19 research outputs found

    SUÍTE VULCÂNICA SERRA DA BOCAINA, GRUPO AMOGUIJÁ, MACIÇO RIO APA - MS

    Get PDF
    O Maciço do Rio Apa corresponde à porção meridional do Cráton Amazônico no sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul e é constituído pelas rochas de idade paleoproterozóicas do Complexo Rio Apa, Grupo Alto Tererê e suítes plutono - vulcânica ácida do Grupo Amoguijá, dividido em suítes Intrusiva Alumiador e Vulcânica Serra da Bocaina. A suíte vulcânica é caracterizada nas serras de São Francisco e Bocaina, constituída dominantemente por termos de composição álcali - riólitos a riólitos, incluindo em menores proporções riodacitos, andesitos e dacitos. É constituída por uma diversidade textural de rochas subvulcânicas, vulcânicas e variedades vulcanoclásticas. Os depósitos piroclásticos de maior expressão são constituídos por partículas piroclásticas imersas em matriz afanítica de granulometria fina ou amorfa, onde se pode distinguir quartzo, feldspato, clorita, sericita, micrólitos de carbonato, esferulitos esparsos e vidro vulcânico reliquiar. As rochas piroclásticas são representadas por brechas, tufos, ignimbritos, aglomerados, lapilitos e púmices, contendo geralmente vitroclastos, litoclastos e cristaloclastos, púmices, fiammes, glass shards, esferulitos, vesículas e amígdalas. São rochas cálcio - alcalinas pertencentes à série de alto potássio de caráter predominantemente peraluminoso e definem magmatismo sincolisional e encontram - se geneticamente associadas à evolução do Arco Magmático Amoguijá. Palavras-chave: Maciço Rio Apa, Suíte Vulcânica Serra da Bocaina, litogeoquímica, petrografia

    MAGMATISMO DA SERRA DA ALEGRIA, GRUPO AMONGUIJÁ, MACIÇO RIO APA SUDOESTE DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

    Get PDF
    As rochas paleoproterozóicas da sequência magmática da Serra da Alegria estão inseridas no Maciço Rio Apa, no sudoeste do estado do Mato Grosso do Sul. Constituem o segmento norte do Batólito Alumiador e são associadas às rochas da Suíte Plutônica Alumiador do Grupo Amonguijá. Na serra ocorrem duas sequências magmáticas contemporâneas e diferenciadas: uma de composição básica-ultrabásica, de ocorrência marginal e a outra, de composição intermediária-ácida, de ocorrência central. Na parte sul e oeste, dos sopés das escarpas da serra, dominam as rochas constituídas por magnetita gabros, quartzo gabros a leuco gabros, pegmatitos básicos e anortositos. Na região central dominam as rochas de composição monzonítica a monzogranítica, vermelhas, inequigranulares de granulação fina a média, localmente microporfiríticas, granofíricas e isotrópicas. A evolução do magmatismo da Serra da Alegria é possivelmente representada pela interação de magmas máficos e félsicos envolvidos em processos de misturas magmáticas, um de composição subalcalina gerado por derivação mantélica e associado a intensos processos de segregação magmática e, o outro, de composição cálcio-alcalina de alto potássio gerado a partir da fusão de rochas da crosta inferior. São rochas sin-colisionais de um dos eventos ígneos do Arco Magmático Amonguijá

    Die Eigenart des Ästhetischen: Neuntes Kapitel: [Probleme der Mimesis V]: Die defetischisierende Mission der Kunst

    Get PDF
    The Rio Apa Massif corresponds to the southeastern portion of the Amazonian Craton and crops out in the Mato Grosso do Sul State, Brazil. It is constituted by rocks of paleoproterozoic age of Rio Apa Complex, Alto Tererê Group and the plutonic-volcanic suites of the Amoguijá Group, subdivided in Alumiador Intrusive suits and Serra da Bocaina Volcanic. The Volcanic Suite is represented by São Francisco and Bocaina mountains and is constituted by terms of the composition of alkali - rhyolitic to rhyolitic, including in minor amounts riodacite, andesite and dacite. It consists of a variety of textual subvolcanic rocks, volcanic and varied volcanoclastics. The pyroclastic deposits are very expressive and consist of pyroclastic particle immerse in aphanitic matrix, fine grained or amorphous, where quartz, feldspar, chlorite, sericite, microlithes of carbonate, sparse spherulites and reliquiar volcanic glass can be distinguished. The pyroclastic rocks are represented by breccias, ignimbrites, agglomerate, tuffs, lapillistones and pumices and contain commonly vitroclasts, lithoclasts and crystalloclasts, pumices, fiammes, glass shards, spherulites, vesicles and amygdales. They are calc-alkaline rocks with dominant peraluminous character high to middle potassium series and define a sin-colisional dominant tectonic and are genetically associated to the evolution of the Amoguijá Magmatic Arc

    Os granitóides brasilianos da faixa de dobramentos Paraguai, MS e MT

    Get PDF
    The Brazilian Granitic Province from southeastern Mato Grosso do Sul and Mato Grosso region, central western Brazil, can be divided into two major groups and/or magmatic events related to the evolution of the Paraguay Fold Belt. The southern portion crops out in Mato Grosso do Sul State and is constituted by the Taboco, Rio Negro, Coxim and Sonora massifs forming NE-SW oriented, elongated small intrusions. The north portion crops out in Mato Grosso State and is constituted by the São Vicente, Araguaiana and Lajinha batholiths. Lithogeochemical aspects of the northern granites point to Type-I granites ranging from K calc-alkaline to high-K, peraluminous to metaluminous in composition, generated in an environment of continental collision and/or post- collision decompression. The southern granites are Type-I, from K calc-alkaline to high-K, peraluminous to subordinate metaluminous, in a syn-collision continental arc environment with the exception of some pre-collisional facies from the Rio Negro Massif. The southern granites have less SiO2 and K2O, and are less differentiated and evolved than granites from the northern region. The four southern granites can be grouped into two subordinate sets with the degree of differentiation increasing from South (Taboco and Rio Negro) to North (Coxim and Sonora). The granitic rocks are characterized by a magmatism generated by melting of material from the lower crust which suggests that in this province the formation from non-cogenetic magmas with diversified compositions and distinct degrees of fractioning reaching more steady consolidated environments at the end of the collisional event in the southeastern Amazonian Craton.A Província Granítica Brasiliana do sudeste mato-grossense encontra-se relacionada à evolução do Cinturão Paraguai e pode ser distinta em dois grandes grupos e/ou eventos magmáticos. A parte sul, aflorante no Estado do Mato Grosso do Sul, é constituída pelos maciços Taboco, Rio Negro, Coxim e Sonora, na forma de pequenas intrusões alongadas segundo NE-SW, enquanto na parte norte, os corpos apresentam dimensões batolíticas e são constituídos pelos maciços São Vicente, Araguaiana e Lajinha, que afloram no Estado do Mato Grosso. Os granitóides da parte norte são classificados como do Tipo I, cálcio-alcalino potássico a alto potássio, peraluminosos a metaluminosos, gerados em ambiente de colisão continental e/ou de descompressão pós-colisional. Os granitóides da parte sul são do Tipo I, cálcio-alcalinos potássico a alto potássio, peraluminosos a subordinadamente metaluminosos, gerados em ambiente sin- colisional de arco continental, com exceção de algumas fácies do Maciço Rio Negro, de ambiente pré-colisional. Os granitóides da parte sul apresentam menor proporção de SiO2 e K2O e comportamento menos diferenciado e evoluído em relação aos do norte. Os quatro corpos da área sul podem ser agrupados em dois conjuntos menores, onde o grau de diferenciação aumenta do setor meridional (Taboco e Rio Negro) para o setentrional (Coxim e Sonora). Os granitóides são caracterizados por um magmatismo gerado com a fusão de material da crosta inferior e sugerem formação a partir de magmas de composições diversificadas e não cogenéticos, apresentando grau de diferenciação distinto, que alcançam ambientes mais estáveis de consolidação ao final do evento colisional no SE do Craton Amazônico

    Fe-Ti-V occurrence associated to Serra da Alegria Gabbro-Anortosite Magmatism, Rio Apa Massif, Mato Grosso do Sul

    Get PDF
    O Maciço Rio Apa constitui exposições de rochas paleoproterozoicas na porção extremo sul do Cráton Amazônico. A região é constituída por rochas do Complexo Rio Apa, Grupo Alto Tererê e pelo Grupo Amonguijá, formado pelas suítes Vulcânica Serra da Bocaina e Plutônica do Batólito Alumiador. O segmento norte do batólito é caracterizado por rochas ácidas-básicas da Serra da Alegria, ocorrendo, na parte central, rochas da Sequência Magmática Ácida-Intermediária, representadas pelo granito homônimo. No seu entorno, no sopé das escarpas, aflora a Sequência Magmática Gabro-Anortosítica da Serra da Alegria, composta por magnetita gabro, quartzo gabro a leuco gabro, pegmatito básico e anortosito. Essas rochas gabroides constituem uma ocorrência magmática, cumulática básica, estratiforme, semiconcordante, formada por processos de cristalização fracionada, por flotação dos plagioclásios em anortosito, nas porções superiores da câmara magmática e, na parte inferior, por segregação gravítica, a concentração de cumulus de óxido de ferro constitui magnetita gabro e magnetitito. Os minerais magmáticos identificados correspondem a andesina-labradorita, apresentando teor de anortita entre An36,76– An58,06 e clinopiroxênio cálcico do tipo ferro-augita e augita. Os óxidos de ferro predominantes são ferromagnetita, com valores de FeOt entre 88,03 e 92,98%, e titanomagnetita, com valores de TiO2 entre 1,13 e 6,39%. As fases subordinadas são representadas por vanádio magnetita, com valores de V2O5 entre 0,75 e 0,98%, e ilmenita. O magmatismo básico-anortosítico sin a pós-orogênico foi resultado da cristalização de um magma mantélico primário que, associado a processos de diferenciação, gerou variedades de gabros e diabásios de composições Fe-toleíticas e diferenciados anortosíticos, em ambientes de arco de ilha a intraplaca.The Rio Apa Massif is defined by the exposition of paleoproterozoic rocks in the extreme southern portion of the Amazonian Craton. The region consists of rocks from the Rio Apa Complex, Alto Tererê Group, and the Amonguijá Group, which are identified by the Serra da Bocaina Volcanic Suite and Alumiador Plutonic Suite. The northern batholith segment is characterized by acid-basic Serra da Alegria rocks, which is composed in its central part of the Serra da Alegria Acid-Intermediate Magmatic Sequence, identified by the homonymous Granite. In its surroundings, at the cliffs’ foothills, the Serra da Alegria Gabbro-Anorthositic Magmatic Sequence outcrops, composed by magnetite gabbro, quartz gabbro to leucogabbro, basic pegmatite and anorthosite. In marginal areas, constituting the foothills of the cliffs, the Serra da Alegria Gabbro-Anorthosite Magmatic Sequence is composed of magnetite gabbro, quartz gabbro, leucogabbro, basic pegmatite and anorthosite. These gabbroid rocks constitute a semi-concordant stratiform basic cumulated magmatic deposit generated from fractional crystallization processes by gravitational segregation, resulting in the formation of anorthosite in the upper portions of the magma chamber. In the lower part, segregation of iron oxides cumulus constituted magnetite gabbro and magnetite rocks. The magmatic minerals are andesine-labradorite, with anorthite content between An36,76 to An58,06 and calcic clinopyroxene, as augite and iron-augite type. Iron oxides are predominantly ferromagnetite, with FeOt values between 88.03 and 92.98%, and titanium magnetite with TiO2 values between 1.13 and 6.39%. Subordinate oxide phases consist of vanadium magnetite, with values of V2O5 between 0.75 and 0.98%, and ilmenite. The syn- to post-orogenic basic-anorthositic magmatism evolution was the result of the crystallization of a primary mantle magma, which, associated with differentiation processes, generate

    GEOLOGIA E TECTÔNICA DA REGIÃO DA FOLHA TOPOGRÁFICA DE JUQUITIBA em 1:50.000, SUDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

    Get PDF
    O mapeamento das unidades litológicas da Folha Topográfica de Juquitiba em escala de 1:50.000 é resultado da integração e realização de levantamentos geológicos. A área está localizada a sudoeste da cidade de São Paulo e inserida na Província Mantiqueira Central, porção central do Cinturão Ribeira. Compreende uma pequena região, a norte da Zona de Cisalhamento Caucaia-Rio Jaguari, constituída pelas rochas do Bloco Cotia e, a maior área, por rochas do Bloco Juquitiba. A região é caracterizada por litotipos rochosos metassedimentares migmatizados, compostos de migmatitos, gnaisses e xistos aluminosos, além de anfibolitos, metarenitos e rochas calciossilicatadas, de idade meso- a neoproterozoica, do Complexo Embu; inúmeros granitos e corpos de pegmatitos peraluminosos do tipo S, complexos graníticos cálcio-alcalinos do tipo I Ibiúna e Caucaia de idade neoproterozoica e sedimentos recentes quaternários. A evolução tectono-metamórfica consiste de deformações/metamorfismo progressivo D1/2 tangenciais, associados ao processo colisional, e pela tectônica transcorrente/transpressiva D3, de direção NE-SW, marcada por uma foliação milonítica vertical. O metamorfismo regional progressivo é do tipo Barroviano, com rochas em fácies anfibolito alto e ocorrências locais de metamorfismo de contato, além do metamorfismo dinâmico que apresenta natureza retrometamórfica

    Petrography and chemistry of Aripuanã Granite, southern Amazonian Craton

    Get PDF
    The term Aripuanã Granite refers to a group of undeformed circumscribed granitic bodies, intrusive in the Roosevelt Group’s metavulcanosedimentary sequence, recognized in the southern portion of the Amazonian Craton. The main granitic body constitutes in an oval batholith with a diameter of less than 15 km, which occurs in the north of the Aripuanã city, in northwestern Mato Grosso. It consists of thick porphyritic hornblende-biotite syeno to monzogranites, of gray or red coloration and locally with rapakivi textures. In the marginal areas a grain size reduction of the porphyritic features with predominance of a fine equigranular facies associated to fast cooling is observed. The common late facies consist of equigranular dykes of gray color, pink and gray aplites and pegmatitic veins. Post-magmatic veins of quartz, fluorite, and muscovite occur in areas of brittle deformation where the rocks show intense hydrothermal alteration. This hydrothermalism heterogeneously affects the country and the magmatic rocks, facilitating the circulation of fluids and favoring the concentration of disseminated zinc sulphides, always related to late fracturing. The granites host country rocks, granodiorites, quartz diorites and micaceous rocks xenoliths. At the edges, there are veins and granitic apophyses, as well as contact metamorphism in the host rocks. The monzogranites are peraluminous and belong to the high potassium to shoshonite series, similar to ferroan granites, type A, post-collisional to anorogenic and associated to Jamari Magmatic Arc evolution.O termo Granito Aripuanã refere-se a um conjunto de corpos graníticos circunscritos não deformados, intrusivos em rochas da sequência metavulcanossedimentar do Grupo Roosevelt, reconhecidos na porção sul do Cráton Amazônico. O corpo granítico principal constitui um batólito ovalado com diâmetro menor que 15 km, que ocorre a norte da cidade de Aripuanã, no noroeste do estado do Mato Grosso. É constituído de hornblenda-biotita sieno a monzogranitos porfiríticos grossos, de coloração cinza ou vermelha e localmente com texturas rapakivi. Nas áreas marginais é observada uma redução de granulação das feições porfiríticas com predomínio da fácies equigranular fina, associada a resfriamento rápido. As fácies tardias comuns são constituídas de diques equigranulares de cor cinza, aplitos róseos e cinza e veios pegmatíticos. Ocorrem veios pós-magmáticos de quartzo, fluorita, muscovita em zonas de deformação rúptil, em que as rochas mostram intensa alteração hidrotermal. Esse hidrotermalismo afeta de forma heterogênea as rochas encaixantes e as rochas magmáticas, facilitando a circulação de fluidos e favorecendo a concentração de sulfetos de zinco disseminados, sempre relacionados ao fraturamento. Os granitos hospedam xenólitos de rochas paraderivadas encaixantes, de granodioritos, quartzo dioritos e rochas micáceas. Nas bordas, ocorrem veios e apófises graníticas, além de metamorfismo de contato nas rochas encaixantes. Os monzogranitos são peraluminosos e pertencem à série de alto potássio a shoshonítica, similares a granitos “ferroan”, apresentando assinatura de granito tipo A, pós-colisionais a anorogênicos e associado à evolução do Arco Magmático Jamari

    Caracterização dos granitóides brasilianos da faixa de dobramentos Paraguai, MS e MT

    No full text
    Esta qualificação traz os resultados de uma pesquisa realizada nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde foram estudados e caracterizados quanto à composição mineralógica, comportamento geoquímico e idades isotópicas, sete corpos granitóides, intrusivos em rochas metassedimentares de baixo grau do Grupo Cuiabá. Estas rochas granitóides, conhecidas pelos nomes Taboco, Rio Negro, Coxim e Sonora no Estado do Mato Grosso do Sul e São Vicente, Lajinha e Araguaiana no Estado do Mato Grosso, representam um importante e pouco estudado capítulo na evolução geológica e tectônica do território brasileiro. Estes corpos representam um magmatismo sin a pós colisional, que ocorreu em dois eventos distintos, um ao redor de 500Ma e outro por volta de 540Ma. Geoquimicamente são caracterizados por uma tendência cálcio alcalina de alto potássio com caráter predominantemente peraluminoso. O quadro estrutural das rochas encaixantes mostra uma evolução polifásica, evidenciada pelo registro de três fases deformacionais, relacionadas à evolução da Faixa de Dobramentos Paraguai.This qualification brings the results of a research accomplished in Mato Grosso and Mato Grosso do Sul States, where they were studied and characterized as for the mineralogical composition, geochemical behavior and isotopic ages, seven bodies, intrusives in low grade meta sedimentary rocks of the Cuiabá Group. These granitic rocks, known by the names Taboco, Rio Negro, Coxim and Sonora in the Mato Grosso do Sul State and São Vicente, Lajinha and Araguaiana in the Mato Grosso State, represents an important however poor studied chapter in the geological and tectonic evolution of the Brazilian territory. These bodies represent a magmatism sin to pos colisionall, that happened in two different events, one around of 500Ma and other around 540Ma. Geochemically, are characterized predominantly by calcium alkaline of high potassium tendency with peraluminous character. The structural settings of the country rocks shows a polyphasic evolution, evidenced by the registration of three deformational phases, related to the evolution of Paraguai Folded Belt.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Evolução do Terreno rio Apa e sua relação com a faixa de dobramentos Paraguai

    No full text
    O Maciço do Rio Apa ocorre no sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul e corresponde à porção meridional do Cráton Amazônico de idade dominantemente Paleoproterozóica. O Complexo Rio Apa, mais antigo, é constituído por ortognaisses migmatíticos, além de anfibolitos, tonalitos e granodioritos. O Grupo Alto Tererê é composto por xistos, biotita - muscovita gnaisses e quartzitos micáceos, comumente granatíferos, além de rochas metabásicas, em fácies anfibolito baixa. O Grupo Amonguijá é definido pela Suíte Intrusiva Alumiador que representa um batólito de composição sieno- a monzogranítica e pela Suíte Vulcânica Serra da Bocaina composta por rochas vulcanoclásticas de composição álcali - riólito a monzoriólitos e produtos piroclásticos. Sobreposta, a leste e a sul ocorrem as rochas metassedimentares Neoproterozóicas da Faixa de Dobramento Paraguai (grupos Cuiabá, Corumbá e Jacadigo–Formação Urucum). O quadro estrutural - metamórfico é identificado por 5 fases deformacionais, mas sua atual estruturação tectônica-metamórfica passa pelo arranjo tectônico superimposto da Faixa de Dobramentos Paraguai. As rochas do Complexo Rio Apa, Grupo Alto Tererê e Grupo Amonguijá registram uma evolução estrutural reliquiar antiga definida pelas fases (Dn-1 e Dn). As fases deformacionais (Dn+1 e Dn+2) encontram-se visíveis principalmente nas rochas da Faixa de Dobramento Paraguai, enquanto deformações (Dn+3) superimpõem a todas as sequênciasGeological and structural frame of the Rio Apa Massif, southeastern of the Amazonian Craton (MS), Brasil Rio Apa Massif crops out in the Mato Grosso do Sul state and corresponds to the southeastern portion of the Amazonian Craton dominantly Paleoproterozoic in age. Rio Apa Complex is oldest and it is composed mainly by migmatitic orthogneisses, beyond amphybolites, tonalities and granodiorite. Alto Tererê Group is composed by schists, biotite-muscovite gneisses and micaceous quartzites generally rich in garnets, beyond metabasic rocks of low amphibolite facies. The Amonguijá Group is constituted by Alumiador Intrusive Suite, which is represented by a sieno to monzogranitic batholith and Serra da Bocaina Volcanic Suite composed of volcanoclastic rocks of alkali riolites to monzoriolites compositions and pyroclastic products. Overlaying towards East and South occurs Neoproterozoic metasedimentary rocks from the Paraguai Folded Belt (Cuiabá, Corumbá and Jacadigo Groups-Urucum Formation). Structural-metamorphic framewok is identified by five deformational phases but the actual tectonic and metamorphic structure shows the superposed tectonic array of the Paraguai Folded Belt. Rocks from Rio Apa Complex, Alto Tererê Group and Amonguijá Group record an older structural evolution defined by (Dn-1 and Dn). The deformational phases (Dn+1 and Dn+2) are visible mainly in rocks of Paraguai Folded Belt beyond the last deformation (Dn+3) that imprints all sequence

    CONTEXTO TECTÔNICO DOS GRANITÓIDES NEOPROTEROZÓICOS DA FAIXA DE DOBRAMENTOS PARAGUAI, MS E MTCONTEXTO TECTÔNICO DOS GRANITÓIDES NEOPROTEROZÓICOS DA FAIXA DE DOBRAMENTOS PARAGUAI, MS E MT

    No full text
    The Neoproterozoic Granitic Province from the southeast of Mato Grosso and Mato Grosso do Sul region is constituted by seven distinctive granitic bodies, emplaced in the epimetamorphic rocks of the Cuiabá Group and related to the evolution of Paraguai Folded Belt. The Northern portion crops out in Mato Grosso State and is constituted by São Vicente, Araguaiana and Lajinha batholiths; the Southern portion crops out in the Mato Grosso do Sul State and is represented the Sonora, Coxim Rio Negro and Taboco massifs. The structural evolution is evidenced by the presence of three deformational phases, the first one is characterized by axial planar foliation (S1), parallel or sub parallel to S0, with attitude N60E/70NW; the second constitutes the most important phase for the tectonic arrangement and is defined by a slaty and/or crenulation cleavages (S2), with attitude N10W/30SW and contact metamorphism associated to the emplacement of granitic bodies, the third phase is characterized by a weak retrometamorphic cleavage (S3) with attitude N10E/80NW, that evolves local and gradually to strike-slip shear zones. The geological data suggest that this province was formed syn- to post tectonic to the D2 deformational set associated to the end of the collisional event in the Southeastern of the Amazonian Craton. Keywords: Granites, Paraguai Folded Belt, Cuiabá Group.A Província Granitóide Neoproterozóica do sudeste matogrossense é caracterizada por sete corpos ígneos intrusivos nos epimetamorfítos do Grupo Cuiabá e SE encontra relacionada à evolução da Faixa Paraguai no sudeste do Cráton Amazônico. Apresenta características individualizadas em dois eventos magmáticos, representados na parte norte pelos batólitos São Vicente, Araguaiana e Lajinha, que afloram no Estado do Mato Grosso, e na parte sul, aflorando no Estado do Mato Grosso do Sul, representados pelos maciços Sonora, Coxim, Rio Negro e Taboco. A evolução estrutural do Grupo Cuiabá é evidenciada pelo registro de três fases deformacionais, a primeira é marcada por uma foliação plano-axial (S1) paralela a subparalela a S0, de direção N60E/70NW. A segunda constitui a fase mais importante no rearranjo tectônico, sendo definida por uma clivagem ardosiana ou de crenulação (S2) de atitude N10W/30SW, associada ao emplacement dos maciços granitóides e acompanhada do desenvolvimento de metamorfismo de contato lateral aos corpos. A terceira se caracteriza por uma tênue clivagem (S3) retrometamórfica de atitude N10E/80NW, que evolui gradativamente e localmente para zonas de cisalhamento, também evidenciada nas bordas dos maciços. A província magmática é sin- a pós-tectônica ao conjunto deformacional D2 associada ao evento colisional da Faixa Paraguai. Palavras Chave: Granitos, Faixa de Dobramento Paraguai, Grupo Cuiabá
    corecore