31 research outputs found

    A relação entre a desnutrição e o desenvolvimento infantil

    Get PDF
    A desnutrição é um problema de saúde pública que, durante muitos anos, tem afetado a população, sobretudo em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Esse mal faz milhares de vítimas de todas as idades, mas atinge principalmente as crianças que, por causa da desnutrição, podem sofrer consequências danosas em seu desenvolvimento, especialmente o motor. Embora o número dos atingidos pela desnutrição tenha diminuído consideravelmente ao longo dos anos, ela não foi extinta por completo, e ainda é possível se deparar com crianças desnutridas no país. Neste artigo realizou-se uma revisão da literatura sobre desnutrição e seu efeito sobre as crianças. Foram pesquisados livros e teses, além de artigos científicos impressos e eletrônicos, dos bancos de dados Bireme (Biblioteca Regional de Medicina - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) e Scielo (SciELO - Scientific Electronic Library Online), publicados de 1991 a 2010. Este estudo objetivou resgatar na literatura a temática da desnutrição, sua contextualização, os conceitos e formas como se apresenta e, sobretudo, sua relação com o desenvolvimento infantil. Diante do aqui exposto, concluímos que a desnutrição exerce um importante papel na ocorrência de déficits nas diversas etapas do desenvolvimento infantil. A desnutrição em uma família pode ter múltiplas causas e significados, mas não pode passar despercebida para a sociedade, que tem o dever de cuidar de suas crianças e protegê-las, sobretudo suprindo suas necessidades mais básicas

    MÉTODO QUALITATIVO: UMA COMPREENSÃO DA REALIDADE

    Get PDF
    Toda pesquisa científica busca responder a um problema que se coloca como desafiador e instigante para nossa inteligência e pede uma explicação racional fundamentada e capaz de gerar conhecimento sobre determinado aspecto da realidade

    MARCHA DE PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON

    Get PDF
    A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica degenerativa que leva a deficiências motoras como a marcha funcional. Nos estágios iniciais da aquisição de habilidades motoras, as regiões corticais do cérebro desempenham um papel importante na regulação do movimento, à medida que os movimentos se tornam aprendidos e automáticos, que se acredita serem controlados pelos gânglios da base. Em pessoas com DP, os movimentos aprendidos, como caminhar, ainda podem ser gerados quando a atenção está focada no desempenho. O objetivo do estudo é: Apresentar os efeitos de diferentes tipos de treino de marcha para a melhora da marcha de pacientes com Doença de Parkinson. A coleta de dados se deu por meio de uma pesquisa integrativa de publicações referentes ao tema publicadas no período de 2010 a 2021, nas bases de dados eletrônicas SciELO e LILACS, utilizando descritores em português, selecionados mediante consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Bireme: Doença de Parkinson; Fisioterapia; Treino de Marcha. As avaliações dos artigos aconteceram de modo descritivo, em determinação com a forma de coleta dos dados, o que permitiu verificarmos os autores, ano de publicação, objetivos, título, metodologia e resultados. Como resultados mostrou-se como sendo uma técnica eficaz para melhora da marcha os seguintes exercícios: treino em esteira, dupla tarefa e pistas visuais

    ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA DA INFÂNCIA – UM RELATO DE CASO DOS DESAFIOS E POTENCIALIDADES

    Get PDF
    A Encefalopatia Crônica Não Progressiva da Infância, também conhecida como Paralisia Cerebral, é caracterizada como um conjunto de sintomas comumente relacionados ao controle da função motora e postura, que é causada por uma diminuição ou ausência de oxigenação do tecido cerebral durante o período fetal podendo ocorrer até os 2 anos de idade. Os sintomas podem normalmente aparecer quando a criança começa a desenvolver as habilidades motoras. Para tal afecção, um acompanhamento multidisciplinar com vista em abordar o indivíduo como um todo deve ser realizado, destacando-se nesse contexto a atuação da fisioterapia intensiva no intuito de oferecer uma melhor independência funcional e melhora da qualidade de vida desses pacientes. Estudos comprovam que a hidroterapia é um forte aliado do fisioterapeuta para que sejam adquiridos ganhos no desenvolvimento de habilidades e controle motor, principalmente no tocante a melhora no controle do movimento, prevenção de fraqueza muscular por ser um ambiente totalmente dinâmico. O presente trabalho objetiva mostrar a abordagem fisioterapêutica em um paciente com diagnóstico de Encefalopatia Crônica Não Progressiva da Infância. Trata-se de um relato de experiência realizado na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário Católica de Quixadá. O estudo e desenvolvimento das atividades aconteceram entre abril e junho de 2018, sendo realizados dois atendimentos semanais. Utilizou-se como fonte de pesquisa os bancos de dados SciELo e Google Acadêmico. GHMM, sexo masculino, estudante, 16 anos, com diagnóstico clínico de Encefalopatia Crônica Não Progressiva da Infância (Paralisia Cerebral), diagnóstico cinesiológico funcional: déficit de equilíbrio, espasticidade e rigidez em MSD, coreoatetose, mãos fechadas e polegares inclusos. O tratamento fisioterapêutico se baseou em oferecer atenção especial às retrações musculares promovidas pelos constantes espasmos musculares; treino locomotor com utilização de resistência manual e instrumental; treinamento da motricidade fina com utilização de equipamentos e brinquedos; condicionamento cardiorrespiratório em bicicleta ergométrica; treinamento da musculatura estabilizadora de tronco para ganho de equilíbrio e hidroterapia em piscina aquecida com o intuito de melhorar a qualidade da marcha, do equilíbrio estático e dinâmico, melhora da coordenação motora de MMSI, melhora da capacidade respiratória, relaxamento muscular, ganho de ADM, normalização do tônus, prevenção de contraturas e deformidades, melhora da propriocepção articular e ganho de força. Com os atendimentos, foi percebida melhora do controle dos movimentos executados pelo paciente, principalmente no atendimento realizado na piscina terapêutica; iniciamos fortalecimento muscular do tronco, que não foi bem tolerado, mas foi possível trabalhar sem intercorrências. O paciente frequentemente faltava aos atendimentos, o que acabou gerando inconsistência da atenção, ademais possui temperamento forte e nem sempre se dispunha a realizar a conduta proposta. A fisioterapia neurofuncional desempenha papel fundamental na vida de pacientes com paralisia cerebral, tendo em vista o ganho de funcionalidade e independência para realização de atividades cotidianas. Foi verificado que os atendimentos na piscina terapêutica proporcionam melhor conforto para o paciente prevenindo uma série de complicações provenientes da condição patológica

    AVALIAÇÃO DO EQUILIBRIO E RISCO DE QUEDAS DE PACIENTES COM AVC ATENDIDOS EM UMA CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA

    Get PDF
    O Acidente Vascular Cerebral (AVC) está enquadrado no conjunto de doenças denominadas cerebrovasculares. Os dados epidemiológicos mostram que o AVC é a segunda causa de morte no mundo e a primeira, no Brasil, sendo por isso, considerado um grave problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de AVC, a cada seis pessoas uma será acometida por essa doença, mostrando que os dados epidemiológicos são bastante preocupantes. Essa doença deixa inúmeras sequelas nos indivíduos, entre eles podemos destacar os déficits cognitivos, motores, de linguagem, equilíbrio, coordenação e na marcha. A hemiplegia ou hemiparesia é o principal sinal após um AVC, ocorrendo de forma contralateral ao local da lesão. Isso evoluirá para uma incoordenação, desequilíbrio e dificuldade para realizar movimentos e atividades. O objetivo desta pesquisa é avaliar o equilíbrio e o risco de quedas de pacientes com AVC atendidos em uma clínica escola de fisioterapia localizada em uma cidade do Sertão Central Cearense. A pesquisa foi realizada no setor de Neurologia Adulto da Clínica Escola de Fisioterapia Luigi Pedrollo do Centro Universitário Católica de Quixadá – UNICATÓLICA. A população desta pesquisa foi constituída de 28 pacientes com diagnóstico de AVC atendidos na clínica escola de Fisioterapia da Unicatólica. Fizeram parte da amostra os pacientes de ambos os sexos, com sequelas motoras causadas por AVC com mais de seis meses de ocorrência do evento cérebro-vascular, com idade igual ou superior a 18 anos. Foram excluídos da amostra os pacientes restritos ao leito, os incapazes de deambular sem auxilio, e aqueles com déficit cognitivo. Com isso totalizou o número de 11 (onze) participantes. Para avaliar o equilíbrio e o risco de quedas foram utilizados a Escala de equilíbrio de Berg e o teste Timed Up And Go. Dos participantes desta pesquisa com o diagnóstico de AVC, os indivíduos do sexo feminino totalizaram 67% (n=7) e o masculino foi 33% (n=4). A idade média dos participantes foram 51 anos. Quando avaliado o risco de quedas, velocidade da marcha e déficit do equilíbrio através do teste TUG e escala de equilíbrio de Berg, ambos totalizaram 54,5% (n=6). O participante apresenta no TUG risco de quedas quando seu tempo é superior a 12 segundos e na escala de Berg quando possui uma pontuação superior a 45. Pacientes acometidos por AVC apresentam inúmeros comprometimentos entre eles o equilíbrio que compromete a funcionalidade do mesmo e aumenta o risco de quedas, sendo as quedas um fator preocupante e agravante destes pacientes

    FATORES DE RISCO PARA ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM UNIVERSITÁRIOS DA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ

    Get PDF
    O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é definido como um déficit neurológico súbito, gerado por um dano vascular, compreendido por complexas interações nos vasos, nas variáveis hemodinâmicas e nos elementos sanguíneos. A literatura mostra a presença de importantes fatores de risco entre os estudantes universitários como uma prática ineficaz de exercício físico, uso de drogas como álcool e tabaco, e hábitos alimentares não saudáveis, todos esses fatores citados podem ocasionar o desenvolvimento de problemas cardiovasculares como o AVC. O estudo tem como objetivo geral identificar os fatores de risco para AVC em universitários da saúde do município de Quixadá. O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa de natureza quantitativa do tipo transversal, será realizado no Centro Universitário Católica de Quixadá. A população deste estudo é formada por universitários, homens e mulheres, de qualquer faixa etária que estejam matriculados em cursos da área da saúde da Unicatólica Quixadá, totalizando uma população de 801 universitários, no ano de 2019. Foi utilizada uma fórmula para calcular o tamanho da amostra, onde serão pesquisados 117 universitários da Farmácia; 68 da Psicologia; 53 da Fisioterapia e 22 da Biomedicina, totalizando uma amostra de 260 universitários. A informação referente a quantidade de alunos por curso foi fornecida pelo coordenador do curso após contato via e-mail e está relacionada ao segundo semestre de 2019. Os cursos de Educação Física, Enfermagem, Nutrição e Odontologia foram excluídos da população geral, por não ter havido resposta dos seus respectivos coordenadores com o atual número dos acadêmicos. A coleta de dados ocorrerá em uma única etapa. Inicialmente a pesquisadora responsável irá fazer uma abordagem dos acadêmicos da saúde em sala de aula, onde a mesma explicará os objetivos da pesquisa, bem como os seus riscos e benefícios, em seguida os mesmos serão convidados a participar da pesquisa e uma vez aceitado será solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) aos participantes. Em seguida, será distribuído um questionário de avaliação dos fatores de risco para AVC, produzido pelas pesquisadoras. O questionário consta de informações sobre identificação do universitário, faixa etária, informações que possibilitem caracterizar o perfil sociodemográfico da população em estudo e informações à respeito dos fatores de risco para AVC, tais como: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), diabetes mellitus, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, uso de anticoncepcionais orais, alimentação saudável, estresse, álcool e tabagismo. HAS, diabetes e dislipidemia só serão considerados fatores de risco presentes em caso de diagnóstico médico informado pelo participante. Quanto a obesidade será pedido ao participante que informe peso e altura de modo a possibilitar o cálculo do IMC pelas pesquisadoras. Os resultados serão tabulados no Excel, serão realizados os cálculos estatísticos apropriados e apresentados em forma de gráficos e tabelas de acordo com os objetivos. Espera-se identificar os fatores de risco modificáveis para AVC que estão presentes na vida dos universitários, contribuindo para o entendimento do perfil destes fatores colaborando para a tomadas de medidas e ações preventivas, promovendo assim uma melhor qualidade de vida a esta população

    CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS DO ÚLTIMO ANO DO CURSO DE FISIOTERAPIA SOBRE A SÍNDROME DE PUSHER

    Get PDF
    Na Síndrome de Pusher (SP) ou Síndrome do não-alinhamento, os pacientes apresentam alteração do controle vertical postural que são normalmente consequência de uma lesão encefálica, e embora a síndrome esteja quase sempre relacionada a fases agudas e subagudas de AVCs, outras lesões que venham a acometer a rede neural podem causá-la. Ao mesmo tempo que o paciente é acometido pela síndrome, ele começa a apresentar dificuldade de manter o equilíbrio e o controle de tronco parado ou em movimento. A pesquisa tem como objetivo avaliar o nível de conhecimento dos acadêmicos de Fisioterapia do último ano a respeito da Síndrome de Pusher. Trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo e descritivo, onde foi aplicado um questionário com perguntas fechadas a respeito da Síndrome de Pusher. A Síndrome Pusher acomete 10% dos pacientes hemiplégicos, sendo O AVC, uma das principais patologias que produz um quadro clínico com hemiplegia. A SP é caracterizada principalmente por um comportamento em que o paciente têm a tendência de inclinar-se para o lado hemiplégico quando estão sentados, mas que também aparece durante transferência e a marcha, acompanhado por uma grande resistência a tentativas de correção de suas posturas e correlacionadas a um alto risco de quedas. É importante que o fisioterapeuta utilize o tratamento preconizado na literatura, onde orienta que a postura vertical é a postura ideal para o tratamento deste paciente. Diante dos resultados apresentados, foi possível concluir que, apesar dos acadêmicos entrevistados afirmarem conhecer a SP, os mesmos não souberam responder a questões mais complexas a respeito da mesma, por exemplo, quando questionou-se a respeito da estrutura lesada nos casos de SP. Desse modo, torna-se fundamental a necessidade de exposição, discussão e pesquisa sobre a Síndrome de Pusher, sua fisiopatologia, diagnóstico, terapêutica ideal evidenciada entre os a classe acadêmica

    Mortality from gastrointestinal congenital anomalies at 264 hospitals in 74 low-income, middle-income, and high-income countries: a multicentre, international, prospective cohort study

    Get PDF
    Summary Background Congenital anomalies are the fifth leading cause of mortality in children younger than 5 years globally. Many gastrointestinal congenital anomalies are fatal without timely access to neonatal surgical care, but few studies have been done on these conditions in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared outcomes of the seven most common gastrointestinal congenital anomalies in low-income, middle-income, and high-income countries globally, and identified factors associated with mortality. Methods We did a multicentre, international prospective cohort study of patients younger than 16 years, presenting to hospital for the first time with oesophageal atresia, congenital diaphragmatic hernia, intestinal atresia, gastroschisis, exomphalos, anorectal malformation, and Hirschsprung’s disease. Recruitment was of consecutive patients for a minimum of 1 month between October, 2018, and April, 2019. We collected data on patient demographics, clinical status, interventions, and outcomes using the REDCap platform. Patients were followed up for 30 days after primary intervention, or 30 days after admission if they did not receive an intervention. The primary outcome was all-cause, in-hospital mortality for all conditions combined and each condition individually, stratified by country income status. We did a complete case analysis. Findings We included 3849 patients with 3975 study conditions (560 with oesophageal atresia, 448 with congenital diaphragmatic hernia, 681 with intestinal atresia, 453 with gastroschisis, 325 with exomphalos, 991 with anorectal malformation, and 517 with Hirschsprung’s disease) from 264 hospitals (89 in high-income countries, 166 in middleincome countries, and nine in low-income countries) in 74 countries. Of the 3849 patients, 2231 (58·0%) were male. Median gestational age at birth was 38 weeks (IQR 36–39) and median bodyweight at presentation was 2·8 kg (2·3–3·3). Mortality among all patients was 37 (39·8%) of 93 in low-income countries, 583 (20·4%) of 2860 in middle-income countries, and 50 (5·6%) of 896 in high-income countries (p<0·0001 between all country income groups). Gastroschisis had the greatest difference in mortality between country income strata (nine [90·0%] of ten in lowincome countries, 97 [31·9%] of 304 in middle-income countries, and two [1·4%] of 139 in high-income countries; p≤0·0001 between all country income groups). Factors significantly associated with higher mortality for all patients combined included country income status (low-income vs high-income countries, risk ratio 2·78 [95% CI 1·88–4·11], p<0·0001; middle-income vs high-income countries, 2·11 [1·59–2·79], p<0·0001), sepsis at presentation (1·20 [1·04–1·40], p=0·016), higher American Society of Anesthesiologists (ASA) score at primary intervention (ASA 4–5 vs ASA 1–2, 1·82 [1·40–2·35], p<0·0001; ASA 3 vs ASA 1–2, 1·58, [1·30–1·92], p<0·0001]), surgical safety checklist not used (1·39 [1·02–1·90], p=0·035), and ventilation or parenteral nutrition unavailable when needed (ventilation 1·96, [1·41–2·71], p=0·0001; parenteral nutrition 1·35, [1·05–1·74], p=0·018). Administration of parenteral nutrition (0·61, [0·47–0·79], p=0·0002) and use of a peripherally inserted central catheter (0·65 [0·50–0·86], p=0·0024) or percutaneous central line (0·69 [0·48–1·00], p=0·049) were associated with lower mortality. Interpretation Unacceptable differences in mortality exist for gastrointestinal congenital anomalies between lowincome, middle-income, and high-income countries. Improving access to quality neonatal surgical care in LMICs will be vital to achieve Sustainable Development Goal 3.2 of ending preventable deaths in neonates and children younger than 5 years by 2030
    corecore