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    Características espectroscópicas de ácidos húmicos provenientes de fontes comerciais, em solo fertirrigado, no Vale do São Francisco.

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    No Vale do São Francisco, a utilização de ácidos orgânicos na agricultura irrigada vem despertando o interesse de produtores. Entretanto, não são conhecidas as possíveis modificações que possam estar ocorrendo nas caracteristicas das substâncias húmicas do solo quando são aplicados ácidos orgânicos associados à fertilização mineral. O objetivo deste trabalho foi avaliar e caracterizar as mudanças qualitativas nos ácidos húmicos extraídos de solo fertirrigado com diferentes fontes de fertilizantes minerais e esterco, associados à aplicação de ácidos orgânicos comerciais na cultura da goiabeira. Os tratamentos foram: F- fertirrigação mineral; FE - fertirrigação mineral + esterco; FH -fertirrigação mineral + ácidos orgânicos; FEH -fertirrigação mineral + esterco + ácidos orgânico; e R -referência (sem aplicação dos tratamentos). Para análise de ácidos húmicos foram coletadas amostras de solos de 0-20 cm em todos os tratamentos. Os dados obtidos por meio da espectroscopia FTIR sugerem uma mistura de caracteristicas aromático-alifáticas, uma grande quantidade de grupos carboxílicos e um menor número de grupos nitrogenados para os ácidos húmicos de FEH e FE. Os ácidos húmicos do grupo F foram caracterizados por apresentarem um maior conteúdo de componentes nitrogenados, e um menor conteúdo de grupos carboxílicos e fenólicos, demonstrando que, qualitativamente, os ácidos húmicos F são menos reativos do que os dos grupos FE e FEH, e que o N é parte importante da estruturas dos ácidos húmicos do grupo F. Entre os ácidos húmicos F e FEH, o índice de reatividade observado foi relativamente maior para o FEH, demonstrando que estes ácidos húmicos são os mais reativos. O uso associado de ácidos orgânicos com fertilização mineral e esterco favoreceu a formação de ácidos húmicos mais estáveis e evoluído

    Efeito de aditivos sobre o perfil de ácidos graxos de dieta contendo óleo de girassol.

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    Objetivou-se avaliar a influência da monensina e da levedura sobre o perfil de ácidos graxos do conteúdo duodenal de novilhos Nelore alimentados com dietas contendo óleo de girassol. Foram utilizados quatro novilhos em delineamento experimental Quadrado Latino 4x4, com fístulas ruminal e duodenal. Os tratamentos experimentais foram: Controle, Monensina, Levedura e Monensina+Levedura. Cada período experimental foi constituído por 10 dias de adaptação às dietas e mais quatro dias de colheita de material duodenal. A utilização de monensina reduziu as porcentagens dos ácidos C16:0 e C18:2 c9c12, mas não teve efeito na concentração de ácidos graxos insaturados. O uso de cultura de levedura favoreceu a concentração dos ácidos C17:1 e C18:1 c15 e reduziu a concentração dos ácidos C18:0, C18:1 t10-11 e C18:1 t12, assim como reduziu o total de ácidos graxos saturados e ácidos graxos trans. Os ácidos C11:0 e C13:0 Anteiso apresentaram interação entre os tratamentos, sendo que a cultura de levedura aumentou-os na presença de monensina, reduzindo-os na ausência desta. Portanto, o uso de monensina em dieta com óleo de girassol não afetou a concentração de ácidos graxos insaturados. O uso de levedura aumentou os ácidos graxos insaturados e reduziu os ácidos graxos saturados no conteúdo duodenal. Mais estudos devem ser conduzidos para elucidar o modo de ação das dessaturases, assim como o efeito dos aditivos sobre os microorganismos ruminai

    Proposta para classificação de organossolos em níveis inferiores com base nas frações húmicas.

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    Este estudo foi desenvolvido com base em 19 perfis de Organossolos e solos afins descritos e coletados em diferentes regiões do Brasil. As amostras foram caracterizadas para fins de classificação e tiveram sua matéria orgânica fracionada nas frações ácidos fúlvicos, ácidos húmicos e humina. A partir desses valores foram calculados os índices FAH/FAF e EA/HUM. As variaáveis obtidas pelo fracionamento das substâncias húmicas apresentarm correlação significativa com diferentes atibutos dos Organossolos. Com base nos teores absolutos das frações ácidos fúlvicos, ácidos húmicos e na relação EA/HUM, foram propostos índices para separação dos Organossolos. Com base nos teores absolutos das frações ácidos fúlvicos, ácidos húmicos e na relação EA/HUM, foram propostos índices para separação dos Organossolos nos 5o. e 6o. níveis categóricos.bitstream/CNPM/1246/1/bp2_pesfrac_vf.pd

    Perfil de ácidos gordos no músculo longissimus thoracis et lumborum de suínos da raça Bísara

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    A carne de porco é um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo, representando em Portugal cerca de 42,5% da carne total consumida. O porco Bísaro tem um teor médio de gordura para os músculos longissimus thoracis et lumborum, semimembranosus e bíceps femoris de 4,89±1,66 g/100g e um perfil de ácidos gordos especialmente rico em monoinsaturados. O perfil dos ácidos gordos é um indicador da qualidade da carne, podendo ser utilizado para avaliar a autenticidade dos seus produtos [1]. Este trabalho tem como objectivo apresentar os resultados obtidos na determinação da gordura total e perfil dos ácidos gordos do músculo longissimus thoracis et lumborum em suínos da raça Bísara. Utilizaram-se 45 porcos (28 fêmeas e 17 machos), pertencentes à Unidade Experimental da UTAD, alimentados com concentrado comercial. Para a análise dos ácidos gordos fez-se previamente a extracção da gordura total (Método de FOLCH adaptado) e depois a transesterificação/metilação/derivatização. A percentagem dos ácidos gordos foi determinada por cromatografia gasosa. Para a identificação dos picos cromatográficos foram utilizados duas misturas padrão: 37 ésteres metílicos, Supelco 37 Component Fame Mix (USA) e outra com 14 ésteres metílicos PUFA-2 Supelco. Foram identificados ácidos gordos de 12 a 24 átomos de carbono. Os principais ácidos gordos foram: C16:0, C18:0, C18:1 Ω9, C18:2 Ω6, C18:3 Ω6, C20:4 Ω6. Verificaram-se diferenças muito significativas (P<0,01) entre os sexos para os ácidos gordos C15:0, C20:0, C18:2 Ω6; diferenças significativas (P<0,05) para os ácidos gordos C18:1 Ω9 e C20:3 Ω6

    Composição proximal e perfil de ácidos graxos de hambúrgueres de carne de capivara (Hydrochoerus hydrochaeris).

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    A carne de capivara (Hidrochoerus hydrochaeris) tem se destacado pelo seu potencial de aproveitamento econômico e pela riqueza em ácidos graxos. Estudos da composição físico-química da carne de capivara e aspectos nutricionais ainda são escassos e trabalhos que a caracterizem são raros, diante deste fato, o trabalho teve por objetivo realizar a caracterização físico-química e o perfil de ácidos graxos de hambúrguer de carne de capivara. Os valores encontrados na análise de umidade (77,23 ± 0,31), cinzas (1,24 ± 0,32), proteínas (18,67 ± 0,32) e gorduras (2,90 ± 1,46) foram satisfatórios. Em relação aos ácidos graxos, observa-se que o hambúrguer de capivara é fonte de ácidos graxos monoinsaturados (31,42%) tendo como principal representante deste grupo o ácido oleico (27,43%). Também, o grupo dos ômegas encontra-se em quantidades expressivas no hambúrguer de capivara. Do total de ácidos graxos insaturados presentes 30% são polinsaturados, sendo os principais representantes deste grupo o ácido linoléico (21,34%), o ácido linolênico (7,01%) e o ácido eicosatrienóico (1,83%). A relação entre o total de ácidos graxos saturados (37,77%) e insaturados (62,22%) é plenamente satisfatória. Dessa forma recomenda-se o consumo de hambúrguer de capivara não só por seu sabor peculiar como também pelo elevado valor nutricional em termos de composição proximal e de ácidos graxos insaturados

    Análise cromatográfica de ácidos orgânicos em cogumelos silvestres comestíveis do Nordeste de Portugal: validação de uma técnica de UFLC-PDA

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    Os cogumelos são uma excelente fonte de compostos antioxidantes nomeadamente tocoferóis, ácido ascórbico, carotenóides, compostos fenólicos e ácidos orgânicos. Estes últimos compostos desempenham um papel importante na manutenção da qualidade e características organoléticas de frutos e vegetais e, por isso, têm sido utilizados no controlo de qualidade dos mesmos. A natureza e a concentração dos ácidos orgânicos são também fatores importantes no sabor dos cogumelos. Mas, alguns deles (p. ex. ácidos tartárico, málico, cítrico ou succínico) podem também desempenhar um papel protetor contra várias doenças crónicas devido às suas propriedades antioxidantes, quelatando metais ou deslocalizando a carga eletrónica de radicais livres. Neste trabalho, avaliaram-se os perfis em ácidos orgânicos de diferentes espécies de cogumelos comestíveis do Nordeste de Portugal, após extração com ácido metafosfórico e análise por cromatografia líquida ultra rápida e deteção por fotodiodos (UFLC-PDA). A separação cromatográfica dos compostos foi conseguida com uma coluna de C18 em fase reversa SphereClone (Phenomenex) e eluição isocrática com ácido sulfúrico (3,6 mM) a um caudal de 0,8 mL/min. Todos os compostos foram separados em 8 minutos. A validação do método de análise foi feita com uma amostra de Agaricus bisporus e provou ser reprodutível e preciso. Os perfis de ácidos orgânicos obtidos foram similares para todas as espécies de cogumelos estudadas: os principais ácidos orgânicos encontrados foram os ácidos oxálico, málico e fumárico; algumas espécies apresentaram também os ácidos quínico e cítrico. Sarcodon imbricatus foi a espécie que revelou uma maior concentração de ácidos orgânicos (254,09 mg/g massa seca), enquanto a espécie Bovista nigrescens apresentou a concentração mais baixa (1,33 mg/g). O elevado teor de ácidos orgânicos encontrado pode sugerir que estes compostos podem estar relacionadas com a atividade antioxidante destas espécies já descrita na literatura, nomeadamente pelo nosso grupo de investigação

    Aplicação da cromatografia de partição gás-líquido no estudo da ecologia trófica da fase adulta de lampreia-marinha (Petromyzon marinus L.)

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    Apesar da relevância biológica e do impacto económico associado à sua exploração comercial, a informação existente acerca dos hábitos alimentares na fase marinha parasitária da lampreia-marinha é muito limitada e poucos estudos têm examinado a organização metabólica desta espécie. A inactividade alimentar associada à migração reprodutora confere algumas garantias de que a composição em ácidos gordos dos lípidos totais e/ou dos triacilgliceróis do músculo reflecte, até certo ponto, a dieta destes animais na fase marinha e, consequentemente, o grupo de hospedeiros preferenciais. O presente estudo foi conduzido com o intuito de caracterizar qualitativamente os ácidos gordos dos lípidos totais do músculo de 45 animais capturados durante a migração reprodutora nas bacias hidrográficas do Minho, Tejo e Guadiana e de avaliar se a existência de eventuais diferenças na composição em ácidos gordos poderiam indiciar dietas distintas, porventura características das zonas geográficas onde os animais foram capturados. Os lípidos totais do músculo foram extraídos pelo método de Folch et al. (1957). Os ésteres metílicos dos ácidos gordos dos lípidos totais foram preparados pelo método de Morrison & Smith (1964). De seguida, os ésteres metílicos dos ácidos gordos foram analisados num cromatógrafo Hewlett Packard HP 6890 Series GC System, com software HPChem (2002), equipado com injector split-splitless e detector de ionização por chama (FID). Foi utilizada uma coluna capilar Omegawax 320 (30 m de comprimento x 0.32 mm de diâmetro interno, 0.25 m de espessura de filme, da Supelco). A fase móvel foi hélio com um fluxo de 1,2 ml/min. A temperatura do injector e do detector foi de 250C e a temperatura do forno foi mantida a 200C. A razão de split foi de 100:1 A corrida foi feita a 200C sem rampa de temperatura durante 55 minutos. Os ésteres metílicos dos ácidos gordos foram identificados recorrendo à comparação dos tempos de retenção obtidos com os tempos de retenção dos ésteres metílicos dos ácidos gordos de uma mistura padrão de referência (Supelco). Cada éster metílico foi expresso em percentagem do total de ésteres metílicos identificados. Foi utilizada uma análise discriminante múltipla para avaliar o nível de segregação das amostras pertencentes às três bacias, tendo por base a composição em ácidos gordos dos lípidos totais do músculo. Verificou-se que os ácidos gordos mais abundantes no músculo das lampreias estudadas foram os ácidos gordos monoinsaturados, seguidos dos ácidos gordos saturados e por último dos ácidos gordos poliinsaturados. Constatou-se a existência de segregação das populações a nível geográfico, com uma separação mais evidente para a bacia hidrográfica do Tejo, sendo que os ácidos gordos que contribuíram para este resultado foram o ácido merístico (C14:0), o ácido eicosenóico (C20:1ω9), o ácido erúcico (C22:1ω9) e o ácido nervónico (C24:1ω9), estes três últimos pertencentes à família ω9. Verificando-se a hipótese destes ácidos gordos serem originários dos hospedeiros seleccionados pelas lampreias, então poder-se-á concluir que a sua proveniência geográfica promove diferenças na ecologia trófica desta espécie durante a fase marinha parasitária

    Contenidos de isomeros trans de los acidos grasos en productos carnicos. (III) Tejido adiposo y grasa intramuscular de vacuno

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    Se presentan los resultados obtenidos para la determinación de ácidos grasos en una serie de muestras de tejidos subcutáneo y muscular, procedentes de canales de vacuno, por aplicación de la cromatografía en fase gaseosa, para los que se obtuvieron unos valores medios de 58.7% de ácidos saturados, 39.1 % de monoinsaturados y 2.7% de polinsaturados, en el tejido adiposo, y de 44.7% de saturados, 46.1% de monoinsaturados y 9.4% de polinsaturados, en el tejido muscular. Los contenidos de ácidos grasos trans muestran diferencias significativas entre ambos tejidos (medias del 7% de ácidos trans totales en grasa intramuscular y 10.5% en grasa de depósito). El C18: 1t presenta una distribución paralela a la del total de ácidos trans, mientras que para el C16: 1 trans se observa un comportamiento claramente diferente, ya que no se presentan estas diferencias significativas entre ambos tejidos. En cuanto a los factores estudiados que pueden influir en el contenido de isómeros trans, cabe destacar que la raza fue aquél que ofrecía más diferencias, mientras que entre los diversos orígenes (explotaciones ganaderas) y entre categorías de canal se presentaron menos diferencias en relación a los contenidos de estos isómeros. También es importante destacar que las correlaciones que se han observado entre los contenidos de ácidos trans y los totales de ácidos saturados, mono y polinsaturados presentan un signo contrario, según el tipo de tejido. Así, un aumento del % de ácidos trans va aparejado con un aumento de saturados y una disminución de polinsaturados en el tejido muscular, mientras que va aparejado con una disminución de saturados y un aumento de mono y polinsaturados en el tejido adiposo

    Extração e caracterização química e morfológica de substância húmicas da lagoa do Peri

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Curso de Química.Durante o estágio supervisionado foram feitas extrações das substâncias húmicas, segundo o método proposto pela sociedade internacional de estudos sobre substâncias húmicas (IHSS); coletados pelo núcleo de estudos do mar (NEMAR). As amostras foram caracterizadas por infravermelho, composição elementar, microscopia eletrônica de varredura e comparadas segundo dados da literatura. Devido as condições do meio, as substancias húmicas extraídas da Lagoa do Pen i possuem um comportamento particular, influenciado pelos canais que drenam a lagoa. Portanto, um meio em constante renovação e pouco humificado. Em relação a composição elementar observa-se que ocorre diminuição no conteúdo de oxigênio para os ácidos húrnicos em relação aos ácidos fúlvicos, esta diminuição é conseqüência das reações de descarboxilação. Nos espectros de infravermelho os ácidos húmicos e ácidos fúlvicos exibiram as principais bandas características dos mesmos. A microscopia eletrônica de varredura é um parâmetro comportamental das substâncias húmicas após o processo de liofilização,havendo uma diferenciação dos ácidos húmicos em relação aos ácidos fúlvicos

    Dietary fatty acids and lipoproteins on progression of age-related macular degeneration

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    Age-related macular degeneration (AMD) is a medical condition of central loss vision and blindness. Numerous studies have revealed that changes on certain dietary fatty acids (FAs) could have useful for AMD management. This review summarizes the effects of dietary omega-3 long-chain PUFAs, MUFAs, and SFAs, and lipoproteins on AMD. Findings are consistent with the beneficial role of dietary omega-3 long-chain PUFAs, while the effects of dietary MUFAs and SFAs appeared to be ambiguous with respect to the possible protection from MUFAs and to the possible adverse impact from SFAs on AMD. Some of the pathological mechanisms associated with lipoproteins on AMD share those observed previously in cardiovascular diseases. It was also noticed that the effects of FAs in the diet and lipoprotein on AMD could be modulated by genetic variants. From a population health perspective, the findings of this review are in favour of omega-3 long-chain FAs recommendations in a preventive and therapeutic regimen to attain lower AMD occurrence and progression rates. Additional long-term and short-term nutrigenomic studies are required to clearly establish the role and the relevance of interaction of dietary FAs, lipoproteins, and genes in the genesis and progression of AMD
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