32 research outputs found

    Níveis de significação musical em Uirapuru de Heitor Villa-Lobos

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    Este trabalho apresenta parte da discussão teórica e resultados de análise parciais da pesquisa de doutorado do autor, em andamento na Universidade Federal do Paraná (UFPR), cujo objeto são os poemas sinfônicos indianistas de Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Aborda-se o poema sinfônico Uirapuru (1917) a partir da questão do significado em música. A perspectiva adotada é essencialmente semiótica com bases filosófico-epistemológicas que seguem uma linha hermenêutica, utilizando para isso as teorias das tópicas musicais e da narratividade. Inicialmente, apresenta-se a teoria da narratividade de Grabócz, principalmente a questão dos níveis de significado propostos pela autora, inspirada na semiótica Greimasiana. De acordo com a teoria, são propostas três categorias para analisar os níveis de significado em música: sema, no nível do motivo, classema, no nível do tema, e isotopia, no nível da seção formal. Na sequência, analisa-se um trecho de Uirapuru, entre os compassos 227 e 340, através da teoria exposta. Como resultado, é proposta uma interpretação de tópicas operando nos níveis do motivo (sema), do tema (classema) sendo que suas interações formam uma isotopia que compreende o trecho inteiro, denominado de tópica “dança primitiva”

    A IMAGEM DE VILLA-LOBOS REPRODUZIDA EM JORNAIS DO RIO DE JANEIRO NA DÉCADA DE 1950: Exuberância e inconsciência

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    Neste trabalho fazemos uma pesquisa documental sobre a imagem de Villa-Lobos reproduzida em jornais cariocas da década de 1950 visando elucidar como o compositor era retratado. Comparamos esses resultados com as primeiras biografias sobre Villa-Lobos, publicadas no começo da mesma década, constatando que há uma similaridade entre as visões apresentadas

    HABITA - IFC: CLUBE DE ARTE, UM RELATO DE EXPERIÊNCIA:: Conexões Remotas e [Re]conexões Presenciais

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    Este escrito apresenta as atividades remotas e presenciais desempenhadas pelas bolsistas do projeto de extensão “Habita IFC: Clube de arte”. Propõe-se um relato de experiência sobre as atividades remotas e a adaptação das alunas após a volta à presencialidade depois de um ano e seis meses. Desempenharam-se atividades como: postagens sobre diversas modalidades artísticas; eventos online dos quais participaram membros da comunidade interna e externa do IFC - Câmpus Brusque; habitação do Câmpus por meio da arte no retorno ao presencial. Além disso, serão articulados conceitos que circundam o projeto com as experiências relatadas,  elucidando o processo de ensino e aprendizagem

    Os 24 Prelúdios e Fugas, op. 87, de Shostakovich: uma análise do Prelúdio e Fuga nº 4 em Mi menor

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    Neste artigo examinaremos o Prelúdio e a Fuga Nº 4 da obra 24 Prelúdios e Fugas Op. 87 para piano, do compositor russso Dimitri Shostakovich. Na primeira parte será apre- sentada uma breve biografia do compositor e o contexto no qual a obra foi composta. Em seguida, apresentaremos os resultados da análise das peças, na qual procuramos identificar as características formais de cada peça e buscar elementos que confiram unidade à obra

    MAPEAR OS ESPAÇOS, HABITÁ-LOS PELA ARTE: UMA PESQUISA ARTÍSTICA PRODUZIDA NA CIDADE DE BRUSQUE (SC)

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    O Habita IFC: clube de arte é um projeto de ensino, pesquisa e extensão criado em 2019, que objetiva promover coletivos artísticos na instituição e a interação entre as diversas linguagens artísticas nos espaços escolares. A vertente de pesquisa artística desse projeto teve início no ano de 2022 e partiu do conceito de “Habitar”, do historiador Michel de Certeau. Para esse autor, na obra “A Invenção do Cotidiano”, habitar um espaço significa assumir uma posição ativa perante ao que já está instituído e praticado, ou seja, transformar o lugar que se ocupa com mais vida e movimento, usufruir não só daquilo que está dado, mas também das potências do imprevisível. Tendo em vista todo o contexto histórico da arte na cidade de Brusque e o conceito de habitação, um dos objetivos da pesquisa é analisar os espaços da cidade de Brusque que receberam artistas e eventos culturais nos anos de 2021 e 2022; e como eles foram (ou não) habitados. Primeiramente, foram realizadas pesquisas em plataformas digitais para obter os dados disponíveis sobre os locais e as instituições que receberam trabalhos artísticos. Posterior a isso, efetuaram-se contatos diretos com os responsáveis dos espaços para complementar e confirmar os dados obtidos virtualmente. A título de exemplo, nas buscas realizadas encontram-se espaços como: escolas, teatros, bibliotecas públicas, museus, livrarias, lojas, feiras, entre outros. Mediante aos materiais coletados, houve uma catalogação por meio de planilhas online, para aperfeiçoar o banco de dados para o seguimento da pesquisa. Após finalizar a coleta de dados, será realizado um mapeamento detalhado, visto que a pesquisa ainda está em andamento. Deste modo, os pesquisadores pretendem analisar as contribuições dessa proposta para a comunidade local, ou seja, identificando: como os espaços foram e podem (ou não) ser habitados através das expressões artísticas; o que esses espaços representam para o cenário cultural da cidade; a possível existência de uma centralidade e uma hegemonia em meios urbanos e eventos culturais, dado que a maioria dos espaços aparenta estar localizada no centro da cidade e distante das regiões periféricas; a relação dos artistas locais e dos públicos com os espaços selecionados; e quaisquer outras vertentes que possam surgir ao desenrolar da pesquisa

    ARTISTAS DA CIDADE DE BRUSQUE (SC) E SEUS MOVIMENTOS DE HABITAÇÃO DOS ESPAÇOS: RECORTES DE UMA PESQUISA ARTÍSTICA

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    O projeto de ensino, pesquisa e extensão, Habita IFC - clube de arte, foi iniciado em 2019, com o propósito de englobar diversas linguagens artísticas para promover movimentos de habitação a partir dos trabalhos artísticos de discentes e servidores do Instituto Federal Catarinense - Câmpus Brusque. A vertente de pesquisa do projeto foi criada em 2022, tendo como um dos seus objetivos mapear informações de artistas locais da cidade de Brusque (SC). Ou seja, quais são as linguagens artísticas presentes na cidade e como tais artistas expõem suas criações. A pesquisa se funda no conceito de “Habitar”, proposto por Michel Certeau na obra “A Invenção do Cotidiano”. Esse conceito propõe o habitar como movimento de transformação perante ao que já está instituído e praticado nos contextos urbanos. Para alcançar seus objetivos, esta pesquisa buscou informações de artistas visuais, músicos, dançarinos, atores e escritores residentes de Brusque. Primeiramente, os bolsistas e os voluntários do projeto realizaram um levantamento de dados em plataformas digitais sobre trabalhos de artistas locais. Logo após, entraram em contato com esses artistas por meio de redes sociais e/ou e-mails, para confirmar se as informações previamente obtidas eram verídicas e para obter mais informações sobre os trabalhos pesquisados. Assim, foi possível catalogar todas as informações obtidas em uma planilha compartilhada. Ao total, foram catalogados 37 artistas, dentre eles: 32,6% eram artistas visuais, 32,6% eram artistas cênicos, 19,6% era músicos, 8,7% eram dançarinos, 4.3% eram escritoras e 2,2% eram figurinistas (figurinistas não irão aparecer nas análises finais da pesquisa, visto que figurino é considerada uma área técnica do cinema ou teatro, não uma linguagem artística em si). Após finalizar a análise de dados, será realizado um mapeamento detalhado, visto que a pesquisa ainda está em andamento. Deste modo, os pesquisadores pretendem analisar as contribuições dessa proposta para a comunidade local, mapeando: como os artistas locais produzem movimentos de habitação através das suas expressões artísticas; o que esses artistas representam para o cenário cultural da cidade, bem como são representados pelo público; as especificidades das linguagens artísticas que se manifestam na cultura brusquense, que podem apontar características singulares do contexto cultural pesquisado; e quaisquer outras interpretações advindas com os desdobramentos da pesquisa

    A HABITAÇÃO DA ARTE NOS MEIOS SOCIAIS

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    O Habita IFC é um projeto integrado do IFC Câmpus Brusque que busca habitar os espaços através da arte. Ele atua nas dimensões do Ensino, Pesquisa e Extensão e neste resumo temos como foco as ações de extensão. No ano de 2022, o projeto contou com diversas ações que procuraram aumentar os laços com a comunidade, com o objetivo de levar a arte e seus desdobramentos às pessoas que comumente não se encontram no ambiente artístico. Desta maneira, buscamos criar espaços habitados com a arte, de modo a promover o desenvolvimento da criatividade dos participantes. Iniciamos as atividades letivas com o Palco Aberto, ação que busca criar espaços onde os estudantes possam expressar sua arte para seus colegas. Ele acontece no espaço do câmpus, num palco montado na frente do auditório. Tivemos, ao todo, seis Palcos Abertos até o momento, com outros oito programados para o semestre que segue. No mês de maio, foi promovida pelo Clube de Teatro uma oficina sobre O Teatro do Oprimido, ministrada pela atriz e professora Bia Zancanaro, com uma roda de conversa sobre o tema desigualdade e também mostrando como o teatro pode estar presente no dia a dia das mais diversas comunidades. Em maio tivemos uma colaboração entre a APAE-Brusque e Banda do IFC, que realizou uma apresentação no espaço da APAE. Tivemos também apresentação dos músicos locais Andrei Freitas e Carmino que, junto ao Habita IFC, organizaram um show no auditório do campus com obras autorais. No mês de agosto, novamente teremos a parceria com a APAE para apresentar um teatro musical e um show junto aos usuários desta associação, com participação da Banda do IFC. No mês de novembro, haverá a realização da terceira edição do nosso evento anual, o Conexão Arte. Este evento contará com oficinas, exibições e apresentações artísticas e que ocorrerá concomitantemente à FACCHU (mostra e apresentação dos projetos do IFC câmpus Brusque). Visto que durante o período pandêmico a arte foi o que trouxe humanidade e conexão, é possível perceber que em tempos pós-pandêmicos esta conexão é mantida, e faz com que as pessoas possam potencializar as atividades artísticas já em curso que são parte dos esforços coletivos para ressignificar e atualizar o espaço da escola, mas também possibilitando a criação de novos espaços habitados, criativos e significativos para a comunidade interna e externa às instituições de ensino

    HABITAR A ESCOLA POR MEIO DA ARTE: Alguns movimentos conceituais

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    O objetivo deste trabalho é discorrer sobre alguns movimentos conceituais que direcionam o projeto “Habita IFC: clube de arte”, que aconteceram com a finalidade de auxiliar na formação de seus integrantes. Um dos movimentos foi a produção de um texto sobre os principais conceitos embasadores do projeto: ocupar e habitar, espaço e lugar, menor e maior e arte/atitude estética/experiência estética. O texto, por sua entonação artística, movimentou a produção de um vídeo-conceito que ainda não foi finalizado. Com esse estudo dos conceitos, os integrantes adquiriram conhecimento e aprimoramento conceitual para suas produções artísticas
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