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    Consumo alimentar na gestação e no pós-parto segundo cor da pele no município do Rio de Janeiro

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    OBJECTIVE: To assess dietary intake during pregnancy and postpartum according to skin color. METHODS: A longitudinal prospective study was carried out comprising 467 postpartum women aged between 15-45 years in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, in 1999-2001. A food frequency questionnaire was administered at two weeks postpartum (intake covering the pregnancy period) and at six months postpartum (intake covering the postpartum period). Analysis of covariance was performed to evaluate differences in food intake among skin color groups, adjusted for educational level. RESULTS: During pregnancy, black and mulatto women had 13.4% and 9.1% higher energy intake (p=0.009 and p=0.028) and 15.1% and 10.5% higher carbohydrate intake (p=0.005 and p=0.014) than white women, respectively. Energy intake of black and white women exceeded the nutritional recommendations by 34% and 20%, respectively (p=0.035). During the postpartum period, black women had 7.7% higher energy intake (p=0.030) and 14.8% higher lipid intake (p=0.008) than white women, as well as 23.8% and 13% higher saturated fatty acids intake than white (p = 0.003) and mulatto (p = 0.046) women, respectively. The adequacy of lipid and saturated fatty acids intake was higher in black (p=0.024) than white women (p=0.011). CONCLUSIONS: The study suggests the need to revise nutritional interventions strategies in the prenatal period, and to implement nutritional guidance programs during the postpartum period in order to adjust food intake to adequate levels, taking into consideration racial differences identified.OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestação e pós-parto, segundo cor da pele. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no período pós-parto, no município do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionário de freqüência de consumo de alimentos aos 15 dias pós-parto (consumo referente ao período da gestação) e aos seis meses (consumo referente ao período pós-parto). Foi utilizada análise de covariância para analisar diferenças no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gestação, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energético 34% e 20% acima das recomendações nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o período pós-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lipídios 14,8% maior que as brancas; consumo de ácidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequação de consumo de lipídios e ácidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSÕES: Os resultados mostram ser necessário revisar estratégias de intervenção nutricional no pré-natal e implementar assistência nutricional no pós-parto, para ajustar o consumo alimentar a níveis adequados, considerando as diferenças por cor/raça identificadas

    Association between Prenatal Care and Gestational Weight Gain: Cross-Sectional Study in a Low-Income Area of Rio de Janeiro

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    Objetivo: Verificar a associação entre a adequação da assistência pré-natal e o ganho de peso gestacional (GPG) em puérperas brasileiras de baixa renda. Métodos: Estudo transversal no município de Mesquita-RJ, incluindo 281 mulheres no pós-parto imediato. O GPG foi classificado como adequado, insuficiente e excessivo de acordo com as recomendações do Institute of Medicine (IOM). O número de consultas do pré-natal foi categorizado (1: nenhuma consulta; 2: 1-3 consultas; 3: 4-6 consultas; 4: 7 ou mais consultas) e o início do pré-natal, segundo as semanas gestacionais (SG), foi utilizado como variável contínua. A assistência pré-natal (AP) avaliou as duas dimensões agrupadas do Índice de Kotelchuck: adequado (adequado + mais adequado) ou inadequado (intermediário e inadequado). Modelos de regressão logística multinomial foram utilizados para estimar as associações entre assistência pré-natal inadequada e GPG. Resultados: AP foi iniciada em média com 12,6 (± 6,9) SG; 8,2% das mulheres (n = 23) fizeram ≤ 4 consultas de pré-natal e 38,4% (n = 108) foram classificadas com AP inadequada. Em média, o GPG foi de 12,9 kg (± 6,2) e 36,5%, 31,0% e 32,5% das mulheres apresentaram GPG adequado, insuficiente e excessivo, respectivamente. Após o ajuste, a inadequação da AP (OR = 2,01; IC 95% = 1,03-3,90) foi associada a uma maior probabilidade de GPG abaixo das recomendações do IOM. Conclusão: Observou-se uma associação significativa entre a inadequação da assistência pré-natal e o GPG insuficiente, o que reforça a relevância da adequada AP para monitorar o adequado GPG e intervir precocemente na gestação

    Postpartum weiht retention, food intake and skin color

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    Made available in DSpace on 2016-02-26T13:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 614.pdf: 2822499 bytes, checksum: dfdb4e1580a8fa8f967155b35ca1441e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A retenção de peso pós-parto, um importante determinante da obesidadematerna, tem apresentado prevalências aumentadas em mulheres de cor preta. Arelação entre consumo alimentar e retenção de peso pós-parto, segundo cor da pele materna, ainda não é conclusiva. Esta tese investiga diferenças no consumo alimentar e a associação entre retenção de peso pós-parto e consumo alimentar,segundo cor da pele. A amostra é proveniente de uma coorte de 478 mulheres entre 15 e 45 anos, acompanhadas durante nove meses após o parto em um Centro de Saúde doRio de Janeiro. As variáveis estudadas foram retenção de peso pós-parto, consumo alimentar na gestação e no pós-parto, variáveis obstétricas e socioeconômicas. Foram realizados análise de covariância, para analisar as diferenças no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlando por escolaridade, e modelos de regressão linear longitudinal com efeitos mistos, para avaliar efeito do consumoalimentar na retenção de peso pós-parto ao longo do tempo, segundo cor da pele. As dietas consumidas na gestação e pós-parto se mostraram inadequadas. Pretas e pardas apresentaram maior consumo de energia e de carboidratos, durante a gestação, do que brancas. Durante o período pós-parto, pretasapresentaram maior consumo de energia e de lipídios do que brancas e maior consumo de ácidos graxos saturados que brancas e pardas. Não foi observada redução da retenção de peso pós-parto em pretas. O consumo de energia e carboidratos foi preditor da retenção de peso pós-parto em mulheres pardas. Este estudo indica a necessidade de revisar as estratégias de intervenção nutricional no período pré-natal e de implementar assistência nutricional no pósparto, configurando-se como medidas preventivas da retenção de peso pós-parto e, conseqüentemente, da obesidade materna. É também importante buscar justificativas para as diferenças raciais encontradas no consumo alimentar durante a gestação e no pós-parto

    NUTRIÇÃO E SUSTENTABILIDADE NO UNIVERSO DAS GESTANTES ADOLESCENTES

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    A adolescência é o período em que ocorrem mudanças intensas e profundas que envolvem a escolha de hábitos e definição de comportamentos. O trabalho objetiva descrever a relação entre consumo alimentar, segundo o tipo de processamento, e sustentabilidade socioambiental em gestantes adolescentes. Participaram do estudo 31 gestantes, sendo observada uma média de 5,87 alimentos ultraprocessados consumidos por dia. O atributo mais apontado pelas gestantes adolescentes para escolha dos alimentos foi o sabor, seguido do aroma. Em relação ao conhecimento sobre sustentabilidade, 61,54% informaram que compravam os alimentos na safra, 100% desconheciam a origem dos alimentos que consumiam e 50% informaram que conheciam o termo sustentabilidade. É necessário orientar as adolescentes gestantes quanto à importância do consumo alimentar mais saudável e sustentável, bem como quanto aos riscos inerentes do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e com agrotóxicos. Isto é de extrema importância nestes períodos de adolescência e gestação, bem como para o ambiente.Palavras-chave: Gestantes Adolescentes – Consumo Alimentar – Sustentabilidade – Agrotóxico

    Consumo alimentar na gestação e no pós-parto segundo cor da pele no município do Rio de Janeiro Food intake during pregnancy and postpartum according to skin color in Rio de Janeiro, Brazil

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    OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestação e pós-parto, segundo cor da pele. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no período pós-parto, no município do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionário de freqüência de consumo de alimentos aos 15 dias pós-parto (consumo referente ao período da gestação) e aos seis meses (consumo referente ao período pós-parto). Foi utilizada análise de covariância para analisar diferenças no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gestação, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energético 34% e 20% acima das recomendações nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o período pós-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lipídios 14,8% maior que as brancas; consumo de ácidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequação de consumo de lipídios e ácidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSÕES: Os resultados mostram ser necessário revisar estratégias de intervenção nutricional no pré-natal e implementar assistência nutricional no pós-parto, para ajustar o consumo alimentar a níveis adequados, considerando as diferenças por cor/raça identificadas.<br>OBJECTIVE: To assess dietary intake during pregnancy and postpartum according to skin color. METHODS: A longitudinal prospective study was carried out comprising 467 postpartum women aged between 15-45 years in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, in 1999-2001. A food frequency questionnaire was administered at two weeks postpartum (intake covering the pregnancy period) and at six months postpartum (intake covering the postpartum period). Analysis of covariance was performed to evaluate differences in food intake among skin color groups, adjusted for educational level. RESULTS: During pregnancy, black and mulatto women had 13.4% and 9.1% higher energy intake (p=0.009 and p=0.028) and 15.1% and 10.5% higher carbohydrate intake (p=0.005 and p=0.014) than white women, respectively. Energy intake of black and white women exceeded the nutritional recommendations by 34% and 20%, respectively (p=0.035). During the postpartum period, black women had 7.7% higher energy intake (p=0.030) and 14.8% higher lipid intake (p=0.008) than white women, as well as 23.8% and 13% higher saturated fatty acids intake than white (p = 0.003) and mulatto (p = 0.046) women, respectively. The adequacy of lipid and saturated fatty acids intake was higher in black (p=0.024) than white women (p=0.011). CONCLUSIONS: The study suggests the need to revise nutritional interventions strategies in the prenatal period, and to implement nutritional guidance programs during the postpartum period in order to adjust food intake to adequate levels, taking into consideration racial differences identified

    Atencao nutricional no pre-natal de baixo risco do Sistema Unico de Saude: teoria e modelizacao

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    OBJETIVOS: descrever a teoria da aten&#231;&#227;o nutricional no pr&#233;-natal de baixo risco da rede do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. M&#201;TODOS: estudo avaliativo cujo referencial te&#243;rico foi o Modelo de Avalia&#231;&#227;o de Implementa&#231;&#227;o de Love (2004), em seu terceiro est&#225;gio (oferta da interven&#231;&#227;o). A an&#225;lise de cobertura foi realizada com base em dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Sa&#250;de de 2006 e a de componentes contemplou a elabora&#231;&#227;o dos modelos causal e l&#243;gico-operacional. RESULTADOS: a cobertura da aten&#231;&#227;o pr&#233;-natal mostrou-se quase universal no Brasil. Entretanto a n&#227;o participa&#231;&#227;o em processos da aten&#231;&#227;o pr&#233;-natal e nutricional relacionou-se &#224; maior vulnerabilidade socioecon&#244;mica. A magnitude elevada de dist&#250;rbios nutricionais gestacionais e o encadeamento l&#243;gico das causas presumidas desses dist&#250;rbios e de suas consequ&#234;ncias ressaltam a pertin&#234;ncia em intervir na ingest&#227;o nutricional das gestantes, dada a capacidade que se tem de agir sobre essa causa e a efic&#225;cia/efetividade demonstrada das a&#231;&#245;es. Quanto ao m&#233;rito do modelo l&#243;gico-operacional, entendeu-se que se a estrutura e o processo da aten&#231;&#227;o nutricional forem adequadamente implementados pode-se chegar aos resultados esperados. CONCLUS&#213;ES: a descri&#231;&#227;o da teoria da interven&#231;&#227;o e sua modeliza&#231;&#227;o revelam-se como etapas fundamentais &#224; avalia&#231;&#227;o da implementa&#231;&#227;o da aten&#231;&#227;o nutricional no pr&#233;-natal, na busca por seu aprimoramento

    Acolhimento e características maternas associados à oferta de líquidos a lactentes Acogimiento y características maternas asociadas a la oferta de líquidos a lactantes User embracement and maternal characteristics associated with liquid offer to infants

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    OBJETIVO: Identificar características maternas e ações de acolhimento às mães de crianças menores de seis meses associadas à oferta precoce de líquidos. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em 2007 com amostra representativa de mães de crianças menores de seis meses (n = 1.057) usuárias de unidades básicas de saúde (UBS) na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Para estimar a associação entre as variáveis explicativas e a oferta de líquidos utilizou-se um modelo de regressão logística multivariado com ponderação, efeito de desenho e controlado pela idade da criança. RESULTADOS: Das mães, 32% não recebeu o cartão de acolhimento na maternidade, 47% não recebeu orientação sobre amamentação na primeira ida à UBS após o parto e 55% relatou a oferta de líquidos aos lactentes. Mulheres sem experiência pregressa em amamentar por pelo menos seis meses apresentaram chance de oferta de líquidos maior que aquelas com experiência (OR = 1,57; IC 95%: 1,16;2,13). As que não receberam orientação sobre amamentação na primeira ida à UBS após o parto tiveram chance 58% maior de oferecer líquidos que aquelas que receberam orientação. A oferta de líquidos mostrou-se positivamente associada com a adolescência entre mulheres com companheiro (OR = 2,17; IC 95%: 1,10;4,30) e negativamente associada com a adolescência entre aquelas sem companheiro (OR = 0,31; IC95%: 0,11;0,85). Entre mulheres com menos de oito anos de estudo, as que não receberam orientação sobre amamentação após o nascimento da criança apresentaram chance de oferta de líquidos 1,8 vez maior que aquelas que receberam orientação. CONCLUSÕES: Idade, situação conjugal e experiência pregressa em amamentar são características maternas associadas à oferta de líquidos para crianças menores de seis meses. O recebimento de orientação precoce sobre aleitamento materno pode reduzir o oferecimento de líquidos aos lactentes.<br>OBJETIVO: Identificar características maternas y acciones de acogimiento en las madres de niños menores de seis meses asociadas a la oferta precoz de líquidos. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en 2007 con muestra representativa de madres de niños menores de seis meses (n=1.057) usuarias de unidades básicas de salud en la ciudad de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil. Para estimar la asociación entre las variables explicativas y la oferta de líquidos se utilizó un modelo de regresión logística multivariada con ponderación, efecto de diseño y controlado por la edad del niño. RESULTADOS: De las madres, 32% no recibieron la tarjeta de acogimiento en la maternidad, 47% no recibieron orientación sobre amamantamiento en la primera ida a la USB posterior al parto y 55% relataron la oferta de líquidos a los lactantes. Mujeres sin experiencia anterior en amamantar por al menos seis meses presentaron oportunidad de oferta de líquidos mayor que aquellas con experiencia (OR=1,57;IC 95%:1,16;2.13). Las que no recibieron orientación sobre amamantamiento en la primera ida a la unidades de salud posterior al parto tuvieron oportunidad 58% mayor de ofrecer líquidos que aquellas que recibieron orientación. La oferta de líquidos se mostró positivamente asociada con la adolescencia entre mujeres con compañero (OR=2,17; IC 95%: 1,10;4,30) y negativamente asociada con la adolescencia entre aquellas sin compañero (OR=0,31; IC 95%: 0,11;0,85). Entre mujeres con menos de ocho años de estudio, las que no recibieron orientación sobre amamantamiento posterior al nacimiento del niño presentaron oportunidad de oferta de líquidos 1,8 veces mayor que aquellas que recibieron orientación. CONCLUSIONES: Edad, situación conyugal y experiencia anterior en amamantar son características maternas asociadas a la oferta de líquidos para niños menores de seis meses. El recibimiento de orientación precoz sobre amamantamiento materno puede reducir el ofrecimiento de líquidos a los lactantes.<br>OBJECTIVE: To identify the maternal characteristics and welcoming actions towards mothers of infants aged less than six months associated with early liquid offer. METHODS: Cross-sectional study performed in 2007, with a representative sample of mothers of infants aged less than six months (n=1,057), users of Primary Health Care (PHC) Units, in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil. A multivariate logistic regression model was used to estimate the association between explanatory variables and liquid offer, with weighing and design effect and controlled for infant age. RESULTS: Of all mothers, 32% did not receive the welcoming card in the maternity hospital, 47% did not receive guidance on breastfeeding at their first visit to the PHC unit after childbirth and 55% reported they had offered liquids to their infants. Women without at least six months of previous breastfeeding experience were more likely to offer liquids than those with such experience (OR=1.57; 95% CI: 1.16;2.13). Mothers who had not received guidance on breastfeeding at their first visit to the UBS after childbirth were 58% more likely to offer liquids than those who had received it. Liquid offer was positively associated with adolescence among women with a partner (OR=2.17; 95% CI: 1.10;4.30) and negatively associated with adolescence among those without a partner (OR=0.31; 95% CI: 0.11;0.85). Among women with less than eight years of education, those who had not received guidance on breastfeeding after childbirth were 1.8 times more likely to offer liquids than others who had received it. CONCLUSIONS: Age, marital status and previous breastfeeding experience are maternal characteristics associated with liquid offer to infants aged less than six months. Receiving early guidance on breastfeeding could reduce liquid offer to infants
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