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    Estudos de biodegradabilidade de corantes azo de aplicação têxtil por Phanerochaete chrysosporium

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    Sintetizaram-se corantes azo de aplicação têxtil, usando como componentes diazo ácidos aminobenzóicos e aminossulfónicos e como componentes de acoplamento 2- metoxifenol e 2,6-dimetoxifenol. A utilização destas componentes de acoplamento teve como objectivo aumentar a bioacessibilidade dos corantes ao fungo lenhinolítico da podridão branca Phanerochaete chrysosporium, já que estes grupos estão presentes na estrutura da lenhina e têm sido referidos como pontos de acesso para o sistema enzimático lenhinolítico do fungo. As experiências de biodegradação realizaram-se em meio líquido, com sacarose e em condições limitantes de azoto, com agitação e temperatura controladas. A biodegradação dos corantes foi acompanhada por espectrofotometria UV-Visível, quantificando a diminuição da intensidade da banda de absorção máxima (λmax) do corante. Em estudos preliminares estabeleceram-se condições experimentais optimizadas relativamente ao meio de préadaptação e à concentração de sacarose utilizada. Estabeleceram-se algumas correlações entre a estrutura química dos corantes e a sua biodegradação.Praxis XX

    Biodegradação de glifosato pela microbiota de solos cultivados com macieira.

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    Resumo: O glifosato é um herbicida sistêmico, pós-emergente, não seletivo do grupo dos organofosforados, sendo amplamente usado em pomares de macieira no sul do Brasil, podendo causar consequências negativas para microrganismos benéficos do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de biodegradação do glifosato pela microbiota de solos de pomares de macieira, com diferentes históricos de aplicação do produto. Para isso, amostras de solos da região de Vacaria, RS, foram utilizadas, cuja biodegradação do glifosato foi avaliada monitorando a liberação de CO2 pelos microrganismos durante 32 dias, bem como quantificando os resíduos de glifosato e seu metabólito, o ácido aminometilfosfônico (AMPA), no início e no final do período pela extração seguidade análise por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados evidenciaram que houve degradação do glifosato pelos microrganismos edáficos durante o período avaliado com formação do metabólito AMPA. O glifosato diminuiu o número de bactérias do solo, porém favoreceu o aumento da atividade microbiana. As bactérias presentes nos solos com histórico de menor tempo de aplicação do herbicida apresentaram maior capacidade de degradação do produto, quando comparadas àquelas existentes em solos com maior período de aplicação de glifosato. Abstract: Glyphosate is a systemic post-emergent herbicide of the non-selective organophosphate group widely used in apple orchards in the South of Brazil. It may have adverse effects on beneficial soil microorganisms. The aim of this study was to evaluate the biodegradability of glyphosate by soil microbiota in apple orchards with different histories of application of the product. For that purpose, soil samples from the region of Vacaria, Rio Grande do Sul, were used, with the biodegradation of glyphosate being evaluated by monitoring the release of CO 2 by microorganisms over 32 days, as well as quantifying the residues of glyphosate and its metabolite, aminomethylphosphonic acid (AMPA), at the beginning and end of the period through extraction followed by analysis by high performance liquid chromatography (HPLC). The results showed that there was glyphosate degradation by soil microorganisms during the period evaluated, with formation of the metabolite AMPA. Glyphosate decreased the number of soil bacteria, but favored increased microbial activity. The bacteria present in soils with lower herbicide exposure showed more degradability of the product when compared to those found in soils with a greater period of glyphosate application

    Novel bio-strategies for the detoxification of mycotoxins using lactic acid bacteria

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    A ocorrência de bolores micotoxigénicos pertencentes aos géneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium em alimentos para consumo Humano e animal, tem um impacto importante sobre a saúde pública e constitui também um importante problema económico. Isto é devido à síntese por este tipo de fungos filamentosos de metabolitos altamente tóxicos conhecidos como micotoxinas. A maioria das micotoxinas são substâncias cancerígenas, mutagénicas, neurotóxicas e imunossupressoras, sendo a ocratoxina A (OTA) uma das mais importantes. A OTA é uma micotoxina, tóxica para os animais e Humanos principalmente devido às suas propriedades nefrotóxicas. Alguns grupos de bactérias gram positivas nomeadamente as bactérias do ácido láctico (BAL) são capazes de controlar o crescimento de fungos, melhorando e aumentando a vida útil de muitos produtos fermentados e, assim, reduzir os riscos para a saúde provocados pela exposição às micotoxinas. Algumas BAL são, também, capazes de destoxificar certas micotoxinas. Em trabalhos anteriores do nosso grupo foi observada a biodegradação da OTA por estirpes de Pediococcus parvulus isoladas de vinhos do Douro. Assim, com este trabalho, pretendeu-se compreender com maior detalhe o processo de biodegradação da OTA pelas referidas estirpes e identificar quais as enzimas que estão associadas à sua biodegradação. Para atingir este objetivo utilizaram-se algumas ferramentas ioinformáticas (BLAST, CLUSTALX2, CLC Sequence Viewer 7, Finch TV), desenharam-se primers específicos e realizaram-se PCR específicos para os genes envolvidos. Através da utilização de ferramentas de bioinformática, foi possível identificar várias proteínas que pertencem à família das carboxipeptidases e que podem eventualmente participar no processo da degradação da OTA, tais como D-Ala-D-Ala carboxipeptidase serínica e carboxipeptidase membranar. Estas BAL podem desempenhar um papel importante na destoxificação da OTA, sendo as carboxipeptidases uma das enzimas envolvidas na sua biodegradação.The occurrence of mycotoxigenic moulds such as Aspergillus, Penicillium and Fusarium in food and feed has an important impact on public health and also constitutes a major economic problem. This is due through the synthesis of highly toxic metabolites known as mycotoxins by these kind of moulds. Most of the mycotoxins are carcinogenic, mutagenic, neurotoxic and immunosuppressive, being ochratoxin A (OTA) one of the most important. OTA is toxic to animals and Humans, mainly due to its nephrotoxic properties. Some group of Gram-positive bacteria named lactic acid bacteria (LAB) are able to control moulds ́ growth, improving the shelf life of many fermented products and reducing health risks due to exposure to mycotoxins. Some LAB are capable of mycotoxin detoxification. From previous work of our group was observed OTA biodegradation by Pediococcus parvulus isolated from Douro wines. So, we wanted to have a better understanding of this OTA degradation process and identify which molecules where present in this process. For achieving our aim we used some bioinformatics tools (BLAST, CLUSTALX2, CLC Sequence Viewer 7, Finch TV), we designed specific primers and we did gene specific PCR. Through the employment of bioinformatics tools it was possible to identify several proteins belonging to the carboxypeptidase family that participate in the process of OTA degradation, such as serine type D-Ala-D-Ala carboxypeptidase and membrane carboxypeptidase. LAB can play an important role in the mycotoxins detoxification, being carboxypeptidase proteins one of the molecules present in the OTA degradation process.Agradecimentos: Este trabalho foi financiado por fundos FEDER através do Programa Operacional Factores de Competitividade - COMPETE e por fundos nacionais através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia -FCT, ref. FCOMP-01-0124-FEDER-028029 e PTDC/AGR-TEC/3900/2012, respetivamente. Luís Abrunhosa recebeu apoio através da bolsa Incentivo/EQB/LA0023/2014 do ON.2 O Novo Norte

    Tecnologia para biodegradação da casca de coco seco e de outros resíduos do coqueiro.

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    bitstream/item/158629/1/ct-46.pd

    Diagnóstico do tratamento de efluentes de agrotóxicos oriundos da produção integrada de uva por sistema biológico aerado.

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    Em se tratando da viticultura, o Polo do Vale do São Francisco tem destaque no cenário nacional, como sendo o maior exportador de uva de mesa e o segundo maior produtor de vinhos finos. Assim, para se manter nesse roll, faz-se necessário, a utilização de grandes quantidades de insumos e agrotóxicos, visando suprir os déficits nutricionais do solo e combater pragas e doenças. O uso excessivo de agrotóxicos e o descarte inadequado das sobras das pulverizações podem causar enormes prejuízos ambientais, dentre eles alterações na qualidade dos corpos hídricos. Os efluentes contaminados com agrotóxicos foram coletados numa fazenda produtora de uva de mesa, localizada no Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho, em Petrolina-PE. Após a pulverização da cultura da videira, as sobras das caldas e águas de lavagem dos EPI são direcionadas aos tanques de aeração, onde é adicionado esterco caprino, na proporção de 70:30 (efluente: esterco), como fonte de microrganismos para realizar a biodegradação. As amostras do efluente foram coletadas nos tanques de aeração durante o tratamento biológico. Para avaliar a eficiência do tratamento, realizaram-se as seguintes análises: pH, Temperatura, Oxigênio Dissolvido, Nitrogênio total, Cloreto, Fósforo, Condutividade, Turbidez, DBO, DQO e Bactérias Heterotróficas. Avaliou-se também o teor de Nitrogênio e Fósforo no esterco utilizado no tratamento biológico. O tempo de detenção adequado para obtenção da calda orgânica é de cinco dias, porém são necessários estudos mais aprofundados que avaliem o tempo de detenção adequado para biodegradação dos agrotóxicos presentes no efluente

    Biodegradação do bagaço de cana-de-açúcar por microrganismos ruminais de caprinos e ovinos.

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    Resumo: No presente estudo objetivou-se avaliar a degradação do bagaço de cana-de-açúcar (BCA) integral (BIN) ou hidrolisado (BH) pela microbiota ruminal de caprinos e ovinos de raças naturalizadas do Nordeste brasileiro e o potencial desses animais como fontes de microrganismos e/ou enzimas celulolíticas para degradação da fibra do BCA. Para hidrólise do BCA foi utilizada uma solução de NaOH a 50%, 30% na matéria seca (MS). Foram determinadas as concentrações de MS, proteína bruta (PB), cinzas (CZ), fibra detergente neutro (FDN), fibra detergente ácido (FDA), celulose (Cel), hemicelulose (Hcel) e lignina (Lig). A degradação in situ da FDN foi determinada pela incubação ruminal em sacos de náilon do BH nos tempos: 0, 6, 24 e 96 horas. A técnica de duas etapas preconizada por Tilley e Terry foi utilizada para determinar a digestibilidade in vitro da MS (DIVMS). Foi coletado conteúdo ruminal dos animais quatro horas após a infusão de 100g de BIN via fístula ruminal para a separação de microrganismos associados às fases líquida e sólida, utilizando tampão fosfato de sódio 50 mM, pH 6,9. A fração sólida foi submetida ao cultivo in vitro com o substrato BIN, por 96 horas, para determinação da taxa de degradação da MS, FDN e atividade celulolítica. O pH foi determinado nos tempos de cultivo de 24, 48 e 96 horas. O pré-tratamento com NaOH aumentou a DIVMS (P0,05). A inclusão de NaOH aumentou a degradação in situ da FDN, apresentando os ovinos menor tempo de colonização (TC). Houve solubilização da Hcel, da Cel e da Lign no BCA pré-tratado com NaOH. A atividade celulolítica se concentrou na fração sólida independente da espécie doadora do inóculo, sendo observado crescimento microbiano no cultivo in vitro do BIN à partir dessa fração. O pH aumentou com o tempo de cultivo in vitro. Microrganismos ruminais de Caprinos e ovinos naturalizados do Nordeste brasileiro colonizaram e degradaram o BIN e BH. O NaOH pode ser utilizado no pré-tratamento alcalino do BCA. [Biodegradation of sugarcane bagasse by ruminal microorganisms from sheep and goats]. Abstract: The purpose of this study was to evaluate the biodegradation of sugar cane bagasse (SCB), whole (WB) or hydrolyzed (HB) by ruminal microorganisms from Brazilian naturalized goat and sheep breeds, and the animals? potential as a source of microorganisms and/or cellulolytic enzymes for the biodegradation of SCB fiber. SCB hydrolysis was performed using 50% sodium hydroxide solution on 30% of dry matter (DM). The concentrations of DM, crude protein (CP), ether extract (EE), ash, neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF), cellulose (Cel), hemicellulose (Hcel) and lignin (Lig) were determined in the WB and HB. For the in situ biodegradation of NDF, the HB was placed in nylon bags and incubated in rumen for 0, 6, 24 and 96 hours. The two-step technique recommended by Tilley and Terry was used to determine the in vitro digestibility of DM (IVDDM). Four hours after infusion of WB (100 g) through the ruminal fistula, the rumen content was collected from the animals and the microorganisms associated with the liquid and solid phases were separated, the former by filtration and the latter by extraction with 50 mM sodium phosphate buffer, pH 6.9. The solid fraction was subjected to in vitro culture with WB substrate for 96 hours to determine the biodegradation rate of DM, NDF and cellulolytic activity. The pH was measured after culture times of 24, 48 and 96 hours. Pretreatment with NaOH increased the IVDDM (P 0.05). The addition of NaOH increased the in situ biodegradation rate of NDF, with sheep showing a lower lag time (LT). There was a solubilization of Hcel, Cel and Lig in SCB pretreated with NaOH. Cellulolytic activity was higher in the solid phase, irrespective of the inoculum source, and microbial growth was observed in in vitro cultures using microorganisms from the solid phase and WB as substrate. The pH of the in vitro culture increased over time. Ruminal microorganisms from Brazilian naturalized goat and sheep breeds successfully colonized and biodegraded both WB and HB. Sodium hydroxide proved useful as an alkaline pretreatment for SCB

    Uso de Pediococcus parvulus para a degradação e destoxificação biológica de ocratoxina A, respetivo método e kit

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    National Patent (INPI)A presente invenção refere-se ao uso de um microrganismo para a degradação e destoxificação biológica de micotoxinas, mais especificamente para a degradação da ocratoxina A em ocratoxina a. Concretamente, relaciona-se com o uso de Pediococcus parvulus para a destoxificação de alimentos e rações. Outro aspeto da presente invenção relaciona-se com o método de destoxificação e a sua aplicação a um kit. A invenção insere-se na área farmacêutica, alimentar e veterinária.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Tecnologia para biodegradação da casca de coco sem gerar outros resíduos.

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    bitstream/CPATC/19770/1/f_07_2007.pdfExiste o documento impresso
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