12 research outputs found

    Duração do sono, ingestão de energia e macronutrientes em indivíduos com síndrome metabólica

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    Introdução: a duração do sono tem sido associada à síndrome metabólica e o principal mediador entre tais fatores parece ser a dieta, pois a ingestão de quilocalorias e macronutrientes pode variar conforme as horas dormidas. Objetivo: avaliar se existe associação entre duração do sono e o consumo de energia e de macronutrientes em indivíduos com síndrome metabólica. Metodologia: trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, com dados secundários de prontuários de pacientes adultos, atendidos entre os anos de 2013-2020. A duração do sono foi categorizada em: curta para ≤6 horas por noite; adequada para 7-8 horas por noite; e longa para ≥9 horas por noite; já os dados dietéticos foram obtidos por meio da aplicação e cálculo de recordatórios alimentares de 24 horas. Após ajustes para idade e sexo, as variáveis foram avaliadas por meio do teste Qui-Quadrado, sendo considerados significativos valores de p< 0,05. Resultados: das 375 pessoas avaliadas, quase metade relatou uma curta duração de sono; entretanto, não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a duração do sono e o consumo calórico (p=0,957), de carboidratos (p=0,975), proteínas (p=0,865) e lipídios (p=0,382). Discussão: a maior prevalência encontrada de curta duração do sono pode estar associada a algumas características sociodemográficas da população estudada, como o sexo feminino, o sedentarismo, a aumento da idade, a baixa renda e a ocupação ativa no mercado de trabalho. Conclusão: indivíduos com síndrome metabólica parecem ter menor tempo de sono, contudo, a associação do sono com o consumo alimentar ainda requer maiores investigações

    Efeito da dieta hipocalórica na pressão arterial e demais cofatores da síndrome metabólica

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    Introdução: a hipertensão arterial sistêmica (HAS) está associada a fatores de risco metabólicos e pode ser definida como uma doença crônica multifatorial, com valores persistentes de pressão arterial sistólica (PAS) e (ou) pressão arterial diastólica (PAD) maiores ou iguais a 140 mmHg x 90 mmHg, respectivamente. A HAS é um dos fatores que compõem a síndrome metabólica (SM) juntamente com a hiperglicemia, dislipidemia e (ou) obesidade central. Modificações no estilo de vida, como a alimentação e perda de peso, demonstraram melhorar os parâmetros cardiometabólicos nos pacientes com HAS e SM. Objetivo: verificar o efeito de uma dieta hipocalórica na antropometria, na pressão arterial e em outros cofatores da síndrome metabólica. Metodologia: trata-se de um ensaio clínico não randomizado, retrospectivo, com dados secundários, em que o mesmo grupo foi de “intervenção” e “comparador”, e cujos dados foram coletados antes (baseline) e após a intervenção. A pesquisa foi realizada com 84 pacientes, adultos, com síndrome metabólica, de ambos os sexos. Os pacientes seguiram dieta com restrição calórica de 200 a 500kcal/dia, com cálculo energético em torno de 20kcal/kg de peso, valor energético total não inferior a 1200kcal, durante um período de dois meses. Foi utilizada estatística descritiva e o teste t pareado ou Wilcoxon-Sign-Rank intragrupo para analisar as variações ao longo do tempo (p < 0,05). Resultado: houve uma redução na antropometria (índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência do braço e circunferência do quadril), PAS e PAD, glicemia de jejum e triglicerídeos com p< 0,05 dos pacientes após a intervenção, mas não houve melhora no HDL (p > 0,05). Conclusão: a dieta hipocalórica reduziu as medidas antropométricas, a pressão arterial e os demais cofatores da SM nos pacientes avaliados após o acompanhamento de dois meses

    Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia

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    se que sua gênese baseia-se na resistência à insulina, a qual tende a favorecer a instalação de processos inflamatórios crônicos, e elevar o risco cardiovascular. Este quadro estimula a secreção de citocinas proinflamatórias que podem estimular a produção de Proteína C Reativa (PCR) no fígado. A PCR constitui um importante marcador inflamatório e é um forte preditor de risco cardiovascular. Metodologia: a coleta de dados foi realizada no Centro de Estudos e Atendimento Dietoterápico (CEAD) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) entre os meses de abril de 2013 e novembro de 2014. Foram analisados 198 indivíduos Afro-brasileiros de ambos os sexos, portadores de síndrome metabólica (definidos segundo IDF), com idade igual ou superior a 20 anos. Foram aferidas medidas antropométricas (circunferências da cintura e abdominal, peso e altura) e realizadas dosagens bioquímicas séricas (perfil glicêmico, perfil lipídico, PCR e PCR) e aferição da pressão arterial e bioimpedância. Resultados: os níveis séricos de PCR foram significativamente associados às medidas da circunferência abdominal (CA) (p < 0,001) e da cintura (CC) (p < 0,001), bem como à resistência à insulina (RI) (p < 0,001) e aos níveis de pressão arterial diastólica (PAD) (p = 0,016). Houve associação positiva e significante entre os níveis de PCR com o Índice de Massa Corpórea (IMC) (p < 0,001) e o percentual de gordura corporal avaliado por bioimpedância (p < 0,001). Conclusão: este estudo confirma, em indivíduos Afro-brasileiros portadores de SM, a associação significante entre os níveis séricos de PCR e CC, CA, RI, PAD, IMC e percentual de gordura corporal

    Tempo de trânsito intestinal de indivíduos portadores de síndrome metabólica pela escala de bristol

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    Introdução: a síndrome Metabólica (SM) é um transtorno de origem multifatorial que envolve a elevação da circunferência da cintura, da glicemia, da pressão arterial e dos triglicerídeos e redução do HDL-colesterol. Na etiopatogenia deste transtorno, diversos fatores genéticos e ambientais estão envolvidos, dentre eles, a alteração da microbiota intestinal pode ser um dos agentes causais deste distúrbio. Devido aos elevados custos para analisar este ecossistema, e à sua impossibilidade na prática clínica, ferramentas podem ser utilizadas com a intenção de monitorar o funcionamento intestinal, a exemplo da Escala de Bristol. Metodologia: foram avaliados indivíduos adultos e idosos com Síndrome Metabólica atendidos entre fevereiro de 2015 e maio de 2017. A síndrome metabólica foi definida de acordo com o preconizado pela Federação Internacional de Diabetes. Foi realizada anamnese com informações a respeito da consistência das fezes e coleta de medidas clínicas e antropométricas. Foi realizada análise estatística descritiva. Resultados: foram incluídos neste estudo 186 pacientes, com predominância do sexo feminino (83,9%) e indivíduos adultos (55,1%). Dentre os critérios da SM, o mais presente foi a pressão arterial elevada (95,1%), e a maior parte dos indivíduos apresentaram ritmo intestinal normal pela Escala de Bristol (54,8%). Em relação à idade entre os grupos, o que apresentou ritmo lento, teve maior média de idade (69 anos) em relação aos grupos com ritmo normal e ritmo rápido (57 e 54 anos, respectivamente). Por sua vez, indivíduos com ritmo intestinal rápido, apresentaram maiores médias de índice de massa corporal. Conclusão: indivíduos com Síndrome Metabólica parecem possuir tempo de trânsito intestinal adequado segundo a Escala de Bristol

    Associação entre níveis séricos de vitamina D e componentes da síndrome metabólica em pacientes atendidos no centro de estudos e atendimento dietoterápico da Universidade do Estado da Bahia

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    Introdução: a síndrome metabólica é um conjunto de disfunções que ocorre no metabolismo. Por sua vez, as disfunções endocrinometabólicas, incluindo componentes da síndrome, tais como obesidade, diabetes mellitus, elevação da pressão arterial e dislipidemias, têm sido associadas a baixos níveis séricos de vitamina D. A Hipovitaminose D tem atingido altas prevalências em diferentes populações mundiais, sobretudo em portadores desta síndrome. Metodologia: estudo observacional analítico, descritivo, de corte transversal. Os pacientes foram diagnosticados com síndrome metabólica a partir das recomendações da IDF, 2006. A coleta de dados foi realizada no período de agosto de 2015 a julho de 2016 e para determinação da concentração sérica de 25-hidroxivitamina D foi utilizado o método de quimioluminescência. Resultados: a hipovitaminose D foi observada em 77,6% dos pacientes. Dentre os componentes da SM a hipertensão arterial foi o mais prevalente. A análise de dados evidenciou correlação inversamente proporcional entre os níveis séricos de 25(OH)D, com as medidas de circunferência da cintura (r= – 0,245; pvalor= 0,013), com níveis séricos de triglicerídeos (r= – 1,54; pvalor= 0,030) e também com valores de Índice de Massa Corporal (r= – 0,225; pvalor= 0,023). Conclusão: neste estudo foi observado alta prevalência de hipovitaminose D e evidenciada correlação inversa entre os níveis séricos de vitamina D e as medidas de Circunferência da Cintura, de níveis séricos de triglicerídeos e valores de IMC

    Prevalência de Acanthosis Nigricans em indivíduos com síndrome metabólica / Prevalence of Acanthosis Nigricans in individuals with metabolic syndrome

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    Introdução: A Acanthosis Nigricans é uma condição dermatológica caracterizada por espessamento e hiperpigmentação da pele. Está frequentemente associada a obesidade, resistência à insulina e, provavelmente, à Síndrome Metabólica. Objetivo: verificar a prevalência de Acanthosis Nigricans em um grupo de indivíduos com Síndrome Metabólica. Material e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, constituído por 181 indivíduos com idade superior a 20 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de síndrome metabólica segundo a International Diabetes Federation. Foram avaliados os parâmetros antropométricos, clínicos e percentuais de massa magra e gordura; a AN foi diagnosticada pela inspeção clínica. Os exames bioquímicos foram solicitados para avaliação dos cofatores da síndrome metabólica e cálculo do HOMA-IR. Os dados obtidos foram analisados pelo SPSS 20.0, com uso dos testes t de student e qui-quadrado, com valor de significância estatística estabelecido de p ? 0,05. Resultados: Houve predominância do sexo feminino (82,3%) e de adultos (66,3%). A prevalência de AN foi 46,4% (n=84). Foi observada associação significativa entre Acanthosis Nigricans e: Índice de Massa Corporal (p=0,000), percentuais de massa gorda e magra (ambos p=0,000), circunferência da cintura e circunferência abdominal (ambos p=0,000) e resistência à insulina (P=0,000). Conclusão: os achados neste estudo confirmam associação significativa entre Acanthosis Nigricans e Índice de Massa Corporal, bem como percentuais de massa gorda e magra, medidas de circunferência da cintura e resistência à insulina, o que sugere a Acanthosis Nigricans como um possível sinal clínico eficaz na prevenção e diagnóstico da síndrome metabólica

    Consumo de fibras e água e sua associação com padrão fecal de idosas com síndrome metabólica / Fiber and water intake and their association with fecal pattern in elderly women with metabolic syndrome

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    O objetivo deste trabalho éavaliar a associação entre o padrão de evacuação fecal e o consumo de fibra e água em idosas com síndrome metabólica de acordo com os parâmetros da Federação Internacional de Diabetes (2006). Trata-se de um estudo descritivoem que 203 participantes (60-84 anos) foram submetidas à anamnese nutricional com dados sobre consistência das fezes, frequência de evacuação fecal; realização de exames bioquímicos, clínicos, antropométricos e recordatório alimentar de 24 horas paraanalisar a ingestão de fibra e água.Foi observado apropriado consumo de fibra e inadequado de água. Não houve associação entre consumo de fibra e padrão de evacuação fecal (p=0,321) e houve significância entre ingestão hídrica e padrão de evacuação fecal (p=0,017). Dessa forma, observou-se queidosas com síndrome metabólica tendem a uma baixa ingestão de água, colaborando para um ritmo intestinal lento, ainda que estejam com ideal consumo de fibra na dieta

    Estudo de associação entre compulsão alimentar periódica e síndrome metabólica / Association study between binge eating and metabolic syndrome

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    Introdução: Compulsão Alimentar Periódica (CAP), é o comportamento caracterizado pelo grande consumo alimentar num curto espaço de tempo, acompanhado de uma perda de controle sobre o que ou quanto se come. Este comportamento alimentar está fortemente associado a indivíduos com obesidade. Acredita-se que indivíduos com obesidade que apresentam episódios recorrentes de CAP, podem possuir maior risco de desenvolver Síndrome Metabólica (SM). Objetivos: Verificar associação entre CAP e SM, avaliar a frequência de CAP, investigar a ingestão calórica, e o padrão alimentar da população em estudo. Métodos: Estudo observacional, com 32 voluntários, adultos e idosos, de ambos os sexos, portadores e não portadores de SM. Para rastreamento da CAP foi utilizado a Escala de Compulsão Alimentar Periódica. Para avaliação da ingestão calórica e padrão alimentar foi utilizado o recordatório alimentar habitual de 2 dias: típico e atípico. Os dados estatísticos foram apresentados em frequência absoluta e relativa, os resultados dos testes de associação foram considerados significativos quando p≤0,05. Resultados: A prevalência de CAP na população geral, foi de 21,9% (n=7); no grupo com SM foi de 21,1% (n=4), e no grupo sem SM 23,1% (n=3). Não foi encontrada associação significativa entre SM e CAP.  Foi observado que o consumo alimentar entre os indivíduos com SM foi maior, quando comparado ao grupo sem SM. Conclusão: Esta pesquisa traz prevalências importantes sobre a CAP e a SM, visto que poucos estudos foram elaborados, explorando essas duas comorbidades.
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