71 research outputs found

    Occurrence of Pacora virus (PAC : Bunyaviridae : Bunyavirus-like) in Brazilian Amazonia : new findings

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    Instituto de Pesquisas do Amapá. Macapá, AP, Brasil.ORSTOM. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.The Pacora virus (PAC: Bunyaviridae: Bunyavirus - like), was known only through some isolates obtained from mosquitoes (Culex dunni) in Panama, and two isolates obtained in the Brazilian Amazon region from the sylvatic birds Phlegopsis nigromaculata and Automolus ochrolaemus. In order to add to the knowledge of the arboviruses cycles, mosquitoes were collected in the Zoobotanical Park of Macapá (Amapá State), from August, 18th to September, 11th, in areas of rain forest and savannah. The collections were done at both ground and canopy levels in the forest and at ground level in the savannah, with human bait and light traps. 5642 mosquitoes have been collected, of which 5580 (or 184 pools) have been inoculated intracerebrally in newborn mice. Two strains of PAC virus have been isolated from unidentified Culex mosquitoes. This result is the first report of PAC virus in Amapá State. The virus has also been isolated for the first time from mosquitoes in Brazil. Thus, the presence of the complete cycle of sylvatic transmission of this agent is confirmed in Brazilian Amazonia. The ecological data available for the hosts show that the virus circulates at the lower level in the rain forest (0-5 m) with mostly nocturnal mosquitoes as vectors.O vírus PAC era conhecido apenas por alguns isolamentos obtidos no Panamá, a partir de mosquitos (Culex dunni) e de dois isolamentos obtidos na Amazônia brasileira a partir de aves (PIdegogsis nigvoittnculntn e Autoniolus ochrolnemus). Com objetivo de aprimorar os conhecimentos sobre o ciclo silvestre de transmissão dos arbovirus foram realizadas coletas de mosquitos no Parque Zoobotânico de Macapá (AP), no período de 18/08 à 11/09/92, em uma área de floresta de terra firme e em uma área de savana. As coletas foram realizadas a nível do solo e da copa da floresta, e somente a nível do solo na savana, utilizando-se simultaneamente iscas humana e luminosa. De um total de 5640 mosquitos coletados, 5580 (184 lotes) foram inoculados intracerebralmente em camundongos recém-nascidos. Dois isolamentos do vírus PAC foram obtidos de dois lotes constituídos de 50 mosquitos indeterminados do gênero Culex. Além do primeiro registro da presença do vírus PAC no Estado do Amapá, os presentes achados confirmam a existência do ciclo completo de transmissão do vírus na Amazônia Brasileira. Os dados ecológicos disponíveis indicam que este vírus circula dentro dos estratos baixos (0-5 m) na floresta de terra firme, transmitido por mosquitos noturnos

    Ecologia da febre amarela no Brasil

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    Ministério da Saúde. Fundação Serviços de Saúde Pública. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil / ORSTOM.Ministério da Saúde. Fundação Serviços de Saúde Pública. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Os autores passam em revista os vetares potenciais e os hospedeiros vertebrados recenseados do vírus da Febre Amarela presentes no Brasil. Eles discutem brevemente seus papéis respectivos no ciclo silvestre desta arbovirose.The authors review the known ~tential vectors and the analysed vertebrate hosts of the Yellow Fever virus in Brazil. They briefly discuss their respective roles in the sylvatic cycle of this arbovirose

    New entomological and virological data on the vectors of sylvatic yellow fever in Brazil

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    Institut Français de Recherche Scientifique pour le Développement en Coopération. Belém, PA, Brasil / Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.O presente trabalho enfatiza resultados recentes sobre eco-epidemiologia da febre amarela, obtidos em duas localidades ecologicamente muito diferentes: Barcarena (PA), situada na floresta amazônica densa, e a região de Campo Grande (MS), coberta de cerrado atravessado por florestas de galeria na região Centro-oeste. No primeiro local foi isolada uma amostra a partir de um lote de 6 Haemagogus janthinomys. Na região de Campo Grande, 2. 480 mosquitos antropófilos foram coletados, dos quais cerca de 40% eram vetores potenciais da FA. Essas espécies, classificadas por ordem decrescente de abundãncia, eram: Ae. scapularis, Sa. chloropterus, Hg. janthinomys, Hg. leucocelaenus, Hg. spegazinii e Sa. soperi. Quatro amostras de FA foram isolados a partir de Hg. janthinomys, uma de Sa. chloropterus (primeiro registro na América do Sul), e uma de Sa. soperi (primeiro registro). As taxas mínimas de infecção variaram segundo os locais coleta, mas foram sempre alta comparação com dados anteriores. A taxa média de sobrevivência diária do Hg. janthinomys é igual a 0,9635, permitindo estimar o seu valor na ocasião em que os caso humanos mais recentes foram provavelmente contaminados. deduziu-se que as epizootias foram muito intensas e mais ou menos simultâneas nos dois locais considerados. O maior problema a ser resolvido é o modo de re-introdução do vírus, ou sua sobreviv~encia, em cada região sob estudo
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