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In the Quest for Equality of Condition: Women\u27s Situation in Belgium, Lithuania, the Netherlands and Portugal
This article discusses the concept of equality of condition as a possibility of citizenship for women in diverse fields of social life: house work, labour market and social benefits, in particular. Women talks were gathered through Focus Group Discussion with a group of higher education students, in an Erasmus Intensive Programme, which involved Belgium, Lithuania, the Netherlands and Portugal. These countries are seen in their roles as European member states with diverse positions in the European Union. We start by describing shortly the European and national legal settings for women’s citizenship, and we theorize the ways Europe relates to their citizens. Going beyond presence, we analyse women’s possibilities to get in and to succeed in the labour market, as well as we examine the allocations attributed to women in the domestic sphere of care and house work, as well as the attribution of social benefits by the states. Hence, we also explore the positive or negative impact on equality of condition of the diverse dimensions that intertwine in their lives
Making the “best” of private education: building ties and meanings in an elite Portuguese school
Este artigo parte da sociologia da educação para documentar e teorizar dimensões sociais, culturais e políticas da educação de jovens adultos da elite econômica em uma escola privada, que foi criada em reação à educação em massa e como forma de garantir às elites a distinção anteriormente fornecida pelo acesso em exclusivo à educação pública. O artigo traz à colação contextos e consequências associadas à ascensão da privatização, com base em uma incursão etnográfica durante mais de dez anos em uma escola privada no Norte de Portugal, complementada por grupos focais com jovens adultos no ensino secundário. Destacam-se as formas como esse grupo de elite econômica constrói os seus laços sociais e significados no interior da escola. Admite-se que a educação privada molda e reforça o status das elites econômicas. Entretanto, tensões entre desigualdade e privilégio podem surgir no decurso desse processo. Argumentamos que se há uma ação individual na interpretação e construção da realidade social, essa escola tem um impacto especial nos estudantes, como membros da elite global. Por meio desse contexto educacional, que muitas vezes reforça as expectativas de status e de mobilidade ascendente das famílias, através da educação, esses alunos são seduzidos pelo (poder do) consumo e a maioria deles quer participar do mercado de trabalho e na concorrência nacional e internacional.This paper departs from sociology of education to document and theorize the social, cultural and political dimensions of the education of young adults from the economic elite in a private school that was created, in reaction to mass schooling and as a way to ensure elites the distinction formerly provided by public education. The paper brings to the fore the contexts and consequences associated with the rise of privatization. On the basis of an ethnographic incursion for more than ten years in that private school in Northern Portugal complemented by focus group discussion with young adults in upper secondary education, the paper highlights the ways in which this group of the economic elites builds their social ties and constructs meanings within the school. Private schooling shapes and reinforces the status of the economic elites. However, tensions between inequality and privilege may arise within this process. We argue that if there is an individual action in the interpretation and construction of social reality, this school, has particular impact on the students as members of the global elite. By means of this educational context, which many times reinforces the expectations of status and upper mobility of the families, through education, these students are seduced by (the power of) consumption and most of them are willing to take part in the national and international labor markets and competition
PEDAGOGIA FREIRIANA E PEDAGOGIAS FEMINISTAS: (DES)ENCONTROS E DIÁLOGOS (IM)POSSÍVEIS?
Este artigo propõe cruzamentos e diálogos entre a pedagogia freiriana e as pedagogias feministas, como tradições teóricas e metodológicas emancipatórias da voz. A discussão assenta na proposta filosófica política de educação de Freire e de teóricas feministas como bell hooks e Iris Young, Marijke de Koning, e mesmo Kathleen Weiler, com maior ou menor proximidade à ideação freiriana. Começo por auscultar possibilidades de diálogo entre estas tradições. Passo a situar a educação libertadora como política localizada que vai além do tempo e do lugar para, no ponto seguinte, provocar o encontro entre a ideação freiriana e feminista. Por último, discutem-se princípios das pedagogias feministas como corporização e enraizamento do movimento feminista, que permitem identificar pegadas de Freire
Pedagogia freiriana e pedagogias feministas: (des)encontros e diálogos (im)possíveis?
Este artigo propõe cruzamentos e diálogos entre a pedagogia freiriana e as pedagogias feministas, como tradições teóricas e metodológicas emancipatórias da voz. A discussão assenta na proposta filosófica política de educação de Freire e de teóricas feministas como bell hooks e Iris Young, Marijke de Koning, e mesmo Kathleen Weiler, com maior ou menor proximidade à ideação freiriana. Começo por auscultar possibilidades de diálogo entre estas tradições. Passo a situar a educação libertadora como política localizada que vai além do tempo e do lugar para, no ponto seguinte, provocar o encontro entre a ideação freiriana e feminista. Por último, discutem-se princípios das pedagogias feministas como corporização e enraizamento do movimento feminista, que permitem identificar pegadas de Freire
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