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    Análise do efeito da iodoterapia na função salivar em pacientes portadores de câncer da tireoide

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia.A iodoterapia é um tratamento feito à base do iodo radioativo, I131. Cerca de um mês depois de retirar o câncer de tireoide por meio de cirurgia, o paciente vai para um hospital onde ingere uma dose de iodo radioativo via oral. A finalidade do tratamento é eliminar qualquer resíduo de célula da tireoide que possa existir no corpo. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da iodoterapia sobre a função salivar e o possível comprometimento da fisiologia do sistema estomatognático decorrente da hipossalivação. Para o estudo foram selecionados 37 pacientes portadores de neoplasias malignas de tireoide, residentes no estado de Santa Catarina, submetidos ao tratamento com iodoterapia (131I) no Serviço de Medicina Nuclear do Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC). Os procedimentos de coleta da saliva, sialometria, determinação salivar de cálcio/fosfato foram realizados e repetidos nos seguintes momentos: Momento 1: durante a consulta inicial do paciente no Serviço de Medicina Nuclear do ICSC, em que rotineiramente são fornecidas orientações sobre o preparo do paciente a ser submetido à iodoterapia, que ocorre, em média, 45 dias antes da aplicação do 131I; Momento 2: no momento da alta hospitalar, após a internação para aplicação da iodoterapia; Momento 3: 7 a 10 dias após a iodoterapia, quando os pacientes retornam ao Serviço de Medicina Nuclear para realização da cintilografia de corpo inteiro. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significativa para o fluxo salivar entre os momentos 1, 2 e 3 (p>0,05). As análises de cálcio e fosfato demonstraram diferenças estatísticas significantes (p<0,05). Ambos apresentaram um queda entre o momento 1 com o momento 2. Logo concluímos que o efeito da iodoterapia na função salivar pode resultar em problemas talvez não visíveis ao paciente, mais de grande importância para o funcionamento do organismo

    Nódulo benigno de Tireoide: Relato de caso

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    Nódulos tiroidianos normalmente possuem evolução insidiosa e podem se apresentar de forma assintomática. São achados clínicos comuns em idosos, mulheres, indivíduos com deficiência de iodo e também naqueles com histórico de exposição à radiação. Embora constituam uma situação clínica corriqueira, seu mecanismo de formação ainda não é entendido por muitos profissionais. A importância do seu manuseio reside no fato de que, apesar da maioria representar lesões benignas (cerca de 70%), é necessário descartar a hipótese de câncer da tireoide, e caracterizar os status funcional e anatômico desta glândula, por meio de uma história clínica completa, de um exame clínico cuidadoso, da realização de testes de função tiroidiana e de exames de imagem e, se necessário, a Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF). Dentre os exames complementares, a dosagem de TSH e T4 livre devem obrigatoriamente fazer parte da avaliação inicial, assim como a ultrassonografia da tireoide, que é o melhor exame de imagem para detecção de nódulos pois sua sensibilidade é de, aproximadamente, 95%. Na presença de nódulos “suspeitos”, deve-se realizar a PAAF, que indiscutivelmente é o melhor método para a diferenciação entre lesões benignas e malignas da tireoide. Vale ressaltar ainda que na doença nodular da tireoide, é importante investigar os fatores de risco para malignidade, como gênero masculino, idade acima de 70 anos, exposição à radiação, história familiar de câncer da tireoide, nódulo duro e fixo, adenopatia cervical, rápido crescimento do nódulo, entre outros. Objetiva neste trabalho relatar um quadro de nódulo benigno da tireoide, encontrado durante a palpação da glândula de uma paciente de 70 anos do gênero feminino, que relatou queixa de “incômodo para engolir” e “pigarro” e apresentou tireoide de tamanho normal, com consistência elástica, e presença de pequeno, mole e único nódulo em lobo direito, descrevendo como foi conduzida a avaliação inicial, bem como a elaboração de diagnóstico, a classificação e o tratamento instituído. Estas informações contribuirão para que os profissionais, principalmente aqueles que se dedicam à clínica médica, atualizem seus conhecimentos acerca do tema e qualifiquem seu processo de trabalho no cotidiano da prática médica. Conclui-se que é imprescindível o acompanhamento regular do nódulo da tireoide, a fim de permitir a identificação de suposta malignidade, com consequentemente intervenção precoce, favorecendo o prognóstico e a recuperação do paciente

    Associação do polimorfismo genético da cromogranina A (CHGA) em pacientes com câncer de tireoide

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    Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2019.O câncer de tireoide é uma das neoplasias malignas mais recorrentes do sistema endocrinológico, sendo sua incidência três vezes maior em mulheres do que nos homens. A Cromogranina A (CHGA) é uma proteína de secreção ácida, no qual pertence à família das Graninas, sendo também um marcador tumoral em neoplasias endócrinas. O presente estudo teve como objetivo identificar e analisar o polimorfismo na região codante do gene da CHGA, em pacientes que apresentam câncer de tireoide submetidos ao tratamento com o Radiofármaco Iodeto de Sódio (I131). Foi realizado um estudo transversal, descritivo e de caso controle, no qual foram coletadas amostras de sangue de um grupo controle e de um grupo caso. Essas amostras foram submetidas à técnica laboratorial de restriction fragment length polymorphism - polymerase chain reaction (PCR-RFLP) para a sua genotipagem. Foi adotado o nível de significância de 5%. Observou-se que houve diferença estatística significativa na distribuição alélica entre indivíduos com câncer papilífero da tireoide e os sadios, sendo que a presença do alelo G é um fator de risco para esse tipo de câncer de tireoide. Houve, também, correlação entre o genótipo GG com o aumento do nível de TSH em pacientes que apresentavam esta patologia, sendo que níveis altos de TSH têm sido associados ao desenvolvimento desta neoplasia. Portanto, observou-se que o alelo selvagem pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de tireoide, porém, por ser uma doença de etiologia multifatorial, são necessários estudos em populações diferentes para melhor compreensão da doença.Thyroid cancer is one of the most recurrent malignant neoplasms of the endocrinological system, and its incidence is three times higher in women than in men. Chromogranin A (CHGA) is an acid secretion protein in which it belongs to the Granin family and is also a tumor marker in endocrine neoplasms. This study aimed to identify and analyze the polymorphism in the coding region of the CHGA gene in patients with thyroid cancer undergoing treatment with Sodium Iodide Radiopharmaceutical (I131). A cross-sectional, descriptive and case-control study was performed in which blood samples were collected from a control group and a case group. These samples were submitted to the laboratory technique restriction fragment length polymorphism - polymerase chain reaction (PCR-RFLP) for your genotyping. A significance level of 5% was adopted. There was a statistically significant difference in allelic distribution between papillary thyroid cancer and healthy individuals, and the presence of the G allele is a risk factor for this type of thyroid cancer. There was also a correlation between the GG genotype and the increased TSH level in patients with this condition, and high TSH levels have been associated with the development of this neoplasm. Therefore, it was observed that the wild allele may be a risk factor for the development of thyroid cancer. However, because it is a disease of multifactorial etiology, studies in different populations are necessary to better understand the disease

    ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO DO CARCINOMA BEM DIFERENCIADO DA TIREOIDE EM HOSPITAL TERCIÁRIO

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    Introdução: O carcinoma bem diferenciado da tireoide (CBDT) é a doença maligna mais frequente do sistema endócrino e corresponde a 90% de todas as neoplasias malignas da tireoide. O tratamento cirúrgico é a principal opção de tratamento e é considerado um dos principais fatores prognósticos na evolução da doença. Objetivo: Conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico do CBDT no HUCAM; conhecer os resultados oncológicos no seguimento dos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico; conhecer as principais complicações pósoperatórias e comparar com dados da literatura. Método: Estudo transversal e retrospectivo com a utilização de dados clínicos obtidos de laudos histopatológicos arquivados no registro eletrônico do Serviço de Anatomia Patológica do HUCAMUFES e análise dos respectivos prontuários médicos arquivados no Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME) do HUCAM-UFES no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2015. Resultado: Foram analisados 95 prontuários de pacientes portadores de CBDT submetidos a tratamento cirúrgico. O carcinoma papilífero da tireoide (CPT) foi o mais frequente (91,57%) e o carcinoma folicular da tireoide (CFT) correspondeu a 8,43% dos casos. A tireoidectomia total foi realizada em 65,26% dos pacientes, a tireoidectomia parcial em 12,63% e a tireoidectomia total ssociada a algum tipo de esvaziamento cervical em 22,11%. As complicações pós-operatórias ocorreram em 6,31% dos pacientes, sendo cirúrgica (hematoma) em 1,05% dos pacientes. O tempo médio de seguimento pós-operatório foi de 36,9 meses. A recidiva ocorreu em 4 pacientes (4,21%), sendo loco-regional em todos os casos. Todos foram re-operados e estão sem doença em atividade. Analisamos os fatores prognósticos: sexo, idade acima de 45 anos, tamanho do tumor, acometimento linfonodal, estadiamento da doença, tipo de tratamento cirúrgico, microcarcinoma, tipo histológico e iodoterapia pós-operatória. Nenhum dos fatores prognósticos analisados teve significância estatística pelo teste do qui-quadrado. Conclusão: O CPT é a neoplasia maligna mais frequente. O sexo feminino foi o mais acometido e a mediana de idade foi de 49 anos. A recidiva locorregional ocorreu em 4 pacientes que foram tratados e estão sem doença . A complicação pós-operatória imediata mais frequente foi o hematoma

    REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – CARCINOMA INDIFERENCIADO DA TIREÓIDE

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    O câncer de tireoide é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino, corresponde a 1% de todos os tumores malignos na faixa etária dos 30 aos 74 anos. Os carcinomas indiferenciados ou anaplásicos correspondem a cerca de 1,6-14% das neoplasias malignas da glândula tireoide. O presente estudo é uma pesquisa bibliográfica, retrospectiva, pautada na consulta de dados secundários disponibilizados em livros e sites; onde foram utilizadas as bases de dados online BIREME, LILACS, SciELO e GOOGLE ACADÊMICO. O carcinoma anaplásico da tireoide pode surgir de novo ou a partir da desdiferenciação de células tumorais mais diferenciadas, como células tumorais papilares ou foliculares, devido ao acumulo de alterações genéticas. O diagnóstico é confirmado através da PAAF (punção aspirativa com agulha fina), entretanto, os resultados podem ser inconclusivos, devido à presença de hemorragia, fibrose e necrose no tumor. O carcinoma anaplásico de tireoide pode ser confundido com outras neoplasias tireoidianas como o carcinoma medular, o linfoma não-Hodgkin e a variante insular do carcinoma folicular, principalmente quando se apresentam na forma histológica de células pequenas. Foi evidenciado que as atuais opções terapêuticas para o carcinoma anaplásico de tireoide são pouco satisfatórias. A cirurgia seguida de quimio-radioterapia é a mais aceite, podendo prolongar a sobrevida destes pacientes. Sugere-se também que o tratamento combinando cirurgia, radioterapia e quimioterapia traz os melhores resultados.    

    Análise do polimorfismo no gene NOS3 em pacientes portadores de câncer de tireoide

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    Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2019.O câncer de tireoide é a neoplasia endócrina mais comum no mundo, sendo o tipo histológico papilar o mais frequente. A expressão do gene óxido nítrico sintase 3 (NOS3) atua na modulação de diferentes eventos relacionados ao câncer, tais como a angiogênese, apoptose e ciclo celular. Células tumorais estão frequentemente sujeitas a condições de estresse e o desbalanço no metabolismo oxidativo. O presente estudo realizou análise e distribuição do polimorfismo no gene NOS3 na região no íntron 4, em 31 pacientes portadores de carcinoma papilífero de tireoide (CPT) e que foram submetidos ao tratamento com radiofármaco Iodeto de Sódio (131I), comparando com 81 pacientes controle no Distrito Federal. Foi realizada a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e os resultados observados em gel de agarose 3% (p/v) em solução tampão TBE 1x contendo brometo de etídio. O presente trabalho foi aprovado no comitê de ética do UNICEUB com CAAE 57382416.6.0000.0023. As frequências genotípicas do polimorfismo NOS3 íntron 4 nos indivíduos sadios estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg (P=0,503). A distribuição genotípica se diferenciou significativamente entre indivíduos com câncer papilífero da tireoide e os sadios (P<0,001). Neste estudo, o genótipo bb conferiu fator protetor para CPT (P<0,001, OR = 0,16; IC95% = 0,06– 0,42). Os resultados deste estudo indicam que o polimorfismo no íntron 4 do gene NOS3 foi associado à susceptibilidade ao câncer papilífero da tireoide. Este é o primeiro trabalho a relacionar este polimorfismo com este tipo de neoplasia.Thyroid cancer is a most common endocrine neoplasia in the world, with papillary histologic type being the most frequent. The expression of the nitric oxide synthase 3 (NOS3) gene is the modulation of all cancer-related events, such as angiogenesis, apoptosis and cell cycle. Tumor cells are often attenuated by stress and oxidative non-metabolised imbalance. The present study carried out an analysis and the distribution of polymorphism in the NOS3 gene in the region of intron 4 in 31 patients with papillary thyroid carcinoma (CPT) and who were treated with radiopharmaceutical Sodium Iodide (131I), comparing with 81 patients control in the Federal District. A Polymerase Chain Reaction (PCR) technique was performed and the results observed on 3% (w / v) agarose gel in 1x TBE buffer containing ethidium bromide. The office has been approved the ethics of UNICEUB with CAAE 57382416.6.0000.0023. As genotypic frequencies of the intron 4 NOS3 polymorphism, individuals were in Hardy-Weinberg equilibrium (P = 0.503). The genotypic distribution was differentiated between cancer and cancer (P <0.001). In this study, the genogram bb conferred the protective factor for CPT (P <0.001, OR = 0.16, 95% CI = 0.06-0.42). The results of this study were that the intron 4 polymorphism of the NOS3 gene was associated with susceptibility to papillary thyroid cancer. This is the first work to relate this polymorphism to this type of neoplasm

    Análise do polimorfismo CYP2D6*4 e CYP1A1 em pacientes portadores de câncer de tireoide submetidos a iodoterapia

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    Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2018.O carcinoma papilífero de tireoide é a malignidade endócrina mais comum, representando cerca de 80-85% dos casos. Os polimorfismos CYP2D6*4 e CYP1A1*m1, codificam enzimas responsáveis pela metabolização de fármacos, levam a variação da atividade enzimática e por sua vez a suscetibilidade ao câncer. Nesse contexto, este estudo teve por objetivo investigar a associação entre os polimorfismos CYP2D6*4 e CYP1A1*m1 em pacientes portadores de carcinoma papilífero de tireoide em um grupo de pacientes do Instituto Médico de Brasília (IMEB). Tratou-se de um estudo caso controle composto por 31 pacientes compondo o grupo caso (portadores de CPT), e 81 controles com anotações das características clinicas do prontuário e analise da genotipagem por meio da estratégia de PCR. Pode-se observar que não houve diferença estatística com relação a distribuição genotípica entre os alelos homozigotos e heterozigotos do CYP1A1*m1. No gene CYP2D6*4 verificou-se que a presença do alelo G funcional está associado a um fator protetor contra o câncer de tireoide e a mutação homozigota AA, ou heterozigota GA atuam como fator de risco. Conclui-se que o alelo G funcional é um fator protetor o polimorfismo CYP2D6*4, enquanto que as mutações homozigotas AA e heterozigota GA podem levar uma piora de prognostico nesse grupo de pacientes.Papillary thyroid cancer is the most common endocrine malignancy, accounting for about 80-85% of cases. The polymorphisms CYP2D6*4 and CYP1A1*m1, code enzymes responsible for the metabolization of drugs, lead to the variation of enzymatic activity and in turn the susceptibility to cancer. In this context, this study aimed to investigate the association between CYP2D6*4 and CYP1A1*m1 polymorphisms in patients with papillary thyroid carcinoma in a group of patients from the Medical Institute of Brasília (IMEB). It was a control case study composed of 31 patients comprising the case group (patients with TPC), and 81 controls with annotations of the clinical characteristics of the medical record and analysis of the genotyping by means of the PCR strategy. It can be observed that there was no statistical difference regarding the genotypic distribution between the homozygous and heterozygous alleles of CYP1A1*m1. In the CYP2D6*4 gene it was found that the presence of the functional G allele is associated with a protective factor against thyroid cancer and the mutation homozygous AA, or heterozygous GA acts as a risk factor. It is concluded that the functional G allele is a protective factor for the CYP2D6*4 polymorphism, whereas homozygous mutation AA and heterozygous GA may lead to a worsening of prognosis in this group of patients
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