Ropivacaína isolada ou associada à morfina, butorfanol ou tramadol pela via peridural em cadelas para realização de Ovariosalpingohisterectomia
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Abstract
The aim of this study was to investigate the use of ropivacaine combined or not with different opioids, for epidural anesthesia in bitches submitted to elective ovariosalpingohisterectomy (OSH). Thirty two mixed-breed female dogs, adults were used with medium weigh of 10.5kg. The animals were premedicated with acepromazine (0.05mg.kg-1, IM) and midazolam (0.2mg.kg-1, IM) and allocated in four experimental groups: group 1(n=8): ropivacaine: 0.3 mL.kg-1; group 2(n=8): ropivacaine + morphine (0.1 mg.kg-1); group 3(n=8): ropivacaine + butorphanol (0.1 mg.kg-1); and group 4(n=8): ropivacaine + tramadol (0.5 mg.kg-1) administered epidurally. Heart and respiratory rate; systolic arterial pressure; rectal temperature; arterial blood gas partial pressures; blood pH; sedation and muscular relaxation degree were evaluated at different experimental moments. The data were submitted to ANOVA and compared by Kruskal Wallis, Friedman, Dunn, Tukey and Chi-square test (p≤0.05). Minimum cardiorespiratory alterations were observed and the group of the ropivacaíne combined with the butorphanol (G3) presented a more cranial blockage, what allowed the accomplishment of OSH without induction in six animals (75%) whereas most of the others needed anesthetic rescue. The results allow us to conclude that the use of ropivacaine sole or combinated with morphine, butorphanol or tramadol, for epidural anesthesia, didn't promote significant cardiorrespiratory depression and the ropivacaine associated to the butorphanol allowed the accomplishment of OSH in bitches.El presente trabajo tuvo como objetivo investigar la utilización de la ropivacaina aislada o asociada a diferentes opióides para la anestesia peridural en perras sometidas a ovariosalpingohisterectomía (OSH) electiva. Participaron del estudio doble ciego, 32 perras sanas, adultas, de diferentes razas, de entre seis y 15 kg que fueron premedicadas con acepromacina (0,05mg/kg, IM) asociada a midazolam (0,2mg/kg, IM). Los animales fueron distribuidos en cuatro grupos: Grupo 1: ropivacaina: 0,3 mL/kg; Grupo 2: ropivacaina + morfina (0,1 mg/kg); Grupo 3: ropivacaina + butorfanol (0,1 mg/kg); y Grupo 4: ropivacaina + tramadol (0,5 mg/kg) administrados por vía peridural. Fueron medidas: frecuencia cardiaca; frecuencia respiratoria; tensión arterial sistólica; temperatura rectal; tensión parcial de gases sanguíneos (arterial); pH sanguíneo; además de la evaluación no-paramétrica del grado de sedación, grado de sangrado y de relajamiento muscular siguiendo tablas de puntuaciones. Los datos fueron sometidos a ANOVA y comparados por medio de las pruebas de Kruskal-Wallis, Friedman, Dunn, Tukey y Chi-cuadrado (p≤0,05). Se concluyó que la utilización de la ropivacaina aislada o asociada a la morfina, al butorfanol o al tramadol por vía peridural no promovió depresión cardiorrespiratoria significativa y la ropivacaina asociada al butorfanol permitió la realización de OSH en perras.O presente trabalho teve como objetivo investigar a utilização da ropivacaína isolada ou em associação a diferentes opióides, na anestesia peridural de cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Participaram do estudo, 32 cadelas sadias, adultas, de diferentes raças, com peso médio de 10,5kg, as quais foram pré-medicadas com acepromazina (0,05mg/kg, IM) associada ao midazolam (0,2mg/kg, IM), distribuídas em quatro grupos distintos: Grupo 1(n=8): ropivacaína: 0,3 mL/kg; Grupo 2(n=8): ropivacaína + morfina (0,1 mg/kg); Grupo 3(n=8): ropivacaína + butorfanol (0,1 mg/kg); e Grupo 4(n=8): ropivacaína + tramadol (0,5 mg/kg) administrados pela via peridural. Foram mensurados: freqüência cardíaca; freqüência respiratória; pressão arterial sistólica; temperatura retal; pressão parcial dos gases sangüíneos (arterial); pH sangüíneo; além da avaliação não-paramétrica do grau de sedação, grau de sangramento e de relaxamento muscular seguindo tabelas de escores. Os dados foram submetidos à ANOVA e comparados pelos testes de Kruskal Wallis, Friedman, Dunn, Tukey e Qui-quadrado (p≤0,05). Foram observadas alterações cardiorrespiratórias que não comprometeram os parâmetros fisiológicos dos animais, sendo que o grupo da ropivacaína associada ao butorfanol apresentou um bloqueio mais cranial, o que permitiu a realização de OSH sem necessidade de indução em 75% dos animais, sendo que 25% necessitaram de resgate anestésico. Concluiu-se que a utilização da ropivacaína isolada ou associada à morfina, ao butorfanol ou ao tramadol pela via peridural não ocasionou depressão cardiorrespiratória significante, sendo que a ropivacaína associada ao butorfanol permitiu a realização de OSH em cadelas