39 research outputs found

    Cellular Changes in Buccal Mucosa from Farmers Exposed to Glyphosate / Alterações Celulares na Mucosa Bucal de Agricultores Expostos ao Glifosato

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    This study evaluated the sociodemographic characteristics and behavior of the oral mucosa epithelium exposured to the herbicide glyphosate of family farmers in Cerro Largo, RS, Brazil. 120 individuals were selected for social data collection through interviews. According to the results, most of the interviewees uses glyphosate between 5-10 years, being exposed between 30 minutes to one hour each application and applying the herbicide 1-2 times a year. After the interview, we selected the subjects to the  Micronucleus (MN) test. For this test, oral smears were performed in three distinct regions (cheek, mouth floor and tongue edges) of 10 test subjects (exposed to glyphosate, non-smoker and non-alcoholic) and 10 control subjects. Results showed that glyphosate exposure increased the frequency of MN in the test group (p = 0.0002), as well as the frequency of other cellular alterations, such as brokenegg (p = 0.001), binucleation (p = 0.0001) and karyolysis (p = 0.0004). Based on these findings, the extent use of glyphosate may be causing damage to the oral mucosa epithelium and this might respond adaptively through cellular modifications

    O potencial do resveratrol como quimioterápico para o câncer de pele: uma revisão

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    Introdução: o câncer de pele não melanoma é o câncer mais comum no mundo, raramente gera metástases e em geral possui bom prognóstico. No entanto, o câncer de pele tipo melanoma, apesar do desenvolvimento de novos medicamentos, possui alta taxa de mortalidade. O Resveratrol (3, 5, 4´-trihidroxiestilbeno), um composto de origem vegetal, tem surgido como uma molécula antitumoral bastante promissora. Objetivo: fazer uma revisão bibliográfica sobre o potencial do Resveratrol como quimioterápico para o câncer de pele. Metodologia: foram utilizados artigos científicos disponíveis no site PubMed, Scielo e Scopus com o período de referência compreendido entre os anos 2000 e 2017. As principais palavras chaves utilizadas foram: Resveratrol e câncer de pele; Resveratrol e melanoma. Resultados: foram encontrados vários estudos mostrando o potencial quimioterápico do Resveratrol em modelos in vivo e in vitro de câncer de pele, com efeito em diversos parâmetros celulares, tais como indução de apoptose, necrose e parada no ciclo celular e moleculares, tais como a modulação da via da Akt, MEK/ERK, caspases e p53. O Resveratrol mostrou-se promissor como agente sensibilizador de melanomas radioresistentes. Trabalhos utilizando modelos animais demonstraram que o tratamento com Resveratrol foi capaz de reduzir o crescimento tumoral e aumentar a longevidade. No entanto, alguns estudos comprovaram ausência de efeito ou efeito negativo deste composto. Conclusão: embora a revisão tenha mostrado o potencial antitumoral do Resveratrol, alguns estudos mostraram o efeito inverso, indicando que um maior cuidado deve ser tomado ao utilizar este composto em seres humanos

    Potencial neuroprotetor, antioxidante e anti-inflamatório do Canabidiol: relevância e perspectivas para o tratamento de doenças neurodegenerativas.

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    Introdução: a incidência de doenças neurodegenerativas tem aumentado nos últimos anos, passando a constituir um problema de saúde pública. Frente a isso se faz necessário o desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas visando evitar, recuperar ou impedir as alterações celulares que possam levar à morte neuronal. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica acerca do potencial neuroprotetor, antioxidante e anti-inflamatório do Canabidiol (CBD) investigando sua ação sobre processos neurodegenerativos associados à doença de Alzheimer, Parkinson e Huntington. Metodologia: foi realizado um estudo descritivo e qualitativo desenvolvido na forma de revisão bibliográfica onde foram utilizados artigos disponíveis nos bancos de dados PubMed, Scielo e Scopus com o período de referência compreendido entre os anos de 1998 e 2016. Resultados: foram selecionados 10 artigos que tratavam do tema e todos eles mostraram que o CBD induziu neuroproteção e possuiu propriedades antioxidantes e anti-inflamatórios em diferentes modelos de citotoxicidade, estresse oxidativo e neurodegeneração. Conclusão: o CBD pode ser um importante agente terapêutico no tratamento, na prevenção e na reversão de lesões oriundas de doenças neurodegenerativas. Entretanto, há necessidade de reforçar estudos e ensaios em modelos animais antes de transpor o uso do CBD para humanos

    Avaliação do efeito do tratamento com glifosato e round-up® em linhagens de glioma / Evaluation of the effect of the treatment with glyphosate and round-up® on glioma lines

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    O Glifosato (GLY) foi sintetizado no ano de 1950, inicialmente com propriedades fitotóxicas e com capacidade herbicida reconhecida somente em 1970. O GLY é um organofosfato, formado por apenas uma molécula de glicina e uma de fosfonometila, denominado N-(fosfonometil) glicina, usado em todo o mundo para diminuir perdas de produtividade agrícola. O Round-up® é o herbicida a base de GLY mais conhecido no mercado. Muitos estudos demonstram a citotoxicidade de GLY e Round-up® em células de câncer. Os Glioblastomas (GBMs) são os tumores primários mais comuns no Sistema Nervoso Central (SNC), que correspondem a 16 % de todos os tumores cerebrais primários e neoplasias do SNC. GBMs são mais frequentes na população adulta, geralmente a partir dos 60 anos de idade, apresentando os piores diagnósticos, resultando em uma sobrevida muito baixa. Os principais tratamentos para esta neoplasia são ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia com Temozolamida. Mesmo utilizando estas estratégias terapêuticas, pacientes com GBM tem alta taxa de recorrência deste tumor e uma sobrevida muito baixa após 5 anos de tratamento. Dessa forma, a busca por estratégias que possam ser mais eficientes em aumentar a sobrevida ou mesmo curar este tumor são necessárias. Nesse estudo, foi avaliada a citotoxicidade do tratamento agudo (24, 48 e 72 horas) e crônico (5 dias de tratamento mais 23 dias de intervalo) do GLY e do Round-up® em linhagens de GBMs humano e de rato bem como a indução de senescência celular. Demonstramos pela primeira vez que o GLY e o Round-up® (nas concentrações de 0,0025 %, 0,005% e 0,001%) apresentaram efeitos citotóxicos em linhagens de GBMs, diminuindo a viabilidade celular, o número de células, a formação de colônias e a duplicação populacional. Não foi observado indução de senescência celular. Os resultados também apontaram que os efeitos citotóxicos foram mais pronunciados ao realizar o tratamento com Round-up® do que com o GLY. Dessa forma, este estudo indica pela primeira vez um potencial citotóxico do GLY e do Round-up, que precisa ser melhor compreendido a fim de se buscar um potencial mecanismo de ação e segurança para futuramente incluir como possível estratégia terapêutica.

    Neuroprotective effect of 17-beta-estradiol in organotypic slice cultures of rat hippocampus exposed to oxygen and glucose deprivation

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    O cérebro é altamente dependente de um fluxo sanguíneo contínuo para suplemento de glicose e oxigênio. A isquemia cerebral resulta na degeneração celular e na perda da sua funcionalidade. Culturas organotípicas representam um modelo in vitro que permite estudar eventos e mecanismos envolvidos com o dano cerebral isquêmico. Neste trabalho nós investigamos o efeito neuroprotetor do 17J3-estradiol em um modelo de isquemia in vitro. Para mimetizar um insulto isquêmico, fatias de cultura organotípica foram expostas à privação de oxigênio e glicose (OGD - Oxygen and Glycose Deprivation), usando uma câmara anaeróbica desenvolvida em nosso laboratório. A morte celúlar foi quantificada pela medida da captação do corante lodeto de Propídio. Foi observada uma diminuição na incorporação de iodeto de propídeo nas fatias submetidas a OGD que receberam tratamento agudo e crônico com 17J3-estradiol (1 OnM). Para examinar um possível mecanismo pelo qual 17J3-estradíol previne a morte celular nós avaliamos o imunoconteúdo de pGSK-3J3 por Westem 8/otting. Esta enzima defosforilada ativa mecanismos envolvidos com a morte celular, sendo inibida por fosforilação. Nós encontramos que o tratamento agudo e crônico com 17p-estradiol aumentou a fosforilação de GSK-3J3 nas fatias controles e nas fatias submetidas a OGD. Esses resultados podem sugerir que esta é uma possível via pela qual o 17J3-estradiol atua como agente neuroprotetor, uma vez que a fosforilação de GSK-313 inibe sua ação apoptótica.The brain is highly dependent on continuous blood flow for oxygen and glucose supply. Brain ischemia results in cellular degeneration and loss of function. Organotypic cultures are an in vitro model, which allows the study of the events and mechanisms underlying ischemic brain damage. Here we investigated the neuroprotective effect of 17p­ estradiol in an in vitro model of ischemia. To mimic an ischemia, organotypic hippocampal slice cultures were exposed to oxygen and glucose deprivation (OGD), using an anaerobic chamber developed in our laboratory. Cellular death was quantified by measuring uptake of propidium iodide (PI). A decrease in incorporation of Pl was observed in OGD slices both acute and chronic 17p-estradiol (10nM) treatment indicating a neuroprotective effect. To examine a possible mechanism by which estradiol prevents cellular death we evaluate the immunocontent of pGSK-3p by western blot analysis. This enzyme has been shown to trigger cellular death. We have found that acute and chronic treatment with 17p-estradiol increased the phosphorylation of GSK-313 in the contrai and OGD slices. These findings might suggest that this is a possible pathway by which 17p-estradiol acts as neuroprotective agent, once the phoshphorylation of GSK-313 inhibits its apoptotic action

    Resveratrol e quercetina : avaliação da atividade antitumoral e dos mecanismos de ação em linhagens de gliomas in vitro e em um modelo de implante de gliomas in vivo

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    Dentre os tumores cerebrais primários, o glioblastoma (GBM) é o mais comum, apresentando alta taxa de mortalidade e morbidade. O tratamento convencional desses tumores tem surtido pouco efeito, com alta taxa de recorrência e progressão da doença. Neste trabalho, buscou-se aprimorar o conhecimento sobre a biologia destes tumores e, utilizando polifenóis amplamente distribuídos na natureza, procurar novas formas de terapia. Nesta tese demonstrou-se que o tratamento com resveratrol e quercetina diminuíram o número de células de maneira tempo e dose dependente em linhagens de GBM humano (U87 e U138), de camundongo (GL261) e de rato (C6), sendo a última a mais sensível e a utilizada neste trabalho. Esse efeito foi observado apenas em linhagens tumorais, não ocorrendo em cultura primária de astrócitos. Resveratrol em altas doses (50 M) induziu apoptose, necrose e parada no ciclo celular. Agudamente, o tratamento com doses baixas de resvetraol (10 M) mais quercetina (25 M) – 24 a 72 h - induziu apoptose, enquanto cronicamente – 12 dias – induziu senescência celular. Esses efeitos não ocorreram quando esses compostos foram utilizados isoladamente. Até então, a indução de senescência pela combinação destes compostos não tinha sido demonstrada. Como provável mecanismo de ação demonstrou-se que o tratamento combinado destes polifenóis induziu senescência através da indução de quebra dupla de DNA e ativação da via da p53. O tratamento com as drogas isoladas não induziu dano ao DNA. A partir de então, investigou-se o efeito destes compostos em um modelo in vivo de implante de gliomas em ratos. Inesperadamente, a quercetina (50 mg/kg/dia intraperitoneal (i.p.)) induziu aumento do volume tumoral, o que não foi observado com o resveratrol (30 mg/kg/dia i.p.) e com a combinação de resveratrol mais quercetina. Para explicar este efeito prevalente do resveratrol nós elaboramos as seguintes hipóteses: 1. necrose/angiogênese: por diminuir a necrose o resveratrol pode ter diminuido a angiogênese, que pode ter sido aumentada pela quercetina; 2. Modulação do sistema imunológico: a quercetina foi capaz de imunussuprimir os animais (por diminuir a proliferação das células T-periféricas após estimulação por fitohemaglutinina e concanavalina A) e a combinação de resveratrol mais quercetina aumentou a estimulação das células T periféricas. Hipoteticamente, atribuiu-se a divergência entre o efeito antitumoral in vitro e in vivo à ausência de senescência neste último, o que pode ser indicado pela ausência da diminuição do índice mitótico. Além disso, o estresse da cultura, um fator indutor de senescência celular, é perdido no modelo in vivo. Com base nos resultados aqui apresentados concluí-se que o resveratrol e a quercetina possuem um potencial antitumoral em gliomas in vitro que precisa de estudos mais aprofundados in vivo para melhorar o conhecimento dos efeitos exercidos por estes afim de se estabelecer uma dose segura para o tratamento dessa e de outras doenças para as quais essas moléculas possam vir a ser utilizadas.Glioblastoma (GBM) is the most common primary brain tumor, with high mortality and morbidity. The conventional treatment of these tumors has little effect, with high recurrence and progression of the disease. In this work, we set out to better understand the biology of these tumors, looking for new treatment approaches, and, by using polyphenols widely spread on nature, seek for new forms of therapy. In this thesis we demonstrated that the resveratrol and quercetin treatment decreased the cell number in a time and dose dependent manner in GBM cell lines from human (U87 and U138), mouse (GL261) and rat (C6) being the last the most sensitive and therefore the cell line used in this work. This effect was not observed in primary astrocyte cell culture. Higher doses of resveratrol (50 M) induced apoptosis, necrosis and cell cycle arrest. Acutely, the treatment of lower doses of resveratrol (10 M) plus quercetin (25 M) – 24 to 72 h - induced apoptosis while chronically – 12 days – this treatment induced cell senescence. These effects did not occur when the compounds were utilized alone. Until now, the induction of senescence by the combination of these compounds had not been demonstrated. As a probable mechanism of action it was showed that the cotreatment of these polyphenols induced senescence through inducing DNA damage by generating DNA double strand breaks and activating the p53 pathway. The treatment with the drugs alone did not induce DNA damage. These findings lead us to investigate the effect of these compounds in an in vivo rat glioma experimental model. Unexpectedly, quercetin (50 mg/kg/day) induced an increase in the tumor volume, which was not observed for resveratrol (30 mg/kg/dia) and the combination of the resveratrol plus quercetin. To explain this prevalent effect of resveratrol it was elaborated the following hypotheses: 1. necrosis/angiogenesis: by decreasing the necrosis, resveratrol can diminish the angiogenesis, that can be increased by quercetin; 2. modulation of immunological system: quercetin was able to imunossupress the animals (by diminishing the peripherical T-cells proliferation upon phytohemmaglutinin and concanavalin A stimulation) and the combination of resveratrol plus quercetin increased the peripherical T-cell proliferation. Hypothetically, the divergence between the in vitro and in vivo antitumoral effect was attributed to the absence of senescence induction in the latter that can be indicated by the lack of mitotic index decrease. Besides, the culture stress, a senescence inductor factor, is lost in the in vivo model. Based in the results presented here, we concluded that resveratrol and quercetin have a potential antitumoral effect in GBM in vitro and this potential needs more in vivo studies to better harvest this potential and to establish a safe concentration to treat this and other diseases in which these compounds could be used
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