romance em Inglaterra díspar do romance em França, Itália, Espanha (Furrow 71) ou Portugal. Num segundo momento, capítulo 2, “‘What’s the Matter?’: Middle English Romance and the Matters of Britain and England”, iremos analisar questões de classificação, autoria, performance, público, língua, verso e forma assim como os temas e motivos associados a um conjunto de textos cujas preocupações parecem mais focadas nos aspectos fundamentais da existência humana (Field, “Popular Romance” 29). O objectivo é elancar e analisar as características que contribuem para distinguir estas narrativas – os romances populares em IM – daquelas pertencentes a outras tradições literárias, nomeadamente à Matéria da Bretanha, desde o século XII em particular, mas não exclusivamente. Os primeiros dois capítulos servem, por isso, para estabelecer uma base teórica que, esperamos, irá permitir compreender como o romance ajudou, por um lado, a conceber e promover um novo sistema de valores e comportamentos ideais e, por outro, contribuiu de forma considerável para a construção de uma figura heróica que marcou o período medieval: o cavaleiro. A personagem do herói dos romances de cavalaria medievais tem seduzido académicos (Aertsen; Ashe “The Hero”; Bloomfield; Bolgar; Cartlidge, “Introduction” Heroes; Connell; Couch; Eckert, “The Redemptive Hero”; Huppé; Keyes; Lowrey; Rouse “Crusaders”; Varandas “O Rosto do Herói”; entre outros) e o público em geral. De facto, e de acordo com Northorp Frye em The Anatomy of Criticism (1957), na literatura o enredo gira em torno de alguém que faz alguma coisa (“the plot consists of somebody doing something”) e esse alguém, se for um indivíduo, é o herói (Frye, Anatomy 33). Assim, neste estudo propomos que o debate em torno do romance, neste caso do romance medieval em geral, implica sempre uma análise do herói que se distingue “pela coragem, temeridade e intrepidez, pela obediência a um código de valores que exalta um carácter justo e leal, bem como um comportamento altruísta na defesa de um senhor, comunidade ou território e na manutenção e demanda de ideais de paz e de justiça” (Varandas, “Rosto” 29). O herói do romance cavaleiresco desempenha ainda um papel fundamental na defesa dos ideais da sociedade a que pertence não só porque se comporta de acordo com estes que, por sua vez, são reiterados e definidos ao longo da narrativa através das várias (des)venturas e testes que o herói deve ultrapassar (Richmond 17), mas também porque o herói acaba por frequentemente personificar estes ideais. Por este motivo, o herói é interpretado como um elemento crucial num trabalho de ficção – daí que a história comece com o herói (Keyes 50) – e uma personagem indispensável para a compreensão de uma cultura e da sua história pois serve para nos mostrar que características e comportamentos são encarados como ideais pelo público, providenciado um catálogo particularmente útil dos valores e princípios de cada período (Bolgar 120). Embora tradicionalmente o herói possa ser um guerreiro, nobre e/ou cavaleiro, sugerimos, tal como advogado por Helen Cooper na obra de referência The English Romance in Time. Transforming motifs from Geoffrey of Monmouth to the Death of Shakespeare, que ao longo dos primeiros quatro séculos desde o seu aparecimento, sensivelmente a meio do século XII, nas cortes reais francesa e inglesa, o romance é inseparável dos ideais de cavalaria e do seu representante máximo, o cavaleiro. Assim, se o protagonista ainda não foi adubado cavaleiro aquando do início da narrativa, esta irá focar-se na sua educação e nas aventuras que lhe permitem ser digno do título de cavaleiro (Cooper, English Romance 41). Consequentemente, o terceiro capítulo da presente tese, “‘Isn’t There a White Knight upon a Fiery Steed?’: The Knight in the European Middle Ages”, é dedicado à evolução do guerreiro a cavalo. O cavaleiro – figura que marcou a Idade Média europeia e formou uma das três ordens distinguidas no século XI por Adalberão, Bispo de Laon, no Poème au Roi Robert (le Pieux) (c. 1030), os bellatores – vai fazer convergir sobre si próprio elementos inesperados e até mesmo aparentemente contraditórios como a cortesia, a coragem, a honra e a nobreza, bem como a força bruta, a agressão e a autoridade militar. Apesar dos propósitos destes guerreiros montados não serem sempre claros ao longo dos 1000 anos que perfazem a Idade Média, tendo, por isso, sido apelidados por autores como Richard Barber de camaleónicos (The Knight and Chivalry 21), o cavaleiro foi consistentemente associado pelos autores medievais a ideais de heroísmo. Por conseguinte, o terceiro capítulo tenta traçar a evolução do guerreiro a cavalo para compreender porque foi este grupo associado a conceitos de heroicidade praticamente desde a sua formação. Pretendemos ainda demonstrar como o romance ajudou a dar forma e a promover um novo sistema de valores e comportamentos, chamado cortesia, que prevaleceu no seio de uma esfera social associadada, por norma, às cortes. Relacionados com a franqueza, companheirismo, amizade, pureza e compaixão, os ideais corteses são também de grande importância ao promoverem a harmonia e segurança da sociedade em tempos de paz. Por seu lado, o romance, por ser um espaço ficcional priveligiado e isento de constrangimentos, teve uma posição priveligiada na construção, representação e divulgação deste mesmo sistema durante a Idade Média. Além disso, acreditamos que o romance contribuiu de modo significativo para a forma como a figura do herói foi imaginada e enaltecida ao assimilar ideais heroícos, religiosos e corteses e canalizá-los, adequadamente seleccionados, reforçados e/ou amplificados, para a esfera da cavalaria (Kaeuper, Holy Warriors 94). Todavia, porque esta tese se foca em romances populares em IM, é crucial percebermos que embora os protagonistas destes textos partilhem características com os heróis do romance cavaleiresco, nomeadamente o Arturiano, os primeiros têm um conjunto de qualidades que os distinguem. O quarto capítulo, “‘He Stood Above All’: Champions, Heroes and Kings in Medieval English Romance”, será devotado à análise de representações de heroísmo no romance medieval, servindo para comparar e contrapôr aquelas que nos parecem ser duas tradições distintas mas concomitantes: a da Matéria da Bretanha, desenvolvida maioritariamente na Europa continental mas também presente em território insular, e a do romance popular em IM, tendo especial atenção ao romance Havelok the Dane e ao herói que nos é aí apresentado. Por fim, o quinto e último capítulo, “(Re)Shaping Heroism, Kingship and Identity in Havelok the Dane”, começa por fazer uma análise do manuscrito onde o texto se encontra, o MS Laud Misc. 108, para depois se focar nas duas fontes escritas que antecedem o romance em IM, um episódio na crónica L’Estoire des Engleis (c. 1130-35) de Geoffrey Gaimar e Lai d’Haveloc de autor anónimo (c. finais do século XII a inícios do século XIII), e, por fim, analisar o poema em IM. Neste último momento, pretendemos mostrar que o romance Havelok the Dane oferece aos seus leitores e/ou público uma narrativa absolutamente inglesa (“wholly English”, Skeat iv) onde o herói e a comunidade por si representada, isto é, os que não têm ascendência anglo-saxónica, mas escandinava e que também fazem parte do tecido da nação (Tracy 149), são integrados numa visão unitária de uma comunidade política imaginada
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