8 research outputs found
Border crossings: the politics of transnationality in the Afghanistan-Pakistan frontier region
As áreas fronteiriças entre o Afeganistão e o Paquistão são uma região complexa que desafia generalizações estáticas e esta-tistas – generalizações que muitas vezes
traem os preconceitos deixados pelo perÃodo colonial, ou evidenciando o poder de um discurso orientalista ainda vigente, como sejam os discursos essencialistas acerca do tribalismo Pashtun ou a radicalização islamista.
Este artigo argumenta que qualquer estudo útil da chamada ‘região Af-Pak’ deve afastar-se destas narrativas estereotÃpicas, e focar-se ao invés nas estratégias e repertórios (ou práticas) dos actores locais, como
exemplos de mobilização transnacional que transcende tanto as instituições formais do Estado, como as restrições legais da Linha Durand. Adicionalmente, a lista de actores a estudar – sobretudo para os interessados
em desenvolver recomendações para o desenvolvimento de polÃticas concretas – deverá ir além dos ‘militantes tribais’. Ao invés, uma tal lista deverá incluir diversos movimentos e redes sócio-polÃticas, e examinar como se relacionam entre si, por exemplo formando coligações transnacionais. O estudo competente desta região fronteiriça deverá ainda prestar atenção à s estratégias destes actores locais em relação ao espaço transnacional e transfronteiriço (espaço social bem como geográfico) no qual a sua mobilização se produz, como por exemplo nos casos dos refugiados, deslocados internos, ou diásporas (incluindo as comunidades étnicas espalhadas pela região). O artigo
propõe que o caminho a seguir passa por adoptar estratégias de investigação que evitem a subalternização das perspectivas, conhecimento e práticas locais
A globalização pós-Covid-19 e o medo dos outros. O que se segue?
O IDN Brief especial pandemia chega agora ao fim com um número dedicado ao impacto da COVID-19 na ordem mundial e nos equilÃbrios geoestratégicos. Foram 9 edições, em que 90 especialistas partilharam as suas análises sobre os efeitos desta pandemia em múltiplas dimensões: da segurança sanitária à ação das forças armadas, da gestão de crises à segurança humana, da defesa Europeia à relação transatlântica, da cibersegurança aos equilÃbrios de poder mundiais. Esta edição fecha com registos de diagnóstico e prospetiva sobre as dinâmicas da tensão e competição entre Estados Unidos e a China, o lugar da Europa e dos seus principais protagonistas, o espaço para o multilateralismo e o papel da ciência, a contradição entre o reforço dos interesses nacionais e as exigências de cooperação, a emergência, estabilidade ou irrelevância estratégica de diferentes espaços regionais, a produção do inimigo, a desconfiança e o medo dos outros. Continuaremos, com outros formatos e iniciativas, a acompanhar os cenários desta crise em desenvolvimento e de uma magnitude sem precedentes, na qual a expressão ‘saudades do futuro’ adquire um sentido muito particular, alimentando tanto visões pessimistas como demandas de ação e transformação.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
The Method Makes the Manuscript: Key Texts in the Theoretical and Methodological Advancement of the Study of Civil War
The pedagogy of security : police assistance and liberal governmentality
Since 2001, and the US response to international terrorism by launching an ill-defined and open-ended ‘Global War on Terror’, a striking debate (re)emerged within the discipline of International Relations (IR) about the global nature of American power, more specifically about the imperial character of the exercise of that power. In a discipline such as IR, forged on the heels of colonialism (cf. Schmidt 1998: 123-150, Long ;Schmidt 2005), it is somewhat surprising that for several decades, little work had been produced within its mainstream on the topic of empires and imperialism1. Whatever the causes of this, two events were to change that sad state of affairs. One was the publication and unexpected success of the book Empire by Michael Hardt and Antonio Negri (Hardt ;Negri 2000), which received an unusually broad array of acclaim and critique, and became something of a global phenomenon in sales, slowly achieving that rare status of a ‘theory’ best-seller. The other trigger, barely a year apart, was September 11th and its aftermath. The response of the US government under George W. Bush helped re-launch the debate, and made empire a political buzzword once again (Eakin 2002, Ricks 2001). This was compounded by the influence of the so-called neo-conservatives within his administration – some of them vocal proponents of an imperial set of policies towards the rest of the world (Boot 2001, 2002, 2003a, 2003b, 2003c; Kagan 1998). To borrow Michael Cox's ironic and apt phrase, the empire was back in town (Cox 2003).EThOS - Electronic Theses Online ServicePortuguese Foundation for Science and Technology (FCT)GBUnited Kingdo
NATO at 60 plus : a critical assessment of its future : policy brief
By the end of November 2010, NATO will have a new Strategic Concept, one in which the major guidelines of action for the Alliance will be set, supposedly in tune both with the current international security climate and its own responsibilities within it. Based on the NATO 2020: Assured Security; Dynamic Engagement report drafted by the Group of Experts led by the former US Secretary of State Madeleine Albright, this policy brief attempts to critically analyze NATO’s current and future role in international security, pointing out several aspects and issues for which the Alliance should have a different approach. This policy brief is the result of a brainstorming session that took place in the Faculty of Economics of the University of Coimbra, on September 14h, 2010
Faces contemporâneas do terrorismo
Conferência online realizada a 10 de Setembro de 2021. Coordenador Sr. Coronel Coutinho Rodrigues. Palestrante principal Harmonie Toros, da Universidade de Kent. Moderador do Painel 1 : Joana Araújo Lopes. Moderador do Painel 2 : Cândida Pintoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio