20 research outputs found

    Leguminosas adaptadas como alternativa alimentar para ovinos no semiárido – revisão

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    The objective of this review was to characterize the use of alternative legumes adapted to northeastern Brazil and to evaluate the effect of these on supply and production of sheep. Given the information, the importance of using these pulses to promote better productivity in northeastern Brazil in times of short supply of food for ruminants was noted and, thus, increased profitability in the sheep.O objetivo dessa revisão foi fazer uma caracterização da utilização de leguminosas alternativas e adaptadas ao nordeste brasileiro e avaliar o efeito destas na alimentação e produção de ovinos. Diante das informações, verificou-se a importância da utilização destas leguminosas para promover uma melhor produtividade na região nordeste do Brasil em épocas de pouca oferta de alimentos para ruminantes e, com isso, aumentar a lucratividade na criação de ovinos

    DESENVOLVIMENTO E FISIOLOGIA DO TRATO DIGESTIVO DE RUMINANTES

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    Ruminant animals have some modifications in their digestive tract, due to the evolution, such modifications arose mainly due to the type of diet of these animals, which is based on foods with high fiber content. The stomach of ruminants is divided into four compartments, being the rumen, reticulum, omasum and abomasum. The first three compartments (rumen, reticulum and omasum) harbor the microorganisms and, therefore, have fermentative activity. The abomasum resembles the stomach of non-ruminants, having mucosa-lined epithelium with acid-secreting glands, mucus, and hormones. The ingestion of forage aids in the development of the size and volume of the rumen, reticulum and omasum, while the ingestion of concentrated food develops the structures (ruminal papillae) of the rumen. In order to efficiently digest food through the microorganisms that are present in the rumen the conditions of this should be: ideal pH between 5.5 and 6.8, constant substrate for fermentation, ideal temperature between 38 and 42 °C, anaerobiosis , reducing potential and constant passage rate of the digesta, besides the removal of the products of the fermentation (AGCC, CH4, CO2, among other gases). In addition to these conditions, there are motor functions, secretion and absorption of the digestive tract of ruminants that are regulated by the interaction of central nervous system control mechanisms and the endocrine system, similar to other organs and systems of the body. The complex involvement of hormones will ensure the degradation and absorption of food, which are key to the development and production of ruminant animals.Os animais ruminantes possuem algumas modificações em seu trato digestório decorrentes da evolução, tais modificações surgiram principalmente devido ao tipo de dieta desses animais, que é baseada em alimentos com alto teor de fibra. O estômago dos ruminantes é dividido em quatro compartimentos, sendo estes o rúmen, retículo, omaso e abomaso. Os três primeiros compartimentos (rúmen, retículo e omaso) abrigam os microrganismos e, portanto, possuem atividade fermentativa. O abomaso assemelha-se o estômago dos não ruminantes, possuindo epitélio revestido por mucosa com glândulas secretoras de ácido, muco e hormônios. A ingestão de forragem auxilia no desenvolvimento do tamanho e volume do rúmen, retículo e omaso, já a ingestão de alimento concentrado desenvolve as estruturas (papilas ruminais) do rúmen. Para que haja uma digestão dos alimentos de forma eficiente através dos microrganismos quês estão presentes no rúmen, as condições deste devem ser: pH ideal entre 5,5 e 6,8, substrato constante para fermentação, temperatura ideal entre 38 e 42 °C, anaerobiose, potencial redutor e taxa de passagem constante da digesta, além da remoção dos produtos da fermentação (AGCC, CH4, CO2, entre outros gases). Além dessas condições, existem funções motoras, de secreção e absorção do trato digestivo dos ruminantes que são reguladas pela interação dos mecanismos de controle do sistema nervoso central e pelo sistema endócrino, de maneira semelhante aos demais órgãos e sistemas do organismo. A complexa participação dos hormônios a garantir a degradação e absorção dos alimentos, dos quais são fundamentais para o desenvolvimento e produção dos animais ruminantes

    SUBPRODUTOS DA MANDIOCA NA ALIMENTAÇÃO DE PEQUENOS RUMINANTES – REVISÃO

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    O objetivo desta revisão foi fazer uma caracterização da utilização de subprodutos da mandioca na alimentação de pequenos ruminantes e avaliar o efeito destas na alimentação e produção destes animais. Diante das informações, verificou-se a importância da utilização destes subprodutos para promover uma melhor produtividade na região nordeste do Brasil em épocas de pouca oferta de alimentos para ruminantes e, com isso, aumentar lucratividade na criação de ovinos e caprinos

    NUTRIÇÃO DE RUMINANTES COM USO DO FENO DE CAPIM ELEFANTE AMONIZADO

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    The objective of this study was to evaluate the chemical and nutritional characteristics of ammonized elephant grass hay with different levels of urea (0.0, 0.5, 1.0, 1.5 e 2.0% of dry matter). The experimental design was completely randomized and the regression coefficients were estimated using the Student's T test (5% significance). The data were also submitted to multivariate analysis using the Gower distance and the UPGMA method of grouping, in addition, they were subjected to principal component analysis. There was a reduction in fibrous fractions with an increase in urea doses, however, there was a linear increase in the contents of digestibility of dry matter (DDM), crude protein, total digestible nutrients (TDN) and ammoniacal nitrogen. It was observed through multivariate analysis that non-fibrous carbohydrates, TDN and DDM were the variables that most contributed to the results observed for the treatment with 2.0% urea. Through the Cluster analysis it was possible to visualize the formation of two groups, the first formed by the use of 2.0% urea, which stood out in the bromatological composition of elephant grass hay and the second group by the other doses of urea, divided into two subgroups.Thus, it is possible to conclude that among the studied doses, the addition of 2.0% urea to the dehydrated elephant grass is recommended, as it beneficially alters the nutritional composition of elephant grass hay, mainly the components of the fibrous fraction.Objetivou-se avaliar as características químicas e nutricionais do feno de capim elefante amonizado com diferentes níveis de ureia (0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0% da matéria seca). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado e a estimativa dos coeficientes de regressão foi feita através do teste T de Student (5% de significância). Os dados também foram submetidos à análise multivariada, utilizando a distância de Gower e o método UPGMA de agrupamento, além disso, foram submetidos à análise de componentes principais. O aumento das doses de ureia não alterou os teores de matéria seca, hemicelulose e material mineral do feno de capim elefante. Houve redução das frações fibrosas com o aumento das doses de ureia, contudo, houve aumento linear dos teores de digestibilidade da matéria seca (DMS), proteína bruta, nutrientes digestíveis totais (NDT) e nitrogênio amoniacal. Observou-se, através da análise multivariada, que os carboidratos não fibrosos, NDT e DMS, foram as variáveis que mais contribuíram com os resultados observados para o tratamento com 2,0% de ureia. Através da análise de Cluster, foi possível visualizar a formação de dois grupos, sendo o primeiro formado pela utilização de 2,0% de ureia, que se destacou na composição bromatológica do feno de capim elefante, e o segundo grupo pelas demais doses de ureia, divididos em dois subgrupos. Em conclusão, entre as doses estudadas, recomenda-se a adição de 2,0% de ureia ao capim elefante desidratado, pois altera beneficamente a composição nutricional do feno de capim elefante, principalmente os componentes da fração fibrosa

    DESEMPENHO E CARCATRÍSTICAS DE CARCAÇA DE CORDEIOS ALIMENTADOS COM SILAGEM DE BAGAÇO DE LARANJA

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    Avaliou-se a substituição do milho pela silagem de bagaço de laranja (SBL) no desempenho e características de carcaça de cordeiros da raça Santa Inês. Vinte cordeiros não castrados, com média de PVI de 24,56 kg e aproximadamente cinco meses de idade, foram confinados até que atingissem 33 kg, alimentados com dietas contendo níveis crescentes de SBL em substituição ao milho (0, 33, 66 e 100% MS). A ingestão de matéria seca (IMS g/d) foi influenciada (P<0,05) pela substituição do milho pela SBL, os níveis de 66% e 100% apresentaram médias semelhantes, o nível de 33% foi semelhante ao nível 0% e aos demais níveis. Houve diferença significativa (P<0,05) para o PVF em relação aos níveis de substituição, o nível com 100% diferiu (30,12 kg) do nível sem a SBL, sendo semelhantes aos níveis de 33% e 66% de substituição. O peso vivo ao abate foi influenciado (P<0,05) pela dieta, o nível com 100% (28,90 kg) diferiu dos demais níveis. O peso de carcaça quente e fria foram influenciados (P<0,05) pela dieta, o nível com 100% apresentou menor peso diferindo dos demais níveis. Houve diferença significativa (P<0,05) para o peso da paleta, costela e lombo. A silagem de bagaço de laranja pode substituir o milho na porcentagem de até 66% nas dietas de cordeiros, sem afetar as características de carcaça

    COMPONENTES DO PESO VIVO E CARACTERÍSTICAS DA CARNE DE CORDEIROS ALIMENTADOS COM SILAGEM DE BAGAÇO DE LARANJA

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    Avaliou-se a substituição do milho pela silagem de bagaço de laranja (SBL) sobre os componentes não carcaça, composição tecidual da perna e qualidade de carne de cordeiros da raça Santa Inês em confinamento, alimentados com silagem de bagaço de laranja em substituição ao milho. Vinte cordeiros não castrados, com média de Peso Vivo Inicial (PVI) de 24,56 kg e aproximadamente cinco meses de idade foram confinados até que atingissem 33 kg, alimentados com dietas contendo níveis crescentes de SBL em substituição ao milho (0, 33, 66 e 100% MS). O peso da pele sofreu influência (P0,05) para as demais variáveis. A silagem pode ser utilizada na alimentação de ovinos Santa Inês em até 66% de substituição do milho nas condições em que foram desenvolvidos esse trabalho

    Silagem de bagaço de laranja pré-seco e a sua utilização na alimentação de ruminantes – Revisão

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    The orange peel, consisting of bark, seeds and pulp, is a by-product of adequate nutritional value for feeding to ruminants, as it has nutritional characteristics, such as energy and similar protein to corn, this byproduct is widely used in the Brazilian livestock, under the pelletized form, the pelletizing being an expensive process, generating interest in fruit processing companies to develop markets for moist orange peel. However being a high moisture food, it deteriates in a short time and silage is emerging as an alternative to the storage of this by-product without compromising the nutritional characteristics. The orange peel is rich in pectin, highly degradable carbohydrate in the rumen which has a tendency to keep the rumen pH higher compared to traditional energy foods, which are rich in starch. This review aims to address issues regarding the silage of orange peel and their use in ruminant feed.O bagaço de laranja, composto de casca, sementes e polpa, é um subproduto de adequado valor nutricional para alimentação de ruminantes, por possuir características nutricionais, como energia e proteína semelhantes as do milho. Este subproduto é largamente utilizado na pecuária brasileira, sob a forma peletizada, sendo a peletização um processo de alto custo, gerando interesse das empresas processadoras de frutas em desenvolver mercados para o bagaço de laranja úmido. Todavia por ser um alimento de umidade elevada, acaba se deteriorando em um curto espaço de tempo e a silagem vem surgindo como alternativa para o armazenamento deste subproduto sem comprometer as características nutricionais do mesmo. O bagaço de laranja é um alimento rico em pectina, carboidrato altamente degradável no rúmen que apresenta tendência a manter o pH ruminal mais elevado em relação aos alimentos energéticos tradicionais, que são ricos em amido. Esta revisão tem como objetivo abordar temas em relação à silagem de bagaço de laranja e a sua utilização na alimentação de ruminantes
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