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    Associação entre atividade física e desenvolvimento intelectual de crianças dos 6 aos 10 anos

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    Evidências empíricas têm demonstrado associações entre atividade física, sucesso escolar e cognição; não sendo muito claro qual a intensidade, duração e tipo de atividade física mais eficaz. Definimos como objetivo relacionar os níveis de atividade física e o desenvolvimento intelectual de crianças (6-10 anos). Aplicou-se o IPAQ e as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR) a uma amostra constituída por 179 crianças, do 1º ciclo do Ensino Básico. Verificou-se uma correlação entre o número de dias (r=0,247) e os minutos/semana (r=0,168) em atividade física vigorosa (AFV) com as MPCR. O modelo de regressão linear demonstrou que 7,0% da variância do desenvolvimento intelectual é explicada pelo número de dias por semana (β=0,412) e minutos/semana em AFV (β=-0,190). A prática de atividade física vigorosa está associada de forma positiva ao desenvolvimento intelectual. Estes resultados evidenciam a importância da atividade física no currículo escolar de forma a maximizar o desempenho cognitivo das crianças.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

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    Objetivo: avaliar o nível de atividade física entre pessoas com hipertensão arterial sistêmica. Método: estudo descritivo, de abordagem quantitativa, realizado em um multicentro de saúde da cidade de Salvador, Bahia, com participação de 220 pessoas com diagnóstico médico de hipertensão arterial sistêmica. Investigou-se nível de atividade física dos participantes no trabalho, no trajeto de deslocamento, nas tarefas domésticas e no tempo livre com base no Questionário Internacional de Atividade Física e na classificação: muito ativos, ativos, irregularmente ativos e sedentários. Realizou-se análise descritiva para caracterizar a população do estudo. Resultados: predomínou comportamento sedentário em todos os indicadores de atividade física avaliados pelo Questionário Internacional de Atividade Física. Conclusão: conhecendo a gravidade da hipertensão arterial sistêmica e a necessidade da atividade física para prevenção e controle, é necessária maior vigilância e mais estratégias para, respectivamente, melhor compreender a magnitude e modificar o comportamento sedentário que predomina em pessoas com essa doença. Descritores: Hipertensão. Comportamento Sedentário. Estilo de Vida. Fatores de Risco

    O Problema do Sedentarismo. Benefícios da Prática de Atividade Física e Exercício

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    Sendo o sedentarismo reconhecido como um problema de saúde pública com elevada repercussão no surgimento de doenças crónicas, no capítulo inicial deste livro, será apresentada uma revisão da literatura focada no Efeito do Sedentarismo na Saúde da População. Serão reportados alguns dos resultados obtidos num estudo financiado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, relativos aos níveis de aptidão física e atividade física da população portuguesa no capítulo Aptidão e Atividade Física das População Portuguesa. No seguimento desta temática, serão ainda reportadas as Recomendações de Atividade Física para Crianças, Adultos e Idosos e evidenciados alguns dos Benefícios da Prática de Atividade Física. Este livro surge como manual de apoio à unidade curricular “Benefícios da Atividade Física na Saúde” do Mestrado em Exercício e Saúde da Universidade de Évora e à unidade curricular “Saúde e Condição Física” da Licenciatura em Ciências do Desporto da mesma universidade

    Diferenças entre os níveis de atividade física e aptidão física em jovens do ensino básico

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    Apesar das recomendações sobre a prática de atividade física, tem-se verificado que esta está aquém das expectativas. Tanto a atividade física como a aptidão física estão diretamente ligadas à saúde e bem-estar. Os objetivos deste estudo são: a) verificar os níveis de atividade física e a envolvência na mesma; b) comparar os níveis da aptidão física entre os jovens de 11 e 15 anos; c) verificar a existência de uma associação entre a quantidade de atividade física e os resultados da aptidão física. A amostra será composta por cerca de 200 jovens do sexo feminino e outros 200 do sexo masculino de 11 e 15 anos de um Agrupamento de Escolas de Braga. Será aplicado o questionário PAQ-C (“Physical Activity Questionnaire for Older Children”) para avaliação dos níveis de atividade física e a bateria de testes “Fitnessgram” para a avaliação da aptidão física. Espera-se encontrar diferenças estatisticamente significativas entre os resultados obtidos nos jovens de 11 e nos de 15 anos. Atualmente o nível de aptidão física das crianças é tido como insuficiente, pelo que os resultados provavelmente apontarão para a recomendação de implementação de programas extra curriculares de atividade física, de modo a melhorar a aptidão física dos jovens. Toda a equipa educativa escolar, bem como as famílias das crianças e jovens, assumem um papel importante na promoção da atividade física e como tal no desenvolvimento e implementação de hábitos de vida saudáveis de forma a garantir um futuro com melhor qualidade de vida.CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, UM (UI 317 da FCT

    A importância do recreio escolar na atividade física das crianças

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    Os benefícios da atividade física em crianças e adolescentes são bem conhecidos e estão bem fundamentados na literatura. Em idade escolar, a manutenção de níveis adequados de atividade física visa sobretudo o crescimento e desenvolvimento saudável e normal, para além da criação de hábitos de atividade física que se irão prolongar ao longo da vida. As escolas são locais com potencial para serem promovidos comportamentos saudáveis. No contexto escolar, o recreio é reconhecidamente um tempo e um espaço importante no âmbito da promoção da atividade física em crianças. Dadas as suas características o recreio apresenta-se como uma excelente oportunidade de acumular atividade física ao longo do dia, além de outros benefícios, nomeadamente de aspetos: sociais (partilha, cooperação, comunicação, resolução de conflitos, auto disciplina, etc.); emocionais (libertação do stress, auto estima, desenvolvimento do carácter, etc.); e cognitivos (criatividade, resolução de problemas e vocabulário, etc.). Resultados de diversos estudos permitem-nos concluir que as crianças beneficiam com intervenções no recreio escolar. Supervisão, encorajamento, pinturas multicolores do espaço de recreio com jogos infantis e imagens coloridas sugestivas, equipamentos móveis de jogo, e aumento do tempo passado no recreio são exemplos bem-sucedidos e com baixos custos de intervenções realizadas com o propósito de aumentar a atividade física diária das crianças. Redesenhar o espaço com pinturas multicolores e alterações estruturais do espaço físico do recreio, é outro tipo de intervenção realizada. O recreio escolar afigura-se como um espaço privilegiado de promoção de hábitos de atividade física nas crianças, não devendo por isso ser negligenciado

    Atividade física, qualidade de vida e depressão durante a gravidez

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    This study examines physical activity patterns among women, from pre-pregnancy to the second trimester of pregnancy, and the relationship between physical activity status based on physical activity guidelines and health-related quality of life (HRQoL) and depression over pregnancy. 56 healthy pregnant women self reported physical activity, HRQoL and depression at 10-15 and 19-24 weeks of pregnancy and physical activity before pregnancy. Whereas vigorous leisure physical activity decreased after conception, moderate leisure physical activity and work related physical activity remained stable over time. The prevalence of recommended physical activity was 39.3% and 12.5% in the 1st and 2nd trimesters of pregnancy respectively, and 14.3% pre-pregnancy. From the 1st to the 2nd pregnancy trimester, most physical HRQoL dimensions scores decreased and only mental component increased, independently of physical activity status. No changes in mean depression scores were observed. These data suggest that physical activity patterns change with pregnancy and that physical and mental components are differentially affected by pregnancy course, independently of physical activity status.Este estudo examina os padrões de atividade física antes da concepção até o segundo trimestre de gravidez e a relação entre o nível de atividade física, com base nas recomendações de atividade física, a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e depressão ao longo da gravidez. Cinquenta e seis grávidas saudáveis reportaram nível de atividade física, QVRS e depressão às 10-15 e 19-24 semanas de gravidez, além de atividade física antes da concepção. Enquanto a atividade física vigorosa no lazer diminuiu depois da concepção, as atividades físicas moderadas no lazer e no trabalho mantiveram-se estáveis. A prevalência de atividade fí- sica recomendada foi de 39,3%, 12,5% e 14,3% antes, no primeiro e no segundo trimestres de gravidez, respectivamente. Independentemente do estatuto de atividade física, a maior parte dos escores nas dimensões físicas da QVRS diminui do primeiro para o segundo trimestre de gestação, e apenas o componente mental aumenta. Não se verificaram alterações nos escores médios de depressão. Estes dados sugerem que, com a gravidez, há alteração nos padrões de atividade física; além disso, os componentes físico e mental são diferentemente afetados pelo curso da gestação, independentemente do nível de atividade física

    Esclerose múltipla e atividade física

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    A prescrição de atividade física (AF) em doentes com esclerose múltipla (EM) é um tema controverso mas de grande atualidade. Diferentes estudos demonstram o interesse da prática de AF nesta população, particularmente no grupo com incapacidade baixa ou moderada. O aumento da mobilidade, a maior tolerância ao esforço e a redução da componente depressiva são os benefícios mais apresentados. ABSTRACT - The prescription of physical activity in patients with multiple sclerosis is controversial but very timely. Different studies have shown the benefits of physical activity in this population, particularly in the group with low or moderate disability. Increased mobility and exercise tolerance and the reduction of depression are the most mentioned benefits

    Atividade física, ansiedade e gravidez

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    Introdução: A gravidez e a prática da atividade física (AF) são temas ainda pouco abordados na nossa sociedade. Muitas mulheres sofrem de ansiedade no período pré-natal e não conhecem os benefícios que a prática da AF tem sobre a mesma. Estudos demonstram que a AF está associada à diminuição da ansiedade, contudo poucos avaliam este efeito na gravidez. Objetivo(s): Os objetivos deste estudo foram classificar o nível de AF das grávidas; avaliar os sintomas de ansiedade e analisar a associação entre os níveis de ansiedade e a AF das gestantes. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal prospetivo, realizado numa amostra de 56 grávidas com idades entre os 18 e os 37 anos (29,14 ±4,641 anos). As participantes foram avaliadas em dois momentos, T1 (10-12 semanas gestacionais) e T2 (20-22 semanas gestacionais), tendo sido mensurada a AF com acelerómetros GTX3 e a ansiedade com a escala de Zung. Resultados: A média da AF leve e moderada não apresentou diferenças entre os dois momentos de avaliação; contudo, verificou-se uma tendência para a AF leve diminuir do primeiro para o segundo trimestre (1283,88 ± 530,37 vs 1098,16 ± 489,72 counts/min total semana; p=0,459) e a AF moderada aumentar (2470,62 ± 404,50 vs 2528,55 ± 493,05 counts/min total semana; p=0,459). A maioria das grávidas não cumpriu as recomendações da ACSM nos dois momentos de avaliação (T1: 72,1% e T2: 73,2%) (p=0,06). Não se verificaram diferenças no estado de ansiedade das grávidas de T1 para T2. 10,7% das grávidas apresentaram ansiedade em T1 e 7,1% em T2 (p=0,063). Cumprir ou não as recomendações da ACSM não esteve associado ao estado de ansiedade. Conclusão: Neste estudo verificámos que a maioria das gravidas não cumpre as recomendações da AF segundo ACSM, os níveis de ansiedade não diferiram ao longo da gravidez, verificámos ainda que o cumprimento das recomendações da AF não está associado aos níveis de ansiedade.Background: The pregnancy and the practice of physical activity (PA) are themes which are not approached in our society. Many women suffer from anxiety in the prenatal period and not know the benefits of the practice of PA have about the same. Studies show that physical activity is associated with decreased anxiety, however few assess this effect on pregnancy. Aim(s): The purpose of this study was to classify the level of PA pregnant, evaluate symptoms of anxiety and analyze the association between levels of anxiety and PA of pregnant women. Methods: This is a prospective longitudinal study with a sample of 56 pregnant women aged between 18 and 37 years 29,14 ±4,641 years). Participants were assessed at two time points T1 (10-12 gestational weeks ) and T2 (20-22 gestational weeks) and were measured PA with accelerometers GTX3 and anxiety with the Zung scale. Results: The mean of light and moderate PA showed no differences between the two time points however there was a trend to decrease light PA from the first to the second quarter (1283,88 ± 530,37 vs 1098,16 ± 489,72 counts/min total week; p=0,459) and moderate PA increase (2470.62 ± 404.50 vs 2528.55 ± 493.05 counts/min total week, p = 0.459). Most pregnant women do not fulfill the recommendations of the ACSM in the two time points (T1: 72,1% e T2: 73,2%) (p = 0.06). 10.7% of pregnant women reported anxiety in T1 and 7.1 % in T2 (p = 0.063). Comply or not the recommendations of the ACSM were not associated with state anxiety. Conclusion: This study found that the majority of pregnant does not meet the recommendations of the PA second ACSM , anxiety levels did not differ throughout pregnancy, found yet that compliance with the recommendations of PA is not associated with levels of anxiety

    Atividade física extracurricular dos adolescentes

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    A atividade física regular é fundamental para garantir um ótimo crescimento e desenvolvimento dos adolescentes, onde o envolvimento com outras variáveis ambientais influencia o estado de saúde dos “adultos do futuro”. Tratou-se de um estudo não experimental, de observação e de metodologia transversal, cujo objetivo foi recolher informações sobre a atividade física extracurricular realizada pelos adolescentes matriculados nas escolas de Bragança através do preenchimento de um questionário sobre a prática de exercício físico extracurricular. Participaram 600 adolescentes com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos matriculados nos estabelecimentos de ensino da cidade de Bragança. Os resultados obtidos evidenciaram que a prática de exercício físico extracurricular era efetuada por 53,9% dos jovens, verificando-se que o sexo dos adolescentes influenciava a prática de desporto (ρ=0,000), tal como a idade (ρ=0,048). Eram os rapazes mais novos que praticavam mais frequentemente desporto extracurricular, destacando-se o futebol, outra atividade (dança e musculação) e o basquetebol. Dos adolescentes que praticavam desporto extracurricular, 15,83% realizavam dietas de restrição alimentar. Em relação aos adolescentes que não praticavam exercício físico extracurricular, 11,78% também recorriam à dieta. Verificou-se que a prática de exercício físico era estatisticamente independente da realização de dietas (ρ=0,157). Para além disso, foi possível constatar que 39,1% dos jovens utilizavam o carro dos familiares como forma de transporte para a escola, seguindo-se os jovens que se deslocavam a pé (35,1%). Relativamente ao trajeto realizado a pé, a maioria demorava entre 5 a 15 minutos entre o percurso casa-escola. Visto que um número significativo de adolescentes matriculados nas escolas de Bragança não praticava atividade física extracurricular, torna-se imperativo a promoção de ações que lhes incutam este hábito de vida saudável
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