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    Fotogrametria e impressão 3D aplicada ao ensino de anatomia

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    Introdução: A anatomia humana é um dos campos da área da saúde. O ensino dessa disciplina tem sido baseado no uso de cadáveres e palestras didáticas. Entretanto, esses recursos não estão disponíveis em todas as instituições de ensino e a manutenção de peças cadavéricas aborda questões espaciais, financeiras, éticas e de biossegurança. A fotogrametria é uma alternativa favorável para o ensino de anatomia. Esse método tecnológico utiliza fotografias 2D para obter a reconstrução tridimensional (3D) em alta precisão de determinado objeto. O ensino de anatomia utilizando modelos produzidos a partir dessa técnica baseia-se no manuseio digital de um modelo anatômico através de um tablet, por exemplo, ou na forma física, e posterior impressão de uma peça tridimensional com uma impressora 3D. Certamente, a fotogrametria é uma inovação no ensino da anatomia, proporcionando benefícios e superações das limitações de métodos pedagógicos tradicionais. Objetivo: Devido à modernização dos recursos tecnológicos educacionais interativos, o objetivo deste estudo é descrever a aplicabilidade da técnica de fotogrametria no ensino da anatomia humana nos cursos da área de saúde. Material e método: Trata-se de um estudo descritivo, baseado em uma revisão integrativa realizada a partir das bases de dados Pubmed e Scielo, considerando o período de 2015 a abril de 2019. Os descritores em ciências da saúde utilizados nas buscas foram: “photogrammetry”; “anatomy education”; “anatomical models”; “digital models”; “3D models” e “medical education”, em português e inglês. Os critérios de inclusão foram: estudos originais publicados dentro do período estabelecido e que abordassem a utilização do método de fotogrametria no ensinoaprendizado da anatomia humana nas instituições de ensino. Resultados: Escassos estudos foram encontrados. Os modelos digitais anatômicos gerados a partir da fotogrametria apresentam um alto nível de clareza e integridade estrutural correspondendo à realidade da peça natural. Dentre aplicações práticas, destaca-se a criação de modelos tridimensionais de peças cadavéricas, como um fígado canceroso, baço, coração, pulmões com antracose e cavidades da cabeça e pescoço. Com esse método é possível preservar a textura original e uma percepção de detalhes anatômicos sutis, além de noções de profundidade (espacialidade) e de patologias nos órgãos, assim como variações anatômicas. Conclusão: O uso da fotogrametria para a geração de peças digitais é uma inovação na anatomia humana para uso nas instituições de ensino, contribuindo para um aprendizado satisfatório na disciplina. Os modelos autênticos gerados são de baixo custo e altíssima semelhança com os originais; possibilitam uma interação e engajamento visual e espacial; permite o acesso ao ensino em qualquer hora e lugar; não danifica espécimes cadavéricas; oferece a possibilidade de um recurso que não se degrada com o tempo. A fotogrametria supera as limitações do ensino tradicional e adapta os estudantes aos novos recursos tecnológicos que terão grande impacto na construção de um currículo profissional. Entretanto, estudos sobre a aplicação da fotogrametria ainda são limitados, principalmente no Brasil. A comparação do custo financeiro e tempo necessário para a produção de modelos digitais a partir de numerosas peças cadavéricas de instituições totalmente dependentes de métodos tradicionais é cabível de abordagens no meio cientí

    Metodologias inovadoras que facilitam o aprendizado de anatomia humana

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    RESUMO: Considerando a importância dessa disciplina para os cursos da área de saúde, o presente estudo tem por objetivo identificar metodologias inovadoras que possam facilitar o aprendizado de anatomia humana. Foi realizada uma revisão da literatura por meio de buscas nas bases de dados PubMed, BVS e SciELO utilizando as palavras chave “anatomy” AND “innovation” AND “learning”. Os estudos mais recentes e relevantes que tratam do tema sobre aprendizagem de anatomia humana foram selecionados e lidos na íntegra. Dessa forma, foi possível observar que outros métodos de avaliação no processo de ensino aprendizagem, como o “Flipped Classroom”, onde a transmissão de informações é realizada com auxílios do professor, para que o aluno trabalhe de forma independente antes das aulas, podendo assim dedicar o tempo de ensino presencial a um aprendizado mais complexo, contando com a ajuda do professor. Isso permite o desenvolvimento dos alunos de forma que a aprendizagem seja algo mais concreto, tendo como resultado a formação criativa, independente, crítica e reflexiva. A partir desses dados pode-se concluir que essas novas metodologias inovadoras devem ser introduzidas na rotina de aulas sobre anatomia humana, e outras disciplinas, para facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes &nbsp

    Aplicabilidade de biomodelos tridimensionais produzidos com impressora 3d para estudos de anatomia

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    Introdução:  O ensino médico atual vem desenvolvendo diversos artifícios para melhorar o processo de ensino e aprendizado, as habilidades e competências dos estudantes. A aplicabilidade de impressões tridimensionais (3D) nos estudos de anatomia e outras disciplinas mostra um campo alternativo que favorece um novo caminho para o entendimento de estruturas anatômicas. Essa tecnologia consiste na fabricação de objetos físicos utilizando arquivos digitais que perpassam entre produções que podem solucionar desafios no ensino, quanto realizações acadêmicas rigorosas e extraordinárias como a produção de um coração humano em menor escala apresentando propriedades imunológicas, celulares, bioquímicas e anatômicas do paciente, feito pela tecnologia de impressão utilizando biotinta celular. Objetivo: Assim, esse trabalho visa discutir a aplicabilidade da impressão 3D no estudo médico na disciplina de anatomia. Material e método:  Esse estudo é uma revisão integrativa de literatura realizada com pesquisas nos bancos de dados da Scielo, PubMed, LILACS. Os descritores em Ciência da Saúde utilizados nas buscas foram “anatomia” and “educação médica” and “tecnologia educacional” and “tecnologia biomédica”, em português e inglês. Resultados: Nesse cenário, o uso dessa tecnologia auxilia o aprendizado de estudantes em todo o mundo devido a fatores como o uso da espacialidade como método em cenários em que apenas exames de imagem seriam possíveis, a reprodução de variações anatômicas e de lesões com réplicas exatas de alta qualidade para a manipulação e entendimento, estudo de elementos de difícil visualização como cavidades (ventrículos cerebrais), pequenos elementos (ossículos do ouvido médio) e estruturas diversas como as fases embriológicas. Frente a visão apresentada, entende-se que o estudo de anatomia antes limitava-se a dissecação de cadáveres, e o estudo das estruturas anatômicas em peças sintéticas fabricadas, às vezes, sem muita coerência com modelos reais. Conclusão: Com possibilidade das impressões 3D nas universidades criar ou recriar um modelo real, prático, palpável, produzido em poucos tempo a um preço acessível favorece o acesso a realidade laboral do estudante já no início do curso não só de medicina, mas todos os cursos na área de saúde, bem como outros cursos que utilizam dessa tecnologia da modelagem em 3D

    Uso da engenharia reversa e tecnologia 3d para produção de biomodelos a partir de exames de imagem reais

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    Introdução:  A anatomia humana é a espinha dorsal da educação médica e de outros cursos da área da saúde. Em escolas médicas tradicionais, são utilizadas como formas de ensino-aprendizagem cadáveres, imagens radiológicas e recursos áudio-visuais. Entretanto, o estudo da anatomia humana tem enfrentado importantes deficiências pela falta de laboratórios e também pela carência de recursos para a aprendizagem, tendo-se a renovação de ferramentas educacionais como uma questão urgente. A impressão 3D tem sido empregada com sucesso, nas últimas duas décadas, em diferentes áreas médicas, incluindo-se o estudo de anatomia ao imprimir réplicas de alta qualidade de cadáveres para fins de ensino-apendizagem. Objetivo:  Descrever o uso da engenharia reversa para a produção de modelos 3D aplicados ao ensino e estudo de anatomia humana. Material e método:  Trata-se de um estudo descritivo, baseado em uma revisão integrativa da literatura. A questão norteadora da pesquisa foi: quais os benefícios em utilizar biomodelos 3D aplicados ao estudo de anatomia humana e produzidos pela engenharia reversa? Os descritores em Ciência da Saúde identificados foram “anatomia” and “educação médica” and “tecnologia educacional” and “tecnologia biomédica”, em português e inglês. Resultados:  O uso de impressoras 3D no ensino de anatomia já é realidade no mundo, como na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde peças 3D impressas são utilizadas a fim de tornar o ensino de anatomia menos teórico e melhorar a abordagem da disciplina, tornando-a mais realística. Foram impressos com sucesso ossos do crânio com detalhes anatômicos, utilizando-se a engenharia reversa por meio de imagens de tomografia computadorizada processadas no programa 3DSlicer™. Na Austrália, na Universidade Macquarie e na Universidade Ocidental de Sidney, foram produzidos modelos ósseos utilizados no ensino de anatomia. Conseguiu-se obter alta qualidade de impressão e os alunos puderam manipular e examinar réplicas exatas impressas em várias cópias. Isso levou as universidades a pensarem na digitalização e impressão de outras estruturas anatômicas que não são facilmente visualizadas em cadáveres, como ossículos do ouvido médio, ventrículos cerebrais e patologias. No Brasil, há o uso de impressora 3D em protótipos de embriologia do Sistema Nervoso Central no curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP, que iniciou sua fase de experimentação em 2018. Os resultados indicam um ótimo aproveitamento dos modelos 3D como recurso pedagógico, aumentando o aproveitamento dos alunos na disciplina de anatomia humana. Além disso, o Projeto Homem Virtual, desenvolvido na Faculdade de Medicina da USP desde 2003, envolve docentes, pesquisadores em educação interativa da telemedicina, designer de computação gráfica em 3D e outros profissionais. Desenvolver modelos 3D virtualmente por computação gráfica, fabricação de recursos dinâmicos por vídeos e animações a fim de demonstrar processos fisiológicos e fisiopatológicos e impressão de peças 3D facilitam o processo ensino e aprendizagem. Conclusão:  Fica evidente que o uso de biomodelos 3D na educação médica produzidos a partir da engenharia reversa é promissor, aprimora o processo ensino-aprendizagem, estimula o aprendizado ativo, além de ter real possibilidade de implementação pelo seu baixo custo
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