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    Da classificação dos solos: uma abordagem estatística – plataforma ferroviária – estudo de caso ferrovia centro atlântica: Soil classification: a statistical approach - railroad platform - case study ferrovia centro atlântica

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    Grandes gastos com a manutenção da plataforma ferroviária se devem às falhas na capacidade de suporte das camadas que a compõe. Por isso a execução adequada e manutenção são fatores críticos das operações ferroviárias devido aos riscos de segurança e financeiros. Além disso, falhas da infraestrura culminam, muitas vezes, em paradas da operação, superestrutura danificada e até mesmo em acidentes. Este trabalho apresenta distribuição de ocorrência dos solos da Ferrovia Centro Atlântico no trecho entre as cidades de Ribeirão Preto e Ituverava no estado de São Paulo. O objetivo deste trabalho é relacionar o nível de adequação do solo em estudo, em relação à mecânica de pavimentos ao seu uso como camada de subleito compactado da plataforma ferroviária, por meio do estudo estatístico da classificação dos solos de acordo com o Sistema Unificado de Classificação dos Solos – SUCS, o Transportation Research Board – TRB e a metodologia MCT

    A ética do silêncio racial no contexto urbano: políticas públicas e desigualdade social no Recife, 1900-1940

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    Mais de meio século após o preconceito racial ter se tornado o principal alvo dos movimentos urbanos pelos direitos civis nos Estados Unidos e na África do Sul, e décadas depois do surgimento dos movimentos negros contemporâneos no Brasil, o conjunto de ferramentas legislativas criado no Brasil para promover o direito à cidade ainda adere à longa tradição brasileira de silêncio acerca da questão racial. Este artigo propõe iniciar uma exploração das raízes históricas desse fenômeno, remontando ao surgimento do silêncio sobre a questão racial na política urbana do Recife, Brasil, durante a primeira metade do século XX. O Recife foi eé um exemplo paradigmático do processo pelo qual uma cidade amplamente marcada por traços negros e africanos chegou a ser definida política e legalmente como um espaço pobre, subdesenvolvido e racialmente neutro, onde as desigualdades sociais originaram na exclusão capitalista, e não na escravidão e nas ideologias do racismo científico. Neste sentido, Recife lança luzes sobre a política urbana que se gerou sob a sombra do silêncio racial.More than half a century after racial prejudice became central to urban civil rights movements in the United States and South Africa, and decades after the emergence of Brazil’s contemporary Black movements, Brazil's internationally recognized body of rights-to-the-city legislation still adheres to the country's long historical tradition of racial silence. This article explores the historical roots of this phenomenon by focusing on the emergence of racial silence in Recife, Brazil during the first half of the 20th Century. Recife was and remains a paradigmatic example of the process through which a city marked by its Black and African roots came to be legally and politically defined as a poor, underdeveloped and racially neutral space, where social inequalities derived from capitalist exclusion rather than from slavery and scientific racism. As such, Recife'sexperience sheds light on the urban policies that were generated in the shadow of racial silence

    A ética do silêncio racial no contexto urbano: políticas públicas e desigualdade social no Recife, 1900-1940

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