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Correlação de diferentes períodos de jejum com níveis séricos de cortisol, glicemia plasmática, estado clínico e equilíbrio ácido-base em cães submetidos à anestesia geral inalatória
Este estudo correlacionou os tempos de jejum sólido pré-anestésico com alterações nos níveis de glicemia plasmática, cortisol sérico, estado clínico e equilíbrio ácido-base em cães submetidos a anestesia geral inalatória. Utilizaram-se oito animais, adultos, sem raça definida, distribuídos de acordo com o período de jejum sólido: Grupo 1 (12 horas), Grupo 2 (18 horas) e Grupo 3 (24 horas). Foi acompanhado o esvaziamento do conteúdo gástrico e em seguida, todos animais foram submetidos ao mesmo procedimento anestésico. Freqüência cardíaca e respiratória, temperatura retal, tempo de reperfusão capilar, grau de hidratação e pressão arterial não-invasiva foram mensurados previamente à administração de acepromazina, 10 minutos decorridos da mesma e a cada 10 minutos durante a manutenção anestésica, incluindo-se ETCO2; valores hemogasométricos (pH, PaCO2, PaO2, HCO3, CO2 total, SatO2, déficit de base), glicêmicos e de cortisol sérico foram avaliados previamente à MPA e a cada trinta minutos durante a manutenção anestésica. No período de recuperação anestésica, novas dosagens glicêmicas e de cortisol foram realizadas. Constataram-se poucas alterações cardiocirculatórias e respiratórias durante a anestesia, não havendo interferência dos diferentes tempos de jejum. Os animais com 12 horas de jejum pré-anestésico apresentaram glicemia mais elevada do que os demais grupos, no período de recuperação anestésica. As concentrações de cortisol não foram afetadas pelo jejum. O jejum pré-anestésico sólido, independente do tempo de duração, caracterizou um quadro de discreta alcalose respiratória. Todos os animais apresentaram-se em bom estado clínico nos três grupos. Recomenda-se jejum pré-anestésico sólido de 18 horas para garantir ausência completa de conteúdo alimentar sólido no estômago.This study correlated the solid preoperative fasting periods with plasma glycemia, serum cortisol, condition clinic and acid-base balance in dogs submitted to inhalation of general anaesthesia. Eight adults, animals were distributed into three groups in accordance with solid preoperative fasting: group 1 (12 hours), group 2 (18 hours) and group 3 (24 hours). Gastric emptying was observed and following this animals were submitted to the same anesthetic procedure. Heart and respiratory rate, rectal temperature, capillary refill time, percent hydration and noninvasive arterial pressure determined before and after Acepromazine and every 10 minutes during anaesthesia, included ETCO2; values blood gas (pH, PaCO2, PaO2, HCO3, TCO2, SaO2, BE), glycemic and serum cortisol were analyzed before MPA and each 30 minutes during anaesthesia. In recovery anaesthetic, glycemia and serum cortisol were repeated. During anaesthesia there were little cardiovascular and respiratory alteration not having interference of the preoperative fasting periods. Animals with 12 hours of the preoperative fasting showed a higher rise in glycemia levels than others groups in recovery anaesthetic. Serum cortisol wasn't influenced by fasting. Solid preoperative fasting independent of the duration describe a discreet respiratory alkalosis. All animals showed good clinical condition in all three groups. Solid preoperative fasting of the 18 hours is recommended to ensure a complete absence of the solid food contents in stomach
Correlação dos níveis de lactato sanguíneo com o estado neurológico e cardiorrespiratório de filhotes de cães nascidos de parto normal ou cesariana sob anestesia geral inalatória
A avaliação da perfusão tecidual com macroparâmetros não permite a detecção precoce de alteração na microvasculatura. A anestesia da gestante requer avaliação da perfusão e a eficácia do lactato na identificação de complicações em crianças após o parto já foi descrita. O presente estudo objetivou validar o lactato sanguíneo e correlacioná-lo a métodos, na avaliação de neonatos de parto normal ou cesariana eletiva sob anestesia geral inalatória. Foram utilizadas oito cadelas para realização de parto normal ou cesariana eletiva, com o protocolo composto de morfina, propofol e sevofluorano. Foram avaliados 24 neonatos de parto normal (GN) e 30 de cesariana (GC), com exames de sangue umbilical no nascimento para dosagem de lactato, hemogasometria, hematócrito, glicose e eletrólitos. No nascimento e aos 10 minutos de vida foram realizadas avaliações Apgar e neurológica. O lactato foi avaliado aos 10 minutos, 4 e 30 dias de vida. Os filhotes apresentaram acidose respiratória, acidemia e hipoxemia ao nascimento, mais elevada no GC. Os animais do GC apresentaram notas de Apgar e resposta neurológica menores ao nascimento, com melhora aos 10 minutos. O lactato sanguíneo foi maior nos animais do GN no nascimento, e foi maior nos animais que morreram. A correlação entre o lactato e as variáveis ocorreu em GN. O lactato sanguíneo associado aos demais parâmetros foi útil na avaliação dos neonatos do GN, porém nos animais do GC não houve correlação com a condição clínica dos animais no momento do nascimento. O procedimento anestésico influencia nos valores de lactato, e a determinação do melhor intervalo para sua avaliação nesses pacientes é necessária.The assessment of tissue perfusion using macro parameters does not allow early detection of changes in the microvasculature. Anesthesia for pregnant patient requires evaluation of perfusion, and the lactate effectiveness in identifying complications in children after birth has been described. This study aimed to validate the blood lactate and its correlation with other methods, in the evaluation of neonates born from vaginal delivery or elective cesarean section under inhalator anesthesia. Eight dogs were used to perform normal delivery or cesarean section, with the protocol consisting of morphine, propofol and sevoflurane. At birth were evaluated 24 neonates born from vaginal delivery (NG) and 30 born from cesarean section (CG) using umbilical blood to test lactate, blood gas, hematocrit, glucose and electrolytes. Apgar score and neurologic tests were performed at birth and at 10 minutes of life. Lactate levels were evaluated at 10 minutes, 4 and 30 days of life. The puppies showed respiratory acidosis, hypoxemia and acidemia at birth, higher in the CG. The animals of CG presented lower Apgar scores and neurological response at birth, which improved in 10 minutes. Blood lactate was higher in NG animals at birth, and was higher in those who died. The correlation between lactate and the variables occurred on NG. Association of blood lactate with other parameters was useful in the evaluation of neonates on NG, but in the animals of CG there was no correlation with the clinical condition of animals at birth. Anesthesia influences the lactate values, and it is necessary to determine the best interval for evaluation in these patients.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP
Lactato sanguíneo na avaliação dos efeitos da peridural torácica em cães anestesiados pelo isoflurano Blood lactate in the evaluation of the thoracic epidural effects in isoflurane anesthetized dogs
O lactato é produzido no organismo em maior ou menor quantidade, dependendo da presença ou ausência de oxigênio para geração de ATP. Situações de hipoxemia tecidual elevam seus níveis plasmáticos, que devem situar-se, no cão, entre 0,3 e 2,5mmol L-1. Neste estudo, objetivou-se avaliar a perfusão tecidual por meio do lactato sanguíneo em cães submetidos à anestesia peridural torácica. Foram utilizados oito cães com CAM previamente determinada para isofluorano, sendo alocados em dois grupos experimentais e realizadas indução e manutenção com isofluorano, punção do espaço epidural lombo-sacro para introdução de cateter peridural até T1-T2 e aplicação de ropivacaína em dois diferentes volumes, um para cada grupo: 0,25ml kg-1 (GR1) e 0,33ml kg-1. (GR2). Os animais foram monitorados em nove momentos totais de anestesia com realização de eletroestimulação em membro torácico para detectar a presença do bloqueio local e avaliação dos seguintes parâmetros: lactato, pressão arterial média, variáveis hemogasométricas e frequências cardíaca e respiratória. Observou-se depressão respiratória causada pelo bloqueio, bem como elevação do pH e discreta redução de FC e PAM. Houve redução significativa do lactato após a indução anestésica e retorno aos seus níveis basais após recuperação, nos dois grupos. Não houve correlação entre o lactato e os outros parâmetros avaliados. A alteração dos valores de lactato está provavelmente relacionada à anestesia inalatória, supondo-se uma influência do isofluorano sobre esse parâmetro. Não houve influência do bloqueio local sobre a perfusão tecidual, avaliada por meio do lactato sanguíneo.Lactate is produced in the organism in a big or small scale, depending on the presence or absence of oxygen for ATP generation. Situations of tissue hypoxemia raise its plasmatic levels, which should stay, in the dog, between 0.3 and 2.5mmol L-1. This study aimed to evaluate the tissue perfusion through blood lactate in dogs submitted to thoracic peridural anesthesia. For such, eight dogs with MAC previously determined for isoflurano, were divided into two experimental groups and were induced and maintained with isofluorane. The dogs had their spinal low lumbar space reached with an epidural catheter, inserted to the T1-T2 interval, with later application of ropivacaine in two different volumes, one for each group: 0.25ml kg-1 (GR1) and 0.33ml kg-1 (GR2). The animals were monitored at nine total moments of anesthesia and electrostimulation in the radio-ulnar region was made to detect the presence of the local block, with evaluation of the following parameters: lactate levels, mean arterial pressure, hemogasometric variables, heart rate and respiratory rate. Respiratory depression was observed, caused by the block, as well as an increase on the pH and slight reduction of HR and MAP. There was a significant decrease in lactate levels after anesthetic induction and a return to its basal levels after recovery, on both groups. There was no correlation between lactate and other evaluated parameters. The changes in lactate levels are probably related to the inhalant anesthesia, assuming an influence of isofluorane on this parameter. There was no influence of the local block on tissue perfusion, analized through blood lactate measures
Ropivacaína isolada ou associada à morfina, butorfanol ou tramadol pela via peridural em cadelas para realização de Ovariosalpingohisterectomia
The aim of this study was to investigate the use of ropivacaine combined or not with different opioids, for epidural anesthesia in bitches submitted to elective ovariosalpingohisterectomy (OSH). Thirty two mixed-breed female dogs, adults were used with medium weigh of 10.5kg. The animals were premedicated with acepromazine (0.05mg.kg-1, IM) and midazolam (0.2mg.kg-1, IM) and allocated in four experimental groups: group 1(n=8): ropivacaine: 0.3 mL.kg-1; group 2(n=8): ropivacaine + morphine (0.1 mg.kg-1); group 3(n=8): ropivacaine + butorphanol (0.1 mg.kg-1); and group 4(n=8): ropivacaine + tramadol (0.5 mg.kg-1) administered epidurally. Heart and respiratory rate; systolic arterial pressure; rectal temperature; arterial blood gas partial pressures; blood pH; sedation and muscular relaxation degree were evaluated at different experimental moments. The data were submitted to ANOVA and compared by Kruskal Wallis, Friedman, Dunn, Tukey and Chi-square test (p≤0.05). Minimum cardiorespiratory alterations were observed and the group of the ropivacaíne combined with the butorphanol (G3) presented a more cranial blockage, what allowed the accomplishment of OSH without induction in six animals (75%) whereas most of the others needed anesthetic rescue. The results allow us to conclude that the use of ropivacaine sole or combinated with morphine, butorphanol or tramadol, for epidural anesthesia, didn't promote significant cardiorrespiratory depression and the ropivacaine associated to the butorphanol allowed the accomplishment of OSH in bitches.El presente trabajo tuvo como objetivo investigar la utilización de la ropivacaina aislada o asociada a diferentes opióides para la anestesia peridural en perras sometidas a ovariosalpingohisterectomía (OSH) electiva. Participaron del estudio doble ciego, 32 perras sanas, adultas, de diferentes razas, de entre seis y 15 kg que fueron premedicadas con acepromacina (0,05mg/kg, IM) asociada a midazolam (0,2mg/kg, IM). Los animales fueron distribuidos en cuatro grupos: Grupo 1: ropivacaina: 0,3 mL/kg; Grupo 2: ropivacaina + morfina (0,1 mg/kg); Grupo 3: ropivacaina + butorfanol (0,1 mg/kg); y Grupo 4: ropivacaina + tramadol (0,5 mg/kg) administrados por vía peridural. Fueron medidas: frecuencia cardiaca; frecuencia respiratoria; tensión arterial sistólica; temperatura rectal; tensión parcial de gases sanguíneos (arterial); pH sanguíneo; además de la evaluación no-paramétrica del grado de sedación, grado de sangrado y de relajamiento muscular siguiendo tablas de puntuaciones. Los datos fueron sometidos a ANOVA y comparados por medio de las pruebas de Kruskal-Wallis, Friedman, Dunn, Tukey y Chi-cuadrado (p≤0,05). Se concluyó que la utilización de la ropivacaina aislada o asociada a la morfina, al butorfanol o al tramadol por vía peridural no promovió depresión cardiorrespiratoria significativa y la ropivacaina asociada al butorfanol permitió la realización de OSH en perras.O presente trabalho teve como objetivo investigar a utilização da ropivacaína isolada ou em associação a diferentes opióides, na anestesia peridural de cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Participaram do estudo, 32 cadelas sadias, adultas, de diferentes raças, com peso médio de 10,5kg, as quais foram pré-medicadas com acepromazina (0,05mg/kg, IM) associada ao midazolam (0,2mg/kg, IM), distribuídas em quatro grupos distintos: Grupo 1(n=8): ropivacaína: 0,3 mL/kg; Grupo 2(n=8): ropivacaína + morfina (0,1 mg/kg); Grupo 3(n=8): ropivacaína + butorfanol (0,1 mg/kg); e Grupo 4(n=8): ropivacaína + tramadol (0,5 mg/kg) administrados pela via peridural. Foram mensurados: freqüência cardíaca; freqüência respiratória; pressão arterial sistólica; temperatura retal; pressão parcial dos gases sangüíneos (arterial); pH sangüíneo; além da avaliação não-paramétrica do grau de sedação, grau de sangramento e de relaxamento muscular seguindo tabelas de escores. Os dados foram submetidos à ANOVA e comparados pelos testes de Kruskal Wallis, Friedman, Dunn, Tukey e Qui-quadrado (p≤0,05). Foram observadas alterações cardiorrespiratórias que não comprometeram os parâmetros fisiológicos dos animais, sendo que o grupo da ropivacaína associada ao butorfanol apresentou um bloqueio mais cranial, o que permitiu a realização de OSH sem necessidade de indução em 75% dos animais, sendo que 25% necessitaram de resgate anestésico. Concluiu-se que a utilização da ropivacaína isolada ou associada à morfina, ao butorfanol ou ao tramadol pela via peridural não ocasionou depressão cardiorrespiratória significante, sendo que a ropivacaína associada ao butorfanol permitiu a realização de OSH em cadelas
Correlação de diferentes períodos de jejum com níveis séricos de cortisol, glicemia plasmática, estado clínico e equilíbrio ácido-base em cães submetidos à anestesia geral inalatória
Este estudo correlacionou os tempos de jejum sólido pré-anestésico com alterações nos níveis de glicemia plasmática, cortisol sérico, estado clínico e equilíbrio ácido-base em cães submetidos a anestesia geral inalatória. Utilizaram-se oito animais, adultos, sem raça definida, distribuídos de acordo com o período de jejum sólido: Grupo 1 (12 horas), Grupo 2 (18 horas) e Grupo 3 (24 horas). Foi acompanhado o esvaziamento do conteúdo gástrico e em seguida, todos animais foram submetidos ao mesmo procedimento anestésico. Freqüência cardíaca e respiratória, temperatura retal, tempo de reperfusão capilar, grau de hidratação e pressão arterial não-invasiva foram mensurados previamente à administração de acepromazina, 10 minutos decorridos da mesma e a cada 10 minutos durante a manutenção anestésica, incluindo-se ETCO2; valores hemogasométricos (pH, PaCO2, PaO2, HCO3, CO2 total, SatO2, déficit de base), glicêmicos e de cortisol sérico foram avaliados previamente à MPA e a cada trinta minutos durante a manutenção anestésica. No período de recuperação anestésica, novas dosagens glicêmicas e de cortisol foram realizadas. Constataram-se poucas alterações cardiocirculatórias e respiratórias durante a anestesia, não havendo interferência dos diferentes tempos de jejum. Os animais com 12 horas de jejum pré-anestésico apresentaram glicemia mais elevada do que os demais grupos, no período de recuperação anestésica. As concentrações de cortisol não foram afetadas pelo jejum. O jejum pré-anestésico sólido, independente do tempo de duração, caracterizou um quadro de discreta alcalose respiratória. Todos os animais apresentaram-se em bom estado clínico nos três grupos. Recomenda-se jejum pré-anestésico sólido de 18 horas para garantir ausência completa de conteúdo alimentar sólido no estômago
Correlação de diferentes períodos de jejum com níveis séricos de cortisol, glicemia plasmática, estado clínico e equilíbrio ácido-base em case submetidos à anestesia geral inalatória
This study correlated the solid preoperative fasting periods with plasma glycemia, serum cortisol, condition clinic and acid-base balance in dogs submitted to inhalation of general anaesthesia. Eight adults, animals were distributed into three groups in accordance with solid preoperative fasting: group 1 (12 hours), group 2 (18 hours) and group 3 (24 hours). Gastric emptying was observed and following this animals were submitted to the same anesthetic procedure. Heart and respiratory rate, rectal temperature, capillary refill time, percent hydration and noninvasive arterial pressure determined before and after Acepromazine and every 10 minutes during anaesthesia, included ETCO 2; values blood gas (pH, PaCO 2, PaO 2, HCO 3, TCO 2, SaO 2, BE), glycemic and serum cortisol were analyzed before MPA and each 30 minutes during anaesthesia. In recovery anaesthetic, glycemia and serum cortisol were repeated. During anaesthesia there were little cardiovascular and respiratory alteration not having interference of the preoperative fasting periods. Animals with 12 hours of the preoperative fasting showed a higher rise in glycemia levels than others groups in recovery anaesthetic. Serum cortisol wasn't influenced by fasting. Solid preoperative fasting independent of the duration describe a discreet respiratory alkalosis. All animals showed good clinical condition in all three groups. Solid preoperative fasting of the 18 hours is recommended to ensure a complete absence of the solid food contents in stomach
In vitro effect of low intensity laser on the cytotoxicity produced by substances released by bleaching gel
This in vitro study aimed to analyze the effect of different parameters of phototherapy with low intensity laser on the viability of human dental pulp fibroblasts under the effect of substances released by bleaching gel. Cells were seeded into 96 wells plates (1 x 10³ cells/well) and placed in contact with culture medium conditioned by a 35 % hydrogen peroxide bleaching gel for 40 minutes, simulating the clinical condition of the in-office bleaching treatment. Cells cultured in ideal growth conditions served as positive control group (PC), and the cells grown in conditioned medium and non-irradiated served as negative control group (NC). Cells grown in conditioned medium were submitted to a single irradiation with a diode laser (40 mW, 0.04 cm²) emitting at visible red (660 nm; RL) or near infrared (780 nm; NIR) using punctual technique, in contact mode and energy densities of 4, 6 or 10 J/cm². The cell viability was analyzed through the MTT reduction assay immediately and 24 hours after the irradiation. The data was compared by ANOVA followed by the Tukey's test (p < 0.05). The cell viability increased significantly in 24 hours within each group. The PC presented cell viability significantly higher than NC in both experimental times. Only the NIR/10 J/cm² group presented cell viability similar to that of PC in 24 hours. The phototherapy with low intensity laser in defined parameters is able to compensate the cytotoxic effects of substances released by 35 % hydrogen peroxide bleaching gel