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Outsourcing de serviços de sistemas de informação na banca em Portugal
Ao longo das Ășltimas dĂ©cadas a função sistemas de informação (SI) evoluiu e tornou-se
verdadeiramente fundamental no seio das organizaçÔes. Apesar de esta evidĂȘncia, nem
sempre as organizaçÔes dispÔem dos recursos internos e do know-how necessårio para a
desenvolver. O outsourcing de serviços de SI tem vindo a apresentar-se como uma
alternativa e opção estratégica no contexto da gestão desta função em muitas organizaçÔes e
em vĂĄrios setores de atividade. Desenvolver uma melhor compreensĂŁo sobre as principais
pråticas de outsourcing de serviços de SI no setor da banca, dadas as particularidades que
apresenta (por exemplo relativamente aos requisitos de confidencialidade e sigilo), constitui
o objetivo central deste trabalho. Para tal, foi realizado um inquérito baseado em
questionårio com o intuito de caraterizar, entre outros aspetos, os serviços sujeitos a
outsourcing, as principais motivaçÔes, riscos, barreiras e impactos associados ao
outsourcing, bem como aspetos de contratação, relação cliente-fornecedor e satisfação. Os
principais resultados obtidos sĂŁo apresentados neste artigo.Fundação para a CiĂȘncia e Tecnologia FCT no Ăąmbito do Projeto UID/CEC/00319/201
Procedimentos para a internacionalização de micro e pequenas empresas
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro TecnolĂłgico. Programa de PĂłs-Graduação em Engenharia de ProduçãoAs principais mudanças no ambiente econĂŽmico e empresarial, principalmente no que se refere Ă geração de emprego e renda, devem-se a fenĂŽmenos como o da globalização e o surgimento de blocos econĂŽmicos regionais. Com essa interação entre os mercados, as empresas começam a adequarem-se e adequar suas estruturas em função das exigĂȘncias destas novas demandas. Dentro deste contexto, surgem as certificaçÔes e os padrĂ”es internacionais de qualidade, que alĂ©m de atestar a excelĂȘncia dos produtos e processos, servindo como barreiras naturais aos concorrentes externos e tambĂ©m Ă s empresas internas que nĂŁo possuem tal padronização, gerando competitividade e liderança nos mercados. Buscou-se neste trabalho apontar procedimentos necessĂĄrios para a internacionalização de Micro e Pequenas Empresas # MPEÂŽs, adequando-as atravĂ©s de um modelo de gestĂŁo que tenha embasamento nos padrĂ”es internacionais de qualidade e que trabalhe no desenvolvimento de redes de empresas. Este modelo deve ser complementado pelas açÔes governamentais e privadas, afim de servir nĂŁo apenas para aumentar a expectativa de vida destas empresas, como tambĂ©m no desenvolvimento de açÔes coordenadas que profissionalizem e qualifiquem o empresariado, aumentando a pauta de exportação e diminuindo consideravelmente a importação de produtos com alto valor agregado
Quando o apito, na fĂĄbrica de tecidos, deixa de ferir nossos ouvidos: automação, desemprego e qualificação na indĂșstria tĂȘxtil brasileira nos anos 90
This article describes the main changes suffered by the textile industrial complex in the 1990âs and the options for growth it has today. After a brief description of the complex, Section 3 will show how the changes in the internal and external markets during the 1990âs affected job creation. Section 3 will describe the technological tendencies and their impacts on training in the complex. Section 4 will conclude the paper, discussing some alternatives to develop the complex.Complexo TËextil, ModernizažcËao, Desemprego
Processos de Aprendizagem e Inovação em Setores Tradicionais: Os Arranjos Produtivos Locais de ConfecçÔes no Brasil
O estudo analisa as condiçÔes dos processos de aprendizagem tecnolĂłgica em setores industriais tradicionais enfatizando os esforços internos das empresas, a utilizaçÔes das fontes de informação externas a elas, e as caracterĂsticas das inovaçÔes resultantes destes processos. Destaca-se a dimensĂŁo local dos processos de aprendizagem no Ăąmbito de arranjos produtivos locais, considerando a natureza sistĂȘmica e interativa desses processos. AlĂ©m do recorte setorial abordando as especificidades do regime tecnolĂłgico do setor, discute-se a referĂȘncia espacial para a compreensĂŁo das particularidades destes processos. Especificamente o trabalho apĂłia-se na observação de micro e pequenas empresas de confecçÔes inseridas em arranjos produtivos locais. .Processos de Aprendizagem, Sistemas Produtivos e Inovativos Locais, IndĂșstria de ConfecçÔes
Tecnologia e Meio Ambiente no Debate sobre os Limites do Crescimento: Notas à Luz de ContribuiçÔes Selecionadas de Georgescu-Roegen
These notes present an exposition of selected contributions to the âLimits to Growthâ debate which took place in the late 1960âs and early 70âs, focusing especially on the authorsâ points of view with regard to the relation between technology and environment. A brief introduction to the debated themes is accomplished through the analysis of contributions outside the economic field, mainly from original works by American biologists and well positioned groups of contributors. Propositions stated by economists from several theoretical affiliations are briefly presented. Finally, we try to interpret the observed questions in the light of Georgescu-Roegenâs ideas.Georgescu-Roegen, Limites do Crescimento, Tecnologia e Meio Ambiente
IMPLANTAĂĂO DA GESTĂO DE RISCOS NO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL â GDF: UMA INICIATIVA DE INOVAĂĂO DA GESTĂO PĂBLICA
This article provides a general view about an important government management project structured by the Office of the Comptroller General (CGDF), the implementation of risk management in the Federal District Government (GDF), entitled "Modernization of Audit Techniques through the Implantation of Risk Management Corporate Governance Practices and Good Corporate Governance Practices". This paper present many positive project results, for example: improvement of organizational processes in the Organs and Entities that implemented the risk management, the adoption of internationally good management practices, savings measured, and others.Este artigo apresenta uma visĂŁo geral do Projeto de Implantação da GestĂŁo de Riscos no Governo do Distrito Federal â GDF, uma iniciativa que Ă© capitaneada pela Controladoria-Geral do Distrito Federalâ CGDF, com o propĂłsito de aperfeiçoar a GestĂŁo PĂșblica Distrital, por intermĂ©dio da disseminação de boas prĂĄticas de gestĂŁo internacionalmente reconhecidas, com destaque para a norma NBR ISO 31000 â GestĂŁo de Riscos â PrincĂÂpios e Diretrizes, bem como modificar o formato de atuação do ĂrgĂŁo Central de Auditoria do Poder Executivo Distrital, a partir da realização de consultorias aos ĂłrgĂŁos e entidades interessados na implantação do processo de gestĂŁo de riscos. Em termos metodolĂłgicos o texto se caracteriza como uma pesquisa bibliogrĂĄfica, caracterizada por apoiar-se fundamentalmente em registros disponĂÂveis tais como normas e documentos3 sendo o texto dividido em quatro partes, a saber: 1. Introdução, 2. HistĂłrico e Resultados do Projeto, 3. ReferĂȘncias Externas e 4. ConclusĂŁo.
Biografia do Autor
JosĂ© BonifĂĄcio de AraĂșjo JĂșnior - Doutorando em CiĂȘncias ContĂĄbeis pela UnB. Mestre em CiĂȘncias ContĂĄbeis pela UnB, Bacharel em Administração pela UFPB e Licenciado em MatemĂĄtica pela UCB. Coordenador do curso de graduação em CiĂȘncias ContĂĄbeis da Faculdade Processus.
LĂșcio Carlos de Pinho Filho - Mestrando em Desarrollo Humano pela FLACSO/Argentina com especializaçÔes lato sensu diversas. Graduado em CiĂȘncias ContĂĄbeis pela UnB, com Complementação PedagĂłgica â Licenciatura em MatemĂĄtica pela UNIVEN e Curso Superior de PolĂÂtica e EstratĂ©gia â CSuPe.
 
Melhorias na gestĂŁo de estudos de projetos e investimentos em uma indĂșstria quĂmica
Orientador: JosĂ© Amaro dos SantosMonografia (Especialização) - Universidade Federal do ParanĂĄ, Setor de CiĂȘncias Sociais Aplicadas, Curso de Especialização em GestĂŁo da QualidadeResumo: A empresa objeto deste estudo e uma indĂșstria quĂmica que atua em regime de trabalho contĂnuo, ou seja, 24 horas, parando apenas para manutençÔes corretivas ou programadas. Dada a idade da fĂĄbrica e a necessidade de constantes alteraçÔes para garantir a continuidade operacional, alĂ©m de melhorias no processo, equipamentos, saĂșde e segurança, existe um fluxo contĂnuo de estudo de projetos e implementação dos mesmos. Portanto Ă© fundamental para a empresa que este fluxo contĂnuo ocorra com agilidade, rĂĄpidez, segurança e focado para trazer os melhores benefĂcios tanto para os acionistas quanto para os funcionĂĄrios. Desta forma, a gestĂŁo de projetos voltada para investimentos dentro da empresa tem um papel relevante, trazendo impacto diretamente nos seus resultados tanto presentes quanto futuros, devendo ser capaz de processar, ao mesmo tempo, as diferentes necessidades levantadas continuamente. O presente trabalho apresenta uma proposta com diversas melhorias para a sistemĂĄtica de gestĂŁo de projetos adotada pela empresa desde seu nascimento atĂ© sua implantação com a introdução de um escritĂłrio de projetos composto por um grupo de profissionais multifuncionais que passa a atuar como grupo facilitador da empresa em todo o fluxo definido para a gestĂŁo dos estudos e implementação dos projetos necessĂĄrios. Desta forma, procura-se atender a demanda da empresa satisfazendo ao mesmo tempo a expectativa dos acionistas, clientes e funcionĂĄrio
A presença das Cùmaras Municipais Portuguesas na Internet
A adesĂŁo do paĂs Ă Sociedade da Informação e do Conhecimento Ă© fundamental para a sua afirmação como Estado moderno e por isso imprescindĂvel ao seu desenvolvimento econĂłmico, social e cultural.
Para que este desenvolvimento se faça de uma forma equilibrada e sustentada, Ă© necessĂĄrio que as tecnologias da informação e da comunicação e os serviços que elas possibilitam, sejam disseminadas e utilizadas pelo maior nĂșmero possĂvel de cidadĂŁos, empresas e instituiçÔes privadas e pĂșblicas.
ImpĂ”em-se pois, um grande desafio a todos nĂłs, ao paĂs, que tem que ser assumido em conjunto e de uma forma concertada. Neste contexto, o papel das autarquias locais, por estarem mais prĂłximas do cidadĂŁo Ă© particularmente importante, insubstituĂvel atĂ©, tendo que ser assumido com a determinação e convicção de que o futuro tambĂ©m depende da sua capacidade para se adaptarem aos novos tempos.
A tomada de decisĂŁo, nesta como em tantas outras ĂĄreas, depende do profundo conhecimento da realidade. Para isso Ă© necessĂĄrio que exista informação de qualidade e actualizada sobre os objectos da decisĂŁo. Julgava-se que este fenĂłmeno da participação das autarquias na construção desta nova sociedade, a da informação e do conhecimento, nĂŁo estava devidamente inventariado e descrito de modo a permitir compreender as suas principais caracterĂsticas.
Foi com o objectivo de preencher esta lacuna, e no cumprimento da sua missĂŁo, que o GĂĄvea - ObservatĂłrio do Mercado das Tecnologias e Sistemas de Informação, cujos parceiros sĂŁo a APSI - Associação Portuguesa de Sistemas de Informação e o Departamento de Sistemas de Informação da Universidade do Minho, decidiu iniciar um conjunto de estudos que permitam avaliar as realidades da adopção destas n ovas tecnologias pela Administração PĂșblica regional e local. Pretende-se com estes estudos sistemĂĄticos produzir informação regular e de qualidade sobre estas realidades, permitindo desta forma avaliar a sua evolução e o seu impacto na construção desta nova Sociedade.
Ă nosso objetivo contribuir para a discussĂŁo destas problemĂĄticas, especialmente no Ăąmbito da Administração PĂșblica regional e local e dos seus agentes, de modo a que o cidadĂŁo possa vir a ter acesso a cada vez mais e melhores serviços online, que tirem partido de todas as potencialidades que a Sociedade da Informação e do conhecimento oferecem. Desta forma a Administração PĂșblica regional e local estarĂĄ a dar um importante contributo para a sua desburocratização e transparĂȘncia, para a melhoria da qualidade de vida do cidadĂŁo e para o aumento da cidadania.
Conscientes que este estudo Ă© apenas um pequeno passo, mas com a certeza de que a informação nele contida serĂĄ de grande importĂąncia para o conhecimento actual da situação que se vive nas autarquias Portuguesas, esperamos ter contribuĂdo, com seriedade, para um debate sustentado, que justifique e permita, num futuro prĂłximo, a realização de novos estudos que venham a demonstrar o sucesso do grande esforço que o paĂs estĂĄ a desenvolver neste domĂnio
Espaço, tempo, controlo percebido e empenhamento afectivo organizacional
Tese de doutoramento em Psicologia do Trabalho e das OrganizaçÔesO empenhamento afectivo organizacional tem sido abordado predominantemente a partir de uma perspectiva instrumental e de moldagem das atitudes dos membros de uma organização, procurando sobretudo aumentar e melhorar o desempenho organizacional. No entanto, alguns autores (ver por exemplo, Meyer e Allen, 1997) tĂȘm sugerido que as experiĂȘncias no trabalho, consideradas em sentido lato, sĂŁo as principais responsĂĄveis pela emergĂȘncia do empenhamento afectivo organizacional.
A perspectiva instrumental e positivista em que a gestão das organizaçÔes de trabalho baseia as suas pråticas de recursos humanos, procurando moldar o empenhamento afectivo dos seus membros, tem as suas limitaçÔes quando os membros ou empregados manifestam fraco envolvimento com a organização e os seus valores. Os membros tendem a desenvolver empenhamento afectivo com base, sobretudo, nas suas experiencias do trabalho e no sentido que constroem a partir delas, podendo resultar num fraco envolvimento com a organização.
Esta investigação procurou relacionar, preliminarmente, o espaço fĂsico e os espaços-tempo evento com o empenhamento afectivo organizacional, enquanto experiĂȘncias do trabalho vividas pelos membros ou empregados de uma organização de trabalho como variĂĄveis preditoras. Os membros de uma organização atravĂ©s da interacção que estabelecem entre si, tendem a desenvolver uma valorização simbĂłlica e uma utilização social especĂfica dos espaços fĂsicos que podem contribuir para o desenvolvimento do empenhamento afectivo organizacional na medida em que aqueles se relacionem com os valores organizacionais. Por sua vez, a frequĂȘncia de espaços-tempo evento traduz, em ampla medida, experiĂȘncias conotadas com o vivido e a socialização organizacional, podendo tambĂ©m estar relacionada com o desenvolvimento do empenhamento afectivo face Ă organização. Os resultados obtidos atravĂ©s da realização de dois estudos de caso e de um outro de natureza quantitativa mostram que o tipo de espaço fĂsico e a frequĂȘncia de espaços-tempo psicossociolĂłgicos podem ser considerados como variĂĄveis antecedentes do empenhamento afectivo organizacional. Estes dados tendem a mostrar que, muito embora a gestĂŁo das organizaçÔes desenvolvam tentativas de moldagem do empenhamento afectivo do empregado atravĂ©s do planeamento e da programação de experiĂȘncias de socialização organizacional (por exemplo, atravĂ©s de programas de acolhimento e de formação dos novos membros) procurando a sua adesĂŁo aos valores e objectivos organizacionais, a frequĂȘncia de espaços-tempo psicossociolĂłgicos e o controlo percebido sobre a situação de trabalho podem ser importantes no escrutĂnio daquele empenhamento. Em suma, o empenhamento afectivo organizacional, embora possa ser promovido hipoteticamente atravĂ©s da sua moldagem baseada em prĂĄticas de gestĂŁo de recursos humanos, Ă©, no fundo, uma atitude mais de natureza voluntĂĄria do membro e, enquanto tal, pode resultar do escrutĂnio que ele faz das suas experiĂȘncias do trabalho em sentido amplo.Organizational affective commitment has been approached mainly from
an instrumental perspective aiming to shape membersâ attitudes in order to
improve their organizational performance. However, some authors (e.g., Meyer
& Allen, 1997) have proposed that work experiences, broadly defined, are the
main antecedents of organizational affective commitment.
The instrumental and positivist perspective in which organizational
management base their human resourcesâ procedures in their pursuit to
promote membersâ affective commitment, has proved flawed when employees
display weak involvement with the organization and its values. Members tend to
develop organizational affective commitment on the basis of their work
experiences, and on the sense making derived from these experiences, which
is likely to result in weak involvement with their organization.
The present research aimed to relate, primordially, physical space and
space-time events, as work experiences undergone by organizational members,
with organizational affective commitment, with the former variables featuring as
predictors of the latter. First, organizational members tend to develop, in their
interactions, a specific social use of the physical spaces, attributing them a
symbolic value that may contribute to the development of organizational
affective commitment as far as those spaces are related to organizational
values. Second, the frequency of space-time events corresponds to a significant
number of experiences related to organizational living and socialization, and
can also be related to the development of organizational affective commitment.
The presents results, obtained with two case studies and a quantitative
study, suggest that the quality of physical space and the frequency of social
space-time events may be considered as antecedents of affective commitment.
These findings tend to show that, even though the organizational management
attempts to shape the affective commitment members designing and
programming experiences of organizational socialization (e. g., training programs for newcomers) aimed to promote their adhesion to organizational
values and objectives, the frequency of psycho-sociological space-time events
and membersâ perceived control may be important factors to consider in the
scrutiny of that commitment.
Finally, even though organizational affective commitment can be
promoted by specific practices of human resource management, it appears
more as a spontaneous and voluntary attitude and, as such, can only result
from the scrutiny members make of their work experiences
- âŠ