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    A influência do ambiente e do espaço na composição de microrganismos aquáticos presentes em bromélias-tanque (Portea petropolitana)

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    Tank bromeliads are models of aquatic microcosms that, in addition to providing shelter, water and nutrients for the fauna, are considered critical points of biodiversity. The wide variation in biological diversity between bromeliad tanks and the surrounding area highlights the importance of this ecosystem in maintaining biodiversity at different scales. To understand the processes that regulate the structure of aquatic communities in tank bromeliads, two studies were carried out. The first aimed to evaluate the influence of environmental variables and dry and rainy seasons on the structure and composition of the community of heterotrophic bacteria, ciliate and macroinvertebrates of tank bromeliads from the UFJF Botanical Garden, MG, Brazil. Samples of water and microorganisms were collected from 12 bromeliads of the species Portea petropolitana located in the Botanical Garden (JB) of UFJF in two periods (March and July 2019). In the field, the height of bromeliad, canopy opening above the plant, temperature in the water of the tanks, color, volume and diameter of the central cup, and the concentration of dissolved carbon, nitrogen and phosphorus were measured. In the second study, the influence of space on the distribution of species of microorganisms in the tanks of bromeliads was evaluated. For this, in addition to the environmental variables and the aquatic communities of twenty tank bromeliads, the values of the distance of each bromeliad to the JB lake (potential source of dispersing organisms) were obtained. Bacterial community was investigated by the cytometric diversity approach. Ciliates and macroinvertebrates were identified and quantified at the family level. To analyze the influence of deterministic and stochastic processes on the distribution of organisms, alpha (Shannon) and beta (Whittaker and Bray Curtis) indices were used, in the Simple Linear Regression Analysis, Student's t Test, and Analysis of covariance (ANCOVA ). In the second study, for each community, a multiple linear regression analysis and selection of the most parsimonious models were used by the Akaike Information Criterion (AIC). The analyzes were performed using the GraphPad Prism 8.2.1, PAST 326 and R 3.6.0 software. Associations of macroinvertebrates with the volume of water in the tanks and dissolved organic carbon were found while the ciliate were regulated by dissolved nitrogen. The dry and rainy did not directly affect the ciliate and invertebrates communities, only the bacterial community, at the same time that it modified the structure of the organic matter that regulates the communities, indicating that it functioned as a filter for macro and microorganisms. The distribution of groups of bacteria was little explained by environmental factors, suggesting the predominance of stochastic processes in the structuring of this group. We conclude that the strength of random and deterministic events in biological communities depends on the plasticity of organisms as a function of the periods of drought and rain.Bromélias-tanque são modelos de microcosmos aquáticos que além de fornecerem abrigo, água e nutrientes para fauna, são considerados hotspots da biodiversidade. A ampla variação da diversidade biológica entre os tanques de bromélias e o entorno, destaca a importância desse ecossistema na manutenção da biodiversidade em diferentes escalas. Para entender os processos que regulam a estrutura das comunidades aquáticas em bromélias-tanque, foram realizados dois estudos. O primeiro objetivando avaliar a influência das variáveis ambientais e das estações seca e chuvosa na estrutura e composição da comunidade de bactérias heterotróficas, de ciliados e macroinvertebrados de tanques de bromélias do Jardim botânico da UFJF, MG, Brasil. Foram coletadas amostras de água e microrganismos de 12 bromélias da espécie Portea petropolitana localizadas no Jardim Botânico (JB) da UFJF, em dois períodos (março e julho de 2019). No campo foram mensurados altura da bromélia, abertura do dossel acima da planta, a temperatura na água dos tanques, coloração, volume e diâmetro do copo central, e a concentração de carbono, nitrogênio e fósforo dissolvidos. No segundo estudo foi avaliada a influência do espaço na distribuição das espécies de microrganismos nos tanques das bromélias. Para isso, além das variáveis ambientais e das comunidades aquáticas de vinte bromélias-tanque, foram obtidos os valores da distância de cada bromélia até o lago do JB (potencial fonte dispersora de organismos). A comunidade bacteriana foi investigada pela abordagem da diversidade citométrica. Os ciliados e macroinvertebrados foram identificados e quantificados ao nível de família. Para analisar a influência dos processos determinísticos e estocásticos na distribuição dos organismos, foram utilizados índices de diversidade alfa (Shannon) e beta (Whittaker e Bray Curtis), nas Análises de Regressão Linear Simples, Teste t de Student, e Análise de covariância (ANCOVA). No segundo estudo, para cada comunidade, foi utilizada uma análise de regressão linear múltipla e seleção dos modelos mais parcimoniosos pelo Critério de Informação de Akaike (AIC). As análises foram realizadas no software GraphPad Prism 8.2.1, PAST 326 e R 3.6.0. Foram encontradas associações dos macroinvertebrados com o volume de água dos tanques e o carbono orgânico dissolvido enquanto os ciliados foram regulados pelo nitrogênio dissolvido. As estações seca e chuvosa não afetaram diretamente as comunidades de ciliados e invertebrados, apenas a comunidade bacteriana, ao mesmo tempo que modificou a estrutura da matéria orgânica que regula as comunidades, indicando que funcionou como filtro para os macro e microrganismos. Já a distribuição dos grupos de bactérias foi pouco explicada por fatores ambientais sugerindo o predomínio dos processos estocásticos na estruturação desse grupo. Concluímos que a força dos eventos aleatórios e determinísticos nas comunidades biológicas depende da plasticidade dos organismos em função dos períodos de seca e chuva

    Argumento sôrologico da origem simiesca do homem

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    "Quarto de hora litero-cientifico" da Academia Rio-grandense de Letras, em abril de 1938

    UTILIZAÇÃO DO ANELIDEO ENQUITRÉIA, NA ALIMENTAÇÃO DE ALEVINOS DE NIQUIM

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    Na Estação de Piscicultura de Paulo Afonso (EPPA), utiliza-se branconeta (Dendrocephalus brasiliensis), na alimentação do niquim (Lophiosilurus alexandri) após a fase de plâncton, sentindo-se necessidade de alimento vivo intermediário no período pós-larval. O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de enquitréia (Enchytraeus albidus) aumentar a produtividade de alevinos, principalmente na larvicultura de carnívoros como Lophiosilurus alexandri. Utilizou-se incubadora para ovos fixos, tipo calha, aonde foi colocada a desova para posterior eclosão das larvas de niquim. Após eclosão, estas foram transferidas para seis incubadoras e a seguir foi fornecida dieta à base de plâncton, enquitréias e por fim, Dendrocephalus. Foram realizados dois tratamentos (T1 e T2) com três repetições. Foram colocadas 50 pós-larvas de niquim por incubadora, com comprimento médio de 10 mm. O cultivo durou 45 dias. No T1, as pós-larvas receberam plâncton durante 15 dias. Do 16º dia e até o 45º receberam Dendrocephalus animais vivos e mortos. Para o T2, as pós-larvas receberam plâncton durante 15 dias. Do 16º até o 30º dia, foram alimentadas com o microverme enquitréia como alimentação intermediária. Do 31º até o 45º dia foram alimentadas com Dendrocephalus. No início do trabalho, quando os tratamentos receberam a mesma dieta, observou-se crescimento uniforme, com comprimento médio de 35 mm e sobrevivência 100%. Depois de 30 dias do experimento, os resultados foram: T1, comprimento médio de 50,01±0,26 mm e T2, comprimento médio de 44,91±0,45 mm. Ao final do experimento, observou-se em T1, comprimento médio de 71,46±2,41mm e em T2 de 65,89±3,94 mm. A sobrevivência foi de 100, 100 e 99,33% ao longo do cultivo para T1 com uma média de 99,78% e 100, 12 e 100% para T2 com uma média final de 70,66%. Conclui-se que Dendrocephalus ainda é o melhor alimento vivo obtido na EPPA para alimentação do niquim. Enquitréia é um bom alimento, mas os resultados mostraram que como alimento alternativo para o niquim não apresentou vantagem quando comparado com branconeta, no que se refere ao crescimento em comprimento e sobrevivência. PALAVRAS-CHAVES: peixes, larvicultura, Lophiosilurus alexandri, alimento natural, Enchytraeus albidu
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