17 research outputs found

    Remote Postoperative Epidural Hematoma after Subdural Hygroma Drainage

    Get PDF
    Objective. Subdural hygroma is reported to occur in 5%–20% of all patients with closed head trauma, the treatment is controversial and in symptomatic cases surgical drainage is need. We report on a new case with remote acute epidural hematoma (AEH) after subdural hygroma drainage. Case Presentation. A 38-year-old man suffered blunt head trauma and had diffuse axonal injury grade III in CT scan. A CT scan that was late performed showed an increasing subdural fluid collection with mild mass effect and some effacement of the left lateral ventricle. We perform a trepanation with drainage of a hypertensive subdural collection with citrine aspect. Postoperative tomography demonstrated a large left AEH. Craniotomy and evacuation of the hematoma were performed. Conclusion. The mechanism of remote postoperative AEH formation is unclear. Complete reliance on neurologic monitoring, trust in an early CT scan, and a relative complacency after an apparently successful initial surgery for hygroma drainage may delay the diagnosis of this postoperative AEH

    Preditores clínicos de mortalidade Intra-Hospitalar em pacientes com traumatismo Cranioencefálico grave no Hospital de Urgências de Sergipe / Clinical predictors of in-hospital mortality in patients with severe traumatic brain injuries at the Hospital de Urgências de Sergipe

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: O trauma cranioencefálico (TCE) é um sério problema de saúde pública responsável por milhões de mortes e casos de incapacidade mundialmente. O objetivo do presente trabalho é portanto identificar preditores clínicos de mortalidade intra-hospitalar em pacientes admitidos por TCE severo no Hospital de Urgências de Sergipe.   METODOLOGIA: Trata-se um estudo de coorte retrospectivo com análise da sobrevida de 228 pacientes com trauma cranioencefálico severo. O método utilizado para estimar a sobrevida do paciente foi a regressão de Cox, sendo considerados significativos os valores de p < 0,05. RESULTADOS: A idade mediana dos 228 incluídos no estudo foi de 31 anos (14-94) anos , sendo 201 (88,2%) do sexo masculino. Sessenta pacientes (27,5%) tiveram como desfecho o óbito durante o internamento, sendo que a maioria dos óbitos (42, 60%) ocorreu nos primeiros 15 dias. Foi constatada uma letalidade de 21,9% nos primeiros 30 dias. O único preditor clínico independente para morte intra-hospitalar foi ausência do reflexo fotomotor direto (RFD ausente) (RR 3,4 e IC 95% 1,9-6,0). CONCLUSÃO: Foi constatada uma letalidade de 21,9% nos primeiros 30 dias e somente RFD ausente foi preditor clínico independente de mortalidade intra-hospitalar nos pacientes com TCE grave

    Preditores tomográficos de mortalidade intra-hospitalar em TCE grave em um hospital terciário no Nordeste do Brasil / Tomographic predictors of in-hospital mortality in severe TBI in a tertiary hospital in Northeast Brazil

    Get PDF
    Introdução: O traumatismo cranioencefálico pode ser definido como uma disfunção do sistema nervoso central de origem traumática, responsável por substancial morbimortalidade sobretudo em países em desenvolvimento.  O objetivo desse trabalho é identificar preditores tomográficos de mortalidade intra-hospitalar em um hospital terciário do nordeste do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo com análise da sobrevida de 187 pacientes, durante o período de fevereiro de 2017 a março de 2018, que foram admitidos com TCE grave e que tinham TC de crânio realizada à admissão no Hospital de Urgência de Sergipe. Resultados:  A idade média foi de 34,7 anos (14 a 94 anos), sendo 165 (88,2%) do sexo masculino. Do total de 187 pacientes com TCE grave, 56 (29,9%) tiveram como desfecho óbito no seguimento de 60 dias e, destes, 45 (80,3%) foram a óbito nos primeiros 15 dias de internamento. Foi identificado como fator preditor independente de mortalidade intra-hospitalar apenas o apagamento de cisternas da base com RR 3,7 (IC95% 1,9-6,9, p<0,001). Conclusão: somente o apagamento de cisternas foi identificado como preditor independente de mortalidade, aumentando em quase quatro vezes o risco de morte intra-hospitalar

    Cranioplasty effects on patients submitted to decompressive craniectomy: anatomical, neurological and hemodynamic assessment

    No full text
    Introdução e Objetivos: Falha óssea craniana após craniectomia descompressiva (CD) causa alterações neurológicas que podem estar associadas a modificações da anatomia cortical e hemodinâmica encefálica. Nosso objetivo foi avaliar se essas alterações ocorrem e se estão associadas ao prognóstico neurológico. Métodos: Avaliamos prospectivamente doentes com falha craniana após CD pelo método de Tomografia com estudo de perfusão (TCP) e Doppler Transcraniano (DTC) antes e entre 15 e 30 dias após a cranioplastia. O exame neurológico sistematizado e avaliação de escalas prognósticas (mRs, MEEM, índice de Barthel) foi realizado antes e seis meses após a operação. Resultados: Nós avaliamos 30 doentes, 15 (50%) com CD relacionada a traumatismo cranioencefálico (TCE) e 15 (50%) devido a doença cerebrovascular (DCV). Observamos que houve melhora satisfatória de queixas neurológicas, além de melhora significativa da mRs (p=0,003), MEEM (p < 0,001) e índice de Barthel (p=0,002). Houve reestruturação significativa da superfície cortical, tanto anterior (p < 0,001) quanto posterior (p=0,045). A diferença cortical posterior mostrou correlação com melhora do MEEM (p=0,03; r=-0,4) e índice de Barthel (p=0,035; r=-0,39). As alterações da anatomia encefálica foram mais evidentes em doentes com antecedente de DCV do que TCE. A relação entre a radiodensidade da substância cinzenta (SC) e branca (SB) apresentou elevação (p=0,007), sem correlação com prognóstico. A TCP demonstrou redução da duração média de trânsito (DMT) de 8,23 ± 1,30 segundos(s) para 7,50 ± 1,21 s (p=0,02) e do volume sanguíneo cerebral de 2,29 ± 0,58 ml/100g para 2,00±0,59 ml/100g (p=0,037) apenas no lado operado. O fluxo sanguíneo cerebral (FSC) não demonstrou alterações significativas em nenhum dos lados. Observamos correlação moderada entre DMT (diferença entre lado operado e não operado) com força muscular contralateral (r=-0,4, p =0,034). Na divisão entre grupos, a redução da DMT ocorreu no TCE e DCV mas, foi significativa apenas no primeiro grupo. Houve aumento significativo da velocidade de fluxo na artéria cerebral média tanto homolateral de 49,89±14,79 para 62,32±14,29 (p < 0,001) quanto contralateral de 53,95 ± 11,65 para 58,84±14,17 (p < 0,002) no exame de DTC. Observamos correlação com prognóstico neurológico tanto homolateral (MEEM; p=0,033, r= 0,55) quanto contralateral (mRs; p=0,031, r= -0,48) além de evidência de aumento da velocidade de fluxo em doentes com TCE e DCV mas, significativa apenas em doentes com DVC. Conclusões: As alterações do DTC e DMT apresentam correlação com prognóstico neurológico, representam possível recuperação da hemodinâmica encefálica mas, com comportamento diferente entre doentes com TCE e DCV. Após a cranioplastia ocorre melhora neurológica que se correlaciona com as alterações da anatomia corticalIntroduction and Objectives: Cranial vault defects after decompressive craniectomy (DC) causes neurological disorders that may be associated with changes in brain anatomy and hemodynamics. Our objective was to evaluate whether these changes occur and if they were associated with neurological prognosis. Methods: We prospectively evaluated patients with bone defect after DC with computed tomography perfusion (CTP) and transcranial Doppler Sonography (TCD) before and between 15 and 30 days after cranioplasty . We performed neurological examination and prognostic scales (mRs, MMSE and Barthel index) before and after six months. Results: We studied 30 patients, 15 (50%) had DC related to traumatic brain injury (TBI) and 15 (50%) due to cerebrovascular disease (CVD). We observed a satisfactory improvement of neurological complaints, as well as significant improvement in mRs (p= 0.003), MMSE (p < 0.001) and Barthel index (p=0.002). Significant anatomical expansion of both cerebral hemispheres, including anterior (p < 0.001), posterior (p=0.045), and cortical surface. The posterior measurements was correlated with improvement in the MMSE (p=0.03; r=-0.4) and Barthel index (p=0.035; r=-0.39). Brain anatomy changes were more evident in patients with history of CVD than TBI. Increase in radiodensity relationship between gray and white matter by CT scan (p=0.007) were observed without correlation with prognosis. TCP showed mean transit time (MTT) decrease from 8.23 ± 1.30 seconds (s) to 7.50 ± 1.21 s (p=0.02) and cerebral blood volume (CBV) from 2.29 ± 0.58 ml/100g to 2.00 ± 0.59 ml/100g (p=0.037) both in operated side. Cerebral blood flow (CBF) did not show significant changes in either side. We verified moderate correlation between MTT and contralateral muscle strength (r=-0.4; p=0.034). In the sub groups analysis, MTT decrease in TBI and CVD but was significant only in TBI patients. TCD showed a significant increase in middle cerebral artery flow velocity from 49.89±14.79 to 62.32±14.29 (p < 0.001) ipsilateral and from 53.95 ± 11.65 to 58.84 ± 14.17 (p < 0.002) contralateral to cranioplasty side. There was correlation between TCD changes and neurological prognosis ipsilateral (MMSE; p=0.033, r=0.55) and contralateral (MRS; p=0.031, r=-0.48) to operated side, besides flow velocity increased in TBI and CVD but was significant only in CVD patients. Conclusions: The TCD and MTT changes were correlated with neurological prognosis, represent recovery of brain hemodynamic condition but different behavior between TBI and CVD patients. After cranioplasty occurs neurological improvement that also correlates with anatomical changes in cortical surfac

    Perspectivas das craniotomias frontolaterais

    No full text
    The pterional craniotomy is one of the most frequently surgical approaches used in neurosurgery and currently it has become a mainsteam. It allows excellent microsurgical exposure of anterior and posterior regions of the arterial circle of Willis, supra and paraselar regions, the superior orbital fissure of sphenoid bone, cavernous sinus, orbit, temporal lobe, midbrain and the frontal lobe. Like others techniques, the pterional craniotomy presented disadvantages related to dissection of the temporal muscle. From the first fronto lateral craniotomy described by Dandy to expose the optic chiasm and the pituitary we pass through the Yasargil's classical description of craniotomy centered in fronto-temporal sylvian fissure until reaching the recent"minipterional craniotomy", modifications of the pterional craniotomy were proposed to reduce the extra cranial tissue trauma and reduce the area of craniotomy without affecting the exposure of surgical targets, thus improving their aesthetic and functional results. An historical analysis of the frontolateral approaches has demonstrated that they have evolved from larger craniotomies to smaller ones, however only the minipterional craniotomy is able to offer similar surgical exposure.A craniotomia pterional é um dos acessos cirúrgicos mais freqüentemente utilizados. Esta técnica permite excelente exposição microcirúrgica das regiões anterior e posterior do polígono de Willis, regiões supra-selar, fissura orbital superior do osso esfenóide, seio cavernoso, órbita, lobo temporal, mesencéfalo e lobo frontal. Como outras técnicas, a craniotomia pterional tem desvantagens relacionadas à manipulação do músculo temporal. Desde a primeira craniotomia fronto lateral descrita por Dandy para expor o quiasma óptico e a hipófise, passando pela descrição clássica de Yasrgil para craniotomia centrada na fissura silviana, até chegar em craniotomias recentes como a"minipterional", modificações da craniotomia pterional foram propostas para reduzir o trauma do tecido extra craniano e reduzir a área da craniotomia sem afetar a exposição dos alvos cirúrgicos e melhorar seus resultados estéticos e funcionais. Uma análise histórica das abordagens frontolaterais demonstrou que elas evoluíram a partir de craniotomias maiores para menores, contudo somente a craniotomia minipterional oferece exposição cirúrgica similar à craniotomia pterional clássica

    The Puzzling Olfactory Groove Schwannoma: A Systematic Review

    No full text
    We systematically reviewed the literature concerning the anterior cranial fossa schwannomas to understand their pathogenesis, determine their origin, and standardize the terminology. We performed a MEDLINE, EMBASE, and Science Citation Index Expanded search of the literature; age, gender, clinical presentation, presence or absence of hyposmia, radiological features, and apparent origin were analyzed and tabulated. Cases in a context of neurofibromatosis and nasal schwannomas with intracranial extension were not included. Age varied between 14 and 63 years (mean = 30.9). There were 22 male and 11 female patients. The clinical presentation included seizures (n = 15), headache (n = 16), visual deficits (n = 7), cognitive disturbances (n = 3), and rhinorrhea (n = 1). Hyposmia was present in 14 cases, absent in 13 cases (39.3%), and unreported in five. Homogeneous and heterogeneous contrast enhancement was observed in 14 and 15 cases, respectively. The region of the olfactory groove was the probable site in 96.5%. Olfactory tract could be identified in 39.3%. The most probable origin is the meningeal branches of trigeminal nerve or anterior ethmoidal nerves. Thus, olfactory groove schwannoma would better describe its origin and pathogenesis and should be the term preferentially used to name it
    corecore