15,252 research outputs found

    Strategic Design through Brand Contextualization

    Get PDF
    Providing meaningful customer experience is at the core of any successful business activity. Brands can function as vehicles to bundle the ingredients of experience together and give them structure by which consumers are able to understand and interpret products and services. To complement the technical and functional reality and experience, brands create particular narratives around products and services, within the realm of their use experience. This paper aims to contribute to understanding of strategic design and brand contextualization by looking thoroughly into a research-driven student project. The product-service design assignment given to seven teams of four to five post-graduate students was to design a new bike-sharing system, serving the sustainable urban mobility needs of the city of Gothenburg in Sweden. The task was accompanied by a request to create a fictive brand case and specific brand narrative, based on a thorough analysis of pre-selected existing brands. The paper discusses how the teams crafted their brand narratives and how different design and service elements were used to create specific and meaningful brand experiences. In addition to the contribution of the paper to design research and practice, we present a process that might be more widely useful for the education of strategic design and brand management

    A Universalist strategy for the design of Assistive Technology

    Get PDF
    Assistive Technologies are specialized products aiming to partly compensate for the loss of autonomy experienced by disabled people. Because they address special needs in a highly-segmented market, they are often considered as niche products. To improve their design and make them tend to Universality, we propose the EMFASIS framework (Extended Modularity, Functional Accessibility, and Social Integration Strategy). We first elaborate on how this strategy conciliates niche and Universalist views, which may appear conflicting at first sight. We then present three examples illustrating its application for designing Assistive Technologies: the design of an overbed table, an upper-limb powered orthose and a powered wheelchair. We conclude on the expected outcomes of our strategy for the social integration and participation of disabled people

    Product Design of a Measurement Solution for Cooking & Baking

    Get PDF
    This report is part of a Master Thesis Project in Mechanical Engineering with Industrial Design at the Faculty of Engineering LTH at Lund University. The project was performed in collaboration with Hammarplast Consumer Ab, a Swedish company founded in 1947 manufacturing household items in plastic. Hammarplast Consumer Ab is part of the Orthex group, which is the leading Nordic company within the field of household items. The goal of this project was to design and develop a consumer product for measuring dry and liquid ingredients in the context of cooking and baking. The project concerned the design of appearance and functionality as well as technical requirements and considerations. The preparation of cuisine always requires measuring to some extent. Recipes provide guidelines for inexperienced chefs with instructions and quantities of the ingredients that make up a meal. The act of cooking relates to cultural identities and traditions. The project commenced with an exploration of the concept of measuring and measurement systems. Further investigation into the attitudes of chefs at home and professionals followed. Interviews and observations were used to gain knowledge of the user, the environment and context in which cooking and measuring of ingredients is performed. A market analysis of products for the kitchen and brands operating in the field of kitchen appliances was performed. The market research revealed a saturated market and presented a challenge to come up with an innovative solution. Knowledge gained from observations and interviews was the point of departure for the ideation process. A persona was formed to gain a clear target for aesthetic and functional design considerations. Initial concept designs were further developed through subsequent evaluations with supervisors at Hammarplast Consumer Ab and the division of Industrial Design and Machine Design at Lund University. Among four concepts presented at the mid-point of the project, two were further developed. The final concept was decided upon in discussions with the company. The result of this thesis is a production-ready design concept for measuring of dry and liquid ingredients. A user-centered design process revealed that measuring devices present an interface between users and ingredients. This insight led to innovative features in the final product

    ICS Materials. Towards a re-Interpretation of material qualities through interactive, connected, and smart materials.

    Get PDF
    The domain of materials for design is changing under the influence of an increased technological advancement, miniaturization and democratization. Materials are becoming connected, augmented, computational, interactive, active, responsive, and dynamic. These are ICS Materials, an acronym that stands for Interactive, Connected and Smart. While labs around the world are experimenting with these new materials, there is the need to reflect on their potentials and impact on design. This paper is a first step in this direction: to interpret and describe the qualities of ICS materials, considering their experiential pattern, their expressive sensorial dimension, and their aesthetic of interaction. Through case studies, we analyse and classify these emerging ICS Materials and identified common characteristics, and challenges, e.g. the ability to change over time or their programmability by the designers and users. On that basis, we argue there is the need to reframe and redesign existing models to describe ICS materials, making their qualities emerge

    A study on context, syntax and semantics

    Get PDF
    Tese de Doutoramento em Design, com a especialização em Design apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Doutor.O design industrial é uma actividade que agrega diferentes metodologias, que combinam as Ciências Sociais, os Princípios da arte, processos de Engenharia e as práticas da Gestão. Sendo influenciado pelo design de automóveis e pelo design de aeronaves desde a sua criação, o estúdio tem vindo a especializar-se em serviços de design industrial com uma componente técnica acentuada (i.e. design de meios de transporte) pelo que, no contexto desta investigação, se considerou fundamental focar num ponto fundamental, que é a definição da Linguagem Formal dos produtos, definida como a principal tarefa do designer industrial, onde todas as diferentes metodologias se materializam em soluções. Esta definição de design, que combina a componente criativa e técnica, é referida por um dos maiores projectistas aeronáuticos, o designer Daniel Raymer, que afirmou: "O design é uma disciplina separada da engenharia aeronáutica - diferente das disciplinas analíticas como aerodinâmica, estruturas, controle e propulsão. Um designer de aeronaves precisa ser bem versado nestas e muitas outras especialidades, mas na verdade passará pouco tempo a realizar estas análises (...) O tempo do designer é gasto fazendo algo chamado "design", ou seja, criando a descrição geométrica de uma coisa a ser construída” (Raymer, 1994, p.2) Um designer industrial é mais do que apenas o criador da descrição geométrica da coisa a ser construída, pois deverá saber utilizar metodologias análogas às das ciências sociais quando desenvolve uma pesquisa de mercado e entrevista ou observa utilizadores; deverá ter a capacidade de comunicar conceitos e ilustrar ideias através do desenho; ser capaz de materializar conceitos em modelos matemáticos com recurso a software CAD 3D; recorrer à engenharia de produto, desenhar peças e construir protótipos; gerir recursos e pessoas. O foco desta investigação é, contudo, a Linguagem Formal desenvolvida pelos designers e nela se inclui a descrição geométrica dos produtos a construir bem como todas as suas propriedades visuais como a sua cor, materiais e acabamentos. A investigação incide na Linguagem Formal desenvolvida no estúdio Almadesign, durante duas décadas de actividade. A Almadesign foi fundada em 1997 por Rui Marcelino e tem vindo a desenvolver projectos na área do Design de transportes, produtos e interiores - mais de 600 projectos - ao longo de 20 anos de actividade em Portugal. Embora cada projecto tenha a sua especificidade, em todos eles os designers desenvolveram uma Linguagem Formal específica, que foi considerada, a cada momento, a resposta mais indicada para uma determinada especificação. Essa Linguagem pode ser analisada à luz dos três vectores de investigação definidos – Contexto, Sintaxe da Forma e Semântica da Forma. Isto é, cada projecto foi desenvolvido num determinado contexto externo do estúdio (económico, social, tecnológico, cultural, etc) e interno do estúdio (designers, metodologias, processos, etc). Cada projecto desenvolvido apresenta elementos formais organizados segundo princípios de design, que constroem uma gramática formal a que chamámos Sintaxe da Forma. Cada um dos projectos - com o seu Contexto e Sintaxe - carregam consigo uma componente simbólica, introduzida pelos designers (de forma mais ou menos premeditada) e que é interpretada por clientes e parceiros. Formulou-se assim a questão desta investigação que é “será que existe uma Linguagem Formal específica desenvolvida na Almadesign?”. Em caso afirmativo, será possível identificá-la e caracterizá-la? Para responder a estas questões, são propostos 3 vectores de investigação que podem ajudar a clarificar os objectivos: • Contexto: análise do contexto envolvente do estúdio em duas décadas de actividade, de uma perspectiva interna (designers, metodologias, processos) e externa (mudanças sociais, económicas e tecnológicas, história de design) • Sintaxe da Forma: caracterizando os elementos formais desenvolvidos pelos designers do estúdio e a sua organização através de princípios de design; • Semântica da Forma: caracterizando a criação de símbolos através do design do produto e a sua interpretação por clientes / parceiros; Os produtos industriais são objectos complexos incluídos em ecossistemas também eles de grande complexidade. Cada produto tem uma função específica e desempenho que deve alcançar, o que pode ser conseguido através de diferentes definições geométricas, tecnologias de produção e materiais. No geral, a Forma, a Função e a Técnica estão interligadas no desenvolvimento de um novo produto e sempre que um destes componentes é alterado, os restantes são afectados. Os designers naturalmente abordam esses 3 elementos básicos de uma forma holística, num complexo ecossistema que inclui diferenças sociais, culturais, económicas, tecnológicas e de mercado. Enquanto estudante, o investigador sempre considerou que nesta equação entre os 3 elementos – Forma, Função e Técnica – faltava algo mais que fugisse à limitação da “Forma segue a Função”. Factores humanos como as respostas psicológicas ao produto, a comunicação entre designers e utilizadores, a forma como os produtos nos fazem sentir, reflectir, etc, são tudo aspectos fundamentais na criação de produtos que não estão presentes nesta equação. Dessa procura nasceu o tema da investigação e o objectivo de estudar os processos de design com foco na linguagem formal, a sua sintaxe e semântica. De modo a estabelecer um universo específico de estudo, que incluísse o trabalho desenvolvido no estúdio e que respondesse a estas questões, foi definido como objecto de estudo a descrição geométrica do objecto, as suas cores, materiais e acabamentos e todos os factores de comunicação intrínsecos à actividade dos designers, isto é, as estratégias utilizadas na definição de uma Linguagem Formal para estabelecer a comunicação simbólica interpretada por clientes e parceiros. A seguinte hipótese foi colocada: "É possível identificar e caracterizar uma Linguagem Formal específica desenvolvida no estúdio Almadesign". No sentido de provar a hipótese, foram definidas diferentes metodologias de investigação – mais empíricas ou mais teóricas – procurando enfrentar o desafio de identificar e caracterizar a Linguagem Formal do estúdio. As metodologias incluem a Revisão de Literatura sobre os três vectores de investigação – Contexto, Sintaxe e Semântica; Estudos Experimentais com alunos do Mestrado em Design e com designers profissionais do estúdio; Estudos de caso com clientes / parceiros, com base em projectos do estúdio. As diferentes metodologias foram planeadas, desenvolvidas e colocadas em prática num período de cerca de dois anos e meio, desde Julho de 2015 a Janeiro de 2018. Este documento apresenta o resultado dos dados recolhidos, da sua interpretação e conclusões, procurando definir o Modelo para o desenvolvimento da Linguagem Formal no estúdio. A identificação e caracterização de uma Linguagem Formal específica é uma tarefa complexa, já que se concluiu que a Linguagem Formal não é uma “receita”, mas resulta de um complexo processo evolutivo, orgânico e em constante mudança, suportado por metodologias próprias do estúdio e diferentes equipas de designers, com uma liderança forte e muito presente ao longo de duas décadas. Considera-se que o ponto de vista desta investigação é intrinsecamente enviesado, já que o investigador trabalha como designer na Almadesign há cerca de 16 anos. Paralelamente a esta actividade, o investigador lecciona também disciplinas de projecto de design na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa desde 2007. No entanto, este contexto – a presença no Mercado e na Academia - permite que o pesquisador tenha um ponto de vista privilegiado para aproximar as duas áreas, contribuindo para a transferência de conhecimento - essencial para desenvolver novas ideias, produtos e processos. Através desta investigação e da identificação e caracterização de uma Linguagem Formal num Modelo único, o investigador espera contribuir para o corpo da teoria de design para que no futuro se possam aplicar processos análogos na análise de outras Linguagens Formais desenvolvidas noutros estúdios de Design. Espera-se por isso contribuir para a aproximação e transferência de conhecimento entre Mercado e Academia. Considera-se que outros processos investigativos serão necessários para aprofundar o conhecimento sobre a Linguagem Formal em estúdios de design, sendo neste documento apresentado um contributo para o tema. O design industrial é uma actividade que agrega diferentes metodologias, que combinam as Ciências Sociais, os Princípios da arte, processos de Engenharia e as práticas da Gestão. Sendo influenciado pelo design de automóveis e pelo design de aeronaves desde a sua criação, o estúdio tem vindo a especializar-se em serviços de design industrial com uma componente técnica acentuada (i.e. design de meios de transporte) pelo que, no contexto desta investigação, se considerou fundamental focar num ponto fundamental, que é a definição da Linguagem Formal dos produtos, definida como a principal tarefa do designer industrial, onde todas as diferentes metodologias se materializam em soluções. Esta definição de design, que combina a componente criativa e técnica, é referida por um dos maiores projectistas aeronáuticos, o designer Daniel Raymer, que afirmou: "O design é uma disciplina separada da engenharia aeronáutica - diferente das disciplinas analíticas como aerodinâmica, estruturas, controle e propulsão. Um designer de aeronaves precisa ser bem versado nestas e muitas outras especialidades, mas na verdade passará pouco tempo a realizar estas análises (...) O tempo do designer é gasto fazendo algo chamado "design", ou seja, criando a descrição geométrica de uma coisa a ser construída” (Raymer, 1994, p.2) Um designer industrial é mais do que apenas o criador da descrição geométrica da coisa a ser construída, pois deverá saber utilizar metodologias análogas às das ciências sociais quando desenvolve uma pesquisa de mercado e entrevista ou observa utilizadores; deverá ter a capacidade de comunicar conceitos e ilustrar ideias através do desenho; ser capaz de materializar conceitos em modelos matemáticos com recurso a software CAD 3D; recorrer à engenharia de produto, desenhar peças e construir protótipos; gerir recursos e pessoas. O foco desta investigação é, contudo, a Linguagem Formal desenvolvida pelos designers e nela se inclui a descrição geométrica dos produtos a construir bem como todas as suas propriedades visuais como a sua cor, materiais e acabamentos. A investigação incide na Linguagem Formal desenvolvida no estúdio Almadesign, durante duas décadas de actividade. A Almadesign foi fundada em 1997 por Rui Marcelino e tem vindo a desenvolver projectos na área do Design de transportes, produtos e interiores - mais de 600 projectos - ao longo de 20 anos de actividade em Portugal. Embora cada projecto tenha a sua especificidade, em todos eles os designers desenvolveram uma Linguagem Formal específica, que foi considerada, a cada momento, a resposta mais indicada para uma determinada especificação. Essa Linguagem pode ser analisada à luz dos três vectores de investigação definidos – Contexto, Sintaxe da Forma e Semântica da Forma. Isto é, cada projecto foi desenvolvido num determinado contexto externo do estúdio (económico, social, tecnológico, cultural, etc) e interno do estúdio (designers, metodologias, processos, etc). Cada projecto desenvolvido apresenta elementos formais organizados segundo princípios de design, que constroem uma gramática formal a que chamámos Sintaxe da Forma. Cada um dos projectos - com o seu Contexto e Sintaxe - carregam consigo uma componente simbólica, introduzida pelos designers (de forma mais ou menos premeditada) e que é interpretada por clientes e parceiros. Formulou-se assim a questão desta investigação que é “será que existe uma Linguagem Formal específica desenvolvida na Almadesign?”. Em caso afirmativo, será possível identificá-la e caracterizá-la? Para responder a estas questões, são propostos 3 vectores de investigação que podem ajudar a clarificar os objectivos: • Contexto: análise do contexto envolvente do estúdio em duas décadas de actividade, de uma perspectiva interna (designers, metodologias, processos) e externa (mudanças sociais, económicas e tecnológicas, história de design) • Sintaxe da Forma: caracterizando os elementos formais desenvolvidos pelos designers do estúdio e a sua organização através de princípios de design; • Semântica da Forma: caracterizando a criação de símbolos através do design do produto e a sua interpretação por clientes / parceiros; Os produtos industriais são objectos complexos incluídos em ecossistemas também eles de grande complexidade. Cada produto tem uma função específica e desempenho que deve alcançar, o que pode ser conseguido através de diferentes definições geométricas, tecnologias de produção e materiais. No geral, a Forma, a Função e a Técnica estão interligadas no desenvolvimento de um novo produto e sempre que um destes componentes é alterado, os restantes são afectados. Os designers naturalmente abordam esses 3 elementos básicos de uma forma holística, num complexo ecossistema que inclui diferenças sociais, culturais, económicas, tecnológicas e de mercado. Enquanto estudante, o investigador sempre considerou que nesta equação entre os 3 elementos – Forma, Função e Técnica – faltava algo mais que fugisse à limitação da “Forma segue a Função”. Factores humanos como as respostas psicológicas ao produto, a comunicação entre designers e utilizadores, a forma como os produtos nos fazem sentir, reflectir, etc, são tudo aspectos fundamentais na criação de produtos que não estão presentes nesta equação. Dessa procura nasceu o tema da investigação e o objectivo de estudar os processos de design com foco na linguagem formal, a sua sintaxe e semântica. De modo a estabelecer um universo específico de estudo, que incluísse o trabalho desenvolvido no estúdio e que respondesse a estas questões, foi definido como objecto de estudo a descrição geométrica do objecto, as suas cores, materiais e acabamentos e todos os factores de comunicação intrínsecos à actividade dos designers, isto é, as estratégias utilizadas na definição de uma Linguagem Formal para estabelecer a comunicação simbólica interpretada por clientes e parceiros. A seguinte hipótese foi colocada: "É possível identificar e caracterizar uma Linguagem Formal específica desenvolvida no estúdio Almadesign". No sentido de provar a hipótese, foram definidas diferentes metodologias de investigação – mais empíricas ou mais teóricas – procurando enfrentar o desafio de identificar e caracterizar a Linguagem Formal do estúdio. As metodologias incluem a Revisão de Literatura sobre os três vectores de investigação – Contexto, Sintaxe e Semântica; Estudos Experimentais com alunos do Mestrado em Design e com designers profissionais do estúdio; Estudos de caso com clientes / parceiros, com base em projectos do estúdio. As diferentes metodologias foram planeadas, desenvolvidas e colocadas em prática num período de cerca de dois anos e meio, desde Julho de 2015 a Janeiro de 2018. Este documento apresenta o resultado dos dados recolhidos, da sua interpretação e conclusões, procurando definir o Modelo para o desenvolvimento da Linguagem Formal no estúdio. A identificação e caracterização de uma Linguagem Formal específica é uma tarefa complexa, já que se concluiu que a Linguagem Formal não é uma “receita”, mas resulta de um complexo processo evolutivo, orgânico e em constante mudança, suportado por metodologias próprias do estúdio e diferentes equipas de designers, com uma liderança forte e muito presente ao longo de duas décadas. Considera-se que o ponto de vista desta investigação é intrinsecamente enviesado, já que o investigador trabalha como designer na Almadesign há cerca de 16 anos. Paralelamente a esta actividade, o investigador lecciona também disciplinas de projecto de design na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa desde 2007. No entanto, este contexto – a presença no Mercado e na Academia - permite que o pesquisador tenha um ponto de vista privilegiado para aproximar as duas áreas, contribuindo para a transferência de conhecimento - essencial para desenvolver novas ideias, produtos e processos. Através desta investigação e da identificação e caracterização de uma Linguagem Formal num Modelo único, o investigador espera contribuir para o corpo da teoria de design para que no futuro se possam aplicar processos análogos na análise de outras Linguagens Formais desenvolvidas noutros estúdios de Design. Espera-se por isso contribuir para a aproximação e transferência de conhecimento entre Mercado e Academia. Considera-se que outros processos investigativos serão necessários para aprofundar o conhecimento sobre a Linguagem Formal em estúdios de design, sendo neste documento apresentado um contributo para o tema. O design industrial é uma actividade que agrega diferentes metodologias, que combinam as Ciências Sociais, os Princípios da arte, processos de Engenharia e as práticas da Gestão. Sendo influenciado pelo design de automóveis e pelo design de aeronaves desde a sua criação, o estúdio tem vindo a especializar-se em serviços de design industrial com uma componente técnica acentuada (i.e. design de meios de transporte) pelo que, no contexto desta investigação, se considerou fundamental focar num ponto fundamental, que é a definição da Linguagem Formal dos produtos, definida como a principal tarefa do designer industrial, onde todas as diferentes metodologias se materializam em soluções. Esta definição de design, que combina a componente criativa e técnica, é referida por um dos maiores projectistas aeronáuticos, o designer Daniel Raymer, que afirmou: "O design é uma disciplina separada da engenharia aeronáutica - diferente das disciplinas analíticas como aerodinâmica, estruturas, controle e propulsão. Um designer de aeronaves precisa ser bem versado nestas e muitas outras especialidades, mas na verdade passará pouco tempo a realizar estas análises (...) O tempo do designer é gasto fazendo algo chamado "design", ou seja, criando a descrição geométrica de uma coisa a ser construída” (Raymer, 1994, p.2) Um designer industrial é mais do que apenas o criador da descrição geométrica da coisa a ser construída, pois deverá saber utilizar metodologias análogas às das ciências sociais quando desenvolve uma pesquisa de mercado e entrevista ou observa utilizadores; deverá ter a capacidade de comunicar conceitos e ilustrar ideias através do desenho; ser capaz de materializar conceitos em modelos matemáticos com recurso a software CAD 3D; recorrer à engenharia de produto, desenhar peças e construir protótipos; gerir recursos e pessoas. O foco desta investigação é, contudo, a Linguagem Formal desenvolvida pelos designers e nela se inclui a descrição geométrica dos produtos a construir bem como todas as suas propriedades visuais como a sua cor, materiais e acabamentos. A investigação incide na Linguagem Formal desenvolvida no estúdio Almadesign, durante duas décadas de actividade. A Almadesign foi fundada em 1997 por Rui Marcelino e tem vindo a desenvolver projectos na área do Design de transportes, produtos e interiores - mais de 600 projectos - ao longo de 20 anos de actividade em Portugal. Embora cada projecto tenha a sua especificidade, em todos eles os designers desenvolveram uma Linguagem Formal específica, que foi considerada, a cada momento, a resposta mais indicada para uma determinada especificação. Essa Linguagem pode ser analisada à luz dos três vectores de investigação definidos – Contexto, Sintaxe da Forma e Semântica da Forma. Isto é, cada projecto foi desenvolvido num determinado contexto externo do estúdio (económico, social, tecnológico, cultural, etc) e interno do estúdio (designers, metodologias, processos, etc). Cada projecto desenvolvido apresenta elementos formais organizados segundo princípios de design, que constroem uma gramática formal a que chamámos Sintaxe da Forma. Cada um dos projectos - com o seu Contexto e Sintaxe - carregam consigo uma componente simbólica, introduzida pelos designers (de forma mais ou menos premeditada) e que é interpretada por clientes e parceiros. Formulou-se assim a questão desta investigação que é “será que existe uma Linguagem Formal específica desenvolvida na Almadesign?”. Em caso afirmativo, será possível identificá-la e caracterizá-la? Para responder a estas questões, são propostos 3 vectores de investigação que podem ajudar a clarificar os objectivos: • Contexto: análise do contexto envolvente do estúdio em duas décadas de actividade, de uma perspectiva interna (designers, metodologias, processos) e externa (mudanças sociais, económicas e tecnológicas, história de design) • Sintaxe da Forma: caracterizando os elementos formais desenvolvidos pelos designers do estúdio e a sua organização através de princípios de design; • Semântica da Forma: caracterizando a criação de símbolos através do design do produto e a sua interpretação por clientes / parceiros; Os produtos industriais são objectos complexos incluídos em ecossistemas também eles de grande complexidade. Cada produto tem uma função específica e desempenho que deve alcançar, o que pode ser conseguido através de diferentes definições geométricas, tecnologias de produção e materiais. No geral, a Forma, a Função e a Técnica estão interligadas no desenvolvimento de um novo produto e sempre que um destes componentes é alterado, os restantes são afectados. Os designers natur

    Greater Space Means More Service: Leveraging the innovative power of architecture and design

    Get PDF
    Organizational structures certainly are of great importance in order to determine employees’ behaviour and performance. On the other hand, physical structures also significantly influence the way staff and customers view any company and interact with it. In service based activity, such as in retailing, banking, hospitality, and so, firms and institutions are competing thanks to innovations in products/services, delivery processes, and management styles. Innovative approaches may also materialize into the design of facilities. Service providers are in a position to significantly improve convenience, productivity, and attractiveness by designing space and defining appropriate layout carefully. This pattern also has to include identification of the meanings, characterization of size and qualification of the process by which any service facility delivers messages. In the last session of the paper, we address a particular type of service facilities, namely the buildings of institutions for higher education in management. The objective is then to analyze how facilities have evolved in order to cope with the change affecting business education.Service; innovation; architecture; working place; corporate symbols
    corecore