11 research outputs found

    "ATRÁS DO ZÉ PEREIRA SÓ NÃO VAI QUEM JÁ MORREU": PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DA LAPA DO RIBEIRÃO DA ILHA.

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Curso de Ciências Sociais.Esta pesquisa tem por objeto de estudo a folia do Zé Pereira na Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão da Ilha, uma festa que acontece desde o início do século XX e que por gerações envolve parte da comunidade local e dos membros da Banda Nossa Senhora da Lapa. Neste trabalho, buscamos elaborar uma etnografia sobre a traçando sua história desde o surgimento até a atualidade, a partir de uma abordagem teórica que privilegie a perspectiva do Patrimônio Cultural e o conceito de festa nas Ciências Sociais, especialmente na Antropologia

    “Atrás do Zé Pereira só não vai quem já morreu”: patrimônio cultural imaterial na Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão da Ilha

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Curso de Ciências Sociais.Esta pesquisa tem por objeto de estudo a folia do Zé Pereira na Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão da Ilha, uma festa que acontece desde o início do século XX e que por gerações envolve parte da comunidade local e dos membros da Banda Nossa Senhora da Lapa. Neste trabalho, buscamos elaborar uma etnografia sobre a festa, traçando sua história desde o surgimento até a atualidade, a partir de uma abordagem teórica que privilegie a perspectiva do Patrimônio Cultural e o conceito de festa nas Ciências Sociais, especialmente na Antropologia

    "Nós somos Ilhéus, juntos somos mais fortes": fluxos da construção de identidade e comunidade na Ilha da Culatra - Faro, Portugal

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    Nesta tese, somos instigados a conhecer a construção processual e dinâmica da identidade territorial comunitária daquela que se autodenomina “comunidade culatrense”, através das narrativas dos habitantes do núcleo da Culatra, na Ilha da Culatra. No século XIX, a então Ilha dos Cães, inóspita aos assentamentos humanos, passa a ser destinada ao isolamento de viajantes, até tornar-se abrigo de um arraial que, aos poucos, vai se consolidando como povoamento piscatório, que convive com o movimento progressivo das areias e das marés, dando nova dimensão àquele espaço que “cresceu” substancialmente no século XX. Na década de 1980, assistem à entrada de Portugal na União Europeia, ao mesmo tempo em que são foco da iniciativa nacional de luta contra a pobreza, voltada às regiões socialmente vulneráveis. Paralelamente, a incorporação do território a uma área de proteção ambiental colocou em xeque a legitimidade da ocupação historicamente marcada. Neste momento, uma jornada de negociações e conflitos, que têm como centro uma reivindicação pautada na identidade territorial e comunitária, tenta equalizar as demandas locais às diretrizes globais. O resultado desse jogo de forças foi, em 2019, a concessão do direito a habitar, entretanto, transmissível apenas àqueles que mantivessem a atividade piscatória. Em trinta anos, a ilha passa de beneficiária da iniciativa de combate à pobreza para pioneira do projeto europeu para sustentabilidade. Uma iminente “virada ecológica”, que associa o patrimônio cultural às representações eco sustentáveis do lugar, ao mesmo tempo em que ancora a sua reivindicação de comunidade identitária culatrense.This thesis presents the procedural and dynamic construction of the community’s territorial identity of what is understood as the comunidade culatrense (community of Culatra), through the narratives of the inhabitants of Ilha da Culatra's.The 19th Century inhospitable Ilha dos Cães (Island of Dogs) became place, used for travelers’ isolation, until it became the shelter of a village that, little by little, was consolidated as a fishing settlement, which coexisted with the progressive movement of sands and tides, giving a new dimension to that space that “grew” substantially in the 20th Century. In the 1980s, when Portugal join the European Union, they were the national initiative focus aimed to fight poverty in socially vulnerable regions. At that time, the territory incorporation into an environmental protection area left in doubt the question of to the legitimacy of the occupation So a journey of negotiations and conflicts, have been centered on a claim based on a territorial and identity-based community, trying to equalize local demands and global guidelines. At this moment, a journey of negotiations and conflicts, centered on a claim based on a territorial and community identity, tries to equalize local demands with global guidelines.The game of forces result, in 2019, was granting the right to inhabit, transferable, nevertheless, only to those who maintain the fishing activity. For approximately thirty years, the island has changed from a initiative to combat poverty beneficiary to an European pioneer project for sustainability. An eminent “ecological turn” associating cultural heritage with the eco-sustainable representations of the place, while anchoring its claim: the Culatra’s identity-based community

    Identidade, comunidade e patrimônio: fluxos e narrativas da (re)construção de identidades locais

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    Considerando a noção de patrimônio cultural como “recurso dinâmico constantemente recriado” (BORTOLOTTO, 2017, p. 23), e relacionado a processos que envolvem a construção de identidades. Propõe-se, a partir de uma perspectiva comparativa, pôr em debate as estratégias identitárias (AGIER, 2001) identificadas na Ilha de Santa Catarina e na Ilha da Culatra, localidades marcadas com uma certa ideia de identidade e comunidade. E ainda, instigar-nos a pensar a respeito da produção de conhecimento, entre as supostas margens do centro e da periferia, em uma era de produção de conhecimento globalizada

    "Nós somos Ilhéus, juntos somos mais fortes": fluxos da construção de identidade e comunidade na Ilha da Culatra - Faro, Portugal

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    Nesta tese, somos instigados a conhecer a construção processual e dinâmica da identidade territorial comunitária daquela que se autodenomina “comunidade culatrense”, através das narrativas dos habitantes do núcleo da Culatra, na Ilha da Culatra. No século XIX, a então Ilha dos Cães, inóspita aos assentamentos humanos, passa a ser destinada ao isolamento de viajantes, até tornar-se abrigo de um arraial que, aos poucos, vai se consolidando como povoamento piscatório, que convive com o movimento progressivo das areias e das marés, dando nova dimensão àquele espaço que “cresceu” substancialmente no século XX. Na década de 1980, assistem à entrada de Portugal na União Europeia, ao mesmo tempo em que são foco da iniciativa nacional de luta contra a pobreza, voltada às regiões socialmente vulneráveis. Paralelamente, a incorporação do território a uma área de proteção ambiental colocou em xeque a legitimidade da ocupação historicamente marcada. Neste momento, uma jornada de negociações e conflitos, que têm como centro uma reivindicação pautada na identidade territorial e comunitária, tenta equalizar as demandas locais às diretrizes globais. O resultado desse jogo de forças foi, em 2019, a concessão do direito a habitar, entretanto, transmissível apenas àqueles que mantivessem a atividade piscatória. Em trinta anos, a ilha passa de beneficiária da iniciativa de combate à pobreza para pioneira do projeto europeu para sustentabilidade. Uma iminente “virada ecológica”, que associa o patrimônio cultural às representações eco sustentáveis do lugar, ao mesmo tempo em que ancora a sua reivindicação de comunidade identitária culatrense.This thesis presents the procedural and dynamic construction of the community’s territorial identity of what is understood as the comunidade culatrense (community of Culatra), through the narratives of the inhabitants of Ilha da Culatra's.The 19th Century inhospitable Ilha dos Cães (Island of Dogs) became place, used for travelers’ isolation, until it became the shelter of a village that, little by little, was consolidated as a fishing settlement, which coexisted with the progressive movement of sands and tides, giving a new dimension to that space that “grew” substantially in the 20th Century. In the 1980s, when Portugal join the European Union, they were the national initiative focus aimed to fight poverty in socially vulnerable regions. At that time, the territory incorporation into an environmental protection area left in doubt the question of to the legitimacy of the occupation So a journey of negotiations and conflicts, have been centered on a claim based on a territorial and identity-based community, trying to equalize local demands and global guidelines. At this moment, a journey of negotiations and conflicts, centered on a claim based on a territorial and community identity, tries to equalize local demands with global guidelines.The game of forces result, in 2019, was granting the right to inhabit, transferable, nevertheless, only to those who maintain the fishing activity. For approximately thirty years, the island has changed from a initiative to combat poverty beneficiary to an European pioneer project for sustainability. An eminent “ecological turn” associating cultural heritage with the eco-sustainable representations of the place, while anchoring its claim: the Culatra’s identity-based community

    “NÓS SOMOS ILHÉUS, JUNTOS SOMOS MAIS FORTES” FLUXOS DA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE E COMUNIDADE NA ILHA DA CULATRA – FARO, PORTUGAL.

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    O presente texto discute a noção de “comunidade culatrense” e seus desdobramentos, na Ilha da Culatra, um povoamento de pescadores e mariscadores, na Ria Formosa, Faro, Algarve, sul de Portugal. Privilegiamos o processo de reivindicação territorial e comunitária, a recente discussão sobre desenvolvimento sustentável daquela área e seu papel na interação entre a Associação de Moradores da Ilha da Culatra e organismos do Estado português que detém a jurisdição daquele espaço

    De quem é o Ribeirão?: imagem, paisagem e identidade em contextos de patrimonialização

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2015.O bairro do Ribeirão da Ilha, localizado em Florianópolis/SC, foi um dos primeiros povoamentos portugueses da cidade. Esta localidade guarda consigo um conjunto de patrimônios culturais que são pensados como atrativos, oferecidos pelas instâncias governamentais e privadas ligadas ao turismo, para quem procura conhecer e vivenciar os aspectos particulares do lugar. Entendemos que o turismo na localidade tem oportunizado uma série de ações que culminam num iminente processo de objetificação, exatamente, dos seus bens considerados patrimoniais. Esta objetificação pode ser percebida, por um lado, em relação à prática da maricultura, que não só é cultivada, mas também objeto de consumo, através de circuitos de bares e restaurantes. Por outro lado, há identificação da apropriação do discurso local quando referido ao patrimônio cultural. Entre as estratégias, temos a da mídia voltada para os turistas, que usa as representações e imagens do patrimônio local como pano de fundo de suas ações. Nas imagens que circulam sobre a localidade, se percebem indícios de uma objetificação cultural, principalmente através de discursos que naturalizam e inserem a prática da maricultura na localidade.Abstract : The Ribeirão da Ilha neighborhood, located in Florianópolis / SC, was one of the first Portuguese settlements in the city. This location keeps a set of cultural patrimonies that are thought of as attractive, offered by government and private entities linked to tourism, for those seeking to know and experience the particular aspects of the place. The local tourism has been giving the opportunities of a range of actions that culminate, we believe in the imminent objectification process, specially, their goods, considered patrimonial. This objectification can be seen on one hand, to the practice of mariculture, which is not only grown, but also object of consumption, by circuits of bars and restaurants. On the other hand, there is an identification of the local speech appropriation when referring to cultural heritage. Among the strategies, we have the media faced to the tourists, using the representations and images of local heritage as a backdrop for their actions. In the images circulating about the location, signs of a cultural objectification are perceived, mainly through speeches that naturalize and enter the practice of mariculture in the locality

    Patrimônio e identidade cultural: percursos da (re)construção do objeto de pesquisa

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    Este artigo tem como propósito trazer elementos para reflexão a respeito do processo de construção e reconstrução do objeto e dos objetivos de pesquisa no percurso da vida acadêmica. Aqui, especificamente, apresento questões ligadas às nuanças e subjetividades do trabalho de campo e do lugar do antropólogo em contextos culturais familiares. Esses aspectos foram determinantes para os caminhos que minha pesquisa tomou no decorrer dos cursos de graduação e pós-graduação e que culminam em minha dissertação de mestrado intitulada “De quem é o Ribeirão: Imagem, paisagem e identidade em contextos de patrimonialização

    A festa como um Bem de referência do patrimônio cultural imaterial: o caso da folia do Zé Pereira no Ribeiro da Ilha

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    Este artigo é o resultado de uma pesquisa etnográfica realizada nos anos de 2008 e 2009 na Freguesia do Ribeirão da Ilha em Florianópolis (SC) e que foi apresentada como trabalho de conclusão do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Durante minha experiência de campo, observei as atividades que são realizadas na Freguesia para a festa pré-carnavalesca do Zé Pereira, evento que é considerado um bem de referência para essa comunidade

    "Nós somos ilhéus, juntos somos mais fortes": fluxos da construção de identidade e comunidade na Ilha da Culatra - Faro, Portugal

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2021.Nesta tese, somos instigados a conhecer a construção processual e dinâmica da identidade territorial comunitária daquela que se autodenomina ?comunidade culatrense?, através das narrativas dos habitantes do núcleo da Culatra, na Ilha da Culatra. No século XIX, a então Ilha dos Cães, inóspita aos assentamentos humanos, passa a ser destinada ao isolamento de viajantes, até tornar-se abrigo de um arraial que, aos poucos, vai se consolidando como povoamento piscatório, que convive com o movimento progressivo das areias e das marés, dando nova dimensão àquele espaço que ?cresceu? substancialmente no século XX. Na década de 1980, assistem à entrada de Portugal na União Europeia, ao mesmo tempo em que são foco da iniciativa nacional de luta contra a pobreza, voltada às regiões socialmente vulneráveis. Paralelamente, a incorporação do território a uma área de proteção ambiental colocou em xeque a legitimidade da ocupação historicamente marcada. Neste momento, uma jornada de negociações e conflitos, que têm como centro uma reivindicação pautada na identidade territorial e comunitária, tenta equalizar as demandas locais às diretrizes globais. O resultado desse jogo de forças foi, em 2019, a concessão do direito a habitar, entretanto, transmissível apenas àqueles que mantivessem a atividade piscatória. Em trinta anos, a ilha passa de beneficiária da iniciativa de combate à pobreza para pioneira do projeto europeu para sustentabilidade. Uma iminente ?virada ecológica?, que associa o patrimônio cultural às representações eco sustentáveis do lugar, ao mesmo tempo em que ancora a sua reivindicação de comunidade identitária culatrense.Abstract: This thesis presents the procedural and dynamic construction of the community?s territorial identity of what is understood as the comunidade culatrense (community of Culatra), through the narratives of the inhabitants of Ilha da Culatra's.The 19th Century inhospitable Ilha dos Cães (Island of Dogs) became place, used for travelers? isolation, until it became the shelter of a village that, little by little, was consolidated as a fishing settlement, which coexisted with the progressive movement of sands and tides, giving a new dimension to that space that ?grew? substantially in the 20th Century. In the 1980s, when Portugal join the European Union, they were the national initiative focus aimed to fight poverty in socially vulnerable regions. At that time, the territory incorporation into an environmental protection area left in doubt the question of to the legitimacy of the occupation So a journey of negotiations and conflicts, have been centered on a claim based on a territorial and identity-based community, trying to equalize local demands and global guidelines. At this moment, a journey of negotiations and conflicts, centered on a claim based on a territorial and community identity, tries to equalize local demands with global guidelines.The game of forces result, in 2019, was granting the right to inhabit, transferable, nevertheless, only to those who maintain the fishing activity. For approximately thirty years, the island has changed from a initiative to combat poverty beneficiary to an European pioneer project for sustainability. An eminent ?ecological turn? associating cultural heritage with the eco-sustainable representations of the place, while anchoring its claim: the Culatra?s identity-based community
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