10 research outputs found

    Publicidade, criança e tecnologia: a relação experiência humana e emoção em campanha publicitária da Claro

    Get PDF
    The question that guides this study is to discuss how the strategies of advertising campaigns of telecommunication companies associate the technology and the child’s image with the synthesis of human experience (Larrosa, 2002). The study analyzes an advertising of Claro Company that uses children to think about childhood as a “feeling of humanity”. The proposal is to discuss the way in which technology can be understood as a mediator of human relations and, ultimately, understand the way in which children can be strategically used with the aim of sensitizing the post-modern individual for consumption. The advertising offers us the promise of experience as something that can be mediated by technology, combined with a promise of a kind of antidote for the human being guilt about losing important moments in their lives because of the speed of modern times. The paper has privileged the theoretical contributions by Bauman (2001, 2008), about liquid modernity, human relationships, time and space; Larrosa (2002), about the concept of experience; and Lyotard (1997), Kohan (2010, 2003) and Lajonquiére (2006), about childhood. The methodology will draw on perspective of content analysis evidenced in the studies of Bardin (2004) and Rose (2008).Keywords: advertising, child, experience.A questão que norteia o trabalho é problematizar de que forma as campanhas publicitárias das companhias de telecomunicações associam a tecnologia e a imagem da criança com a síntese da experiência humana (Larrosa, 2002). O estudo desenvolve a análise de um filme publicitário da empresa Claro que utiliza a criança no que diz respeito a pensar a infância como “sentimento de humanidade” (Lyotard, 1997). Discutiremos de que forma a tecnologia pode ser entendida como mediadora das relações humanas, além de entender de que maneira a criança é utilizada estrategicamente para sensibilizar o indivíduo pós-moderno para o consumo. Nesse sentido, a publicidade nos oferece a promessa da experiência como algo que pode ser mediado pela tecnologia, aliada à promessa de uma espécie de antídoto para a culpa do ser humano em perder momentos importantes em suas vidas por conta da rapidez dos tempos de hoje. O artigo tem a contribuição teórica dos estudos de Bauman (2001, 2008) sobre modernidade líquida, relacionamento humano, tempo e espaço; os estudos de Larrosa (2002) sobre experiência; e os estudos de Lyotard (1997), Kohan (2010, 2003) e Lajonquiére (2006) sobre a infância. A metodologia valer-se-á da perspectiva da análise de conteúdo evidenciada nos estudos de Bardin (2004) e Rose (2008).Palavras-chave: publicidade, criança, experiência

    Eternizando momentos: a criança protagonista e a conexão da experiência na publicidade de tecnologia

    Get PDF
    O artigo analisa a relação criança e experiência como estratégia publicitária para convocar os adultos consumidores de aparelhos e serviços tecnológicos. O estudo privilegiou filmes publicitários das empresas de telecomunicações Claro e Vivo, onde a criança aparece como protagonista, tendo como foco analisar como as campanhas publicitárias vinculam a imagem da criança com momentos em que a promessa da emoção e da experiência é oferecida. O artigo está dividido em duas sessões. Inicialmente contextualizamos o cenário do estudo e o percurso teórico tendo como referencial as contribuições de Bauman (2001, 2004, 2007, 2009) e Ratto (2012). Por fim, o desenvolvimento das análises que agregam os estudos de Lyotard (1997) e Larossa (2002, 2011).

    Lobos e passarinhos: Sansa Stark e as representações do feminino em As Crônicas de Gelo e Fogo

    Get PDF
    O presente artigo versa sobre as representações de gênero por meio de Sansa Stark, personagem da saga literária As Crônicas de Gelo e Fogo, de autoria do estadunidense George R. R. Martin. Inicialmente, a narrativa expõe a jovem como uma expressão da heteronormatividade, gerando obstáculos e consequências para o modo como ela enxerga a si mesma e aqueles que a rodeiam. Contudo, Sansa não permanece na mesma posição e passa por um processo de desconstrução, que desafia seus entendimentos da estrutura reguladora. Assim, serão analisadas as manifestações do gênero e identidade com base na personagem e, para tanto, a fundamentação teórica será alicerçada nos argumentos dos autores: Judith Butler (2001, 2010), Ruth Sabat (2003) e Michel Foucault (2009)

    Os demônios de cada dia: reflexões acerca do Monstro e do Humano em O Exorcista (1973)

    No full text
    O presente artigo aborda os entrelaçamentos entre o humano e o monstro mediante a análise do filme O Exorcista (1973). O objetivo se pauta no questionamento das fronteiras estabelecidas entre os personagens humanos e o monstro da narrativa, apresentado na figura do demônio que possui uma garotinha. Trazendo argumentos de autores como Julia Kristeva (1982), Luiz Nazário (1987, 1998), Jean Delumeau (1989), Noёl Carroll (1999) e Yi-Fu Tuan (2005), e construindo o desenvolvimento do texto com base na Análise de Conteúdo segundo os procedimentos metodológicos sugeridos por Laurence Bardin (2011), percebeu-se que o monstro surge na narrativa para questionar as fronteiras estabelecidas em torno da humanidade, de maneira a edificar uma relação de conflito, confusão, necessidade e sobrevivência entre monstro e humano

    Criança, identidade e consumo: um estudo sobre as lições da publicidade infantil

    No full text
    Este artigo discute a relação criança, mídia e cultura do consumo. Os debates em torno da constituição de uma mídia de qualidade que leve em conta o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes envolvem aspectos tanto de promoção quanto de proteção. Ambas as perspectivas são complementares e devem ser consideradas de forma integrada pelos atores que compõem o sistema de mídia, ou seja, o governo, a sociedade civil e as empresas de comunicação, que contribuem de forma significativa na construção da identidade da criança. Nesse contexto, vários especialistas consideram que é preciso discutir e ampliar as estratégias que regulamentam a publicidade voltada ao público infantil no Brasil. O estudo analisa as fragilidades e potencialidades da regulamentação da mídia no Brasil em relação à publicidade infantil a partir da análise de documentos e da discussão com grupo de acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda. É necessário que haja um diálogo maior entre os atores que compõem o sistema de mídia, pois é preciso compreender que profissionais devem ter liberdade para a criação de peças publicitárias, mas, ao mesmo tempo, devem respeitar os direitos das crianças. Sendo assim, é necessário que se faça uma reflexão mais ampla sobre o que diz a lei e o que efetivamente é veiculado pela mídia, pensando sempre no bem maior, a criança

    Criança, identidade e consumo: um estudo sobre as lições da publicidade infantil

    No full text
    Este artigo discute a relação criança, mídia e cultura do consumo. Os debates em torno da constituição de uma mídia de qualidade que leve em conta o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes envolvem aspectos tanto de promoção quanto de proteção. Ambas as perspectivas são complementares e devem ser consideradas de forma integrada pelos atores que compõem o sistema de mídia, ou seja, o governo, a sociedade civil e as empresas de comunicação, que contribuem de forma significativa na construção da identidade da criança. Nesse contexto, vários especialistas consideram que é preciso discutir e ampliar as estratégias que regulamentam a publicidade voltada ao público infantil no Brasil. O estudo analisa as fragilidades e potencialidades da regulamentação da mídia no Brasil em relação à publicidade infantil a partir da análise de documentos e da discussão com grupo de acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda. É necessário que haja um diálogo maior entre os atores que compõem o sistema de mídia, pois é preciso compreender que profissionais devem ter liberdade para a criação de peças publicitárias, mas, ao mesmo tempo, devem respeitar os direitos das crianças. Sendo assim, é necessário que se faça uma reflexão mais ampla sobre o que diz a lei e o que efetivamente é veiculado pela mídia, pensando sempre no bem maior, a criança

    A global test of brief reappraisal interventions on emotions during the COVID-19 pandemic

    No full text
    The COVID-19 pandemic has increased negative emotions and decreased positive emotions globally. Left unchecked, these emotional changes might have a wide array of adverse impacts. To reduce negative emotions and increase positive emotions, we tested the effectiveness of reappraisal, an emotion regulation strategy which modifies how one thinks about a situation. Participants from 87 countries/regions (N = 21,644) were randomly assigned to one of two brief reappraisal interventions (reconstrual or repurposing) or one of two control conditions (active or passive). Results revealed that both reappraisal interventions (vs. both control conditions) had consistent effects in reducing negative emotions and increasing positive emotions across different measures. Reconstrual and repurposing had similar effects. Importantly, planned exploratory analyses indicated that reappraisal interventions did not reduce intentions to practice preventive health behaviours. The findings demonstrate the viability of creating scalable, low-cost interventions for use around the world to build resilience during the pandemic and beyond

    A Global Experiment on Motivating Social Distancing during the COVID-19 Pandemic

    No full text
    Finding communication strategies that effectively motivate social distancing continues to be a global public health priority during the COVID-19 pandemic. This cross-country, preregistered experiment (n = 25,718 from 89 countries) tested hypotheses concerning generalizable positive and negative outcomes of social distancing messages that promoted personal agency and reflective choices (i.e., an autonomy-supportive message) or were restrictive and shaming (i.e. a controlling message) compared to no message at all. Results partially supported experimental hypotheses in that the controlling message increased controlled motivation (a poorly-internalized form of motivation relying on shame, guilt, and fear of social consequences) relative to no message. On the other hand, the autonomy-supportive message lowered feelings of defiance compared to the controlling message, but the controlling message did not differ from receiving no message at all. Unexpectedly, messages did not influence autonomous motivation (a highly-internalized form of motivation relying on one’s core values) or behavioral intentions. Results supported hypothesized associations between people’s existing autonomous and controlled motivations and self-reported behavioral intentions to engage in social distancing: Controlled motivation was associated with more defiance and less long-term behavioral intentions to engage in social distancing, whereas autonomous motivation was associated with less defiance and more short- and long-term intentions to social distance. Overall, this work highlights the potential harm of using shaming and pressuring language in public health communication, with implications for the current and future global health challenges

    In COVID-19 health messaging, loss framing increases anxiety with little-to-no concomitant benefits: Experimental evidence from 84 countries

    No full text
    The COVID-19 pandemic (and its aftermath) highlights a critical need to communicate health information effectively to the global public. Given that subtle differences in information framing can have meaningful effects on behavior, behavioral science research highlights a pressing question: Is it more effective to frame COVID-19 health messages in terms of potential losses (e.g., “If you do not practice these steps, you can endanger yourself and others”) or potential gains (e.g., “If you practice these steps, you can protect yourself and others”)? Collecting data in 48 languages from 15,929 participants in 84 countries, we experimentally tested the effects of message framing on COVID-19-related judgments, intentions, and feelings. Loss- (vs. gain-) framed messages increased self-reported anxiety among participants cross-nationally with little-to-no impact on policy attitudes, behavioral intentions, or information seeking relevant to pandemic risks. These results were consistent across 84 countries, three variations of the message framing wording, and 560 data processing and analytic choices. Thus, results provide an empirical answer to a global communication question and highlight the emotional toll of loss-framed messages. Critically, this work demonstrates the importance of considering unintended affective consequences when evaluating nudge-style interventions
    corecore