8,284 research outputs found

    The Shadow of Death: Analysing the Pre-Exit Productivity of Portuguese Manufacturing Firms

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    In this study, we examine the pre-exiting productivity profile of mature firms relatively to survivors. We also evaluate how productivity affects the probability of exit along various dimensions. Our approach is an empirical one, and it is based on an unbalanced panel of Portuguese manufacturing firms covering a period of one decade. Our findings confirm that market selection forces low-productivity firms to exit, but there is also evidence that a sizeable portion of low-productivity firms do not shut down. Conversely, there is a non-negligible fraction of high-productivity firms that do actually close. In line, too, with some key theoretical predictions, exiting firms reveal a falling productivity level over a number of years prior to exit. Finally, our results from the survival model show that both low-productivity and small firms are much more likely to exit the market. Industry and macro environment were also found to have a non-negligible role on the exit of mature firms.Pre-exit performance; Exit pattern; Productivity; Firm survival; Portugal

    Does Schumpeterian Creative Destruction Lead to Higher Productivity? The effects of firms’ entry

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    This paper discusses the impact of newly created firms on industry productivity growth. Our central hypothesis is that there are two potential effects of new firms on productivity growth: a direct effect, as entrants may be relatively more productive than established firms; and an indirect effect, through increased competitive pressure that stimulates incumbents to elevate their productivity in order to survive. The results of the decomposition exercise of aggregate productivity growth suggest that the direct contribution of entry is small. In turn, the regression analysis on the effect of entry on productivity growth of incumbents indicates that the higher is the former, the higher is the latter, which is equivalent to say that the greater is the competitive pressure generated by new entrants, the higher is the expected aggregate productivity level.Entry, Firm dynamics, Productivity growth, Competition effect

    Diários juvenis em tempos de guerra: de Anne Frank a Zlata Filipovic

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    Passados sessenta anos, recorda-se pelo mundo a morte de Anne Frank, a jovem cuja experiência trágica de vida ficou imortalizada nas páginas do seu diário. Propomo-nos fazer uma comunicação que tem como objeto de estudo diários escritos por jovens que viveram e sofreram as sempre trágicas consequências da guerra. Escolhemos para o corpus desta análise três exemplares: O diário de Anne Frank, O diário de Rutka e O diário de Zlata (as duas primeiras morreram em campos de concentração do regime hitleriano e a última viveu e sobreviveu ao longo bombardeamento de Sarajevo). Perseguimos duas linhas complementares: uma, a da análise literária das obras referidas; outra, a da teorização no âmbito das questões genológicas. Assim, perguntamo-nos: que especificidades genológicas apresentam estes diários escritos por jovens em situações tão extraordinárias e dramáticas? Por que motivo escrevem? Ou seja, o que é que as leva a escrever essa sua experiência de vida? Será apenas por uma necessidade catártica? Ou haverá a intenção de ir produzindo um documento que se constitua como testemunha? E como se “joga” a relação entre uma escrita intimista e o registo (quotidiano) de um drama coletivo? Estas são questões que orientam a comunicação que nos propomos apresentar.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A educação literária: uma apologia da leitura

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    Numa crónica intitulada “Poesia em tempos de indigência”, Manuel António Pina (2010, p.71), registava que, “em tempos como estes, de usura, há algo de inquietante e de escandaloso no mistério gratuito da poesia”. E, de seguida, perguntava: “porque continuam os homens a escrever poesia? E porque continuam outros homens, desrazoavelmente, a escutá-la?”. Alargando o horizonte do nosso olhar, ou seja, passando da poesia a todas as formas literárias, propomo-nos fazer uma reflexão a partir da desafiante questão: porque continuamos, mulheres e homens, mais velhos ou mais jovens, a ler literatura? Conscientemente, procuraremos uma – a nossa – resposta a esta questão a partir do nosso lugar (locus) de leitor, reconhecendo que o leitor está sempre em mais lugares do que o contingente “aqui e agora”. Nesta era da globalização e de um crescente imperialismo da tecnologia, nomeadamente das designadas tecnologias de informação e comunicação (TIC), é frequente o discurso académico lamentar a má relação das novas gerações com a grande literatura mundial. A reflexão desenvolvida por Mário Vargas Llosa (2012), em A civilização do espetáculo, é um acabado exemplo desse desencanto. A crise das humanidades tornou-se mesmo um tópico central em várias análises da sociedade, da cultura e, mais especificamente, dos sistemas de ensino. Segundo Martha Nussbaum (2010), a crise das humanidades é mesmo a maior crise que hoje enfrentamos. Não queremos alinhar em discursos escatológicos, anunciadores do fim da cultura. Bem pelo contrário, acreditamos que o “estar-em-crise” é, de algum modo, essencial às humanidades e, mais especificamente, à literatura. Esta perceção não nos impede de reconhecer a imperiosidade de desenvolver uma literacia crítica, a qual, nas palavras de Azevedo (2006), “corresponde à capacidade para ler, escrever, analisar e interpretar o mundo de uma forma não ingénua…” (p.4). Na linha de pensamento deste autor, reconhecemos que “educar para a literacia implica […] desenvolver a atividade pedagógica para que o aluno, confrontado com usos múltiplos e polifacetados da língua, aprenda a exercitá-la numa pluralidade de contextos e situações, conhecendo-a […] de forma ativa” (Azevedo, 2006, p.3). A educação literária, que passou a ser consagrada como um domínio específico de referência das Metas Curriculares de Português(definidas pelo Ministério da Educação em abril de 2012), é seguramente um enorme desafio e tem de ser abraçado por todos os agentes educativos. Temos de encarar “a leitura literária como meio de propiciar experiências estéticas indispensáveis e fundamentais para a maturação dos alunos enquanto pessoas” (Reis et al, 2009, p.105). Neste sentido, salvaguardando uma certa ancoragem em documentos, relatórios oficiais e estudos referentes à problemática da educação literária, pretendemos levar os nossos ouvintes a uma fantástica viagem pelo bosque da literatura (alusão a No bosque do espelho de Alberto Manguel). Viajaremos, pois, seguindo um desassossegado voo que nos levará pela obra poética de autores como Gabriel Celaya e Miguel Torga, Sebastião da Gama e Manuel António Pina, José fanha e Álvaro Magalhães, e pela obra de grandes prosadores como José Saramago e Valter Hugo Mãe, Italo Calvino e Umberto Eco, Grabiel García Márquez e Luis Sepúlveda. Bibliografia Azevedo, F. (2006). Língua Materna e Literatura Infantil. Lisboa: Lidel. Bernardes, J. C., & Mateus, R. A. (2013). Literatura e ensino do português. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. Llosa, M. V. (2012). A civilização do espetáculo. Lisboa: Quetzal. Magalhães, Á (1999). Infância, mito, poesia. In Malasartes. Cadernos de literatura para a infância e juventude. 1: 10-13. Manguel, A. (2009). No bosque do espelho: Uma viagem fantástica ao mundo dos livros. Lisboa: Dom Quixote. Pina, M. A. (2010). Por outras palavras: Mais crónicas de jornal. Porto: Modo de Ler. Nussbaum, M. (2010). Not for profit: Why Democracy needs the Humanities. Princeton University Press. Reis, C. et al (2009) (org.). Programa de português do ensino básico. Lisboa: Ministério da Educação/Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Sur l'age des filons de roches basiques encaisés dans les granites hercyniens portugaises

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    [Resumo] Portugal, tive ocasiao de destacar a importancia dos numerosos filoes de rochas básicas, que atrevessam os granitos hercínicos da regiao minhota. Aludi, ao mesmo tempo, aos filoes desta índole, assinalados na Galiza, pelo Prof. Parga P'ondal. O avanc;o da cartografia geológica da regiao de entre Oouro e Minho e de Trás-Os-Montes, permitiu reconhecer muitos outros filoes desta natureza. Mas foram sobretudo os trabalhos levados a cabo na regiao das Beiras pela J. E. N. que ampliaram grandemente o número de filoes existentes e deram ensejo ao estudo dos mesmos. Com efeito, tanto na Beira Alta como na Beira Litoral, foi localizado cortejo denso de filoes de rochas básicas instalados nas rochas graníticas. Na altura, por considerac;oes de ordem geológica, pude concluir, quanto á instalac;ao dos filoes minhotos se poderia ter verificado nos primeiros tempos do Mesozóico, talvez na base do Liásico. Do estudo dos filoes da Beira, e da verificac;ao da analogia petrográfica destes e dos existentes na bordadura Meso-cenozóica (Teixeira e Asunc;ao, 1958, de idade pÓs-Jurássica. As rocas filonianas referidas, encontram-se em geral muito alteradas, frequentemente transformadas em massa argilosa amarela ou amarelada. Nao raramente possui disjunc;ao esferoidal. Todavia, as vezes, encontram-se filoes de rocha sao Utilizando rocha nestas condiçoes proveniente de filao básico, das vizinhanc;as da povoaçao de Lapela (Cabeceiras de Basto), no norte de Portugal, foram realizadas determinac;oes de idade radiométrica, numa delas, pelo método de K/Ar, analizada pelo Prof. Shanin, em Moscovo, forneceu a idade de 189±9 M. A. Outra amostra desta rocha, foi datada no Laboratório de Geocronologia da Universidade de Sao Paulo, pelo Prof. Kawashita. O resultado obtido foi de 198, 79 M. A., que nao é muito diferente da anterior. Este valores sao idénticos ao obtido sobre o basalto subalcalino de Castro Marim cuja idade obtida pelo método do K/Ar é de 188 rVl. A. (Ferreira e Macedo - 1977), Recorde-se ainda que a idade da biotite do filao de lamprófiro, de Pinhel, pelo método do K/ Ar conduziu a valor de 204 ±4 M. A. Este filao encontra-se encaixado em metagrauvaques, do Hispaniano, mas pertence provavelmente ao mesmo cortejo dos filoes do granito; (cuja idade é de 270 M. A.). Por outro lado, filao basáltico da Menoita, analisado pelos autores portugueses antes citados, deu a idade de 226 ± M. A. pelo mesmo método, valor que se afasta um pouco dos anteriores. Como conclusao pode admitir-se que esta activiade vulcanica se relaciona talvez com o fenómeno da abertura do Atlantico Norte
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