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    Durabilidade de betões reforçados com fibras de aço

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    A durabilidade das estruturas é uma preocupação a nível mundial devido ao número crescente de estruturas degradadas. Como é sabido, de forma a garantir uma adequada durabilidade do betão, devemos especificar outros requisitos para além do comportamento mecânico. A interação entre a camada superficial do betão com o meio ambiente é essencial para o início de diversos processos de degradação e, no betão reforçado com fibras de aço, as fibras apresentam-se muitas vezes à superfície. Assim, torna-se necessário avaliar as propriedades de transporte de agentes agressivos para o interior das estruturas, que a longo prazo possam, eventualmente, afetar a sua durabilidade. Para os betões convencionais, sem inclusão de fibras de aço, existem indicadores de durabilidade que são de utilização corrente. No entanto, para betões reforçados com fibras de aço a bibliografia é escassa e os aspetos relacionados com a durabilidade, nomeadamente com a resistência à corrosão, estão tratados de uma forma ainda incipiente, suscitando, por exemplo, a dúvida se a corrosão das fibras pode, ou não, provocar o destacamento do betão envolvente. Neste seguimento, desenvolveu-se um trabalho experimental com o objetivo de analisar e comparar os resultados de ensaios de durabilidade em provetes de betão reforçado com fibras de aço e em provetes de betão sem fibras. Foram realizados nove ensaios diferentes com intuito de caracterizar o comportamento mecânico (resistência à compressão, resistência à tração por compressão diametral e comportamento à tração por flexão) e avaliar parâmetros indicadores de durabilidade (absorção de água por imersão e capilaridade, profundidade de penetração de água sob pressão, resistividade elétrica e difusão por migração de cloretos em regime não estacionário). Os resultados obtidos para os diferentes betões, com períodos de cura até 28 dias, são apresentados e analisados

    Durabilidade do betão auto-compactável reforçado com fibras de aço

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    A durabilidade é uma das características mais importantes que o betão deve possuir devido à sua fundamental incidência na vida útil das estruturas. Para os betões convencionais, sem adição de fibras de aço, existem indicadores de durabilidade que são já de utilização corrente. No entanto, para o betão auto-compactável reforçado com fibras de aço (BACRFA) a investigação relacionada com a durabilidade ainda é escassa, nomeadamente os aspetos relacionados com a resistência à corrosão das fibras. Neste seguimento, desenvolveu-se um trabalho experimental com provetes de BACRFA e provetes de betão auto-compactável (BAC) sem fibras, com o objetivo de caracterizar o comportamento mecânico (módulo de elasticidade, resistência à compressão e à flexão) e avaliar parâmetros indicadores de durabilidade (absorção de água por imersão e por capilaridade, permeabilidade ao ar, resistividade elétrica, difusão de cloretos por migração em regime não estacionário e resistência à carbonatação). Os resultados obtidos para os diferentes betões em estudo são apresentados e analisados.

    Utilização de nano-partículas para a obtenção de betões de elevado desempenho

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    Os betões de elevado desempenho apresentam vantagens várias sobre os betões correntes nomeadamente elevada resistência e durabilidade. Estes materiais permitem a execução de estruturas com menor quantidade de aço e com uma vida útil superior, fatores cruciais para a ecoeficiência daquelas. Apesar disso as publicações sobre betões com nano-partículas são escassas, representando apenas 1% do total de publicações sobre estes materiais. As publicações sobre betões de elevado desempenho com nano-partículas são ainda mais reduzidas. O presente artigo apresenta resultados de uma investigação experimental sobre a resistência mecânica e a durabilidade de betões de elevado desempenho contendo nano-partículas de TiO2 e cinzas volantes. Os parâmetros de durabilidade foram avaliados com recurso a ensaios de absorção de água por imersão e por capilaridade, ensaio de ultra-sons, resistividade elétrica, difusão de cloretos e resistência ao ataque químico. Os resultados mostram que betões com um teor crescente de nano-partículas de TiO2 evidenciam uma redução da durabilidade. Os resultados mostram também que betões com 1% nanopartículas de TiO2 e substituição parcial de cimento Portland por 30% de cinzas volantes apresentam uma elevada resistência mecânica (C55/C67) a par de uma elevada durabilidade. Os resultados permitiram ainda detetar várias correlações estatisticamente significativas

    Betões de elevado desempenho com nano-partículas de TiO2 e cinzas volantes : resistência mecânica, durabilidade e custo

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    Os betões de elevado desempenho apresentam vantagens várias sobre os betões correntes nomeadamente elevada resistência e durabilidade. Estes materiais permitem a execução de estruturas com menor quantidade de aço e com uma vida útil superior, fatores cruciais para a eco-eficiência daquelas. Apesar disso as publicações sobre betões com nano-partículas são escassas, representando apenas 1% do total de publicações em revista internacional sobre estes materiais. As publicações sobre betões de elevado desempenho com nano-partículas são ainda mais reduzidas. O presente artigo apresenta resultados de uma investigação experimental sobre a resistência mecânica e a durabilidade de betões de elevado desempenho contendo nano-partículas de TiO2 e cinzas volantes. Os parâmetros de durabilidade foram avaliados com recurso a ensaios de absorção de água por imersão e por capilaridade, ensaios de ultra-sons, resistividade elétrica, difusão de cloretos e resistência ao ataque químico. Os resultados mostram que betões com um teor crescente de nano-partículas de TiO2 evidenciam uma redução da durabilidade. Mostram também que betões com 1% de nano-partículas de TiO2 e substituição parcial de cimento Portland por 30% de cinzas volantes apresentam uma elevada resistência mecânica (C55/C67) a par de uma elevada durabilidade. Contudo as nano-partículas de TiO2 agravam de forma muito significativa o custo dos betões

    Estudo de viabilidade e durabilidade de concreto auto-adensável em canteiro de obra. Caso da Arena Pernambuco

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    A pesquisa estudou a aplicação, resistência e durabilidade de concreto auto-adensável (CAA) numa grande obra, comparando-se seu desempenho com concreto convencional vibrado (CC) de características similares, aferindo-se sua viabilidade de custo. Os estudos foram na obra da Arena Pernambuco e incidiram nas betonagens efetuadas durante os meses de maio, junho e julho de 2012, para coleta de dados, acompanhamento dos ensaios rotineiros de controle do concreto e realização de ensaios de resistência e durabilidade específicos da pesquisa. A resistência à compressão do CAA foi em média 4,5% superior, e suas formas reforçadas para suportar maior pressão lateral do concreto. Os resultados de durabilidade foram favoráveis ao CAA, tendo custo dos materiais cerca de 13,5% superior ao CC

    Evaluation of the improvement of residual granitic soils with cement and activators

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    Este trabalho apresenta os resultados de estudos laboratoriais destinados a quantificar os efeitos da utilização de cimento nos solos residuais graníticos, sob o ponto de vista da capacidade da carga e da durabilidade. Registaram-se as resistências à compressão simples e à tracção por compressão diametral, para avaliação das características mecânicas, enquanto que para a durabilidade, foi analisada a absorção de água por capilaridade e o efeito na resistência à compressão simples da saturação, de ciclos de molhagem-secagem e de gelo-degelo. Para melhorar o desempenho das misturas de solo-cimento foram estudados os efeitos da utilização de activadores. Os resultados demonstram que a utilização do cimento melhora o desempenho mecânico e a durabilidade dos solos residuais graníticos. Mais ainda, foi observado que alguns dos activadores estudados melhoram significativamente o desempenho mecânico das misturas

    Indicadores de durabilidade de concreto auto-adensável em ambiente quente e agressivo. Comparativo com concreto convencional

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    O concreto auto-adensável (CAA) necessita de ser mais estudado no que concerne à durabilidade em ambientes mais agressivos e de maior temperatura, comparativamente ao concreto convencional vibrado (CC). O presente trabalho objetiva apresentar os resultados de indicadores de durabilidade de CAA e CC de igual relação água/ligante e mesmos constituintes. A metodologia aplicou ensaios de resistência mecânica, resistividade elétrica, difusão de íons cloreto e carbonatação acelerada, dentre outros, bem como estudo de micro estrutura com ensaios de microscopia eletrônica de varredura e micro tomografia. Os ensaios se desenvolveram em laboratório de pesquisa e na obra da Arena Pernambuco. O CAA apresentou resistência à compressão 7,4% maior que o CC aos 28 dias; resistividade elétrica média 11,4% superior; difusão de íons cloreto com média de 63,3% do CC; frente de carbonatação com média de 45,8% do CC; porosidade com média de 55,6% do CC. Pelos resultados, ficou demonstrado que o CAA pode ser mais durável que o CC, contribuindo para elucidar os aspectos relacionados à sua durabilidade e consequente vida útil

    Caracterização mecânica e durabilidade de argamassas térmicas

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    O despertar da consciência ambiental pela sociedade, tem levantado problemas até então ignorados tais como os elevados consumos energéticos. Numa sociedade com um elevado ritmo de crescimento e padrões de conforto cada vez maiores, surge a necessidade de minimizar os elevados consumos energéticos verificados no sector residencial, tirando partido de fontes de energia renováveis. As argamassas com incorporação de materiais de mudança de fase (PCM) para revestimento no interior dos edifícios, possuem a capacidade de regular a temperatura, contribuindo desta forma para o aumento do nível de conforto térmico dos ocupantes e diminuição do recurso a equipamentos de climatização, apenas com recurso à energia solar. Contudo, a incorporação de materiais de mudança de fase em argamassas modifica algumas das suas principais características. Portanto, o principal objetivo deste estudo consistiu na caracterização física e mecânica de argamassas aditivadas com PCM, assim como na avaliação da sua durabilidade. Para tal foram desenvolvidas 12 composições distintas, à base de diferentes ligantes, sendo estes o cimento, cal aérea, cal hidráulica e gesso. Foram desenvolvidas argamassas de referência e argamassas dopadas com 40% de PCM. Tendo sido possível observar que a incorporação de PCM provoca diferenças significativas em propriedades tais como a trabalhabilidade, resistência à compressão, resistência à flexão, aderência, absorção de água por capilaridade, absorção de água por imersão e resistência a ações de gelo-degelo. Contudo, foi possível concluir que a incorporação de PCM nas argamassas pode ser realizada com sucesso. Sendo que, as alterações verificadas nas argamassas podem ser contornadas através da incorporação de uma maior dosagem de ligante, superplastificante e até mesmo a inclusão de fibras

    Argamassas antigas: reacção pozolânica ou activação alcalina?

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    No presente artigo procede-se a uma análise das explicações clássicas relativas à durabilidade das argamassas antigas. A grande maioria das descrições sobre as argamassas antigas, nomeadamente sobre o período referente à civilização romana, refere-se à importância da adição de pozolanas naturais ou artificiais na obtenção de argamassas de elevada resistência mecânica e à acção da água, são contudo omissas no que respeita aos mecanismos de reacção que expliquem essa resistência, sendo também omissas relativamente à explicações para a presença zeólitos na composição daquelas argamassas. Neste artigo são avançadas explicações para o fenómeno da durabilidade das argamassas antigas, com base na teoria da activação alcalina

    Durabilidade e atratividade de CeraTrap à Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae).

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    O objetivo deste trabalho foi comparar a atratividade da CeraTrap com o Trimedlure para o monitoramento de C. capitata, bem como a sua durabilidade no ambiente. Semiárido
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