Petrography and chemistry of Aripuanã Granite, southern Amazonian Craton

Abstract

The term Aripuanã Granite refers to a group of undeformed circumscribed granitic bodies, intrusive in the Roosevelt Group’s metavulcanosedimentary sequence, recognized in the southern portion of the Amazonian Craton. The main granitic body constitutes in an oval batholith with a diameter of less than 15 km, which occurs in the north of the Aripuanã city, in northwestern Mato Grosso. It consists of thick porphyritic hornblende-biotite syeno to monzogranites, of gray or red coloration and locally with rapakivi textures. In the marginal areas a grain size reduction of the porphyritic features with predominance of a fine equigranular facies associated to fast cooling is observed. The common late facies consist of equigranular dykes of gray color, pink and gray aplites and pegmatitic veins. Post-magmatic veins of quartz, fluorite, and muscovite occur in areas of brittle deformation where the rocks show intense hydrothermal alteration. This hydrothermalism heterogeneously affects the country and the magmatic rocks, facilitating the circulation of fluids and favoring the concentration of disseminated zinc sulphides, always related to late fracturing. The granites host country rocks, granodiorites, quartz diorites and micaceous rocks xenoliths. At the edges, there are veins and granitic apophyses, as well as contact metamorphism in the host rocks. The monzogranites are peraluminous and belong to the high potassium to shoshonite series, similar to ferroan granites, type A, post-collisional to anorogenic and associated to Jamari Magmatic Arc evolution.O termo Granito Aripuanã refere-se a um conjunto de corpos graníticos circunscritos não deformados, intrusivos em rochas da sequência metavulcanossedimentar do Grupo Roosevelt, reconhecidos na porção sul do Cráton Amazônico. O corpo granítico principal constitui um batólito ovalado com diâmetro menor que 15 km, que ocorre a norte da cidade de Aripuanã, no noroeste do estado do Mato Grosso. É constituído de hornblenda-biotita sieno a monzogranitos porfiríticos grossos, de coloração cinza ou vermelha e localmente com texturas rapakivi. Nas áreas marginais é observada uma redução de granulação das feições porfiríticas com predomínio da fácies equigranular fina, associada a resfriamento rápido. As fácies tardias comuns são constituídas de diques equigranulares de cor cinza, aplitos róseos e cinza e veios pegmatíticos. Ocorrem veios pós-magmáticos de quartzo, fluorita, muscovita em zonas de deformação rúptil, em que as rochas mostram intensa alteração hidrotermal. Esse hidrotermalismo afeta de forma heterogênea as rochas encaixantes e as rochas magmáticas, facilitando a circulação de fluidos e favorecendo a concentração de sulfetos de zinco disseminados, sempre relacionados ao fraturamento. Os granitos hospedam xenólitos de rochas paraderivadas encaixantes, de granodioritos, quartzo dioritos e rochas micáceas. Nas bordas, ocorrem veios e apófises graníticas, além de metamorfismo de contato nas rochas encaixantes. Os monzogranitos são peraluminosos e pertencem à série de alto potássio a shoshonítica, similares a granitos “ferroan”, apresentando assinatura de granito tipo A, pós-colisionais a anorogênicos e associado à evolução do Arco Magmático Jamari

    Similar works